Seria produtivo caso pudessem coompreender e colocar em pratica uma
lida no livro "Etica minima para homens praticos" de nosso ilustre
Mário Antonio de Lacerda Guerreiro. 

Coisa bem básica mas eficaz , tipo recíprocidade negativa... Tem a ver
com os 10 mandamentos, mas ao não apoiar-se na religião abrange mais.

O Brasil está perdido (e o mundo) por até na Grecia como conta meu
amigo grego Dionísio de 50 e poucos anos a coisa está preta!

Chega de hipocría! (palavra de origem grega)

:(




--- In goldenlist-L@yahoogroups.com, "ccarloss" <[EMAIL PROTECTED]> wrote:
>
> 
> Fa, 
> 
> O Renan é uma coisa que desqualifica o ser humano em todas as
direções. E é velho conhecido como tal. Nasceu assim. É difícil para
um país engolir um congresso como o nosso.
> 
> Um beijão.
> 
> Carlos Antônio.
> 
> ----- Original Message ----- 
> From: Fatima Conti 
> To: destinatarios-nao-revelados: 
> Sent: Wednesday, May 30, 2007 3:52 AM
> Subject: [gl-L] Reinaldo Azevedo - Reinaldão, um feminista, Renan e
o que diria Cícero
> 
> 
> 
> 
> Oi
> 
> Algumas definições de laxismo (s. m.):
> 
> - En sentido general se trata de una actitud y de un comportamiento 
> moral poco responsables y poco atento al valor de las normas morales.
> 
> - atitude ou tendência que preconiza ideias conciliatórias e pouco 
> severas; em teologia moral, tendência para fugir à lei ou ao dever.
> 
> ___
> 
> Sobre Pachamama
> http://es.wikipedia.org/wiki/Pachamama
> 
> 
> -- 
> Beijins
> Fa
> ----------------------------------------------------------------
> "Ladrão é quem rouba pouco." - Millôr Fernandes
> ----------------------------------------------------------------
> 
> 
> Reinaldão, um feminista, Renan e o que diria Cícero
> 
> Reinaldo Azevedo
> 
> Terça-feira, Maio 29, 2007
> 
> 
> Ai, ai... Por Pachamama!
> 
> E ainda dizem que Bento 16 é muito exigente, não é? Seguisse o 
> presidente do Senado os Dez Mandamentos da Lei de Deus, não estaria 
> agora em apuros. Para quem não se lembra do Catecismo, lá vão de forma 
> resumida:
> 
> 1. Amar a Deus sobre todas as coisas.
> 2. Não tomar Seu santo nome em vão.
> 3. Guardar domingos e festas.
> 4. Honrar pai e mãe.
> 5. Não matar.
> 6. Não pecar contra a castidade.
> 7. Não furtar.
> 8. Não levantar falso testemunho.
> 9. Não desejar a mulher do próximo.
> 10. Não cobiçar as coisas alheias
> 
> Eu não duvido, embora saiba haver quem duvide, de que há acima regras 
> básicas para uma vida privada e pública civilizada e decente. Admito
que 
> os ateus ou agnósticos, políticos ou não, possam ignorar os mandamentos 
> 1, 2, 3 e 6 sem que lhes sobrevenham contratempos severos de ordem 
> prática. Mas os outros seis... Ajoelhe-se você diante do Altíssimo, de 
> Buda ou de uma carranca, convém respeitá-los. Um único pecado basta
para 
> danar uma vida. A combinação de dois deles pode ser explosiva.
> 
> É claro que falo com um misto de ironia e, acreditem, até de
amargura. O 
> espetáculo que se viu nesta segunda no Senado só não foi mais patético 
> porque estamos nos acostumando ao descalabro. Afinal, já vimos um 
> presidente dizer em rede nacional que seu partido fez caixa dois para 
> pagar a sua campanha e que ele de nada sabia; já vimos cabeças coroadas 
> desse mesmo partido preparar uma trama para enlamear um adversário, sem 
> que um só malandro tenha sido punido; como relata Diogo Mainardi na sua 
> coluna desta semana, um empreiteiro tem relações muito especiais com a 
> Presidência da República, e isso também é visto como coisa normal. Por 
> que ficar chocado com Renan Calheiros?
> 
> Mesmo assim, fiquei. Fiquei um tanto chocado já com a reportagem da 
> VEJA. E olhem que a revista, à diferença do que sugeriu Renan, não 
> avançou um milímetro em sua vida pessoal. Nada! Esta só entrou como 
