Alexandre Oliva wrote:
On Dec 22, 2015, Hudson Flavio Meneses Lacerda<hfmlace...@yahoo.com.br>  wrote:

Alexandre Oliva wrote:
On Dec 20, 2015, Cláudio Sampaio<pat...@gmail.com>   wrote:
[...]
Se você inventar e imediatamente comercializar, pode usar como "*prior
art*" pra evitar que patentem sua idéia?

Não precisa nem comercializar, basta publicar.  Publicou, é prior art
para qualquer (*) que seja o pedido de patente posterior.

Acho que a questão aqui é como dar ampla _visibilidade_ à idéia, para
garantir que seja reconhecida como como “prior art”.

Ampla visibilidade não é necessária, mas o procedimento de
reconhecimento pode ficar bem mais custoso sem ela.  É bem mais
desejável que o revisor da patente encontre o prior art e evite a
concessão da patente, para que não precise ser invalidada num tribunal.

Oi, Oliva.

Escrevi pensando no risco de uma invenção livre ser questionada num tribunal e haver dificuldade para provar sua originalidade. Se essa invenção não está patenteada, é recomendável haver provas sólidas. Afinal, o inventor livre pode não ter condições para se defender de uma ameaça.


Agora, se você considerar o tempo que um revisor de patentes tem para
analisar cada pedido, o linguajar intencionalmente obscuro de muitas
patentes e a dificuldade para verificar se um mecanismo reservado por
uma patente está descrito noutras patentes, ou mesmo em artigos
científicos que almejem clareza, não creio que visibilidade seja
solução.

Solução é extinguir as patentes.

Se houvesse um banco público de patentes livres,

Você quer dizer invenções livres, né?  Obter uma patente é bastante
caro; por que alguém faria isso apenas para licenciá-la livremente?

Para defender a si e a quem usar a invenção. Acho que o Patola deve estar pensando nessa preocupação.


Assim como um escritório de patentes comum, precisaria
pesquisar a preexistência de invenções anteriores relacionadas a cada
proposta

Por quê?  O objetivo não era só evitar o patenteamento de algo já
inventado e publicado antes?  Pouco importa se a descrição na base de
dados é a mais antiga; para evitar o patenteamento, basta que *alguma*
descrição esteja lá.  Perdi alguma coisa?


Suponhamos que houvesse um escritório de "patentes livres". Esse escritório precisaria ter uma infraestrutura para analisar propostas (descrições de invenções), (novamente) para reduzir o risco de ameaças judiciais (e sabotagem). Senão, o projeto todo poderia ser minado com FUD.

Até mais,

--
Hudson Lacerda - www.hudsonlacerda.com
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