bem, eu ainda prefiro associar a GPL a algo hereditário, acho que faz mais sentido. Costumamos dizer que projetos como o Casa Brasil, os Pontos de Cultura e o Gesac tem o mesmo DNA. Acho uma linguagem interessante. O pessoal do X-evian também usa muito para falar sobre seus trabalhos.

abrass,
fabs



On 6/2/06, Alexandre Oliva <[EMAIL PROTECTED]> wrote:
On Jun  1, 2006, "Pedro A.D.Rezende" <[EMAIL PROTECTED]> wrote:

> Alexandre Oliva escreveu:
>> On May 31, 2006, "Ricardo L. A. Banffy" < [EMAIL PROTECTED]> wrote:
>>
>>> Eu acho que devíamos abraçar o termo "viral" e tirar o sentido
>>> negativo dele. É uma licença "viral" porque transmite as suas
>>> características aos produtos derivados.
>> ?!?  O que há de viral em transmitir características a produtos
>> derivados?
>> Vírus são seres que se reproduzem utilizando a infra-estrutura
>> reprodutiva de células a que se associam, e utilizam-nas para copiar
>> seu próprio código genético.
>> Agora explica pra mim o que é que isso tem a ver com a forma como a
>> liberdade é garantida para os descendentes de um programa licenciado
>> sob a GNU GPL?

> Eu entendi o que ele quis dizer de forma diferente de vc.
> Acho que ele quis dizer que ao contestar, ou combater, o uso do
> adjetivo "viral" para licenças livres, vc está "nivelando por baixo" a
> discussão, dando força ao argumento deles.

Não vejo bem assim.  Gostaria de ver alguém explicar e justificar a
aplicabilidade do termo viral nesse contexto.  Só de fazer a pergunta
do jeito que fiz, depois de explicar o que é um vírus, creio que já
tenha grande poder de convencimento para quem pensa que o termo é
apropriado, pelo menos para quem se der o trabalho de pensar a
respeito.  Não que necessariamente chegue à mesma conclusão que eu,
mas pelo menos rever os conceitos pode ajudar a perceber alguma
inadequação do termo que infelizmente caiu em uso comum.

> Entendi que o comentário dele é no sentido de que seria melhor
> encontrarmos uma técnica "de judô" para esse embate retórico, capaz de
> reaplicar o ímpeto emocional deste uso de volta contra quem usa,
> invertendo o sentido negativo nesse uso da palavra. Se não pudermos
> aplicar essa técnica nesse caso, isso não invalida a técnica, apenas a
> sua aplicação neste caso.

Entendi, mas não vejo como uma associação com características de vírus
seja justificável, por isso não vejo como apoiar seu uso, mesmo que
através de algum artifício.  Só se fizéssemos de conta que VIRAL é uma
sigla, onde o L é Liberdade, mas o resto eu ainda não sei :-)  Idéias?

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Alexandre Oliva         http://www.lsd.ic.unicamp.br/~oliva/
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