Limite

2001-12-14 Por tôpico Rogerio Fajardo

Olá, a todos

   Eu e meus colegas tivemos dificuldade para resolver um limite, 
aparentemente simples, que alguns colegas do 1º ano nos pediram para 
resolver. Tudo indica que o resultado tem que dar 0. Acabamos chegando em 
alguma coisa, com muito trabalho, mas supondo (sem provar) a existência do 
limite. Queremos o limite quando x tende a infinito de:
x^2/[(x^2-1)^(1/2)] - x

Obrigado


_
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Completude da Geometria e Teorema de Godel

2001-12-14 Por tôpico Rogerio Fajardo

Olá,

  O que diz o teorema da completude da geometria euclideana? Alguns livros 
chamam de categoricidade, ou coisa parecida, e parece que diz que todos os 
modelos (para geom. euclideana) são isomorfos entre si. Mas isso não implica 
que não existe sentenças independentes na geom. euclideana? E isso não 
contraria o Teorema de Godel (afinal, na geometria eu posso expressar a 
aritmética)?

Rogério


_
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Re: ITA 2002 - Problema 12 - Divergencia entre os cursinhos!

2001-12-14 Por tôpico Gustavo Nunes Martins

RA
DA
RU

Eu entendi que mudando 9 vezes no entre os 3 quisesse dizer que dentro
daquele grupo teve 9 mudancas (poderia ser so do 1º com o 2º).
Entao, com essa condicao, vamos fazer RA-DA, DA-RA, RA-DA, ..., DA-RA
E, DEPOIS, as 8 vezes entre os 2 ultimos: RA-RU, RU-RA, RA-RU, ..., RA-RU

Entao seria o resultado final DA-RA-RU, respectivamente.

Ou muda-se os 2 primeiros 1 vez, que fica DA-RA
Depois os 2 ultimos 8 vezes, que da RA-RU
E depois os 2 primeiros 8 vezes, que resulta em RA-DA

Entao seria RA-DA-RU

Eu vi 3 respostas praquela questao da mola de fisica, que inicialmente esta
comprimida de 2cm, etc. Um lugar disse que era 0,35s; outro, 0,5s; outro,
0,25s. Quanto voces acharam?

niski wrote:

 Ola colegas da lista! Gostaria que os srs escrevessem falassem qual é a
 resposta mais adequada da questao mais comentada do ITA 2002, já que sei
 que todos por aqui gostam e sabem muito de matematica.

 O Curso Anglo dá como gabarito a letra A
 Os demais cursinhos (ETAPA, Objetivo, Poliedro, Alferes e COC) dão como
 gabarito a letra E.

 Irei transcrever o problema ,a solução do Anglo e a solucao do ETAPA.
 Gostaria de saber da opiniao dos srs. Qual cursinho está correto

 ENUNCIADO:
 O seguinte trecho de artigo de um jornal local relata uma corrida
 beneficente de bicicletas: Alguns se-gundos
 após a largada, Ralf tomou a liderança, seguido de perto por David e
 Rubinho, nesta ordem. Daí
 em diante, eles não mais deixaram as primeiras três posições e, em
 nenhum momento da corrida, estiveram
 lado a lado mais do que dois competidores. A liderança, no entanto,
 mudou de mãos nove vezes entre os
 três, enquanto que em mais oito ocasiões diferentes aqueles que corriam
 na segunda e terceira posições
 trocaram de lugar entre si. Após o término da corrida, Rubinho reclamou
 para nossos repórteres que
 David havia conduzido sua bicicleta de forma imprudente pouco antes da
 bandeirada de chegada. Desse
 modo, logo atrás de David, Rubinho não pôde ultrapassá-lo no final da
 corrida.
 Com base no trecho acima, você conclui que
 A) David ganhou a corrida.
 B) Ralf ganhou a corrida.
 C) Rubinho chegou em terceiro lugar.
 D) Ralf chegou em segundo lugar.
 E) não é possível determinar a ordem de chegada, porque o trecho não
 apresenta uma descrição matema-ticamente
 correta.

 RESOLUCOES: ANGLO - LETRA A:
 Para que Ralf ganhe a corrida, é necessário que ele participe de um
 número par de trocas de liderança,
 algumas com David e outras com Rubinho.
 Como o número de trocas de liderança é nove, devemos ter um número ímpar
 de trocas de liderança
 sem a participação de Ralf, ou seja, entre David e Rubinho.
 Sabemos, do enunciado, que Rubinho começa e termina a corrida atrás de
 David. Assim, o número total
 de trocas de posição entre eles é necessariamente par.
 Como é ímpar o número de trocas entre David e Rubinho na liderança, deve
 também ser ímpar o nú-mero
 de trocas entre eles na segunda e terceira posições.
 Sabemos, também do enunciado, que o número de trocas entre o segundo e o
 terceiro colocados é oito e,
 portanto, Ralf deve participar, necessariamente, de um número ímpar
 delas.
 Como Ralf começa a corrida em primeiro lugar, ele deve perder a
 liderança antes de participar de uma
 de suas trocas entre a segunda e a terceira posição. Trocas essas que
 ele inicia como segundo colocado.
 Sendo ímpar o número de trocas entre a segunda e a terceira posição, com
 a participação de Ralf, ao
 final dessas trocas ele estará na terceira posição, não podendo, assim,
 reassumir a liderança.
 Portanto não é possível que Ralf ganhe a corrida, e como o enunciado
 afirma que Rubinho terminou a
 corrida atrás de David, podemos concluir que David ganhou a corrida.

