RE: [obm-l] seno

2011-03-07 Por tôpico João Maldonado

 
(x-sen15)(x-sen75) = 0 haha  :D
 
Claro q não deve ser isso o  que você perguntou, mas eu realmente não entendi.
 
Lembrando sen(x/2) = sqrt( (1-cosx)/2)
sen15 = sqrt((1-cos30)/2) = sqrt(2-sqrt(3))/2
 
 
sen(x+y) = senxcosy + senycosx
Daí é só   fazer ://
 
Agora se a pergunta foi se épossível achar uma EQUAÇÃO com   coeficientes 
INTEIROS para sen15 ou sen75 é outra história.
sen15 16x^4 - 16x^2 + 3 = 0
sen75 to com preeguiç
 
Mas deixei a dica
[]'s



From: marconeborge...@hotmail.com
To: obm-l@mat.puc-rio.br
Subject: [obm-l] seno
Date: Sun, 6 Mar 2011 18:52:54 +




É possível encontrar uma expressão com raízes para o seno de 75 ou 15 
graus.Isso é possível para que outros ângulos?
 
  

[obm-l] função diferenciável

2011-03-07 Por tôpico Samuel Wainer

Seja g uma função conínua sobre o círculo unitário {x em R^2: |x| = 1} tal que 
g(0,1) = g(1,0) = 0 e g(-x) = -g(x). Defina f: R^2 - R por:
 
 
f(x) = |x| . g(x\|x|) para x diferente de 0
   0 para x = 0
 
Se x pertence à R^2 e h: R - R é definida por h(t) = f(tx), mostrar que h é 
diferenciável.
 
 
consegui fazer para caso t=0, usando que f(x) = 0 direto da definição, mas 
mostrar que   lim ((h(t+l)-h(t))/l)existe para t quaquer não foi trivial. 
Alguém consegue me dar um socorro?  
 (l - 
0)

[obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] função diferenciável

2011-03-07 Por tôpico Samuel Wainer

Brigadão Marcelo,
Fiquei travado nesse exercício um tempão. 
Eu estudo sozinho e quando surge uma dúvida assim me ferro. 
Você explicou bem tranquilo que eu fiquei com vontade de perguntar uma última 
coisinha, sem abusar:
 
Por exemplo, pra mostrar que a função f(x,y) = sqrt(|xy|) não é diferenciável 
em (0,0), pelo que vi no livro, tomo a derivada direcional na direção (1,1) e 
mostro que a mesma não existe. Beleza. Mas a minha dúvida acho que é mais 
conceitual. Por que que o fato de uma derivada direcional não existir implica 
que a função não diferenciável?
 
Desde já agradeço. 

 


Date: Mon, 7 Mar 2011 17:12:04 -0300
Subject: [obm-l] Re: [obm-l] função diferenciável
From: msbro...@gmail.com
To: obm-l@mat.puc-rio.br
CC: sswai...@hotmail.com

Olá, Samuel,


Se t != 0, temos:
h(t) = f(tx) = |tx| . g(tx/|tx|)


Para t0, temos:
|tx| = t|x| = h(t) = f(tx) = t|x| . g(x/|x|)


Para t0, temos:
|tx| = -t|x| = h(t) = f(tx) = -t|x| . g(-x/|x|) = t|x| . g(x/|x|)


Assim:
h(t) = t|x| . g(x/|x|) para t != 0.


Para t != 0, temos:
h'(t) = lim{k-0} [ h(t+k) - h(t) ] / k = lim{k-0} [ (t+k)|x| . g(x/|x|) - 
t|x| . g(x/|x|) ] / k = lim{k-0} |x|.g(x/|x|) = |x|.g(x/|x|)


Desta maneira, para t!=0, temos que a derivada de h é constante e tem valor 
|x|.g(x/|x|).


