Análise complexa é um tópico sobre o qual eu tenho pouca intuição. Deve ter a 
ver com a minha inabilidade de visualizar gráficos em 4-d. Preciso passar mais 
tempo pensando a respeito e resolvendo problemas.

Por exemplo, não acho nem um pouco óbvio que o gráfico de y^2 = x^3 - x (x e y 
complexos) seja um toro.

Abs

Enviado do meu iPhone

Em 30 de mar de 2018, à(s) 10:14, Artur Steiner <artur.costa.stei...@gmail.com> 
escreveu:

> Obrigado. Levei meses pra sacar ests prova. Já vi uma com um argumento na 
> linha do seu no Yahoo Answers em Inglês. Mas é bem mais complicada. Vou ver 
> se acho.
> 
> Na reta real não vale. É por causa da rigidez que vc mencionou para 
> funções holomorfas. Por exemplo, na reta real é muito complicado dar 
> exemplo de uma função contínua em toda a reta e não diferenciável em 
> ponto nenhum. No plano, é muito simples: a função f(z) = conjugado(z) tem 
> estas características. Em nenhum complexo satisfaz às equações de Cauchy 
> Riemman.
> 
> Abraços
> Artur
> 
> 
> Artur Costa Steiner
> 
> Em Sex, 30 de mar de 2018 08:36, Claudio Buffara <claudio.buff...@gmail.com> 
> escreveu:
>> Beleza! Como dizia Einstein, tudo deve ser o mais simples possível, mas 
>> não mais simples.
>> E a minha tentativa foi simples demais.
>> 
>> Gostei da ideia (obvia em retrospecto): f é afim <==> f' é constante. E, 
>> é claro (também em retrospecto), as ubíquas estimativas de Cauchy...
>> 
>> Valeu, Artur!
>> 
>> ***
>> 
>> Ainda assim, será que há alguma demonstração direta (sem usar a fórmula 
>> integral de Cauchy) de:
>> SE f(z) é expressa por uma série de Taylor convergente em todo ponto E f 
>> é uniformemente contínua, ENTÃO f é afim ?
>> 
>> Na reta isso não é verdade. Tome x --> sen(x), por exemplo.
>> 
>> []s,
>> Claudio.
>> 
>> 
>> 2018-03-29 23:40 GMT-03:00 Artur Costa Steiner <steinerar...@gmail.com>:
>>> Se f for uniformemente contínua, podemos escolher d > 0 tal que |f(w) - 
>>> f(z)| < 1 para todos w e z com |w - z| < d. Fixando-se arbitrariamente z e 
>>> definindo-se g(w) = f(w) - f(z), obtemos uma função inteira e limitada 
>>> por 1 no disco fechado de raio d e centro em z. Pelas estimativas de 
>>> Cauchy, temos então que |g’(z| <= 1/d, o que, pela definição de g, 
>>> leva a que |f’(z)| <= 1/d. Como z é arbitrário e d independe de z, 
>>> concluímos que f’ é limitada (por 1/d) em todo o plano complexo.
>>> 
>>> Como derivadas de funções inteiras são inteiras, segue-se do teorema de 
>>> Liouville que f’ é constante, o que, por sua vez, implica que f seja um 
>>> mapeamento afim.
>>> 
>>> Artur
>>> 
>>> Enviado do meu iPad
>>> 
>>> Em 29 de mar de 2018, Ã (s) 10:03 PM, Bernardo Freitas Paulo da Costa 
>>> <bernardo...@gmail.com> escreveu:
>>> 
>>> > 2018-03-29 21:17 GMT-03:00 Claudio Buffara <claudio.buff...@gmail.com>:
>>> >> A função pode ser expressa como uma série de Taylor centrada na 
>>> >> origem e que
>>> >> converge em todo o plano (pois é inteira, ou seja, não possui 
>>> >> singularidades
>>> >> exceto possivelmente no infinito).
>>> >>
>>> >> Assim, f(z) = a_0 + a_1*z + a_2*z^2 + ...
>>> >>
>>> >> Mas se algum dos a_k é não-nulo para k > 1, f não poderá ser 
>>> >> uniformemente
>>> >> contínua. Logo, f(z) = a_0 + a_1*z.
>>> >
>>> > Hum, e porque, exatamente?  Acho que você gostaria de dizer que a
>>> > derivada não pode ficar limitada, e por isso f não seria 
>>> > uniformemente
>>> > contínua.  Mas não é imediato que "algum a_k != 0" implique que 
>>> > a
>>> > derivada é ilimitada em alguma sequência... afinal, os outros termos
>>> > poderiam (poderiam...) compensar, e note que você tem infinitos termos
>>> > para te ajudar a compensar...
>>> >
>>> > Acho que não dá para evitar os teoremas "pesados"...
>>> >
>>> > Abraços,
>>> > --
>>> > Bernardo Freitas Paulo da Costa
>>> >
>>> > --
>>> > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
>>> > acredita-se estar livre de perigo.
>>> >
>>> >
>>> > =========================================================================
>>> > Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
>>> > http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
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>>> Instru�ões para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
>>> http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
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