A decisão do governo pelo padrão japonês afeta a escolha da modulação do
sinal. Essa modulação é apenas uma parte do sistema, mas ele continua
sendo brasileiro (middleware e outras coisas)
Alguém sabe dizer se essa afirmação acima está correta?
De qualquer forma, o problema de se escolher o padrão japonês é o número
limitado de canais.
[]
rafael
Hudson Lacerda wrote:
Ricardo L. A. Banffy escreveu:
Eu concordo que investir em desenvolver um padrão próprio para depois
licenciar um alheio é, em uma interpretação branda, burrice.
<off-topic>
Mas eu tenho sérias dúvidas se a TV como conhecemos permanecerá
relevante pelas próximas décadas.
Eu, pessoalmente, vejo cada vez menos TV. Até que ponto mais canais e
mais pixels podem reanimá-la?
</off-topic>
Há poucos dias assisti na TV um debate sobre a TV Digital.
Exitem dois caminhos: um é esse que você citou (apenas mais canais e
maior resolução), e outro, muito mais interessante e útil, é de criar
um *novo meio de comunicação* -- uma nova mídia, diferente da TV como
conhecemos hoje, muito mais semelhante à internet, e que poderia ser
usada interativamente, difundir programação local, etc. Tal caminho é
vislumbrado e defendido pelos desenvolvedores do modelo brasileiro,
levando em conta necessidades de países subdesenvolvidos e em
desenvolvimento -- uma forma de promover inclusão digital.
A preocupação é justamente esta: a decisão oficial, se ignorar tais
possibilidades, pode fazer com que a TV Digital seja apenas um meio de
comunicação quase arcaico com uma roupa nova e nada mais...
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