Luciano Cassemiro escreveu:
> Tem um método curioso de comparação de desempenho, que consiste em calcular Pi
> com várias casas decimais. (2)
> Farei o teste no meu debian 64 bits e 32 bits e vou postar o resultado.
> 
> No final das contas eu acho que com carga muito alta o 64bits fica na frente.

1) A arquitetura de 32bits no Linux pode reconhecer até 64Gb de RAM,
desde que o kernel esteja compilado com suporte ao PAE.

2) O problema não é reconhecer mais de 4Gb, mas sim *gerenciar* mais de 4Gb.

Se você possui um serviço consumindo 4Gb, então não há problema em
utilizar a arquitetura de 32bits.

Se você possui 2 serviços rodando, sendo que cada um consome 4Gb, então
também não haverá problema na arquitetura de 32bits.

Se você possui um serviço que consome 6Gb em uma arquitetura de 32bits,
então o linux irá abrir duas instâncias do mesmo aplicativo, sendo uma
de 4Gb e outra de 2Gb. Isso não acontece na arquitetura de 64bits, que
abrirá apenas uma instância consumindo os 6Gb necessários.

Em bancos de dados isso também pode ser notado no número de sessões
simultâneas de usuários. Que pode ser em torno de uns 35% maior em
sistemas de 64bits (1000 x 1350 sessões simultâneas).

Se você possui "somente" 900 usuários simultâneos, então também não
haverá problema algum em utilizar um sistema de 32bits. Esse número
obviamente pode variar, pois depende da seu banco de dados também.

O sistema de 64bits é mais recomendado para servidores de alta demanda,
com várias sessões simultâneas e muita alocação de memória.

Att,
Renato


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