Pessoal,
Trata-se de Nélio Nicolai, o brasileiro inventor do bina que até hj
encontra resistência do governo brasileiro no reconhecimento de sua
invenção. Ele tem interesse em apresentar sua palestra sobre "PROPRIEDADE
INDUSTRIAL BRASILEIRA" e disse que não cobra nada a não ser locomoção e
estadia (se necessário).
Pra quem for organizar eventos que envolva o tema ou tivermos a
oportunidade de traze-lo aqui seria uma boa.
Para saber mais sobre ele:
Nélio Nicolai RECONHECIDO PELA WIPO/ OMPI - CORREIOS;
e-mail: [EMAIL PROTECTED];
site: www.nelio.hpg.com.br
Abraços,
André Lage.
=> Bacharelando em Ciência da Computação - UFBA (dcc.ufba.br)
=> Bolsista PIBIC - Projeto TopGrid (gaudi.dcc.ufba.br)
=> Representante dos Estudantes de Computação na Congregação do Instituto
de Matemática pelo DAComp (dacomp.im.ufba.br)
"Computadores não servem para nada. Eles só podem lhe dar respostas."
Pablo Picasso
--------------------------- Mensagem Original ----------------------------
Assunto: Re: Reconhecimento e propriedade intelectual
De: "Nelio J. Nicolai" <[EMAIL PROTECTED]>
Data: Seg, Outubro 17, 2005 9:14 am
Para: André Lage <[EMAIL PROTECTED]>
--------------------------------------------------------------------------
Meu prezado André Lage
Obrigado por tudo que você escreveu em reconhecimento a este BRASILEIRO.
Gostaria que continuassemos a nos comunicar e o manterei informado sobre
os processos.
Sei que estamos num país estranho dividido em dois, um que chamo de
Vaticano, que fisicamente, corresponde aos ministérios e a praça dos três
poderes, e fora disto o verdadeiro BRASIL, onde estão os BRASILEIROS que
não estão interessados em corrupção/ mensalinho/ mensalão / cassação /
etc. pois sabem que o dinheiro roubado não volta, se cassarem o povo
coloca de novo, etc.
Mas o que classificamos de verdadeiros BRASILEIROS estão interessados no
POVO BRASILEIRO, em tentar acabar com o desemprego / na violência / na
FOME/ etc.
Quero lhe dizer que não estou reclamando, mas narrando, pois para que você
possa avaliar, estou lutando judicialmente, sozinho / sem recursos, contra
todas as multinacionais (operadoras e fabricantes) de telefonia fixa e
celular do mundo. O "governo brasileiro: dois poderes (legislativo e
executivo) simplesmente me ignoram ou defendem as multinacionais, o único
poder que está funcionando em cumprimento das leis é o JUDICIÁRIO. Depois
da decisão judicial, já estamos na Liquidação de Sentença, o ministro
Furlan do Ministério do Desenvolvimento (que não nos deixa ter) da
Indústria (que não nos deixa ter) e do Comércio (que não nos deixa ter)
EXTERIOR (ai sim ele faz tudo para proteger interesses das
multinacionais), e o INPI estão como Co Autores da Ericsson / Motorola /
Telerj -Telesp Celular / Abinee / Acel / Abrafix / etc., na tentativa de
ANULAR a patente BRASILEIRA, sob o falso argumento que estou com o
MONOPÓLIO (nunca recebi um centavo) do BINA - Identificador de Chamadas e
estou sendo LESIVO aos interesses das MULTINACIONAIS.
Até os professores e estudantes do Brasil, são direcionados pela MIDIA /
MULTINACIONAIS, pois só fazem greves que tem toda a aparência de
DIRECIONADAS e enquanto interessa a MIDIA / MULTINACIONAIS.
Luto até para fazer palestra sobre PROPRIEDADE INDUSTRIAL e tentar
sensibilizar os professores e estudantes que NÃO EXISTE EDUCAÇÃO SEM
PERSPECTIVA ou EMPREGO REAL e que temos de nos unir : os estudantes e
professores para DEFENDER O MAIOR PATRIMÔNIO BRASILEIRO que são:
PROPRIEDADE INDUSTRIAL / PATENTES BRASI;LEIRAS que estão sendo ROUBADAS a
seculos. Já procurei a UNE / CREA / CONFEA / SINDICATOS / etc. todos se
espantam com o que está acontecendo mas EQUIVOCADAMENTE "ACHAM QUE ESTE É
UM PROBLEMA PARTICULAR MEU, E QUE NÃO PODEM SE ENVOLVER".
Não sou louco, e bastaria fazer algumas pequenas contas para ver que só
com os direitos do BINA, poderiamos praticamente pagar a nossa divida
externa. Veja que temos no Brasil 80 Milhões de Celulares / 40 Milhões de
fixos e no Mundo temos 2 Bilhões de celulares. Eles terão de me pagar e ao
Brasil desde 1992 : Telefonia Fixa e desde 1997 : telefonia celular na
Base de R$ 12,00/ assinante celular- Brasil e de US$ 3 a US$ 10,00 no
exterior.
