RE: [obm-l] Caos Mercado Financeiro

2002-07-10 Por tôpico Jose Jayme Moraes Junior
Title: Message



Bruno,

Grande idéia..eu estou 
interessado. O que será necessário ?

[]'s
Junior


  
  -Original Message-From: 
  [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED]] 
  On Behalf Of BrunoSent: terça-feira, 9 de julho de 2002 
  22:12To: [EMAIL PROTECTED]Subject: [obm-l] Caos  
  Mercado Financeiro
  Caros colegas,
  
  Estou criando um grupo de estudo interdisciplinar 
  afim de aplicar a abordagem de sistemas complexos ao mercado financeiro. Uma 
  Asset Management norte americana que usa a Teoria do Caos na gestão de alguns 
  de seus fundos, já mostrou interesse em financiar a criação desse grupo. 
  Gostaria de saber se alguém se interessa pelo tema.
  
  abraços,Bruno


Re: [obm-l] Caos Mercado Financeiro

2002-07-10 Por tôpico Arnaldo





Caros colegas,

Estou criando um grupo de estudo interdisciplinar afim de aplicar a abordagem
de sistemas complexos ao mercado financeiro. Uma Asset Management norte americana
que usa a Teoria do Caos na gestão de alguns de seus fundos, já mostrou interesse
em financiar a criação desse grupo. Gostaria de saber se alguém se interessa
pelo tema.

abraços,
Bruno


O que será feito especificamente nesse grupo?

Arnaldo.
=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
O administrador desta lista é [EMAIL PROTECTED]
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http://www.ieg.com.br
=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
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=



Re: [obm-l] Raizes de polinômios

2002-07-10 Por tôpico Arnaldo




Ola mais uma vez,

essa é uma questão de matemática que o Daniel Lavouras me propos e eu não
soube resolver também.

Seja P(x) um polinômio. Quanto valem as somas das potências n-esimas (n é
inteiro positivo) das n raizes de P(x)?

Essa questão talvez já tenha vindo à lista.

O algorítmo que ele me mostrou dizia o seguinte. Pega-se o polinômio da
derivada de P e divide ele por P, pelo método tradicional de divisão de
polinômios, a gente vai obter uma coisa do tipo

S_0/x + S_1/x^2 + S_2/x^3 + ...

(pode ser que essa soma não seja convergente para cada x, mas isso não
interessa)

O Daniel me afirmou que as somas das potências n-ésimas das raizes de P(x)

a_1, a_2,..., a_k é igual a S_n ou seja
(a_1)^n + (a_2)^n + ... + (a_k)^n = S_n
e eu não soube provar isso.

A minha primeira idéia foi fatorar o polinômio
P(x) = a(x-a_1)(x-a_2)...(x-a_k)
E daí
P'(x) = a(x-a_2)...(x-a_k) + a(x-a_1)(x-a_3)...(x-a_k) + ... +
a(x-a_1)...(x-a_(k-1))
Portanto vale
P'(x)/P(x) = 1/(x-a_1) + 1/(x-a_2) + ... + 1/(x-a_k)
Fazendo a divisão de cada 1/(x-a_i) se chega a
1/x + a_i/x^2 + (a_i)^2/x^3 + ...
somando todos esses resultados eu chego ao resultado pretendido. So que
acontece que não sei se isso vale como uma demonstração formal, pois não sei

se esse processo de obter séries que não convergem é único independente da

ordem da divisão e parcelamento em somas. Alguém pode me esclarecer a
questão e talvez dar uma resolução mais simples para o problema inicial?

Grato,

Eduardo Casagrande Stabel.
Porto Alegre, RS.


Este resultado que vc quer provar sobre as raizes é uma teorema conhecido como
Teorema de Girard. Vc deve fatorar o polinomio como vc fez. Aplique log de ambos
os lados e derive, a razao entre P´(x) e P(x) aparece naturalmente, e aí acho
que vc consegue continuar usando série de potências.

