Humberto wrote:
> Irei fazer pequenos comnetários sobre cada um delas:
>
> Tiger
> Esse helicóptero, surgido por um consórcio entre países europeus, possui
> desempenho ligeiramente inferior ao AH-64 ou o AH-1. Possui uma aviônica
> muito avançada. Não gosto do sistema de aquisição de alvos desse
> helicóptero. O sistema de detectação(incluindo o FLIR) fica localizado
> em cima do rotor principal, sendo a parte mais elevada da aeronave. Para
> a destruição de carros de combate no cenário europeu, ele é exelente,
> pois permite a tripulação adquirir o alvo sem expor o Tiger, que pode
> ficar escondido. No Entanto, esse é um cenário diferente do que iremos
> enfrentar, tendo como principal meio uma selva de planície. Assim, creio
> que a aquisição de alvos, principalmente aqueles embaixo e próximos,
> fica muito prejudicada.
Humberto, essa conformação do Tiger e de outros helicópteros de ataque com
os sensores sobre o rotor principal é que o torna ideal para as condições da
Floresta Amazônica. Ele pode visar o alvo e proteger-se por trás da copa das
árvores.
>
>
> Apache AH-64
> Excelente, exepcional. A versão AH-64D LangBowd(é assim?) possui um
> radar no mastro, que aumenta ainda mais a eficiencia do helicóptero.
> Creio que preencheria todos os nossos requisitos.
O AH-64D Long Bow (Arco Longo) é realmente excelente, mas é também o mais
caro deles.
> AH-1 Cobra
> Desenvolvido para a Guerra do Vietnã, o Cobra tem como meio natural a
> floresta tropical. Na versão AH-1W os dois tripulantes podem operar
> como artilheiro ou piloto. Exelente aeronave.
Realmente excelente. É bastante rústico é por isso seria uma aeronave ideal
para as condições propostas, principalmente as últimas versões como o AH-1W,
com eletrônica avançada. Tem o custo de aquisição é manutenção mais baixos
do que os modelos mais atuais, com desempenho equiparável à maior parte
deles.
>
> Ka 50/52
> O Kamov 50 é tipo uma aeronave de caça, com apenas um tripulante.
> o Ka-52 é um biplace lado a lado. A Kamov diz que o ideal é o uso
> das duas aeronaves em conjunto, com o Ka-52 realizando a coordenação
> e controle de alvos, com o Ka-50 atacando-os. Entretanto ambos
> levam uma grande gama de armamentos de origem russa.
Um só piloto numa aeronave como um helicópterro de ataque foi uma péssima
idéia dos russos e não tem nada que eles possam dizer que justifique a
adoção do Kamov Ka-50 Werewolf. Precisar de dois helicópteros para realizar
o trabalho que poderia ser feito por um significa maiores custos
operacionais.
>
>
> A129 Mangusta
> Não sei nada sobre esse helicóptero. Só sei que existe.
Existe e é muito bom. Seria uma ótima escolha para o Brasil.
>
>
> CSH-2 Rooivalk
> Esse helicóptero Sul-Africano é exlente para regiões deserticas,
> sendo o melhor no combate a poeira. Não conheço sua capacidade
> operacional.
Como o Rooivalk tem toda sua parte mecânica baseada na do Cougar/Super Puma,
com auto grau de comunalidade, seria a meu ver a melhor escolha, depois da
aquisição do Cougar pelo Exército Brasileiro.
>
>
> Super Puma
> a IAI transforma o cargueiro em um exelente helicóptero de ataque.
> Tenho alguns comentários sobre esse helicóptero após a sua metamorfose:
> -Por ter grande parte da fuselagem livre, pode ser adaptado a outras
> funções, tendo uma boa flexibilidade operacional.
> -Por ser grande demais, tem uma assinatura radar em maior, como também
> fica bem mais fácil de ser atingido por armas de controle manual, que
> são as mais comuns no meio da selva. Ao que parece não tem blindagem.
> -A tripulação fica muito exposta. Leia a reportagem do piloto do AH-1.
> EU não iria para um combate denso com o Super Puma. Se acertam a cauda,
> tudo bem, ele é resistente. Mas se pegam de frente....
> -Possui a vantagem logística, uma vez que no futuro o EB, MB e FAB irão
> operar o Super Puma.
O ditado em inglês diz: "Jack of all trades, master of none". Quer dizer, o
homem dos sete instrumentos, mas não é mestre em nenhum. O Cougar/Super Puma
pode ser um excelente helicóptero de emprego geral/carga, mas querer
transformá-lo em helicóptero de ataque, ou uma espécie de faz-tudo, é querer
forçar muito a barra.
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Alexandre Fontoura
Manaus (AM)
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