Como o artigo não é aberto e só se lê o resumo, é de difícil comentário.
Todavia, eu conheço os escritos do prof. Pullum e os do prof. Chomsky.
Acontece que cada um tem sua teoria linguística e elas competem entre si no
"mercado" da linguística formal para ver quem tem mais adeptos. Os
chomskyanos são em maior número.
Geralmente, esses ataques recíprocos são sem fundamento, como me parece o
resumo do artigo.
Syntactic Structures foi um livro extraído da T.D. de Noam Chomsky "*The
Logical Structure of Linguistic Theory" *e só teve impacto para a
linguística nos anos 1950. No meio da década de 1960 o debate já tinha
outros focos, com "Aspects".
Não é verdade que Chomsky quisesse usar de argumentos matemáticos pesados
para demonstrar que uma gramática de uma língua como Inglês não é uma
máquina de estados finitos. É verdade sim que os argumentos formais que ele
usa são suficientemente fortes para mostrar isto dentro da linguística
estrutural do final dos anos 1950. Afinal de contas, o ônus da prova está
com quem quiser provar o contrário e dar sustentação a teses cognitivas
behaviouristas.

Em 17 de setembro de 2011 16:35, Joao Marcos <botoc...@gmail.com> escreveu:

> A menção recente do Chomsky e seu "argumento hegeliano" lembrou-me
> mencionar aqui o recente artigo do linguista Geoffrey Pullum no JoLLI,
> que será do interesse de alguns membros desta lista.
>
> Mais uma prova da importância do trabalho do lógico Emil Post.
> JM
>
> * * *
>
> On the Mathematical Foundations of Syntactic Structures.
> Journal of Logic, Language and Information 20 (3):277-296, 2011.
> http://www.springerlink.com/content/p3n161t5257q1156/
>
> Chomsky’s highly influential Syntactic Structures (SS) has been much
> praised its originality, explicitness, and relevance for subsequent
> cognitive science. Such claims are greatly overstated. SS contains no
> proof that English is beyond the power of finite state description (it
> is not clear that Chomsky ever gave a sound mathematical argument for
> that claim). The approach advocated by SS springs directly out of the
> work of the mathematical logician Emil Post on formalizing proof, but
> few linguists are aware of this, because Post’s papers are not cited.
> Chomsky’s extensions to Post’s systems are not clearly defined, and
> the arguments for their necessity are weak. Linguists have also
> overlooked Post’s proofs of the first two theorems about effects of
> rule format restrictions on generative capacity, published more than
> ten years before SS was published.
> _______________________________________________
> Logica-l mailing list
> Logica-l@dimap.ufrn.br
> http://www.dimap.ufrn.br/cgi-bin/mailman/listinfo/logica-l
>
_______________________________________________
Logica-l mailing list
Logica-l@dimap.ufrn.br
http://www.dimap.ufrn.br/cgi-bin/mailman/listinfo/logica-l

Responder a