> elemento da narrativa à medida que o problema transitava da esfera 
> privada para a pública; à medida que o funcionário de uma empreiteira 
> virou protagonista da história.
> 
> Renan armou um espetáculo deprimente. Começou — ele, sim, não a VEJA — 
> por macular a família como instituição. A presença ali, de sua mulher, 
> em vez de mimetizar uma Hillary Clinton (afinal, a mulher de Bill era 
> personalidade pública; tanto é assim que é, hoje, a mais forte 
> pré-candidata do Partido Democrata à Presidência), apenas servia ao 
> melodrama, expondo-a ainda mais à curiosidade pública. Já não bastava 
> que a alcova paralela fosse forçosamente tema da sua peroração, ele 
> também escancarou, aos olhos da nação, a alcova oficial, a
intimidade do 
> seu lar, submetendo seu lar ao vexame. Mas, claro, sempre se dizendo 
> muito constrangido. Se Hillary, ao se prestar àquele papel, ganhava 
> pontos, como se viu em sua trajetória política — não custa lembrar que 
> ela denunciou um suposto complô da direita —, a mulher de Renan nada 
> levou. Ao contrário: aviltou-se; representou a Amélia de plantão;
fez-se 
> a grande mulher por trás de um... pequeno homem. Pequeníssimo.
> 
> Não! Não vimos nada de moderno ou civilizado nesta segunda-feira. Ao 
> contrário. Sou feminista. Sou casado com mulher. Tenho duas filhas. Eu 
> as quero felizes e seres integrais. Eu educo as meninas para que nunca 
> se vejam na contingência de ter de passar por isso. Quando Bento 16 
> falou da dissolução do casamento como uma "chaga" — e não "praga" —,
foi 
> tratado por certa mídia "progressista" como um cão sarnento, atacado
por 
> seu conservadorismo insuportável.
> 
> É claro que pode haver segundas uniões felizes. E acredito que Deus 
> também possa abençoá-las — sempre admitindo que a Igreja tem o direto e 
> o dever de zelar por seus princípios. O que quero observar aqui é que, 
> ao desrespeitar aquele padrão dito conservador do papa, Renan Calheiros 
> foi, ele sim, um reacionário. A figura de sua mulher era a da
submissão, 
> a da humilhação, a de uma peça de propaganda que só servia à sua lenda 
> pessoal. Pensei na minha mulher e nas minhas filhas e me senti
agravado. 
> O cristianismo encontrou nas mulheres as primeiras entusiastas 
> justamente porque foi a religião lhes conferir dignidade.
> 
> E me dei conta de que esta qualidade de políticos acabava de roubar
mais 
> um pedacinho do território da nossa decência. O Brasil seria certamente 
> melhor se tal aviltamento da família fosse severamente punido nas
urnas; 
> o Brasil seria certamente melhor se os políticos temessem os
escândalos; 
> o Brasil seria certamente melhor se os homens públicos se
esforçassem, a 
> exemplo da mulher de César, para ao menos parecer honestos, ainda que 
> não conseguissem sê-lo. Mas chegamos ao estágio em que já se dispensa 
> até o fingimento.
> 
> Na ânsia de se defender do que há de grave contra ele na esfera pública 
> — a suspeita de relações incestuosas com uma empreiteira —, Renan 
> alargou a fresta por onde apenas se entrevia a sua vida privada, 
> escancarando-a. No vale-tudo para salvar a sua carreira política, 
> transformou num espetáculo a sua vida pessoal, chamando a própria
mulher 
> para coadjuvar a sua pantomima. Sei bem que ela foi lá porque quis; 
> algum benefício há de haurir ao desempenhar tão triste papel. Isso é 
> problema dela. Interesso-me pela vida sexual do casal Calheiros tanto 
> quanto pela de um porco-espinho. O presidente do Congresso Nacional, 
> vestindo a roupagem do coronel, expunha a sua "senhora" à curiosidade 
> pública. E isso importa, sim.
> 
> Neste momento, macula-se bem mais do que o espaço da vida 
> político-partidária. Essa mácula, Renan a carrega já desde a sua 