Espero que tenha ajudado,
Arnaldo.
=
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Re: [obm-l] Caos Mercado Financeiro

2002-07-10 Por tôpico A.S.Munhoz

Oba!

Bruno, como posso colaborar?

Munhoz
http://www.ime.usp.br/~quim/


 --- Bruno [EMAIL PROTECTED] escreveu:  Caros
colegas,
 
 Estou criando um grupo de estudo interdisciplinar
 afim de aplicar a abordagem de sistemas complexos ao
 mercado financeiro. Uma Asset Management norte
 americana que usa a Teoria do Caos na gestão de
 alguns de seus fundos, já mostrou interesse em
 financiar a criação desse grupo. Gostaria de saber
 se alguém se interessa pelo tema.
 
 abraços,
 Bruno
  

___
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[obm-l] Fw: [obm-l] Re: [obm-l] En: [obm-l] Uma questão de física

2002-07-10 Por tôpico Jose Francisco Guimaraes Costa

Falei bobagem quando disse abaixo Quanto à variação da velocidade da pedra,
o módulo da componente vertical varia (logo o da horizontal também), mas o
da tangencial não.

Um professor de física que eu tive costumava dizer que as leis da física se
resumiam a duas: a Segunda de Newton (força = massa x aceleração) e a
Primeira da Termodinâmica (a energia de um sistema fechado é constante). Se
eu tivesse me lembrado dos conselhos dele não teria dito o que disse. Mas
nunca é tarde. Vamos lá.

A energia total da pedra no ponto num ponto qualquer da sua sua trajetória é
a soma da energia cinética EC mais a potencial EP. No ponto mais alto,

(m VA^2)/2 + 2 m g R

onde VA é o módulo da velocidade no ponto mais alto, e R o comprimento da
corda.

Num ponto qualquer da trajetória onde o ângulo que a corda que prende a
pedra faz com a vertical é tetha, a energia total da pedra é

(m VT^2)/2 + m g (R + R cos (tetha))

onde VT é a velocidade no ponto tetha.

Como a energia do sistema é constante (eu havia me esquecido disso),

(m VA^2)/2 + 2 m g R = (m VT^2)/2 + m g (R + R cos (tetha))

resolvendo em VT,

VT = sqrt(VA^2 + 4 R g - 2 R g (1 + cos(tetha))

Desculpem-me pelo vexame!

JF

- Original Message -
From: Jose Francisco Guimaraes Costa [EMAIL PROTECTED]
To: obm-l [EMAIL PROTECTED]
Sent: Tuesday, July 09, 2002 11:15 PM
Subject: Re: [obm-l] Re: [obm-l] En: [obm-l] Uma questão de física


 Na realidade, o que não existe é a [força de] inércia. Inércia é um
 conceito introduzido para se definir um estado onde não há forças atuando.
O
 que não significa que não haja corpos em movimento. Não há lugar para
 inércia na física newtoniana.

 Se não existisse a força centrífuga dirigida para fora, o que faria com
que
 a pedra subisse?

 Em um satélite em órbita da Terra atuam duas forças: a centrífuga tentando
 fazer com que o satélite fuja da atração gravitacional, e seu peso, que é
a
 atração gravitacional. Se são iguais, o satelite se mantém em órbita. Se a
 força centrífuga é maior que o peso, o satélite escapa; se for menor,
ele
 cai.

 Quanto à variação da velocidade da pedra, o módulo da componente vertical
 varia (logo o da horizontal também), mas o da tangencial não.