 ETAPA - LETRA E:
 Representemos Ralf por 1, David por 2 e Rubinho
 por 3. Em cada momento da corrida, a
 classifica-ção é uma terna ordenada desses três números
 ou está ocorrendo uma inversão (troca de
 posi-ções entre dois ciclistas).
 Como a liderança mudou de mãos 9 vezes, e em
 mais 8 ocasiões aqueles que corriam na segunda
 e terceira posições trocaram de lugar entre si,
 houve no total 17 inversões.
 Temos que, após um número ímpar de inversões,
 podemos obter somente as classificações (2; 1; 3),
 (1; 3; 2) e (3; 2; 1).
 Rubinho chegou logo atrás de David, portanto a
 classificação final é (1; 2; 3) ou (2; 3; 1).
 Nenhu-ma das quais poderia ter sido obtida com um
 nú-mero ímpar de inversões.
 Conseqüentemente, não é possível determinar a
 ordem de chegada, porque o trecho não
 apresen-ta uma descrição matematicamente correta.

 POLIEDRO: RESPOSTA E:

 Como Rubinho deve terminar a corrida logo atrás de David, podemos ter
 duas
 possibilidades para o resultado da corrida:
 1 o ) Ralf 2 o ) David 3 o ) Rubinho (A)
 ou
 1 o ) David 2 o ) Rubinho 3 o ) Ralf (B)
 A primeira possibilidade é a mesma do início da corrida. Para que Ralf
 termine em
 primeiro lugar, ele deve trocar de posição um número par de vezes.
 Para David e Rubinho também terminarem na mesma 

Infinito

2001-12-14 Por tôpico Gustavo Nunes Martins

Queria saber qual a definicao de infinito. Sempre ouvi falar disso, mas
nunca me disseram o que se entende por 'infinito' exatamente.




Re: Limite

2001-12-14 Por tôpico Carlos Frederico Borges Palmeira



On Fri, 14 Dec 2001, Rogerio Fajardo wrote:

 Olá, a todos
 
Eu e meus colegas tivemos dificuldade para resolver um limite, 
 aparentemente simples, que alguns colegas do 1º ano nos pediram para 
 resolver. Tudo indica que o resultado tem que dar 0. Acabamos chegando em 
 alguma coisa, com muito trabalho, mas supondo (sem provar) a existência do 
 limite. Queremos o limite quando x tende a infinito de:
 x^2/[(x^2-1)^(1/2)] - x


mude variavel, fazendo u=(x^2-1)^1/2. fica (u^2+1)/u - (u^2+1)^1/2.
e como u vai ao infinito, 1/u vai a 0 e fica u-(u^2+1)^1/2. Agora e' so'
multiplicar e dividir por u+(u^2+1)^1/2.
Como x vai ao infinito, todas as contas com raiz sao validas, ja que e'
tudo positivo.

Fred


 
 Obrigado
 
 
 _
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ITA 2002 - Problema 12 - O anglo publicou uma errata!

2001-12-14 Por tôpico niski

Gente, o pessoal do anglo publicou uma errata! p/ eles há DUAS
ALTERNATIVAS CORRETAS

Veja a demonstracao em
http://www.cursoanglo.com.br/vestibular/resolve/2002/ita/ITA2002qui.pdf
(É a correçao da prova de QUIMICA, mas a errata de matematica se
encontra na ULTIMA pagina do pdf.)

Falou!



Re: Completude da Geometria e Teorema de Godel

2001-12-14 Por tôpico Paulo Santa Rita

Ola Rogerio e demais
colegas desta lista,

E importante que se compreenda corretamente o que e um SISTEMA FORMAL e o 
que vem a ser COMPLETUDE e CONSISTENCIA num tal sistema. Estes sistemas tem, 
a grosso modo :

1) Objetos indefinidos ( ou primitivos )
2) proposicoes primitivas ( ou axiomas, ou postulados )

NAO SE PODE ATRIBUIR AOS OBJETOS PRIMITIVOS NENHUMA PROPRIEDADE DITADA POR 
UMA EVENTUAL REPRESENTACAO MENTAL E INTUITIVA QUE TENHAMOS DELES. Tudo que 
se falar sobre os objetos deve ser uma consequencia logica dos axiomas e dos 
teoremas que ja tenhamos demonstrado. Pode-se construir novos objetos em 
estrita obediencia as regras de construcao.

1)Um sistema formal e CONSISTENTE se nao for possivel provar uma afirmacao e 
a sua negacao, isto e, exemplificando, se eu provar que A e B eu nao 
poderei provar que A e nao B

2)Um sistema formal e COMPLETO se todas as afirmacoes sobre os objetos puder 
ser provada com os recursos de inferencia do proprio sistema, isto e, nao 
pode haver uma propriedade usufruida por alguns objetos do sistema que seja 
indemonstravel com os recursos de inferencia do sistema.

Em geral, criar uma sistema formal e, em geral, um dos objetivos perseguidos 
para qualquer ramo da matematica, sobretudo quando ele ja esta 
suficientemente maduro e ja deu bons resultados.

