Prezados todos Ainda bem que lá embaixo sempre sai que 'quem escreve é o responsável pelo escrito'. Pois declaro NÃO TER NADA A VER COM O 'ERRO' JOBINIANO NEM COM ESSA (ES/HIS)TÓRIA CONTADA PELO AMILCAR.(É bom tomar cuidado, pois de repente vão querer culpar a gente por uma eventual instabilidade entre os poderes ...).
Publiquei o livro apenas para: 1. Ver meu nome em um livro em letra de forma; 2. Outros não publicarem antes da gente esse método no qual Amilcar, eu, Waneck e outros empregamos tanto tempo. O livro é de difícil compreenssão mesmo, pois entre as duas alternativas (dirigido ao usuário ou conveniente ao autor), qual delas vocês acham que eu iria escolher? E se alguém fez/fizer mal uso, a responsabilidade é/será dele (aliás, isso está claramente ressalvado no texto). Antes que alguém o diga, afirmo que nem eu nem o Amilcar fizemos nada disso com intenção de, doze anos depois, induzir o Jobim a erro. Se o autor fosse o Castelani, poderiam até pensar em alguma teoria conspiratória, mas em 1993, data da publicação, eu nem sabia que o Jobim existia... Abraços Walter Del Picchia - S.Paulo/SP (Obs.: Penso que daria para empregar nosso método em um sub-conjunto dos problemas jurídicos. Que tal a gente oferecer ajuda ao Jobim para o estudo dessa solução?) ============================================ > Caro Paulo Gustavo, > > Paulo Gustavo Sampaio Andrade escreveu: >> Definitivamente, de contar voto o Jobim não entende mesmo nada! >> Olha só a confusão que o cara (por confusão e/ou má-intenção) aprontou na >> votação do STF sobre o caso Zé Dirceu, nesta semana. >> Serve também de explicação pra quem não entendeu nada da contagem dos votos >> na tal votação. > > Devo confessar que eu e o prof. Walter Del Picchia TALVEZ tenhamos parte da > culpa > naquela confusão que o Min. Nelson Jobim aprontou quanto tentou quantificar > os votos > do Caso Zé Dirceu, para tentar descobrir quem tinha ganho a causa. > > Ele começou aquele papo de resolver a questão apelando à matemática e que o > voto do > Carlos Brito valia ZERO (porque negava a concessão da liminar) e foi criando a > confusão metodológica que foi rechaçada pelo Sepúlveda Pertence. > > E porque eu e o Del Picchia talvez tenhamos parte da culpa nesta lambança do > Jobim? > > É que o Del Picchia é autor de um livro chamado "Métodos Numéricos para a > Solução de > Problemas Lógicos", escrito em 1990 e do qual eu fui um colaborador. Neste > livro são > apresentados técnicas desenvolvidas pelo nosso grupo (de dentro do LSI da > Poli) para > resolver questões lógicas (qualitativas) recorrendo-se a técnicas numéricas. > Mas > entenda-se que são técnicas NUMÉRICAS mas não técnicas QUANTITATIVAS. > > Como usar números como valores qualitativos e não quantitativos faz parte da > tecnologia que não cabe discorrer aqui. Mas o fato é que esta técnica usa > números de > forma que é adequada à computação na solução de problemas lógicos, sem porém > "quantificar" as proposições. Usamos o Zero e o Um para significar alguma > proposição > lógica e sua negação, mas não se pode, por exemplo, somar estes números como > se > fossem quantidades. > > Nas eleições de 2002, quando o Jobim era presidente do TSE, eu ouvi uma > entrevista > dele em que dizia estar estudando Lógica Clássica e em como utilizá-la nas > decisões > jurídicas. Não hesitei. Numa das minhas ida ao TSE para acompanhar a > apresentação > dos sistemas aos partidos, levei um livro do Del Picchia para dar de presente > ao > Jobim. > > Aproveitando uma oportunidade, acompanhei a Adv. Maria Aparecida Cortiz > quando ela > foi entregar uma petição ao Min. Jobim em seu gabinete e lhe presentei o > livro com a > devida dedicatória. Discorri rapidamente sobre seu conteúdo, dizendo que > usávamos > algorítmos com números para resolver dúvidas lógicas. > > Não sei se o Jobim leu o livro. Se leu, não deve ter entendido direito. Cá > entre nós > (que o Del Picchia não me ouça), o livro é bastante denso e de difícil > compreensão > e, além de mim, do próprio Del Picchia e mais uns quatro ou cinco de nosso > grupo, > não deve ter muita gente que entende nossa técnica. > > E o que o Jobim tentou fazer, usar "matemática" para resolver a questão > lógica, > revela que ele não captou bem a diferença entre métodos numéricos e métodos > quantitativos. > > A quantificação que ele tentou fazer leva a equivocos grosseiros como o > seguinte > raciocínio que meu filho me lembrou: > > "Num queijo suiço, quantos mais queijo se tem, mais buracos há. Mas quanto > mais > buracos se tem, menos queijo há. LOGO, quanto mais queijo se tem, menos > queijo há > !?!?!" > > Assim, talvez eu e o Del Picchia tenhamos parte da culpa na lambança do > Jobim... > :)) > > [ ]s > Amilcar Brunazo Filho > www.votoseguro.org > > EU SEI EM QUEM VOTEI. > ELES TAMBÉM. > MAS SÓ ELES SABEM QUEM RECEBEU O MEU VOTO. > > > ______________________________________________________________ O texto acima e' de inteira e exclusiva responsabilidade de seu autor, conforme identificado no campo "remetente", e nao representa necessariamente o ponto de vista do Forum do Voto-E O Forum do Voto-E visa debater a confibilidade dos sistemas eleitorais informatizados, em especial o brasileiro, e dos sistemas de assinatura digital e infraestrutura de chaves publicas. __________________________________________________ Pagina, Jornal e Forum do Voto Eletronico http://www.votoseguro.org __________________________________________________