Abraços,
Salhab




2011/3/7 Samuel Wainer sswai...@hotmail.com


Seja g uma função conínua sobre o círculo unitário {x em R^2: |x| = 1} tal que 
g(0,1) = g(1,0) = 0 e g(-x) = -g(x). Defina f: R^2 - R por:
 
 
f(x) = |x| . g(x\|x|) para x diferente de 0
   0 para x = 0
 
Se x pertence à R^2 e h: R - R é definida por h(t) = f(tx), mostrar que h é 
diferenciável.
 
 
consegui fazer para caso t=0, usando que f(x) = 0 direto da definição, mas 
mostrar que   lim ((h(t+l)-h(t))/l)existe para t quaquer não foi trivial. 
Alguém consegue me dar um socorro?  
 (l - 
0) 

  

[obm-l] derivada

2011-03-07 Por tôpico Samuel Wainer

Seja f:R^n - R uma função tal que |f(x)| = |x|^2. Mostre que f é 
diferenciável em 0.
 
Pelo que tentei fazer devo ter f(0) = 0.
 
lim{k-0} [(f(0+k)-f(0)-Bk)/(|k|)] deve ser zero para alguma matriz linha da 
forma : B = (D1f(0)  D2f(0)  ...  Dnf(0))
mas não consigo ver onde usar que |f(x)| = |x|^2
 
Alguém poderia me dar um help?
 
Obrigado  

RE: [obm-l] seno

2011-03-07 Por tôpico marcone augusto araújo borges

Obrigado,João.Eu pensei por exemplo em sen105=sen(60+45)=...
O segundo membro da igualdade tem raiz(6) e raiz(2)
Para calcular sen(20) eu escreveria sen3x em função de senx e ai complicaria.
Para sen11,...só tabela(tábua) ou calculadora. 
Gostei da equação para sen15.
Seria complicado calcular as outras 3 raízes dessa equação?
 

 


From: joao_maldona...@hotmail.com
To: obm-l@mat.puc-rio.br
Subject: RE: [obm-l] seno
Date: Mon, 7 Mar 2011 16:14:46 -0300




 
(x-sen15)(x-sen75) = 0 haha  :D
 
Claro q não deve ser isso o  que você perguntou, mas eu realmente não entendi.
 
Lembrando sen(x/2) = sqrt( (1-cosx)/2)
sen15 = sqrt((1-cos30)/2) = sqrt(2-sqrt(3))/2
 
 
sen(x+y) = senxcosy + senycosx
Daí é só   fazer ://
 
Agora se a pergunta foi se épossível achar uma EQUAÇÃO com   coeficientes 
INTEIROS para sen15 ou sen75 é outra história.
sen15 16x^4 - 16x^2 + 3 = 0
sen75 to com preeguiç
 
Mas deixei a dica
[]'s



From: marconeborge...@hotmail.com
To: obm-l@mat.puc-rio.br
Subject: [obm-l] seno
Date: Sun, 6 Mar 2011 18:52:54 +



É possível encontrar uma expressão com raízes para o seno de 75 ou 15 
graus.Isso é possível para que outros ângulos?
 
  

RE: [obm-l] seno

2011-03-07 Por tôpico João Maldonado

 Na verdade não, é uma equação biquadrada, faça y = x² e você acha as outras.

[]'s

From: marconeborge...@hotmail.com
To: obm-l@mat.puc-rio.br
Subject: RE: [obm-l] seno
Date: Mon, 7 Mar 2011 22:32:31 +








Obrigado,João.Eu pensei por exemplo em sen105=sen(60+45)=...

O segundo membro da igualdade tem raiz(6) e raiz(2)

Para calcular sen(20) eu escreveria sen3x em função de senx e ai complicaria.

Para sen11,...só tabela(tábua) ou calculadora. 

Gostei da equação para sen15.

Seria complicado calcular as outras 3 raízes dessa equação?

 


 



From: joao_maldona...@hotmail.com
To: obm-l@mat.puc-rio.br
Subject: RE: [obm-l] seno
Date: Mon, 7 Mar 2011 16:14:46 -0300




 
(x-sen15)(x-sen75) = 0 haha  :D
 
Claro q não deve ser isso o  que você perguntou, mas eu realmente não entendi.
 