A grosso modo, o que Godel mostrou e que os dois conceitos acima, de 
COMPLETUDE e INCONSISTENCIA, sao antagonicos para qualquer sistema formal 
que use minimos recursos da Aritmetica, isto e :

Se o sistema formal for COMPLETO, isto e, toda afirmacao sobre os objetos 
do sistema puderem ser demonstradas com os recursos de inferencia do 
sistema, entao ele sera INCONSISTENTE, vale dizer, nos seremos capazes de 
provar uma teorema e a negacao dele; Se, por outro lado, o sistema formal 
for CONSISTENTE, isto e, se nunca poder acontecer de provarmos um teorema e 
a sua negacao, entao ele sera INCOMPLETO, vale dizer, haverao propriedades 
validas dos objetos do sistema que nos nao seremos capazes de provar com os 
recursos de inferencia do proprio sistema.

Nao existe Teorema da Completude na Geometria Euclidiana. Nao no sentido de 
COMPLETUDE de um sistema formal. Hilbert mostrou que a geometria euclidiana 
seria consistente, se a algebra tambem fosse. Mas a consistencia da Algebra 
depende da Aritmetica e a prova da consistencia desta ultima parece muito 
dificil de ser conseguida ...

Ate parece, numa primeira apreciacao, que o Teorema de Godel e algo ruim e 
negativo... Ele sulapou o sonho de Hilbert e de todos os Matematicos 
formalistas, que com seus sistemas formais, tiravam o sentido intuitivo que 
damos aos objetos matematicos, reduzindo a Matematica a um jogo logico sem 
graca, sem semantica e sem sentido.

Observe que COMPLETUDE e CONSISTENCIA sao propriedade DO SISTEMA FORMAL, nao 
de um de seus objetos : sao portanto propriedades do TODO. Visto por este 
angulo, Godel mostrou que o TODO tem propriedades ( consistencia, completude 
)  que sao inacessiveis ou inesplicaveis pela mera consideracao das partes 
que o compoe O TODO, isto e, O TODO E MAIS QUE A MERA SOMA DAS PARTES. O 
cara formalista pressupoe justamente o contrario. Ele pensa que conhecendo 
bem as partes ( axiomas, teoremas, objetos indefinidos ) vai poder explicar 
( demonstrar ) tudo que aparecer ou ocorrer na frente dele. E o SONHO 
EISNTENIANO de encontrar UM CONJUNTO DE EQUACOES QUE EXPLICAM TODO O 
UNIVERSO.

Godel, nos permitiu comecar a pensar NO SENTIDO, NA SEMANTICA, NO FIM, NA 
FUNCAO, NO PAPEL, NA INTERPRETACAO TELEOLOGICA, como algo mais que mera 
filosofia barata. Se se retirar o sentido das coisas, as coisa perdem o 
sentido. Agora, como articular de forma consistente e seria este sentido ?

Todos os danos que estamos causando ao mundo natural, que vem ha anos 
preocupando ecologistas do mundo inteiro, promanam de nossa ignorancia com 
respeito ao papel e o sentido dos fenomenos. O ideal seria que nos nos 
relacionassemos com a natureza respeitando os seus acontecimentos ou o papel 
que cada coisa tem. Todavia, quem tem que dar esta linguagem, como sempre, e 
a Matematica, e muito provavelmente foi o Teorema de Godel o primeiro passo 
neste sentido.

Um abraco
Paulo Santa Rita
6,1500,141201



From: Rogerio Fajardo [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: Completude da Geometria e Teorema de Godel
Date: Fri, 14 Dec 2001 14:08:24 +

Olá,

  O que diz o teorema da completude da geometria euclideana? Alguns livros
chamam de categoricidade, ou coisa parecida, e parece que diz que todos os
modelos (para geom. euclideana) são isomorfos entre si. Mas isso não 
implica
que não existe sentenças independentes na geom. euclideana? E isso não
contraria o Teorema de Godel (afinal, na geometria eu posso expressar a
aritmética)?

Rogério


_
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sta


Re: ITA 2002 - Problema 12 - Divergencia entre os cursinhos!

2001-12-14 Por tôpico Augusto César Morgado



ETAPA.
A soluo  elegante, clara e perfeita (lio? Edmilson?)
O Anglo no mostrou que o cara ganhou. Mostrou que as outras alternativas
eram impossveis. Se tivessem continuado o raciocnio, concluiriam que a
alternativa pela qual optaram tambm era absurda.

Gustavo Nunes Martins wrote:
[EMAIL PROTECTED]">
  RADARUEu entendi que "mudando 9 vezes no entre os 3" quisesse dizer que dentrodaquele grupo teve 9 mudancas (poderia ser so do 1 com o 2).Entao, com essa condicao, vamos fazer RA-DA, DA-RA, RA-DA, ..., DA-RAE, DEPOIS, as 8 vezes entre os 2 ultimos: RA-RU, RU-RA, RA-RU, ..., RA-RUEntao seria o resultado final DA-RA-RU, respectivamente.Ou muda-se os 2 primeiros 1 vez, que fica DA-RADepois os 2 ultimos 8 vezes, que da RA-RUE depois os 2 primeiros 8 vezes, que resulta em RA-DAEntao seria RA-DA-RUEu vi 3 respostas praquela questao da mola de fisica, que inicialmente estacomprimida de 2cm, etc. Um lugar disse que era 0,35s; outro, 0,5s; outro,0,25s. Quanto voces acharam?niski wrote:
  
