Pessoal- OFF-OFF-TOPIC (inspirado em "off-off-broadway" e "off-topic"): Estou considerando que todo mundo, e digo - todo mundo - deveria aprender esperanto. Sim!!!! Por quê? "Estará louco ?", ouço vocês pensando (bom, hem? Sinal de esquizofrenia clássico!) Pelo seguinte: o esperanto é definido por 16 regras gramaticais, apenas. Não há exceções, declinações irregulares, casos especiais, etc. Pense no Python - acho que assim consigo passar uma imagem melhor. Além disso, eu li que a curva de aprendizado para Esperanto é muito menor, do que, digamos para aprender alemão, que eu estudo e sei que é um horror!, HORROR! Além do mais, o esperanto foi criado literalmente pegando várias palavras das línguas modernas. Por isso, é possível "intuir" de que trata um texto em esperanto. Sim, é uma língua "planejada" - eles não gostam de dizer "artificial", com 2 milhões de falantes no mundo - bate, sei lá, lapônio (para lembrar da Finlândia). É engraçado, a comunidade de programadores facilmente entende como é importante aprender uma linguagem mais "fácil", de mais alto nível, pra fazer o que tem de ser feito, versus linguagens de mais baixo nível; e, contanto que a linguagem possibilite rapidamente se atingir o objetivo, ninguém seria louco de usar uma coisa mais difícil. Perl e Python ilustram bem o ponto, versus C++, Fortran e Assembly. Mas tenho impressão que o esperanto sofre de preconceito e desconhecimento (e de tácticas F.U.D. - Fear, Uncertainty and Doubt). Vamos ser francos, a gente tem que falar inglês - e eu não tenho nenhum problema em falar/escrever inglês - mas é pura dominação mesmo, não "democrático". O fato é que mesmo se você estude línguas humanas por grupos (por exemplo, agrupando as neo-latinas francês, português, italiano, romeno, catalão, etc; ou as germânicas: dinamarquês, alemão, íidiche, holandês, etc), você vai enfrentar dificuldades grandes. Por exemplo, estava surfando por páginas em holandês, que é a língua mais aparentada do inglês e constatei que se eu não tivesse noção de alemão, o inglês não serviria de muito. Experimente falar catalão, valão, ou romeno já que fala português. Ou italiano. Uma exceção tem que se abrir para às línguas eslavas (russo, polonês, etc); eles realmente conseguem se entender. Se um polonês bêbado disser que vai urinar na mesa, vai ser entendido por um russo *e* por um tcheco (e um eslovaco, também). Já aqui, ele é que ia entender uma coisa... Eu não sei, eu leio francês, italiano, inglês, espanhol, português (conta sim, gente) e agora começo alemão. A possibilidade de existir uma língua que: 1) tenho um vocabulário (léxico) que abranja todas as que eu citei e 2) tenha uma gramática criada com simplicidade em mente - lembro Pyhton - me é algo extremamente atraente (mesmo que esperanto tenha um aspecto e som ao contrário disso). E tem ianomâmi, que tem um aspecto gramatcal complexíssimo, levando cerca de 20 anos de estudo para ser dominada. Sei lá, enthende?
[ ]s Henry