 JF

 - Original Message -
 From: Eduardo Casagrande Stabel [EMAIL PROTECTED]
 To: [EMAIL PROTECTED]
 Sent: Tuesday, July 09, 2002 5:35 PM
 Subject: [obm-l] Re: [obm-l] En: [obm-l] Uma questão de física

  Caro José,
 
  Existe mesmo essa força centrífuga dirigida para fora? Eu pensei que as
  únicas forças atuando sob a pedra fossem a Tração da corda e a força
Peso.
  Bom, mas mesmo no caso de existir a força centrífuga (eu ouvi no segundo
  grau que essa era uma força de expressão, digo, para explicar por que
numa
  curva temos a sensação de estarmos sendo forçados para fora, o que na
  verdade é só a inércia do movimento) num ponto da trajetória da pedra
que
  não seja o mais alto nem o mais baixo, o peso vai fazer com que reste
uma
  componente perpendicular à força centrípeta ou centrífuga, e essa força
 vai
  tender a alterar o módulo da velocidade linear da pedra, não estou
certo?
  Independente da força de tração na corda, jamais poderemos eliminar essa
  componente perpendicular, que altera o modulo da velocidade.
 
  Não é?
 
  Eduardo.
 
  
   Como a pedra está em equilíbrio no sentido radial (isto é, sua
distância
  em
   relação à mão de quem segura a pedra é constante), a qualquer instante
o
   somatório das forças radiais é nulo. Quando a pedra está no ponto mais
  alto,
   temos a força centrífuga atuando para fora da trajetória (para cima),
e
 a
   tração e o peso atuando para dentro da trajetória (para baixo):
  
   T + P = FC de onde T = FC - P
  
   Quando a corda está no ponto mais baixo temos a força centrífuga e o
 peso
   atuando para fora da trajetória (para baixo) e a tração atuando para
  dentro
   da trajetória (para cima):
  
   P + FC = T
  
   O que arrebenta a corda é a tração exercida nela. Logo ela vai
 arrebentar
   quando a pedra estiver no ponto mais baixo da trajetória.
  
   Veja que quando a pedra está rodando muito devagar, ela não atinge o
 ponto
   mais alto da trajetória: a corda fica frouxa. Isso ocorre quando o
 peso
  da
   pedra é maior que a força centrífuga, fazendo com que a traça na corda
  fique
   negativa.
  
   JF
  
   -Mensagem Original-
   De: Eduardo Casagrande Stabel [EMAIL PROTECTED]
   Para: [EMAIL PROTECTED]
   Enviada em: Terça-feira, 9 de Julho de 2002 15:00
   Assunto: [obm-l] Uma questão de física
  
  
Oi pessoal da lista,
   
tenho uma dúvida sobre física elementar e que deve interessar a
muita
   gente
da lista.
   
A pergunta. Temos uma pedra presa a um barbante. É possível gira-la
 num
plano vertical (isso quer dizer de cima para baixo) de forma que o
  modulo
   da
velocidade instantanea da pedra seja constante em toda a trajetoria?
   
Eu não sei a resposta. Numa prova de física da minha faculdade
  perguntava
   em
que 

[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] En: [obm-l] Uma questão de física

2002-07-10 Por tôpico Paulo Santa Rita

Ola Carissimos Jose Francisco,
Duda e demais colegas desta lista OBM-L,

Estou entrando neste papo porque ...

1) E dirigido a lista. Logo, publico. Logo, todos podem opinar.
2) Tem por protagonistas duas pessoas excelentes que eu conheco.
3) Acredito que pode ser de utilidade minha mensagem.

As LEIS DA FISICA sao validas em REFERENCIAIS INERCIAIS uns em relacao aos 
outros.

O Principio acima foi estabelecido por Einstein, em sua Teoria da 
Relatividade. Antes, valia o Principio de Galileu : As LEIS DA MECANICA sao 
validas em REFERENCIAIS INERCIAIS uns em relacao aos outros.

Bom, de que maneira este principio se liga a nossa discussao ? Simples : as 
forcas centrifugas surgem em REFERENCIAIS NAO-INERCIAIS, dai serem chamadas 
de FORCAS FICTICIAS ( a forca de coriolis e um outro exemplo bem conhecido 
). Nao existe, pois, FORCA CENTRIFUGA.