Ola colegas da lista! Gostaria que os srs escrevessem falassem qual  aresposta mais adequada da questao mais comentada do ITA 2002, j que seique todos por aqui gostam e sabem muito de matematica.O Curso Anglo d como gabarito a letra AOs demais cursinhos (ETAPA, Objetivo, Poliedro, Alferes e COC) do comogabarito a letra E.Irei transcrever o problema ,a soluo do Anglo e a solucao do ETAPA.Gostaria de saber da opiniao dos srs. Qual cursinho est corretoENUNCIADO:O seguinte trecho de artigo de um jornal local relata uma corridabeneficente de bicicletas: Alguns se-gundosaps a largada, Ralf tomou a liderana, seguido de perto por David eRubinho, nesta ordem. Daem diante, eles no mais deixaram as primeiras trs posies e, emnenhum momento da corrida, estiveramlado a lado mais do que dois 
competidores. A liderana, no entanto,mudou de mos nove vezes entre ostrs, enquanto que em mais oito ocasies diferentes aqueles que corriamna segunda e terceira posiestrocaram de lugar entre si. Aps o trmino da corrida, Rubinho reclamoupara nossos reprteres queDavid havia conduzido sua bicicleta de forma imprudente pouco antes dabandeirada de chegada. Dessemodo, logo atrs de David, Rubinho no pde ultrapass-lo no final dacorrida.Com base no trecho acima, voc conclui queA) David ganhou a corrida.B) Ralf ganhou a corrida.C) Rubinho chegou em terceiro lugar.D) Ralf chegou em segundo lugar.E) no  possvel determinar a ordem de chegada, porque o trecho noapresenta uma descrio matema-ticamentecorreta.RESOLUCOES: ANGLO - LETRA A:Para que Ralf ganhe a c
orrida,  necessrio que ele participe de umnmero par de trocas de liderana,algumas com David e outras com Rubinho.Como o nmero de trocas de liderana  nove, devemos ter um nmero mparde trocas de lideranasem a participao de Ralf, ou seja, entre David e Rubinho.Sabemos, do enunciado, que Rubinho comea e termina a corrida atrs deDavid. Assim, o nmero totalde trocas de posio entre eles  necessariamente par.Como  mpar o nmero de trocas entre David e Rubinho na liderana, devetambm ser mpar o n-merode trocas entre eles na segunda e terceira posies.Sabemos, tambm do enunciado, que o nmero de trocas entre o segundo e oterceiro colocados  oito e,portanto, Ralf deve participar, necessariamente, de 
um nmero mpardelas.Como Ralf comea a corrida em primeiro lugar, ele deve perder aliderana antes de participar de umade suas trocas entre a segunda e a terceira posio. Trocas essas queele inicia como segundo colocado.Sendo mpar o nmero de trocas entre a segunda e a terceira posio, coma participao de Ralf, aofinal dessas trocas ele estar na terceira posio, no podendo, assim,reassumir a liderana.Portanto no  possvel que Ralf ganhe a corrida, e como o enunciadoafirma que Rubinho terminou acorrida atrs de David, podemos concluir que David ganhou a corrida.ETAPA - LETRA E:Representemos Ralf por 1, David por 2 e Rubinhopor 3. Em cada momento da corrida, aclassifica-o  uma terna ordenada desses trs nmerosou es
t ocorrendo uma inverso (troca deposi-es entre dois ciclistas).Como a liderana mudou de mos 9 vezes, e emmais 8 ocasies aqueles que corriam na segundae terceira posies trocaram de lugar entre si,houve no total 17 inverses.Temos que, aps um nmero mpar de inverses,podemos obter somente as classificaes (2; 1; 3),(1; 3; 2) e (3; 2; 1).Rubinho chegou logo atrs de David, portanto aclassificao final  (1; 2; 3) ou (2; 3; 1).Nenhu-ma das quais poderia ter sido obtida com umn-mero mpar de inverses.Conseqentemente, no  possvel determinar aordem de chegada, porque o trecho noapresen-ta uma descrio matematicamente correta.POLIEDRO: RESPOSTA E:Como Rubinho deve terminar a corrida l
ogo atrs de David, podemos terduaspossibilidades para o resultado da corrida:1 o ) Ralf 2 o ) David 3 o ) Rubinho (A)ou1 o ) David 2 o ) Rubinho 3 o ) Ralf (B)A primeira possibilidade  a mesma do incio da corrida. Para que Ralftermine emprimeiro lugar, ele deve trocar de posio um nmero par de vezes.Para David e Rubinho tambm terminarem na mesma posio em que 

Re: ITA 2002 - Problema 12 - Divergencia entre os cursinhos!

2001-12-14 Por tôpico niski

Augusto César Morgado wrote:
 
 ETAPA.
 A solução é elegante, clara e perfeita (Élio? Edmilson?)
 O Anglo não mostrou que o cara ganhou. Mostrou que as outras
 alternativas eram impossíveis. Se tivessem continuado o raciocínio,
 concluiriam que a alternativa pela qual optaram também era absurda.