Já fomos reconhecidos (GOLD MEDAL-pela WIPO-OMPI / SELO: Ministériodas
Comunicações/ Correios) em meus direitos de propriedade industrial e
JUDICIALMENTE também. Só falta o Governo brasileiro e as multinacionais
desrespeitarem DECISÃO JUDICIAL e não pagarem.
Como pretendo usar o que tenho direito de receber?
Como pessoa juridica / fisica ficar com o dizimo, e como pessoa juridica
aplicar, no BRASIL, todo o restante na REAL INDUSTRIALIZAÇÃO do BRASIL,
totalmente disvinculado de qualquer ligação com executivo / legislativo.
Farei com que o "jeitinho brasileiro" seja profissionalizado, com registro
de patentes, financiarei (sem juros) todos os projetos viáveis. Como
poderei ter retorno para novos finaciamentos (sem juros) arrecadando, por
exemplo 10%, de valor final COMERCIALIZADO.
Será utopia, o tempo dirá, veja que também chamaram de loucura quando
impetrei o primeiro processo judicial em 1998. Eu brinco com meus amigos,
que tenho uma missão, semelhante ao José do Egito, mas para o BRASIL! Se a
UFBA se interessar, poderiam me convidar e eu poderia ir fazer uma
palestra sobre PROPRIEDADE INDUSTRIAL BRASILEIRA, não cobro nada, apenas
deslocamento e estádia (se necessário).
Estou a sua disposição para qualquer esclarecimento.
Nélio Nicolai RECONHECIDO PELA WIPO/ OMPI - CORREIOS;
e-mail: [EMAIL PROTECTED];
site: www.nelio.hpg.com.br
Tel.: (061) 3328 3130 / (061) 84044110
-----Mensagem Original-----
De: "André Lage" <[EMAIL PROTECTED]>
Para: <[EMAIL PROTECTED]>
Enviada em: segunda-feira, 17 de outubro de 2005 02:37
Assunto: Reconhecimento e propriedade intelectual
> Olá Nélio,
>
> São 1:18h da manhã e eu estou estudando pra um prova de
Teleprocessamento do curso que faço (Ciência da Computação, na UFBA).
Buscando no Google PDF's que falam de padrões v24, e etc., encontrei um
projeto final da UNB que fala do BINA
(http://www.labredes.unb.br/PFG.052004.pdf).
>
> Parei de estudar pra ler algumas páginas escritas por você que consta
neste Projeto Final de Curso. Eu sabia que foi um brasileiro que havia
inventado e havia ocorrido um "boicote" à sua invenção mas não sabia o
que havia ocorrido, então procurei seu e-mail no Google (novamente) pra
te escrever.
>
> Bom, eu trabalho muito com Software Livre e aprendi muito a respeitar os
créditos de cada criador de cada software e questões sobre ética.
>
> Um dos pontos mais fortes pra mim do SL, é que pela primeira vez na
história, nós, dos países do Terceiro Mundo, subdesenvolvidos, ou
emergentes (um apelido novo que inventaram), estamos tendo a
oportunidade de concorrer de igual pra igual (ou quase igual) com os
países ricos. Nós, brasileiros, somos inteligentes, capazes e, agora,
estamos tendo a chance de mostrar pro mundo que temos potencial e que
não precisamos nos sujeitar aos altos preços dos Softwares nem de
imposições tecnológicas dos países desenvolvidos (que matam por petróleo
e diamantes).
>
> Sua história me inspira - e acredito que outras tantas pessoas também -
a continuar defendendo uma forma mais justa na "disputa tecnoplógica"
existente no mundo. É triste encontrarmos, aqui no Brasil, esse entrave
ao seu devido mereciemnto - sim, eu acredito em você!
>
> Fico orgulhoso em saber que todo o mundo se beneficia de algo feito por
um brasileiro e triste em saber que nem sempre existe esse
reconhecimento.
>
> Aproveito a oportunidade para perguntar-lhe se caso você ganhe essas
batalhas juduciais, como seria feito o uso da propriedade intelctual da
invenção.
>
> Atenciosamente,
>
>
> André Lage. (lage.homelinux.org)
>
> => Bacharelando em Ciência da Computação - UFBA (dcc.ufba.br)
> => Bolsista PIBIC - Projeto TopGrid (gaudi.dcc.ufba.br)
> => Representante dos Estudantes de Computação na Congregação do
Instituto de Matemática pelo DAComp (dacomp.im.ufba.br)
>
> "Computadores não servem para nada. Eles só podem lhe dar respostas."
>
> Pablo Picasso
>
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