Lembrando sen(x/2) = sqrt( (1-cosx)/2)
sen15 = sqrt((1-cos30)/2) = sqrt(2-sqrt(3))/2
 
 
sen(x+y) = senxcosy + senycosx
Daí é só   fazer ://
 
Agora se a pergunta foi se épossível achar uma EQUAÇÃO com   coeficientes 
INTEIROS para sen15 ou sen75 é outra história.
sen15 16x^4 - 16x^2 + 3 = 0
sen75 to com preeguiç
 
Mas deixei a dica
[]'s



From: marconeborge...@hotmail.com
To: obm-l@mat.puc-rio.br
Subject: [obm-l] seno
Date: Sun, 6 Mar 2011 18:52:54 +



É possível encontrar uma expressão com raízes para o seno de 75 ou 15 
graus.Isso é possível para que outros ângulos?
 
  

RE: [obm-l] seno

2011-03-07 Por tôpico João Maldonado

  Na verdade qualquer seno TEORICAMENTE daria para ser 
calculado.
Por exemplo, sen1 geraria uma equação de grau 30 (haha :D) em função de seno de 
30. Daí vai a coragem para calcular   (entre aspas pois as fórmulas 
matemáticas permitem ser calculados apenas equações até o  graau 4, são raras 
as exceções em que existe uma fórmula para equação de quinto grau por exemplo.)






From: marconeborge...@hotmail.com
To: obm-l@mat.puc-rio.br
Subject: RE: [obm-l] seno
Date: Mon, 7 Mar 2011 22:32:31 +








Obrigado,João.Eu pensei por exemplo em sen105=sen(60+45)=...

O segundo membro da igualdade tem raiz(6) e raiz(2)

Para calcular sen(20) eu escreveria sen3x em função de senx e ai complicaria.

Para sen11,...só tabela(tábua) ou calculadora. 

Gostei da equação para sen15.

Seria complicado calcular as outras 3 raízes dessa equação?

 


 



From: joao_maldona...@hotmail.com
To: obm-l@mat.puc-rio.br
Subject: RE: [obm-l] seno
Date: Mon, 7 Mar 2011 16:14:46 -0300




 
(x-sen15)(x-sen75) = 0 haha  :D
 
Claro q não deve ser isso o  que você perguntou, mas eu realmente não entendi.
 
Lembrando sen(x/2) = sqrt( (1-cosx)/2)
sen15 = sqrt((1-cos30)/2) = sqrt(2-sqrt(3))/2
 
 
sen(x+y) = senxcosy + senycosx
Daí é só   fazer ://
 
Agora se a pergunta foi se épossível achar uma EQUAÇÃO com   coeficientes 
INTEIROS para sen15 ou sen75 é outra história.
sen15 16x^4 - 16x^2 + 3 = 0
sen75 to com preeguiç
 
Mas deixei a dica
[]'s



From: marconeborge...@hotmail.com
To: obm-l@mat.puc-rio.br
Subject: [obm-l] seno
Date: Sun, 6 Mar 2011 18:52:54 +



É possível encontrar uma expressão com raízes para o seno de 75 ou 15 
graus.Isso é possível para que outros ângulos?
 
  

RE: [obm-l] seno

2011-03-07 Por tôpico Vitor Paschoal

Se eu entendi a pergunta:
 
sin(75)=sin(30+45)=sin(30).cos(45)+cos(30).sin(45)
sin(15)=sin(45-30)=sin(45).cos(30)-cos(45).sin(30)
 
É só escrever em função dos angulos dos triangulos notáveis.
 


From: marconeborge...@hotmail.com
To: obm-l@mat.puc-rio.br
Subject: [obm-l] seno
Date: Sun, 6 Mar 2011 18:52:54 +




É possível encontrar uma expressão com raízes para o seno de 75 ou 15 
graus.Isso é possível para que outros ângulos?
 