Augusto, por favor peço que verifique a nova solução proposta pelo anglo
no arquivo
http://www.cursoanglo.com.br/vestibular/resolve/2002/ita/ITA2002qui.pdf
(Se trata da resolução da prova de Quimica, mas no final do documento,
está a errata a respeito do problema 12 da prova de matematica)
Ví que você conhece os professores dos cursinhos, esta solucão que está
no arquivo referido acima, foi feita por dois professores: Glenn e
Rosso. Voce os conhece?

Obrigado.


-- 
Now I will have less distraction.
[upon losing the use of his right eye]   
Leonhard Euler



funções e fatorial

2001-12-14 Por tôpico gabriel guedes



Ola a todos,
estou com algumas duvidas gostaria de qualquer 
sugestão.

1)escreva n! na forma de um polinomio finito.

2)ache f(x) e g(x) para:
f(x)g(x) , se x for par
f(x)g(x) ,se x for 
impar


Re: Limite

2001-12-14 Por tôpico Jose Paulo Carneiro

:
x^2/[(x^2-1)^(1/2)] - x=
[x^2-x(x^2-1)^(1/2)]/[(x^2-1)^(1/2)] =
[x-(x^2-1)^(1/2)] / [(1-1/x^2)^(1/2)]=
[x+(x^2-1)^(1/2)] / [(1-1/x^2)^(1/2)]=
x [1+(1-1/x^2)^(1/2)] / [(1-1/x^2)^(1/2),
que tende a +infinito
JP





- Original Message -
From: Rogerio Fajardo [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Friday, December 14, 2001 12:02 PM
Subject: Limite


Olá, a todos

   Eu e meus colegas tivemos dificuldade para resolver um limite,
aparentemente simples, que alguns colegas do 1º ano nos pediram para
resolver. Tudo indica que o resultado tem que dar 0. Acabamos chegando em
alguma coisa, com muito trabalho, mas supondo (sem provar) a existência do
limite. Queremos o limite quando x tende a infinito de:
x^2/[(x^2-1)^(1/2)] - x

Obrigado


_
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Re: 2_questões...

2001-12-14 Por tôpico Carlos Maçaranduba

 --- henrique.vitorio [EMAIL PROTECTED]
escreveu:  
 Oi, 
 Saudações a todos,meu nome eh Henrique(sow de 
 Recife) e sow novo nessa lista.Entaum..aí vaum umas 
 questões que gostaria que me ajudassem. 
   1- encontre todas soluções inteiras positivas de: 
7^(x) + 1 = 5^(z) + 3^(y) (nessa questão soh
 consegui 
 mostrar que x,y e z têm que ser ímpar). 

gostaria de ver como vc provou que todos devem ser
ímpares pois,tirando a solução trivial(1,1,1),temos
três  tipos de padroes para x e y mod4 .Se isso for
verdade ,apenas quando xmod4=1 e ymod=1 é que é uma
caracteristica da solução.Veja só:


as potencias sucessivas de 7 ,terminam em 7 , 9 , 3 e
1 sempre nesta ordem ou seja pegue o x e divida por 4
e pegue o resto.Se resto =1,termina em 7 ,se resto
igual a 2 termina em 9 ,se resto=3 termina em 3 ,se
resto =0 termina em 1.OU SEJA NO 1° MEMBRO O ALGARISMO
DA UNIDADE SÓ PODE SER 8 ,0 ,4 E 2(SOMANDO-SE O
1),PORTANTO NO 2° MEMBRO, O ALGARISMO DA UNIDADE DEVE
TER UMA DESSAS TERMINAÇÕES.COMO 5 ELEVADO A QUALQUER
NATURAL TERMINA EM 5 ,ENTAO PARA QUE NO 2° MEMBRO
TENHA AS TERMINAÇOES DO 1°MEMBRO SOMADO AO 5 ,SO PODEM
SER 5 + '5'- 0 , 5 + '9'- 4 , 5 + '7'- 2 e 5 +
'3'- 8,ou seja a potencia de 3 deve terminar com um
desses números aspeados.Se fizer as potencias
sucessivas de 3 ,sempre obterá nas unidades 3, 9 ,7 e
1 ou seja: 

ymod4=1- termina em 3
ymod4=2- termina em 9
ymod4=3- termina em 7
ymod4=0- termina em 1
 
Perceba que a potencia de 3 nunca termina em 5.

entao as combinações só podem ser essas:

Se xmod4=3 - ymod4=2 para todo z.
x é impar e y é par. 

Se xmod4=0 - ymod4=3 para todo z.
x é par e y é impar.

Se xmod4=1 - ymod4=1 para todo z.
x e y são impares.

Se sua prova estiver correta essa última seria a única
solução.Ou seja x e y divididos por 4 sempre tem que
deixar resto 1 .Gostaria que vc enviasse a prova.

è sempre bom ter um conterraneo.

O plano decisivo entre a certeza e a incerteza é o
próprio eu (Montaigne)


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Re: Infinito

2001-12-14 Por tôpico Rogerio Fajardo

Um conjunto é infinito se existe uma bijeção (correspondência 1 a 1)dele com 
um subconjunto próprio. Por exemplo, a função f(n)=2n, definida nos 
naturais, é bijetora com o conjunto dos números pares, que é um subconjunto 
próprio dos naturais.