Existe FORCA CENTRIPETA ! Mas esta forca e uma forca de contexto, vale 
dizer, nao ha um propriedade geral da materia que crie e exerca uma tal 
forca. E o contexto que vai indicar quais forcas geram a FORCA CENTRIPETA. 
No caso de uma pedra que gira, amarrada a um barbante, atuam claramente o 
peso e a tracao do barbante : E O SOMATORIO DESTAS FORCAS QUE, EM CADA 
INSTANTE, DETERMINA A FORCA CENTRIPETA QUE JUSTIFICA O MOVIMENTO CIRCULAR.

Se, de alguma forma, nos pdermos controlar a tracao no barbante de forma que 
a componente tangencial seja nula, o movimento sera CIRCULAR UNIFORME, isto 
e, tera uma velocidade vetorial de modulo constante.

E meramente uma questao de comodidade quando nos afirmamos que uma forca 
nos puxa para fora quando estamos num carro fazendo uma curva. Tal forca nao 
existe. Simplesmente nos estamos num referencial acelerado (ou retardado) 
que nao e um local adequado para descrever os fenomenos fisicos ( Trata-se 
de um referencial nao inercial ).

Durante muito tempo as pessoas supunham que uma forca dirigida para o centro 
jamais poderia manter um corpo em orbita de outro, pois, imaginavam, O CORPO 
DEVE CAMINHAR E SE CHOCAR COM OCENTRO DE ATRACAO ! Newton sabia disso e 
reiteradamente mostrava como COLOCAR UMA GRANDE PEDRA girando 
permanentemente em torno da terra. Em verdade, a grande pedra esta sempre 
caindo, SE DIRIGINDO PARA O CENTRO DE ATRACAO, apenas nunca ACHA O CHAO.

Parece que Newton foi muito criticado na epoca pelos HOMENS PRATICOS E DE 
PODER POLITICO de entao, pois perguntavam-lhe PARA QUE SERVE SABER COMO 
COLOCAR UMA GRANDE PEDRA GIRANDO EM TORNO DA TERRA. Mas, infelizmente,e 
sempre assim, existem OS HOMENS QUE DECIDEM e os HOMENS REALMENTE DECISIVOS. 
E parece que a razao entre suas inteligencias de 1 para o infinito ...

A forca peso jamais podera anular a centripeta, pois, neste caso, nao 
teriamos como justificar o movimento circular. Todavia, o peso pode se 
tornar a forca centripeta. E ate um problema classico determinara a 
velocidade minima com que devemos empurrar um carrinho sobre um trilho para 
que ele faca um loop que esta a sua frente. Simplesmente forcamos que no 
ponto mais alto do loop tenhamos a forca peso como a forca centripeta.

Um abraco
Paulo Santa Rita
4,1201,100702



Existe mesmo essa força centrífuga dirigida para fora? Eu pensei que as
únicas forças atuando sob a pedra fossem a Tração da corda e a força Peso. 
Bom, mas mesmo no caso de existir a força centrífuga (eu ouvi no segundo 
grau que essa era uma força de expressão, digo, para explicar por que numa 
curva temos a sensação de estarmos sendo forçados para fora, o que na 
verdade é só a inércia do movimento) num ponto da trajetória da pedra que 
não seja o mais alto nem o mais baixo, o peso vai fazer com que reste uma 
componente perpendicular à força centrípeta ou centrífuga, e essa força 
vai tender a alterar o módulo da velocidade linear da pedra, não estou 
certo ? Independente da força de tração na corda, jamais poderemos 
eliminar essa componente perpendicular, que altera o modulo da velocidade.

Não é?

Eduardo.


_
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Re: [obm-l] Maple

2002-07-10 Por tôpico A.S.Munhoz

Nandinha,

Este negócio de aproximar solução para sistema que não
existe quem tem que decidir é você.

Por exemplo o sistema
y-x=0
y-(1+e)x=1

Não possui solução se e=0.
Mas se e0, você tem solução
x=y=-1/e .

