Oi, pessoal.
Só me apresentando, eu comecei a colaborar com o OSM e o Mapillary há
alguns meses, um ano ±, então ainda tem muita coisa que não sei.
Nesse meio tempo já cheguei a traçar algumas vias, colocar algumas
informações de pavimento, delimitar áreas de diferentes tipos como
estacionamento, habitacional, edifícios, tracei também alguns córregos,
bueiros e travessias.
Ultimamente tenho cooperado mais com a cidade de São Paulo e região
metropolitana, pois é onde moro. Notei que tem muitas vias sem nome ainda
na redondeza, e quando percebi no iD a camada do IBGE fiquei bem
interessado, pois não é fácil achar uma localização no OSM e derivados sem
a nomenclatura das vias. Por causa disso o que mais tenho feito ultimamente
é nomear com a camada do IBGE ruas já desenhadas.
É uma pena que a camada do IBGE não tenha informações de numeração das
propriedades, pois isso também ajuda muito a encontrar um destino no OSM.

Apesar de eu mesmo ter escolhido meus próprios projetos para contribuir com
o OSM, eu acho uma boa ideia essa de definir prioridades, diretrizes e
técnicas para os contribuintes terem um guia do que escolher pra fazer. Por
exemplo da discussão, o que é mais importante, traçar o máximo de vias
possível ou mapear o máximo de conjuntos completos de vias e nomes? E quais
regiões (locais, cidades bairros epecíficos?) deveriam receber prioridade
para o mapeamento?

Acho que com essa ideia casa muito bem com ter um portal de controle de
informações, com coisas como quanto já foi mapeado e quanto falta, para
diferentes aspectos do mapeamento... Algo parecido com o que o HOT Tasking
Manager faz, só que geral para o OSM e sem necessariamente dividir as áreas
em retângulos.

Mas talvez um um controle de de informações seja mais fácil,
conceitualmente, de implementar do que definir prioridades, afinal o que é
prioridade pra mim talvez não seja pra você.

Seja como for, as contribuições ao HOT T. M. são feitas voluntariamente,
então nada impede que um contribuinte do OSM siga seus próprios planos,
caso sejam definidas prioridades e diretrizes.

Eu pessoalmente tenho interesse de colaborar mais com os recursos hídricos
do OSM, uma vez que trabalho com drenagem rodoviária.

Bom, acho que falei demais e falei mais do mesmo, então até mais,
Obrigado.

Guilherme


Em qui, 7 de abr de 2016 às 06:25, Alexandre Magno Brito de Medeiros <
alexandre....@gmail.com> escreveu:

> Levei em conta que o projeto é colaborativo, feito por inúmeras mãos, sem
> um processo formalizado. Mesmo um engenheiro pode aceitar de boa a
> flexibilidade de processos simplificadores. Se você tem introdução à
> engenharia de software, por exemplo, pode lembrar as diferenças entre RUP,
> Scrum, XP, métodos ágeis, e customizações. O engenheiro precisa pensar
> sobre *o que é realizável com a equipe que se tem*. No caso do
> OpenStreetMap, a equipe é muito ampla, inexiste um organograma, e tudo
> funciona em etapas, a gosto ou segundo as possibilidades de quem atua. O
> importante é o executor não deixar confusão para quem segue com as próximas
> etapas da construção. Se cada voluntário faz entregas atômicas
> compreensíveis, tudo funciona naturalmente. Desse ponto de visto prático e
> específico, eu até sou anarquista... sim, eu sou. Nessa "práxis técnica",
> sob esse aspecto, reconheço e comemoro: sim, com certeza o OSM é um caso
> bem sucedido de "anarquismo operacional".
>
> Alexandre
>
>
> Em 6 de abril de 2016 15:16, Helio Cesar Tomio <hcto...@gmail.com>
> escreveu:
>
>> Alexandre, respeito sua opinião em implementar aos poucos, mas discordo
>> de deixar o nome pra depois qdo tem -se a informação do IBGE.
>>
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