http://oglobo.globo.com/sp/mat/2007/08/22/297370064.asp
Aqui tem uma foto, a da "fichagem" na delegacia estilo paris hilton só que tá bem menos apetitosa... Me pareceu magrela, será que dá uma playboy???? :D --- In goldenlist-L@yahoogroups.com, "Marco Antonio Figueiredo" <[EMAIL PROTECTED]> wrote: > > ela é uma gata...vai acabar na playboy , vi ontem no JN, mas não achei nada > de foto no saint google, alguem tem ? > > ************************************************************************************************************ > > > > Presa, falsa socialite confessa golpes no circuito de luxo de SP > > *KLEBER TOMAZ* > *DANIEL BERGAMASCO* > da *Folha de S.Paulo* > > A aventura da falsa socialite que por sete meses se apresentou como a fina > Kelly Tranchesi no circuito de luxo de São Paulo terminou com sua prisão e a > revelação de que ela é, na verdade, Kelly Samara Carvalho dos Santos, 19, > autora de golpes e furtos no Brooklin, na Vila Olímpia, no Itaim Bibi e nos > Jardins, como ela própria confessou. > > É a segunda vez que ela foi detida pelo mesmo tipo de crime. Na primeira, em > 1º de agosto, sua advogada conseguiu que a Justiça concedesse sua liberdade > provisória após oito dias. > > Kelly acabou presa porque, para não pagar os R$ 4.000 de honorários, > resolveu prestar queixa contra a própria advogada, alegando que ela havia se > apropriado de suas roupas. Na noite de anteontem, ao voltar ao 15º Distrito > Policial, no Itaim Bibi, na zona oeste, para buscá-las, foi presa em > flagrante por portar cheques furtados. Foi indiciada por suspeita de crimes > de estelionato, falsidade ideológica e três furtos. > > Desde fevereiro, a garota que aos 15 anos saiu da casa dos pais, em Amambai > (MS), onde nasceu, já lesou ao menos dez pessoas em mais de R$ 30 mil na > capital paulista, segundo a polícia --um quadro avaliado em R$ 37 mil foi > recuperado. > > Seu primeiro crime, que mostrou a predileção por artigos de luxo, diz a > polícia, foi na adolescência: o roubo de R$ 50 mil em jóias em Mato Grosso > do Sul. Em São Paulo, onde se hospedava no hotel Mercury, deu um "baile". > > Em 25 de julho, roubou uma gravura autenticada do artista espanhol Joan Miró > (1893-1983) no valor de US$ 18 mil (quase R$ 37 mil) após ter um namoro > relâmpago com o dono da galeria. Passou a noite com um quarentão e furtou > dele, na cama, cartão de crédito e R$ 5.500 em dinheiro, gastos em roupas de > lojas grifadas da rua Oscar Freire. > > Furtava cheques e alugava carros importados com motorista para ir a boates > como as badaladas Disco e Pacha. Também deu calote no hotel. > > *Boa-noite-cinderela* > > Uma das últimas vítimas de Kelly foi uma aposentada de 84 anos, em 10 de > agosto. > > "Eu caí na rua, ela me ajudou e me levou até em casa", diz Amena Campos de > Souza, moradora do Jardim Paulista. > > "Depois voltou para ver se eu estava bem, pegava o celular e fingia que > conversava com o pai, que seria dono de loja da Oscar Freire, pedindo que > ele me desse um emprego para eu ter uma atividade. Um dia, sem eu perceber, > roubou um talão de cheques." > > Kelly "Tranchesi" (sobrenome clonado de Eliana Tranchesi, dona da butique > Daslu) se passava por endinheirada. Ela estudou até o ensino médio e não > trabalhava. Segundo a delegada Aline Martins Gonçalves, do 15º Distrito > Policial, no Itaim Bibi, ela disse em depoimento que chegou a atuar como > garota de programa na Baixada Santista. > > Quando não cobrava por bem, "cobrava" por mal. Aplicava o golpe conhecido > por boa-noite-cinderela (adicionar sonífero à bebida da vítima para furtar) > em homens jovens e maduros que seduzia com seu corpo de modelo (1,76 m e 56 > kg) em boates caras. > > Outro artifício usado por Kelly para se aproximar de seus possíveis "alvos" > eram os sites de relacionamentos, como o Orkut. "Ela está sendo acusada > disso? Sério?", diz o estudante Kléber Neivert, 18. "Nossa! Ela me adicionou > dizendo que me conhecia de algum lugar, e era muito legal. Eu sempre trocava > mensagem com ela." > > *"Empregada"* > > Na loja Vide Bula, na rua da Consolação, armou um circo e tanto, segundo > relato de uma vendedora que prefere não se identificar. Ligou antes dizendo > ser "empregada da Kelly Tranchesi" e avisando que a "patroa" iria "comprar > muito" e que, então, deveria ser muito bem tratada. > > De acordo com a funcionária, ela chegou à loja dez minutos depois do > telefonema, vestida com roupas de marca, tratando a todos muito mal e com a > mesma voz da "empregada". > > O apreço por grifes é traduzido em suas comunidades do Orkut: Diesel, > Scuderia Ferrari, Sttutgart Porsche, Eu Uso Emporio Armani ou Quero uma > Ferrari Pink. > > > -- > Marco Antonio Figueiredo > Blog : http://marcofigueiredo.multiply.com/journal >