Dependendo do problema você pode aproximar e~0,
mas e0 e tem solução x=y - +infinito.
Mas se pegar e~0, mas e0, 
tem solução x=y- -infinito.

Munhoz




 --- Nandinha - IG [EMAIL PROTECTED] escreveu:  Oi
Gente.. .Será q alguem poderia me ajudar?
 No Maple o comando q devemos usar para resolver
 sistemas lineares é solve ou
 fsolve né?
 Quando o sistema é impossível existe um comando no
 qual o Maple nos dá uma
 aproximação com solução do sistema.
 Alguem sabe esse comando??
 Abraços
 Fernanda - UFF
 

=
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[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] En: [obm-l] Uma questão de física

2002-07-10 Por tôpico Rodrigo Zerati

Olá...
Obrigado por entarr nesta discussão, por sempre soube que força centrifuga
nao existisse, alias todos os professores sempre frizaram isto para mim, o
que existe como vc disse é o conceito da inergia
Ate tomei um susto quando li que realmente a força centrifuga existisse...
Abraços
Rodrigo Zerati
- Original Message -
From: Paulo Santa Rita [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Wednesday, July 10, 2002 12:03 PM
Subject: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] En: [obm-l] Uma questão de física


 Ola Carissimos Jose Francisco,
 Duda e demais colegas desta lista OBM-L,

 Estou entrando neste papo porque ...

 1) E dirigido a lista. Logo, publico. Logo, todos podem opinar.
 2) Tem por protagonistas duas pessoas excelentes que eu conheco.
 3) Acredito que pode ser de utilidade minha mensagem.

 As LEIS DA FISICA sao validas em REFERENCIAIS INERCIAIS uns em relacao aos
 outros.

 O Principio acima foi estabelecido por Einstein, em sua Teoria da
 Relatividade. Antes, valia o Principio de Galileu : As LEIS DA MECANICA
sao
 validas em REFERENCIAIS INERCIAIS uns em relacao aos outros.

 Bom, de que maneira este principio se liga a nossa discussao ? Simples :
as
 forcas centrifugas surgem em REFERENCIAIS NAO-INERCIAIS, dai serem
chamadas
 de FORCAS FICTICIAS ( a forca de coriolis e um outro exemplo bem conhecido
 ). Nao existe, pois, FORCA CENTRIFUGA.

 Existe FORCA CENTRIPETA ! Mas esta forca e uma forca de contexto, vale
 dizer, nao ha um propriedade geral da materia que crie e exerca uma tal
 forca. E o contexto que vai indicar quais forcas geram a FORCA CENTRIPETA.
 No caso de uma pedra que gira, amarrada a um barbante, atuam claramente o
 peso e a tracao do barbante : E O SOMATORIO DESTAS FORCAS QUE, EM CADA
 INSTANTE, DETERMINA A FORCA CENTRIPETA QUE JUSTIFICA O MOVIMENTO CIRCULAR.

 Se, de alguma forma, nos pdermos controlar a tracao no barbante de forma
que
 a componente tangencial seja nula, o movimento sera CIRCULAR UNIFORME,
isto
 e, tera uma velocidade vetorial de modulo constante.

 E meramente uma questao de comodidade quando nos afirmamos que uma forca
 nos puxa para fora quando estamos num carro fazendo uma curva. Tal forca
nao
 existe. Simplesmente nos estamos num referencial acelerado (ou retardado)
 que nao e um local adequado para descrever os fenomenos fisicos ( Trata-se
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 Durante muito tempo as pessoas supunham que uma forca dirigida para o
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 jamais poderia manter um corpo em orbita de outro, pois, imaginavam, O
CORPO
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 permanentemente em torno da terra. Em verdade, a grande pedra esta sempre
 caindo, SE DIRIGINDO PARA O CENTRO DE ATRACAO, apenas nunca ACHA O CHAO.

