Marcos, O Parlamento Livre não pode , não deve, não vai privilegiar (nem desprivilegiar) um partido ou políticos.Ele não tem cor partidária.Ele é um Espaço Virtual Democrático para fazer acontecer o melhor encontro possível entre a Democracia Direta(Sociedade - Cidadãos) e a Democracia Representativa que se traduz através de Instituições como o Legislativo e membros eleitos para serem representantes da Sociedade. Poristo, disse em outros e-mails que não mais faço campanhas, porque optei por levar a termo, avante meus projetos: - Parlamento Livre e Comsoli que me exigem comportamento de magistrado. Tenho minha consciência e vontade política, mas não posso mais ser partidária e qualquer movimento que se preze deva estar aberto, disponível para ir pro debate com quaisquer partido, o que não significa fazer alianças com ninguem, etc, etc Quero contribuir para que haja efetiva e eficaz participação democrática cidadã neste país. Esta sempre foi a minha grande e maior meta, sem a qual o Brasil não será, verdadeiramente, capaz de mostrar nenhum tipo de pujança e ser independente, soberano. As tecnologias, a ciência - busco nelas - os meios para promover concretamento passos para perseguir tal meta - uma utopia . O Software Livre, as SL, o Conhecimento Livre é tudo de bom pra levar uma ação projeto deste tipo pra frente e nada mais concernente e pertinente tal união. A ciência e a tecnologia em si mesmas podem fazer algo pro bem do ser humano, mas qd colocadas a serviços da cidadania em forma de EDUCAÇÃO e alforria, imagine só o seu alcance pragmático É isto ai meu amigo e companheiro de luta. Espero ter-lhe respondido a contento. Continuo nos estudos do que está saindo deste processo eleitoral para fazer(já sendo esboçado) meu novo plano de trabalho para os próximos tempos. Estava sentindo, de há tempos, muita falta de um plano de trabalho bem organizado e até bem detalhado, com planejamento estratégico e tudo o mais embutido. Sem o que, Na galega, fica-se muito, mas muito , mas muito difícil de chegar a qualquer porto, qt mais porto seguro. Dei-me estas tarefas hercúleas lá atrás, ainda na constituinte, q hj completa 18 anos a promulgação da Constituição Cidadã de 1988.São mais de 18 anos de estar perseguindo um objetivo.Hj as condições em termos de ciência, convergências tecnológicas, educação são ainda precárias, mas extremamente mais avançadas de qd comecei a perseguir o sonho que se materializará via os dois meios acima citados, que, na verdade é um MEIO E, às vezes, o MEIO é a Mensagem, no caso será muito isto ai. Poristo brigo tanto para fazer tudo muito direito. Em 1993 fui ao Jô, que me convidou insistentemente par falar sobre ORÇAMENTO e seu entorno, sobre o ralo dos recursos públicos e coisas do gnero como participação do cidadão no processo de orçamento, na sua execução toda, na transparência.Foi uma experiência e tanto, chuveram os elogios, a entrevista foi reprisada 4 vezes em muito pouco espaço de tempo. Não gosto de falar e não fazer. Hj pra minha super felicidade, teremos em breve, a entrevista ao mesmo JÔ difícil de dar trela pra alguem, nossos maravilhosos Sérginho e mestre Júlio falando sobre o SL, precisamos honrá-los fazendo mais ainda algo substancioso em prol da causa. Qd vc fala pra tantos, vc se compromete. Em 88, bem antes da Contituição ficar pronta, Covas me deu um longo fax pra ler. Fax todo desgrenhado, parecia calda de veu de noiva:- era um texto de Stalmann que alguem tinha mandado pro conhecimento dele. Disse-me: - Leia, pesquise mais e aprenda, este é o futuro. Ainda lia bem em inglês naquela época e nunca mais deixei o SL de lado. Bjs, Ada Bjs, Ada
On 10/4/06, [EMAIL PROTECTED] <[EMAIL PROTECTED]> wrote:
Oi Ada, eu acho muito legal a gente apoiar deputados e políticos pois eles vão nos ajudar. Mas quando agente cria uma instituição a gente não pode ligar 100% desta instituição em um ou mais políticos de um partido. Acharia bom que o PFL, PSDB entrassem também no parlamento livre será que eles teriam espaço? Você poderia criar esta articulação mesmo você não apoiando estes partidos? Se eles já viraram as costas antes você poderia pedir para eles não virarem e apoiarem nossa causa? Acho que é ai onde entra a questão apartidária. O balanceamento das instituições. Eu posso até pedir articulação com pessoal do psdb local que tem feito um pouco para o sl do Ceará também mas ele teria espaço? Marcus de Vasconcelos Diogo da Silva SENAI CETAFR fone(085) 32153026 "O que mais preocupa não é nem o grito dos violentos, dos corruptos, dos desonestos, dos sem-caráter, dos sem-ética.O que mais preocupa é o silêncio dos bons" Martin L. King Caros, Meu candidato a Federal perdeu a eleição, ou seja Sérgio Miranda não foi reeleito após dois mandatos.O SL perdeu muito com isto. Entrementes, Walter Pineiro foi reeleito e bem, assim como Paulo Teixeira candidato de vários companheiros nossos de SP. Estou debruçada estudando os resultados para os legislativos.Qd terminar, escreverei algo e publicarei no Parlamento Livre Tb estou postando abaixo uma boa exposição de Lúcia Hipólito que é um dos meus motes, e que me leva a ter meus projeto como são. Abs, Ada ""Accountability não é contabilidade (por Lucia Hippolito)"" Nas democracias, o governante presta contas de seus atos à sociedade. O presidente dos Estados Unidos dá entrevistas quinzenais na Casa Branca, tendo que enfrentar perguntas às vezes constrangedoras, muitas vezes duras, mas quase sempre leais. Na França, o presidente cumpre o mesmo ritual. Nos países parlamentaristas, além das entrevistas periódicas, o primeiro-ministro vai semanalmente ao Parlamento, onde é "premiado" com uma saraivada de críticas da oposição, ouve discursos fortes, recebe perguntas sobre seus atos e pedidos de explicação sobre atos de governo. Tudo dentro da mais perfeita normalidade democrática. Nos Estados Unidos, secretários e titulares de agências do governo comparecem rotineiramente às comissões da Casa dos Representantes e do Senado para responder a perguntas e prestar contas das ações dos órgãos sob sua responsabilidade. Nos países parlamentaristas, então, nem se fala. Como os ministros saem, praticamente todos, do Parlamento, têm que prestar constas à sociedade, através de seus pares. O que sustenta este procedimento é a accountability, palavra ainda intraduzível em todo o seu conteúdo. Accountability contém a idéia de que a autoridade é um servidor público. Eleito ou não, tem que prestar contas de seus atos à sociedade. Ou através de periódicas entrevistas coletivas, ou através de periódicas visitas ao Parlamento. Ou ambas. (Nos Estados Unidos existe a figura do General Accounting Officer, espécie de presidente de tribunal de contas, a quem todos os secretários do governo prestam contas.) Autoridades são remuneradas pelo povo. Muitas dormem em palácios pagos com o dinheiro do povo, locomovem-se em automóveis e aviões pagos pelo povo, movidos a combustível pago pelo povo. Alimentam-se às custas do povo. Devem, pois, satisfação de seus atos. No Brasil, disseminou-se ? e não é de hoje ? a noção de que autoridades não precisam prestar contas à sociedade. Sentem-se como se tivessem recebido do eleitorado um cheque em branco. Tudo podem, nada devem. Ministros "fazem o favor" de comparecer às comissões da Câmara e do Senado para prestar contas sobre sua pasta. O comparecimento de agentes do governo ao Congresso transforma-se numa batalha campal entre oposição e situação. Oposição querendo extrair o fígado da autoridade, situação prestando-se aos mais ridículos papéis para evitar a saia justa para a Excelência. Papelão! Governos brasileiros confundem prestação de contas com publicidade. Gastam fortunas em publicidade paga, como se isto bastasse para justificar seus empregos. Sinto muito, mas não basta. Accountability não é contabilidade das empresas de publicidade. Accountability é um dos pilares da democracia. De agentes públicos, o mínimo que se espera é respeito ao dinheiro do contribuinte, que paga seu salário e suas mordomias. Accountability é menos palanque e mais debate, menos pronunciamentos e mais entrevistas, menos portarias ministeriais e mais comparecimento ao Congresso. Afinal, se uma autoridade não resiste a uma crítica ou a uma palavra mais dura, talvez esteja no cargo errado. Como se diz no interior de Minas, se não agüenta o calor, que saia da cozinha. _______________________________________________ PSL-Brasil mailing list PSL-Brasil@listas.softwarelivre.org http://listas.softwarelivre.org/mailman/listinfo/psl-brasil Regras da lista: http://twiki.softwarelivre.org/bin/view/PSLBrasil/RegrasDaListaPSLBrasil _______________________________________________ PSL-Brasil mailing list PSL-Brasil@listas.softwarelivre.org http://listas.softwarelivre.org/mailman/listinfo/psl-brasil Regras da lista: http://twiki.softwarelivre.org/bin/view/PSLBrasil/RegrasDaListaPSLBrasil
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