Porra! Sensacional! Agora basta pegar um pedaço do Hitler e provar que ele teve origem africana também!
Muito bom! --- In goldenlist-L@yahoogroups.com, "marco figueiredo" <[EMAIL PROTECTED]> wrote: > > Neguinho da Beija-Flor tem mais gene europeu que africano > > Publicada em 29/05/2007 às 11h11m > BBC > > RIO - Neguinho da Beija-Flor, o sambista carioca que leva a cor da > pele no nome artístico, é geneticamente mais europeu do que africano, > indica uma análise do seu DNA feita a pedido da BBC Brasil como parte > do projeto Raízes Afro-brasileiras. > > De acordo com essa análise, 67,1% dos genes de Luiz Antônio Feliciano > Marcondes, o Neguinho, têm origem na Europa e apenas 31,5%, na África. > > "Europeu, eu?! Um negão desse", disse, apontando para si mesmo e num > tom entre divertido e desconfiado, ao ouvir o resultado do exame da > amostra de saliva que enviou ao Laboratório Gene, do genetista Sérgio > Danilo Pena, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). > > Antes de conhecer a conclusão surpreendente do teste, o sambista > apostara que devia ser de 70% a 90% africano e que não teria um só > gene europeu. "Não tenho olho azul, não tenho cabelo escorrido, não > tenho nada de branco aqui. Da Europa, nada", havia dito, brincando. > > O geneticista Sérgio Pena explica a aparente contradição: "Os genes > que determinam a cor da pele são uma parte ínfima do conjunto de genes > de uma pessoa". > > Para o especialista, o resultado do exame de Neguinho é apenas a > comprovação de que a cor da pele é, do ponto de vista genético, o > equivalente à pintura de um carro. "É como a diferença entre um Fiat > amarelo e um Fiat vermelho. Por dentro, são iguais", comparou. > > Para chegar aos percentuais em questão, a equipe de geneticistas > liderada por Pena analisou 40 regiões do genoma de Neguinho. > > As seqüências genéticas (haplótipos) encontradas no sambista foram > então comparadas com as registradas em bancos de dados internacionais > e do próprio laboratório. > > Segundo Pena, o resultado de Neguinho não é raro e reflete, > simplesmente, a intensa miscigenação que houve e ainda há no Brasil > entre índios, europeus e africanos. O próprio Neguinho tem, por > exemplo, 1,4% de ancestralidade ameríndia. > > O geneticista compara a análise do DNA genômico às pesquisas de > intenção de voto, e destaca que o processo está sujeito a uma margem > de erro que vai de 5% a 10%. > Ancestrais africanos > > Além da análise do DNA genômico, uma amostra de saliva de Neguinho da > Beija-Flor foi submetida a outros dois testes que revelaram de onde > vieram os seus ancestrais. > > O ancestral paterno mais distante é revelado por meio da análise do > cromossomo Y, passado de pai para filho (e não para filha) sem sofrer > mudanças, a não ser que haja uma mutação. > > A ancestral materna mais distante é revelada por meio da análise do > DNA mitocondrial que é passado da mãe para filhos e filhas, também sem > sofrer mudanças. > > Na análise da linhagem materna, seqüências genéticas idênticas às de > Neguinho foram vistas em três populações da África Ocidental: os > mancanha (Guiné Bissau), o povo limba (Serra Leoa) e os iorubás > (distribuídos por uma região que engloba hoje países como Nigéria, > Benin, Gana e Togo). > > Do lado paterno, é mais difícil precisar a origem porque o material > genético analisado tem, segundo Pena, ampla distribuição geográfica > entre as três regiões da África que enviaram escravos ao Brasil - > África Ocidental, África Central e Sudeste da África. > > A genética novamente explica como um exame pode indicar a > predominância européia de Neguinho e ao mesmo tempo "o lado europeu" > não aparecer no exame das ancestralidades materna e paterna. > > "São bananas e maçãs", diz Pena, enfatizando que as informações não se > contradizem. > > É que o DNA mitocondrial, usado para rastrear a ascendência por parte > de mãe, remete a apenas uma ancestral materna que viveu na África não > se sabe quando. Pode ter vivido há centenas ou milhares de anos atrás. > Dessa forma, esse teste não reflete as sucessivas misturas que > ocorreram depois dessa ancestral. > > A mesma coisa acontece com o cromossomo Y, usado para rastrear a > ancestralidade paterna. Esse cromossomo, explica Pena, é passado como > um "sobrenome", de pai para filho sem alterações. Por isso, a sua > análise revela um ancestral que deu origem a esse sobrenome, mas não > aos que vieram depois dele. > > Tanto o DNA mitocondrial como o cromossomo Y são "marcadores de linhagem" > > que não necessariamente têm expressão genética, mas ficam "gravados" > no DNA do indivíduo. > > Para Neguinho, os resultados foram surpreendentes, mas não vão mudar a > forma como ele se vê. > > "Eu vou pela cor da pele. Se eu disser que sou 67% europeu, nego vai > achar que estou de gozação", disse o músico carioca, pai de dois > filhos. > > O geneticista Sérgio Pena explica, no entanto, que os testes de > ancestralidades materna e paterna revelam apenas o ancestral mais > antigo de cada lado. > > Daí a importância de se fazer o teste de ancestralidade genômica que > tira uma "média" do DNA e estima as porcentagens de ancestralidade > africana, européia e ameríndia. > > Sérgio Pena calcula em 2,5% a margem de erro dos testes de > ancestralidade genômica. > > -- > -- > Marco Antonio Figueiredo > Blog : http://marcofigueiredo.multiply.com/journal >