 Parece que Newton foi muito criticado na epoca pelos HOMENS PRATICOS E DE
 PODER POLITICO de entao, pois perguntavam-lhe PARA QUE SERVE SABER COMO
 COLOCAR UMA GRANDE PEDRA GIRANDO EM TORNO DA TERRA. Mas, infelizmente,e
 sempre assim, existem OS HOMENS QUE DECIDEM e os HOMENS REALMENTE
DECISIVOS.
 E parece que a razao entre suas inteligencias de 1 para o infinito ...

 A forca peso jamais podera anular a centripeta, pois, neste caso, nao
 teriamos como justificar o movimento circular. Todavia, o peso pode se
 tornar a forca centripeta. E ate um problema classico determinara a
 velocidade minima com que devemos empurrar um carrinho sobre um trilho
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 que ele faca um loop que esta a sua frente. Simplesmente forcamos que no
 ponto mais alto do loop tenhamos a forca peso como a forca centripeta.

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 Existe mesmo essa força centrífuga dirigida para fora? Eu pensei que as
 únicas forças atuando sob a pedra fossem a Tração da corda e a força
Peso.
 Bom, mas mesmo no caso de existir a força centrífuga (eu ouvi no segundo
 grau que essa era uma força de expressão, digo, para explicar por que
numa
 curva temos a sensação de estarmos sendo forçados para fora, o que na
 verdade é só a inércia do movimento) num ponto da trajetória da pedra
que
 não seja o mais alto nem o mais baixo, o peso vai fazer com que reste
uma
 componente perpendicular à força centrípeta ou centrífuga, e essa força
 vai tender a alterar o módulo da velocidade linear da pedra, não estou
 certo ? Independente da força de tração na corda, jamais poderemos
 eliminar essa componente perpendicular, que altera o modulo da
velocidade.
 
 Não é?
 
 Eduardo.


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Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: Racionalização

2002-07-10 Por tôpico Johann Dirichlet

Eu ja tinha dito isso antes,nao?
Peterdirichlet


 --- Carlos Yuzo Shine [EMAIL PROTECTED]
escreveu:  Na verdade, pode-se racionalizar o
denominador
 de
 qualquer fração com denominador algébrico. Um
 número é
 algébrico se e somente se é raiz de um
 polinômio de
 coeficientes inteiros.
 
 A idéia é a seguinte: digamos que queremos
 racionalizar 1/a, onde a é algébrico.
 Encontramos um
 polinômio de coeficientes inteiros p(x) que
 admite a
 como raiz e fazemos:
 
 p(a) = 0 = p(a) - p(0) = p(0)
  = [p(a) - p(0)]/[ap(0)] = 1/a
 
 Como p(0) é o coeficiente independente de p(x),
 
 p(x)-p(0) é divisível por x, e obtemos um
 polinômio de
 coeficientes inteiros.
 
 Exemplificando: se a = sqrt(2) + sqrt(3) +
 sqrt(5),
 temos que a^2 = 9 + 2(sqrt(6) + sqrt(10) +
 sqrt(15)).
 Elevando mais uma vez ao quadrado (tenha fé!),
 temos
 
 (a^2-9)^2 = 4(31 +
 2(sqrt(60)+sqrt(90)+sqrt(150)))
   = 124 +
 2sqrt(30)(sqrt(2)+sqrt(3)+sqrt(5))
   = 124 + 2sqrt(30)*a
 
 Logo a^4 - 18a^2 + 81 = 124 + 2sqrt(30)a =
  a^4 - 18a^2 - 43 = 2sqrt(30)a
 
 A gente poderia elevar ao quadrado mais uma
 vez, mas
 não vai ser necessário. Veja:
 
 a^4 - 18a^2 - 43 = 2sqrt(30)a
 = a^3 - 18a - 2sqrt(30) = 43/a
 = [a^3 - 18a - 2sqrt(30)]/43 = 1/a.
 
 Pronto, está racionalizado (vc pode substituir
 a no
 numerador, mas estou contente assim). OK, deu
 mais
 trabalho que a outra solução, mas agora vc pode
 racionalizar frações mais complicadas, como
 (18^(1/3)
 + 12^(1/3) - 1)^(-1), por exemplo (ou até mesmo
 coisas
 mais estranhas como 1/cos(pi/9)!!). Tente!
 