  

[obm-l] RE: [obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] função diferenciável

2011-03-07 Por tôpico Artur Steiner

Porque se f for derivável em algum a de R^n, então todas as suas derivadas 
direcionais existem em a e são dadas por grad f(a) . u, onde grad f(a) designa 
o gradiente de f em a, . designa produto escalar e u é o vetor unitário em uma 
dada direção. Se uma das derivadas direcionais não existir, então, por 
contraposição, segue-se que f não é derivável em a.
 
Artur
 
 


From: sswai...@hotmail.com
To: obm-l@mat.puc-rio.br; msbro...@gmail.com
Subject: [obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] função diferenciável
Date: Mon, 7 Mar 2011 20:30:13 +




Brigadão Marcelo,
Fiquei travado nesse exercício um tempão. 
Eu estudo sozinho e quando surge uma dúvida assim me ferro. 
Você explicou bem tranquilo que eu fiquei com vontade de perguntar uma última 
coisinha, sem abusar:
 
Por exemplo, pra mostrar que a função f(x,y) = sqrt(|xy|) não é diferenciável 
em (0,0), pelo que vi no livro, tomo a derivada direcional na direção (1,1) e 
mostro que a mesma não existe. Beleza. Mas a minha dúvida acho que é mais 
conceitual. Por que que o fato de uma derivada direcional não existir implica 
que a função não diferenciável?
 
Desde já agradeço. 

 


Date: Mon, 7 Mar 2011 17:12:04 -0300
Subject: [obm-l] Re: [obm-l] função diferenciável
From: msbro...@gmail.com
To: obm-l@mat.puc-rio.br
CC: sswai...@hotmail.com

Olá, Samuel, 


Se t != 0, temos:
h(t) = f(tx) = |tx| . g(tx/|tx|)


Para t0, temos:
|tx| = t|x| = h(t) = f(tx) = t|x| . g(x/|x|)


Para t0, temos:
|tx| = -t|x| = h(t) = f(tx) = -t|x| . g(-x/|x|) = t|x| . g(x/|x|)


Assim:
h(t) = t|x| . g(x/|x|) para t != 0.


Para t != 0, temos:
h'(t) = lim{k-0} [ h(t+k) - h(t) ] / k = lim{k-0} [ (t+k)|x| . g(x/|x|) - 
t|x| . g(x/|x|) ] / k = lim{k-0} |x|.g(x/|x|) = |x|.g(x/|x|)


Desta maneira, para t!=0, temos que a derivada de h é constante e tem valor 
|x|.g(x/|x|).


Abraços,
Salhab




2011/3/7 Samuel Wainer sswai...@hotmail.com


Seja g uma função conínua sobre o círculo unitário {x em R^2: |x| = 1} tal que 
g(0,1) = g(1,0) = 0 e g(-x) = -g(x). Defina f: R^2 - R por:
 
 
f(x) = |x| . g(x\|x|) para x diferente de 0
   0 para x = 0
 
Se x pertence à R^2 e h: R - R é definida por h(t) = f(tx), mostrar que h é 
diferenciável.
 
 
consegui fazer para caso t=0, usando que f(x) = 0 direto da definição, mas 
mostrar que   lim ((h(t+l)-h(t))/l)existe para t quaquer não foi trivial. 
Alguém consegue me dar um socorro?  
 (l - 
0) 

  

RE: [obm-l] derivada

2011-03-07 Por tôpico Artur Steiner

De fato, como |f(x)| = |x|^2, então, |f(0)| = 0 e, portanto, f(0) = 0.
 