From: Gustavo Nunes Martins [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: obm-l [EMAIL PROTECTED]
Subject: Infinito
Date: Fri, 14 Dec 2001 12:54:17 -0200

Queria saber qual a definicao de infinito. Sempre ouvi falar disso, mas
nunca me disseram o que se entende por 'infinito' exatamente.



_
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Re: funções e fatorial

2001-12-14 Por tôpico Carlos Gustavo Tamm de Araujo Moreira

  De fato sabe-se mais sobre o resto:temos
n!= sqrt(2.Pi.n)(n/e)^n.(1+1/(12x)+1/(288x^2)-139/(51840x^3)+O(1/x^4)),e de
fato podemos ter uma quantidade arbitrariamente grande de termos dentro do
parentesis (terminando com O(1/x^n)).Os coeficientes tem a ver com numeros
de Bernoulli,e a serie correspondente NAO converge.
  Abracos,
  Gugu


On Fri, 14 Dec 2001, gabriel guedes wrote:

 Ola a todos,
 estou com algumas duvidas gostaria de qualquer sugestão.
 
 1)escreva n! na forma de um polinomio finito.

Existe uma tal de aproximação de Stirling que diz

  n! = sqrt(2.PI.n).(n/e)^n.(1 + O(1/n))

mas eu não sei quanto vale o O(1/n)
Talvez esse termo tenha que ser representado como uma série.
Alguém sabe mais a respeito?

Até mais

Vinicius






Re: funções e fatorial

2001-12-14 Por tôpico Vinicius José Fortuna

On Fri, 14 Dec 2001, gabriel guedes wrote:

 Ola a todos,
 estou com algumas duvidas gostaria de qualquer sugestão.
 
 1)escreva n! na forma de um polinomio finito.

A propósito, a fórmula de Stirling:

 sqrt(2.PI.n).(n/e)^n  n!  sqrt(2.PI.n).(n/e)^n.(1 + 1/(12n-1))


D. E. Knuth, em Art of Computer Programming, Fundamental Algorithms,
Vol 1, tb demonstrou uma aproximação para n!:

  n! ~ sqrt(2.PI.n).(n/e)^n.(1 + 1/(12n) + 1/(288n^2) - 139/(51840n^3) -
   571/(2488320n^4) + O(1/n^5))

Bom, acredito que não haja uma forma de um polinômio finito conhecida para
representar n!. Esses caras são muito feras e não acharam fórmulas mais
simples! :-)

Até mais

Vinicius 




Re: funções e fatorial

2001-12-14 Por tôpico Augusto César Morgado



Traduzindo Stirling:n! /[ sqrt(2.PI.n).(n/e)^n]  algo prximo de 1 se n  grande e o erro
 menor que k/n para alguma constante k. (Se no me falha a memria, no caso
 k=12)

Vinicius Jos Fortuna wrote:

  On Fri, 14 Dec 2001, gabriel guedes wrote:
  
Ola a todos,estou com algumas duvidas gostaria de qualquer sugesto.1)escreva n! na forma de um polinomio finito.

Existe uma tal de aproximao de Stirling que diz  n! = sqrt(2.PI.n).(n/e)^n.(1 + O(1/n))mas eu no sei quanto vale o O(1/n)Talvez esse termo tenha que ser representado como uma srie.Algum sabe mais a respeito?At maisVinicius






Re: funções e fatorial

2001-12-14 Por tôpico Rodrigo Malta Schmidt


Argh!!!

Eu escrevi sin ao inves de cos. :)))

sin (x*PI) = 0 

O certo entao seria:
 f(x) = cos(x * PI)
 g(x) = cos((x+1) * PI)


Rodrigo Malta Schmidt wrote:
 
  2)ache f(x) e g(x) para:
  f(x)g(x) , se x for par
  f(x)g(x)  ,se x for impar
 
 Que tal:
 
 f(x) = sin(x * PI)
 g(x) = sin((x+1) * PI)
 
 Rodrigo



Re:Re: funções e fatorial

2001-12-14 Por tôpico gabriel guedes

Ola rodrigo,
gostaria de saber como vc  chegou a tal conclusão???poderia demonstrar o
racicinio???
- Original Message -
From: Rodrigo Malta Schmidt [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Friday, December 14, 2001 9:22 PM
Subject: Re: funções e fatorial



 Argh!!!

 Eu escrevi sin ao inves de cos. :)))

 sin (x*PI) = 0

 O certo entao seria:
  f(x) = cos(x * PI)
  g(x) = cos((x+1) * PI)


 Rodrigo Malta Schmidt wrote:
 
   2)ache f(x) e g(x) para:
   f(x)g(x) , se x for par
   f(x)g(x)  ,se x for impar
 
  Que tal:
 
  f(x) = sin(x * PI)
  g(x) = sin((x+1) * PI)
 
  Rodrigo





Re: Re:Re: funções e fatorial

2001-12-14 Por tôpico Rodrigo Villard Milet

Mas se não há restrições para f e g, existe uma infinidade de exemplos...
Por exemplo :
f(x) = 1, se x é par e f(x) = 0, se x é ímpar ;
g(x) = 0, se x é par e g(x) = 1, se x é ímpar .