 []'s
 Shine
 
 --- [EMAIL PROTECTED] wrote:
  
  Obrigado , amigo Davidson .
  Abraço.
  Rick
  -- Mensagem original --
  
 
  Parece que houve problemas, com o
 arquivo em
  anexo que enviei.
  
  Mas a idéia é a seguinte: multiplica-se
 o
  numerador e o denominador
  por:
   3*(2)^(1/2) + 2*(3)^(1/2) - (30)^(1/2). Que
  resultarar em: (3*(2)^(1/2)
  + 2*(3)^(1/2) - (30)^(1/2))/12.
  
 Felicidades.
  
 Davidson Estanislau
  
  
  -Mensagem Original- 
  De: Davidson Estanislau 
  Para: obm 
  Enviada em: Sexta-feira, 5 de Julho de 2002
 16:34
  Assunto: [obm-l] Re: Racionalização
  
  
  
 Olá luiz! Espero que esteja tudo bem com
 você.
  Veja como fiz:
  
  
  
  
 Felicidades!
  
 Davidson Estanislau
  
  
  -Mensagem Original- 
  De: [EMAIL PROTECTED]
  Para: [EMAIL PROTECTED]
  Enviada em: Terça-feira, 2 de Julho de 2002
 23:29
  Assunto: [obm-l] Racionalização
  
  
  Estava resolvendo algumas questões do
 selecionados,
  e me deparei com algumas
  dúvidas de teoria.
  *Como faço para racionalizar denominadores
 com mais
  de 3 raízes ?
  Exemplo simples :
 1/[sqrt(2) + sqrt(3) + sqrt(5)]
  
  *Como faço para racionalizar denominadores
 com mais
  de uma raiz , do tipo
  :
  1/[raiz4(2) + 1 ]
  Será que a relação 
  1/[raiz n (a^p)] = raiz n (a^p - 1)/raiz n
 (a^p -
  1) é válida ?
  
  *A relação do radical duplo , serve para
 raízes que
  não sejam quadradas
  ?
  Ex:
  raiz 5 [2 + raiz 3(3)]
  
  Obrigado.
  
  

   |-=Rick-C.R.B.=- |
   |ICQ 124805654   |
   |e-mail [EMAIL PROTECTED]  |
 
  
  

   |-=Rick-C.R.B.=- |
   |ICQ 124805654   |
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  --
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  Instruções para entrar na lista, sair da
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[obm-l] Re: Racionalização

2002-07-10 Por tôpico luizhenriquerick

Olá amigo Shine .
Uma boa solução . Assim fica bem fácil de fazer , mais o ruim é na hora
de substituir em a para achar a resposta .
Essa dae , não consegui fazer  :

( 1 - (2)^1/4)^ -1   

Procedo da mesma forma ?



  
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[obm-l] Re: [obm-l] Re: Racionalização

2002-07-10 Por tôpico luizhenriquerick



Caro amigo Shine , estive pensando e cheguei a uma conclusão .
Será que eu posso fazer isso ?

[(4)^1/3 + (6)^1/3 + (9)^1/3]^-1

Considerei :
a = (4)^1/3 
b = (6)^1/3 
c = (9)^1/3

E joguei em uma relação que fiquei fazendo em uma aula de biologia...rsrs

a³ + b³ + c³ = 3abc + (a + b + c )(a² + b² + c² - ab - ac - bc)

Depois de fazer um monte de contas , encontrei 

(3)^1/3 + (2)^1/3

Bom , deduzi , que esse resultado seria um novo denominador , que teria
de ser racionalizado novamente , mas o gabarito do livro trás (3)^1/3 +
(2)^1/3 como resposta .
Sera uma coincidência , ou o resultado já é esse ?

Abraço .
Rick


  
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