Para todo u 0 de R^n e todo real t 0, temos que |f(0 + tu) - f(0)|/t = 
|f(tu)|/t = t^2 |u|/t = t |u|. Logo, fazendo t -- 0, obtemos que lim ( t -- 
0) (f(0 + tu)- f(0))/t = D_u(0) = 0, sendo D_u(0) a derivada direcional em a na 
direção u. Assim, todas as derivadas direcionais - logo as parciais - de f 
existem em 0.
 e são nulas;
 
Para todo x 0 de R^n, temos que |f(x)|/|x| = |x|^2/|x| = |x|, de modo que 
lim (x -- 0) |f(x)|/|x| = 0 e que, portanto |f(x)| = o(|x|).   Como f(x) = 
f(0) + 0.x + f(x) = f(0) + 0 . x + 0(|x|), concluímos que f é derivável em 0 e 
que sua derivada é a função (linear) identicamente nula. Isto é, D(0) (x) = (0, 
0) . x. Aqui, . designa produto escalar.
 
Abraços
Artur


From: sswai...@hotmail.com
To: obm-l@mat.puc-rio.br
Subject: [obm-l] derivada
Date: Mon, 7 Mar 2011 21:14:30 +




Seja f:R^n - R uma função tal que |f(x)| = |x|^2. Mostre que f é 
diferenciável em 0.
 
Pelo que tentei fazer devo ter f(0) = 0.
 
lim{k-0} [(f(0+k)-f(0)-Bk)/(|k|)] deve ser zero para alguma matriz linha da 
forma : B = (D1f(0)  D2f(0)  ...  Dnf(0))
mas não consigo ver onde usar que |f(x)| = |x|^2
 
Alguém poderia me dar um help?
 
Obrigado
  

RE: [obm-l] x^y = y^x

2011-03-07 Por tôpico Artur Steiner

Existem também (-2, -4) e (-4, -2).  
 
Veja que, nos reais positivos, a equação x^y = y^x equivale a ln(x)/x = 
ln(y)/y. Para x  1, definamos f(x) = ln(x)/x, de modo que f'(x) = (1 - 
ln(x))/x^2. Analisando a derivada, vemos facilmente que f é estritamente 
crescente em (1, e), tem um máximo global em x* = e, com f(x*) = 1/e, e é 
estritamente decrescente para 0 em (e, oo). Isto nos mostra que:
 
se y está em (1, e), então a equação ln(x)/x = ln(y)/y tem exatamente 2 raízes, 
a trivial em (1, e) e a não trivial em (e, oo)
se y está em (e, oo), então a equação ln(x)/x = ln(y)/y tem exatamente 2 
raízes, a trivial em (e, oo) e a não trivial em (1, e)
 
Se n =3 é inteiro, então todas a raízes não triviais de ln(x)/x = ln(n)/n 
estão em (1, e). Como, neste intervalo f é estritamente crescente, logo 
bijetora, a cada n =3  corresponde  uma e somente uma raiz não trivial em (1, 
e). Para n = 4, esta raiz é 2, que é inteiro. Para n =3, n 4, as raízes 
triviais estão em (1, e) e são diferentes de 2, que é o único inteiro em (1, 
e).  Logo estas raízes não são inteiras.
 
Se n =2, temos a raiz não trivial 4, que atende. E, para n = 1, só há a raiz 
trivial 1.
 
Com issso demonstramos que (2,4) e (4,2) são os únicos pares de inteiros 
positivos distintos tais que x^y = y^x. Se y = 0, não há solução para x  0 
inteiro. Se x e y inteiros  tiverem sinais contrários, então das duas uma: 
dentre os números x^y e y^x, um  é positivo e o outro negativo, ou ambos são 
positivos sendo um deles maior ou igual ou maior que 1 e outro menor que 1.  E 
se x e y forem ambos inteiros negativos distintos, a igualdadae só ocorrerá se 
enunca teremos |x^y| = |y^x|. Disto deduzimos que só (-2, -4) e (-4, -2) 
satisfazem.
 
Artur 

 
 Date: Sun, 6 Mar 2011 21:39:23 -0300
 Subject: Re: [obm-l] x^y = y^x
 From: ralp...@gmail.com
 To: obm-l@mat.puc-rio.br
 
 Bom, para mim tem tambem 0^0=1^1, mas soh porque eu gosto da convencao 0^0=1.
 