É um exemplo muito inútil seria mais interessante você pedir f e g
contínuas
Por exemplo, tome f(n) = abs{cos[n*pi/2]} e g(n) = abs{sen[n*pi/2]}, onde
abs significa módulo. Para você perceber de onde eu tirei isso, faça o
gráfico dessas funções. Você vai ver que elas satisfazem as condições
iniciais que eu propus, antes de querer f, g contínuas em R.
Villard


-Mensagem original-
De: gabriel guedes [EMAIL PROTECTED]
Para: [EMAIL PROTECTED] [EMAIL PROTECTED]
Data: Sexta-feira, 14 de Dezembro de 2001 23:51
Assunto: Re:Re: funções e fatorial


Ola rodrigo,
gostaria de saber como vc  chegou a tal conclusão???poderia demonstrar o
racicinio???
- Original Message -
From: Rodrigo Malta Schmidt [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Friday, December 14, 2001 9:22 PM
Subject: Re: funções e fatorial



 Argh!!!

 Eu escrevi sin ao inves de cos. :)))

 sin (x*PI) = 0

 O certo entao seria:
  f(x) = cos(x * PI)
  g(x) = cos((x+1) * PI)


 Rodrigo Malta Schmidt wrote:
 
   2)ache f(x) e g(x) para:
   f(x)g(x) , se x for par
   f(x)g(x)  ,se x for impar
 
  Que tal:
 
  f(x) = sin(x * PI)
  g(x) = sin((x+1) * PI)
 
  Rodrigo






Re: funções e fatorial

2001-12-14 Por tôpico Rodrigo Malta Schmidt


Oooopss!!!

Sera que escrevi alguma besteira alem de ter trocado as funçoes
inicialmente.

PI em radianos sao 180°.

cos(0) = 1 e cos(PI) = -1.

como a funçao cos tem um periodo de 2*PI.

cos(k*PI) eh 0 para k par e -1 para k impar

Ab,
Rodrigo

gabriel guedes wrote:
 
 Ola rodrigo,
 gostaria de saber como vc  chegou a tal conclusão???poderia demonstrar o
 racicinio???
 - Original Message -
 From: Rodrigo Malta Schmidt [EMAIL PROTECTED]
 To: [EMAIL PROTECTED]
 Sent: Friday, December 14, 2001 9:22 PM
 Subject: Re: funções e fatorial
 
 
  Argh!!!
 
  Eu escrevi sin ao inves de cos. :)))
 
  sin (x*PI) = 0
 
  O certo entao seria:
   f(x) = cos(x * PI)
   g(x) = cos((x+1) * PI)
 
 
  Rodrigo Malta Schmidt wrote:
  
2)ache f(x) e g(x) para:
f(x)g(x) , se x for par
f(x)g(x)  ,se x for impar
  
   Que tal:
  
   f(x) = sin(x * PI)
   g(x) = sin((x+1) * PI)
  
   Rodrigo
 



Re: 2_questões...

2001-12-14 Por tôpico henrique.vitorio

Quanto a primeira questaumPara provar 
que x,y e z saum ímpares,veja a equaçaum (mod3) pra 
concluir primeiro que z eh ímpar(7^x=1(mod3)== 
7^x + 1=2(mod3)== 3^y + 5^z = 2(mod3) == 
5^z=2(mod3).Mas temos que 5=2(mod3)== 
5^z=2^z(mod3)==2^z=2(mod3) e fica fácil ver que z eh 
ímpar).Agora veja a equaçaum (mod4): 
5=1(mod4)==5^z=1(mod4). 3^y=(-1)^y(mod4)(*).  
7^x=(-1)^x(mod4)==7^x + 1 = (-1)^x + 1(mod4)(**). 
(*)e(**): (-1)^x=(-1)^y(mod4)==x=y(mod2)(x e y têm a 
mesma paridade).Agora suponha que x=2k e y=2t para k,t 
naturais.Entaum,analisando (mod10): 
7^2=-1(mod10)==7^(2k)=(-1)^k(mod10)==7^(2k) + 1=(-1)^k 
+ 1(mod10)(i). 3^2=-1(mod10)==3^(2t)=(-1)^t(mod10). 
5^z=5(mod10)==3^(2t) + 5^z = (-1)^t + 5(mod10)(ii). 

 
__
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Re: funções e fatorial

2001-12-14 Por tôpico Rodrigo Malta Schmidt


Olha o sono... :)))

 
 cos(k*PI) eh 0 para k par e -1 para k impar
   ^
eh 1 para k par. :))



Re: Completude da Geometria e Teorema de Godel

2001-12-14 Por tôpico Andre S

O mais interessante do teorema de Gödel, a meu ver, é
que não se restringe apenas à matemática, mas a
qualquer sistema formal de axiomas, como bem lembrou o
Paulo. Já abordando um aspecto mais físico que
matemático, já que foi falado no sonho einsteniano, a
Teoria do Tudo realmente passou a ser um sonho
limitado pela incompletude dos sistemas formais e pela
teoria da incerteza...
Infelizmente, nunca me deparei com nenhum exemplo
compreensível para o 2o. grau do teorema de Gödel.
Alguém conhece algum?
André






 --- Carlos Maçaranduba [EMAIL PROTECTED]
escreveu:  vc disse sobre as propriedades do sistema
formal e
 sobre a consistencia e a completude.Como vc encara o
 antagonismo das duas últimas???Vc apenas sabe o que
 Godel provou ou ENTENDE BEM o que ele demonstrou???è
 uma coisa de fácil entendimento como 2+2=4,ou ele
 demonstrou de forma dificil de se entender e vc só
 memorizou o resultado??Vc está entendendo o que
 quero
 dizer??O que quero falar se isso é uma coisa clara
 ,lógica ,que está na cara ,ou um resultado avançado.
  