> intimidade com o lobista de uma empreiteira. Macula-se, atenção!, um 
> espaço tão o mais sagrado: o da vivência amorosa, o das relações 
> afetivas, justamente o da família, onde, afinal de contas, tudo começa. 
> Boa parte dos problemas ditos sociais no Brasil decorre, acreditem, da 
> degeneração de costumes, da falta do respeito básico e elementar do 
> marido por sua mulher, da mulher por seu marido, do casal por seus 
> filhos, dos filhos pelos pais. Isso em qualquer classe social,
tenham as 
> pessoas a escolaridade que for. Esse laxismo está longe de fazer a 
> felicidade das famílias; ao contrário, é fonte de danação. Mas, claro, 
> eu sou "reacionário", "de direita", é bom não esquecer. O
progressista é 
> Renan Calheiros.
> 
> O senador não quebrou nenhum tabu com vistas a uma sociedade mais 
> moderna ou libertária. Ao contrário: fez o país regredir; fez regredir 
> as mulheres, expostas, na figura de uma, a um ritual grotesco de 
> humilhação, A chaga da degeneração dos costumes, públicos e privados, 
> instalou-se no topo do poder. Dos Três Poderes.
> 
> Reações
> Os senadores, como se viu, classificaram de "convincente" o testemunho 
> de seu par — os oposicionistas, ao menos, lembraram que é preciso 
> analisar as "provas" que ele apresentou, embora não "provem" a origem 
> dos recursos. Seu desmentido de que fosse o amigo empreiteiro a
pagar as 
> contas da namorada durou pouco. Foi contestado pelo advogado da moça — 
> conforme se lê abaixo. A palavra "convincente" já era um exagero da 
> generosidade e do corporativismo. Gontijo havia confirmado à VEJA os 
> pagamentos. E foi claro: o dinheiro não era nem seu nem de Renan. 
> Nota-se uma certa disposição para condescender com o presidente do 
> Senado. E não faltará, na oposição e na situação, quem veja com olhos 
> oportunistas o comando entregue a um pato-manco.
> 
> A foto desta segunda foi o abraço de solidariedade do senador Fernando 
> Collor de Mello (PTB-AL), de quem ele já foi fiel escudeiro. Eu diria 
> que o destino demorou para se encontrar com Renan, colhendo-o já na 
> quadra da vida em que a barba branca lhe fica na pia do banheiro toda 
> manhã. Talvez ele tivesse merecido tal confronto mais cedo, entre
1990 e 
> 1992, quando era um dos expoentes, embora tendo saído ileso, da 
> República de Alagoas.
> 
> Retórica
> A retórica de Renan Calheiros foi um verdadeiro show de horrores, 
> variando da medicina para a novela mexicana, com algumas paradinhas na 
> autocomiseração. Mais de uma vez, referiu-se à namorada ou ex-namorada, 
> sei lá eu, como "a gestante". Da gravidez propriamente, disse ser um 
> "calvário", querendo empregar, segundo entendi, a palavra com o sentido 
> de "sofrimento". Considerando que a narrativa envolve uma criança,
filha 
> sua, a escolha do termo define um caráter.
> 
> Também citou Cícero, o célebre orador e senador da agonizante República 
> romana, conhecido justamente por sua dureza com o que considerava 
> degeneração dos costumes, daí que César, um populista agressivo e 
> autocrático, tenha sido um dos alvos de sua retórica irada. O pretexto 
> para citar Cícero foi lamentar que a disputa política tivesse chegado à 
> vida privada dos indivíduos. O indivíduo Renan finge esquecer de que 
> tudo começou porque um ser privado, um empreiteiro, chegou à vida do 
> político Renan.
> 
> Cícero lhe daria um pé retórico no traseiro e lhe sugeriria a renúncia. 
> Não sou Cícero. Mas faço a mesma coisa.
> 
> Por Reinaldo Azevedo
> 
> 
> 
> Retirado de
>
http://veja.abril.com.br/blogs/reinaldo/2007/05/reinaldo-um-feminista-renan-e-o-que.html
> 
> 
> ---
> 
> Não leve nada pro lado pessoal. Apenas divirta-se.
> 
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