 Voce pode mostrar que sao apenas estes pares usando que m^n=n^m sse
 m^(1/m)=n^(1/n). Como a funcao f(n)=n^(1/n) eh decrescente para n=3
 (vide abaixo), o unico jeito daquela igualdade acontecer eh se um dos
 numeros m ou n for 2 ou menos.
 
 Se m=2, n=4 serve -- e portanto ninguem mais serve, pois f(m)=f(4) implica 
 m3.
 Se m=1, n=0 serve com a minha convencao -- e ninguem mais, pois sendo
 n0, n^(1/n)=1 implica n=1 ou 1/n=0.
 
 Agora, se voce quiser ver os detalhes da demonstracao de que f(n) eh
 decrescente... Dah para fazer ateh sem calculo:
 
 i) Mostre que a_n=(1+1/n)^n3 (para qualquer n=1,2,3,...)
 De fato, pelo binomio de Newton, temos
 a_n=SUM C(n,k)/n^k =
 = SUM n(n-1)(n-2)...(n-k+1)/(k!n^k) =
 = SUM (1-1/n)(1-2/n)...(1-(k-1)/n)/k! =
 = 1+1+ 1/2! + 1/3! + ... + 1/n!
 (pois cada produtao daqueles eh menor do que 1, entao fica soh o k!)
 Agora, k! = k(k-1)2=2.22=2^(k-1) para todo k positivo (se
 k=1, eh imediato). Entao
 a_n = 1+1+1/2+1/4+...+1/2^(n-1)  1 + 1 + 1 =3
 
 ii) Entao (n+1)^n  3.n^n = n.n^n = n^(n+1) sempre que n=3, ou seja,
 (n+1)^(1/(n+1))  n^(1/n). Foi.
 
 (Os inteiros negativos sao faceis agora de analisar.)
 
 Abraco, Ralph.
 
 2011/3/6 ennius enn...@bol.com.br:
  Caros Colegas,
 
  Sabemos que 2^4 = 4^2 e  (-2)^(-4) = (-4)^(-2). Minha dúvida: Existem
  outros pares (x,y)Â de inteiros disntintos que satisfazem a igualdade x^y =
  y^x?
 
  Abraços do Ennius.
 
  =
  Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
  http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
  =
 
 =
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
 =
  

[obm-l] função à n-ésima ordem

2011-03-07 Por tôpico Samuel Wainer

Duas funções f, g R - R são igual à n-ésima ordem se
 
lim {h-0} [(f(a+h)-g(a+h))/(h^n)] = 0
 
Mostre que f é diferenciável em a se e somente se existe uma função da forma 
g(x) = a0 + a1(x-a) tal que f e g são iguais à primeira ordem em a.
 
A ida é facil, basta definir g(x) = f(a) + f'(a)(x-a).
 
Agora a volta, partindo de que existe uma função com a cara g(x) = a0 + 
a1(x-a), só consigo mostrar se tiver a0 = f(a), mas não consigo chegar nessa 
condição partindo das hipóteses. Alguém tem alguma idéia de como fazer?
 
 
E uma outra parte é supor que existem f'(a), ... , f^(n)(a), mostrar que a 
função g definida por:
 
g(x) = soma{i=0...n} [((f^(i)(a))/(i!))(x-a)^i] 
 
 são igual à n-ésima ordem.
 
Como dica foi deixado que:
 
lim {x-a} [ (f(x) - soma{i=0...n-1} [((f^(i)(a))/(i!))(x-a)^i] ) / ((x-a)^n)]  
 
pode ser calculado pela regra de L'Hospital.
 
Não tenho nem ideia de onde isso vai me ajudar, por exemplo quanto mais eu 
derivo maiores vão ficando as ordens das derivadas e só garanto que existem até 
n...
 
 
Desde já agradeço qualquer ajuda que venha me tirar dessa enrrascada.