Detalhando viagem do Amilcar ao Rio de Janeiro.

Estive no Rio de Janeiro entre 02 a 05 de setembro onde participei de diversos 
encontros, descritos sucintamente a seguir:

1) Encontro com o Delegado Robson da Polícia Federal, que investiga o caso das 
fraudes eleitorais no Rio em 1998, 2000 e 2002.
Bastante produtiva, pude esclarecer sobre as vulnerabilidades do sistema 
eleitoral e alertar para o sistematico obscurantismo da Justiça eleitoral que 
dificulta qualquer apuração mesmo quando as suspeitas recaem sobre gente 
externa a ela.

2) Participação da noite de lançamento do livro PLIM-PLIM no Rio e jantar com a 
co-autora jornalista Maria Helena Passos.
Também bastante produtiva. Pudemos expor com calma e detalhes, os problemas da 
falta de transparência da justiça eleitoral, que ela também já havia detectado 
no seu trabalho de apuração do caso Proconsult. Ficou muito interessada em dar 
continuidade na apuração nos pondo em contato com o técnico em informática que 
auxiliou a promotoria naquele caso. Pode até haver uma continuidade do livro.

3) encontro com o Gen. Lessa, presidente do Clube Militar
Conforme descrito, abaixo, pelo colega Leamartine, foi um primeiro encontro de 
onde deverão surgir outros.
O Gen. Lessa mostrou acreditar que existam vulnerabilidades no voto eletrõnico 
mas disse não acreditar na existência de complô de membros da justiça eleitoral 
para manter e explorar estas fragilidades. Como outros encontros deveram 
ocorrer, novos desdobramentos haverão.

4) Encontro com o promotor público Ramayana, que investigou o caso da fraude 
eleitoral de 2002.
O promotor Ramayana deixou o caso por motivo de promoção, mas estava bastante 
interessado em saber mais sobre o processo eletrônico da justiça eleitoral. Ele 
também já sentiu na carne as dificuldades que a justiça eleitoral acaba por 
impôr às investigações e exemplificou com o pedido que fez em 2002 de auditoria 
dos computadores do TRE-RJ, que teve que tramitar por Brasília e que apesar de 
ter havido decisão do TSE de permitir a auditoria, até agora foi protelada e 
nada foi feito. (é assim que eles continuam afirmando que nenhuma fraude foi 
provada)
Vou escrever um artigo explicando com detalhes a fraude não apurada no Rio 
2002, por enquanto vejam o site do Fernando:
http://geocities.yahoo.com.br/fraude_nunca_mais/

Os custos de minha viagem foram suportados na maior parte pelo candidato 
fraudado Ivan Fernandes, que pagou a passagem de ida e metade da passagem de 
volta e pelo Fernando que me hospedou. O resto da passagem de volta (na 
realidade custo da mudança da passagem para outra escala, no valor de R$ 
161,00) retirarei, como combinado, dos fundos do Voto-E e as passagens 
Santos-São Paulo ficam por minha conta.

Agradeço a quem contribuiu para este fundo do Voto-E e lembro que nova coleta 
será necessária para permitir futuras viagens.
Assim, por favor não deixem de contribuir para nossos fundos que atualmente está em torno de R$ 400,00 e é insuficiente. Para contribuir, enviem mensagem pessoal a mim que passo os parâmetros.

[ ]s
 Amilcar


Rio Net - Leamartine Pinheiro de Souza escreveu:
*Estimados Colegas do Voto-Eletrônico,*

* *

*Tivemos, ontem, a primeira reunião com o General Lessa do Clube Militar.*

* *

*Nesta reunião, o General Lessa declarou que nos receber em caráter excepcional, tendo em vista que, pela importância do assunto, pretende realizar uma reunião com a presença do Vice-Presidente e demais Diretores do Clube Militar, além de técnicos em informática para melhor tirar proveito da reunião.*

* *

*Fora ótimo este primeiro evento para que tivéssemos a oportunidade de afinar nossas abordagens de forma que não cometamos as mesmas falhas desta primeira reunião, e conduzindo as próximas reuniões para o fator principal que vem a ser a confiabilidade do sistema eleitoral brasileiro.*

* *

*Para melhor visualização da tática que devemos adotar, estou anexando um panfleto que fiz entregar ao General Lessa, com o seguinte título:*

* *

*URNAS ELETRÔNICAS BRASILEIRAS – UMA QUESTÃO DE SEGURANÇA NACIONAL*

* *

*Neste panfleto procurei sintetizar todas as nossas preocupações e mostrar que embora a ABIN possa garantir a integridade dos dados criptografados nos disquetes e nas transferências eletrônicas entre os TRÊS e o TSE, não pode, em momento algum, dar garantias de que os programas coletores dos votos nas Urnas Eletrônicas ou os programas apuradores nos TREs não possuam vícios que adulterem a expressa vontade e o direito de soberania do povo sobre os eleitos.*

* *

*Certo de que a reunião pretendida pelo General Lessa em um futuro próximo representará uma aliança inestimável para os nossos objetivos de conquistar uma Urna Eletrônica Realmente Confiável, subscrevo-me*

* *

*Atenciosamente,*

* *

* *

**Leamartine Pinheiro de Souza**

**21 2558-9814 - [EMAIL PROTECTED] <mailto:[EMAIL PROTECTED]> **

**Rua Conde de Baependi 78, Ap 1310**

**Flamengo, Rio de Janeiro, RJ**

**22231-140**

______________________________________________________________
O texto acima e' de inteira e exclusiva responsabilidade de seu
autor, conforme identificado no campo "remetente", e nao
representa necessariamente o ponto de vista do Forum do Voto-E

O Forum do Voto-E visa debater a confibilidade dos sistemas
eleitorais informatizados, em especial o brasileiro, e dos
sistemas de assinatura digital e infraestrutura de chaves publicas.
__________________________________________________
Pagina, Jornal e Forum do Voto Eletronico
       http://www.votoseguro.org
__________________________________________________

Responder a