Sou obrigado a me pronunciar deixando claro que também não sou a favor da política ali descrita na publicação do Curitiba Livre. Eu já expliquei meus motivos, basta consultar os arquivos desta lista.
Concordo que, se não sou a favor de tal política, também devo ficar observando as demais. Mas posso dizer de antemão que, como a maioria dos estados e das cidades participantes não estabeleceram uma política para isso, meu posicionamento é não favorável a estes também. Aliás, sobre a forma com que o manifesto FLISOL #semUbuntu foi escrito: Ele é um manifesto, e um manifesto geralmente é escrito para estimular as pessoas a pensarem no que fazem, ou serem reativas e comentarem sobre o manifesto. No primeiro caso teremos pessoas que pensarão sobre o trabalho sujo que estão concordando em esconder, omitir, ou apoiar (pois, se os desenvolvedores do dado funcional não livre fazem tal trabalho, e o pessoal do FLISOL instala/recomenda/ensina estes, então o pessoal do FLISOL apoia tal trabalho sujo). No segundo caso, teremos um enxame de comentários, dentre os quais testaremos cada um para saber o quão em prol das liberdades essenciais da sociedade digital estes comentaristas são. O propósito aqui é realmente chacoalhar nossos rivais pela consciência pública[1][2], de modo que consigamos fazer com que seus argumentos sejam expostos e consigamos mostrar a eles como o modelo de desenvolvimento de [código] fonte aberto põe as liberdades essenciais em risco. Do contrário, estas pessoas não iriam expor seus argumentos OSIstas, e só ficaríamos sabendo de seu verdadeiro posicionamento tarde demais (se é que isto já não está acontecendo aqui no Brasil). Claro que, o ideal seria esclarecer as diferenças entre nós e nossos rivais pela consciência pública diretamente com o público, mas percebo aqui que temos gente tão desalinhada com nosso ativismo, que é melhor limpar a casa primeiro (não estou falando de você, mas sim de outros que estão lendo esta mensagem. Se você quiser se encaixar aqui, a carapuça está na sua frente, basta ver se serve). Para se ter uma ideia, é por isso que Richard Stallman, na maioria das vezes, corrige os condutores das palestra dele que afirmam que ele "é conhecido por todos e dispensa apresentações", visto que a influência do modelo de desenvolvimento de [código] fonte aberto é tão forte que, deixar ele sem apresentações pode ser o mesmo que dizer que ele é o pai dos OSIstas. REFERÊNCIAS [1] https://www.gnu.org/philosophy/open-source-misses-the-point.en.html [2] Nota para [1]: Em "Rivals of Mindshare". _______________________________________________ psl-brasil mailing list psl-brasil@listas.softwarelivre.org http://listas.softwarelivre.org/cgi-bin/mailman/listinfo/psl-brasil Regras da lista: http://wiki.softwarelivre.org/bin/view/PSLBrasil/RegrasDaListaPSLBrasil SAIR DA LISTA ou trocar a senha: http://listas.softwarelivre.org/mailman/options/psl-brasil