 
 
 --- Paulo Santa Rita [EMAIL PROTECTED] escreveu: 
 Ola Rogerio e demais
  colegas desta lista,
  
  E importante que se compreenda corretamente o que
 e
  um SISTEMA FORMAL e o 
  que vem a ser COMPLETUDE e CONSISTENCIA num tal
  sistema. Estes sistemas tem, 
  a grosso modo :
  
  1) Objetos indefinidos ( ou primitivos )
  2) proposicoes primitivas ( ou axiomas, ou
  postulados )
  
  NAO SE PODE ATRIBUIR AOS OBJETOS PRIMITIVOS
 NENHUMA
  PROPRIEDADE DITADA POR 
  UMA EVENTUAL REPRESENTACAO MENTAL E INTUITIVA QUE
  TENHAMOS DELES. Tudo que 
  se falar sobre os objetos deve ser uma
 consequencia
  logica dos axiomas e dos 
  teoremas que ja tenhamos demonstrado. Pode-se
  construir novos objetos em 
  estrita obediencia as regras de construcao.
  
  1)Um sistema formal e CONSISTENTE se nao for
  possivel provar uma afirmacao e 
  a sua negacao, isto e, exemplificando, se eu
 provar
  que A e B eu nao 
  poderei provar que A e nao B
  
  2)Um sistema formal e COMPLETO se todas as
  afirmacoes sobre os objetos puder 
  ser provada com os recursos de inferencia do
 proprio
  sistema, isto e, nao 
  pode haver uma propriedade usufruida por alguns
  objetos do sistema que seja 
  indemonstravel com os recursos de inferencia do
  sistema.
  
  Em geral, criar uma sistema formal e, em geral, um
  dos objetivos perseguidos 
  para qualquer ramo da matematica, sobretudo quando
  ele ja esta 
  suficientemente maduro e ja deu bons resultados.
  
  A grosso modo, o que Godel mostrou e que os dois
  conceitos acima, de 
  COMPLETUDE e INCONSISTENCIA, sao antagonicos para
  qualquer sistema formal 
  que use minimos recursos da Aritmetica, isto e :
  
  Se o sistema formal for COMPLETO, isto e, toda
  afirmacao sobre os objetos 
  do sistema puderem ser demonstradas com os
 recursos
  de inferencia do 
  sistema, entao ele sera INCONSISTENTE, vale dizer,
  nos seremos capazes de 
  provar uma teorema e a negacao dele; Se, por outro
  lado, o sistema formal 
  for CONSISTENTE, isto e, se nunca poder acontecer
 de
  provarmos um teorema e 
  a sua negacao, entao ele sera INCOMPLETO, vale
  dizer, haverao propriedades 
  validas dos objetos do sistema que nos nao seremos
  capazes de provar com os 
  recursos de inferencia do proprio sistema.
  
  Nao existe Teorema da Completude na Geometria
  Euclidiana. Nao no sentido de 
  COMPLETUDE de um sistema formal. Hilbert mostrou
 que
  a geometria euclidiana 
  seria consistente, se a algebra tambem fosse. Mas
 a
  consistencia da Algebra 
  depende da Aritmetica e a prova da consistencia
  desta ultima parece muito 
  dificil de ser conseguida ...
  
  Ate parece, numa primeira apreciacao, que o
 Teorema
  de Godel e algo ruim e 
  negativo... Ele sulapou o sonho de Hilbert e de
  todos os Matematicos 
  formalistas, que com seus sistemas formais,
 tiravam
  o sentido intuitivo que 
  damos aos objetos matematicos, reduzindo a
  Matematica a um jogo logico sem 
  graca, sem semantica e sem sentido.
  
  Observe que COMPLETUDE e CONSISTENCIA sao
  propriedade DO SISTEMA FORMAL, nao 
  de um de seus objetos : sao portanto propriedades
 do
  TODO. Visto por este 
  angulo, Godel mostrou que o TODO tem propriedades
 (
  consistencia, completude 
  )  que sao inacessiveis ou inesplicaveis pela mera
  consideracao das partes 
  que o compoe O TODO, isto e, O TODO E MAIS QUE A
  MERA SOMA DAS PARTES. O 
  cara formalista pressupoe justamente o contrario.
  Ele pensa que conhecendo 
  bem as partes ( axiomas, teoremas, objetos
  indefinidos ) vai poder explicar 
  ( demonstrar ) tudo que aparecer ou ocorrer na
  frente dele. E o SONHO 
  EISNTENIANO de encontrar UM CONJUNTO DE EQUACOES
 QUE
  EXPLICAM TODO O 
  UNIVERSO.
  
  Godel, nos permitiu comecar a pensar NO SENTIDO,
 NA
  SEMANTICA, NO FIM, NA 
  FUNCAO, NO PAPEL, NA INTERPRETACAO TELEOLOGICA,
 como
  algo mais que mera 
  filosofia barata. Se se retirar o sentido das
  coisas, as coisa