Recebi a msg que reproduzo abaixo contendo informações publicadas no
Jornal Notícias nº 26 do Banco do Nordeste de 28 de junho de 2002.

Abracos a todos!

Fernando Braz Tangerino Hernandez


PROJETO NOVO MODELO DE IRRIGAÇÃO
Rede do Agronegócio da Irrigação
 MISSÃO DO BANCO MUNDIAL DISCUTE POLÍTICA DE IRRIGAÇÃO
COM BANCO DO NORDESTE

Estudo aponta agricultura irrigada  como instrumento de combate à
pobreza. Uma nova missão do Banco Mundial (BIRD) virá, em julho
próximo, ao Nordeste, para consolidar a análise da política de
irrigação implementada nas áreas dos Pólos Agroindustriais de
Desenvolvimento Integrado. A idéia é detectar os principais
problemas das áreas irrigadas e implementar projetos de saneamento e
infra-estrutura, com apoio financeiro e programas de
capacitação.

Nos meses de abril e maio passados, o Banco do Nordeste viabilizou a
vinda
dos consultores Elmar Wagner e Ivo Marzall, do Banco Mundial e de
Regina
Martinez e Juan Morelli, da Food and Agriculture Organization (FAO)
das
Nações Unidas, para a realização de um diagnóstico exploratório dos
Pólos de Irrigação Assu / Mossoró (RN), Baixo Jaguaribe (CE),
Petrolina (PE), Juazeiro (BA) e Norte de Minas (MG). A nova missão
vai detalhar a pesquisa e
consolidar a análise, em conjunto com a equipe do Banco do Nordeste.
Até o
fim do ano, os consultores pretendem concluir o relatório e, em
parceria,
implementar as ações necessárias para consolidar a irrigação como
instrumento de combate à pobreza.


Agricultura irrigada eleva o PIB

Para embasar a pesquisa, o Escritório Técnico de Estudos Econômicos
do
Nordeste (ETENE) realizou um trabalho sobre a contribuição da
irrigação na
diminuição das diferenças regionais, apresentado em sistema de
videoconferência para representantes do Banco Mundial. O estudo
compara a
trajetória evolutiva da população, do Produto Interno Bruto (PIB) e
do PIB
per capita de municípios com e sem áreas estruturadas de irrigação.
Em todos os casos, procurou-se comparar municípios que, em 1970,
estavam em situações parecidas.

O estudo também mostra as conseqüências do crescimento populacional
que os Pólos de irrigação sofreram a partir do incremento de sua
economia. Na
maioria dos casos, o aumento do PIB per capita teria sido maior se a

população tivesse crescido à taxa média do Estado. Com base nesses
dados, o BIRD e o Banco do Nordeste vão estudar maneiras de
organizar e estruturar as demandas populacionais geradas pelo
desenvolvimento dos Pólos.

O caso de Petrolina (PE) apresenta os dados mais significativos. No
período
de 1970/1998, o PIB do município quase triplicou se comparado ao de
Caruaru, que não possui áreas com projetos organizados de irrigação,
e com o PIB do próprio Estado.



Pólos de Juazeiro e Petrolina são exemplos para outros Estados -
Visita à produção de banana irrigada em Curaçá, no Pólo de Juazeiro

O desenvolvimento da região dos Pólos de Juazeiro (BA) e Petrolina
(PE) é
tanto que despertou o interesse do Governo do Estado do Espírito
Santo. Nos
últimos dias 23 e 24 de maio, um grupo de 16 representantes do
Governo
visitou as áreas de fruticultura irrigada, de agropecuária orgânica
e de
instalações agroindustriais dos Pólos.

O evento foi organizado em parceria entre a Superintendência
Regional do
Banco para os Estados da Bahia, Espírito Santo e Minas Gerais, as
Agências
de Teixeira de Freitas, Juazeiro e Petrolina, e a Secretaria de
Agricultura
do Estado do Espírito Santo.

Estiveram presentes o secretário Estadual de Agricultura, Francisco
Forza, o
presidente do Instituto Capixaba de Pesquisa e Extensão Rural, Paulo
Galvão,
prefeitos e secretários municipais de Agricultura de Barra de São
Francisco,
Ibatiba, Jaguaré, Muniz Ferreira, Pinheiros, São Domingos do Norte,
São
Roque do Canãa e Sooretama.




MAIS DE R$ 807 MILHÕES INVESTIDOS NA AGROPECUÁRIA

Atualmente, o Banco do Nordeste já financiou cerca de R$ 807,6
milhões no
Projeto Pólos de Desenvolvimento Integrado, gerando mais de 168 mil
empregos diretos nos 13 Pólos Agroindustriais.

O Projeto foi criado em 1997, dentro da visão de desenvolvimento
local, que
tem como objetivo promover e potencializar a economia regional, a
partir da
cooperação entre os diversos agentes econômicos, institucionais e
sociais,
que se responsabilizam pela harmonia, otimização e gerenciamento das
ações e programas (econômicos, sociais, ambientais e de
informação/conhecimento).

Os Pólos são formados por municípios que apresentam dinamismo e
potencialidades socioeconômicas semelhantes, sejam naturais,
empresariais,
tecnológicas ou de infra-estrutura. São estruturados com eixos
econômicos
voltados para irrigação, produção de grãos, produção de citros em
sequeiro,
pecuária de leite e turismo rural, distribuídos conforme a vocação
econômica
das áreas selecionadas em todos os Estados nordestinos, mais Norte
de Minas Gerais e do Espírito Santo, formando os seguintes Pólos:
Alto Piranhas (PB), Assu/Mossoró (RN), Bacia Leiteira de Alagoas
(AL), Baixo Jaguaribe (CE), Cariri Cearense (CE), Noroeste do
Espírito Santo (ES), Norte de Minas (MG), Oeste Baiano (BA),
Petrolina (PE), Juazeiro (BA), Sul do Maranhão (MA), Sul de Sergipe
(SE) e Uruçuí/Gurguéia (PI).

--
Fernando Braz Tangerino Hernandez
Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira - UNESP
Chefe do DEFERS - Departamento de Fitossanidade, Engenharia Rural e
Solos
Area de Hidraulica e Irrigação (Hydraulics and Irrigation Division)
Caixa Postal 34 (P.O. Box 34)
15.385-000  -  ILHA SOLTEIRA - SP - BRASIL
Phone / Fax: (0##18) 3742-3294 / 3743-1180
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