[obm-l] F. Trigon. Inversa (ajuda)

2003-08-20 Por tôpico Nelson
Olá a todos, 
Não consigo entender uma "passagem"da resoluçãode uma questão:
Prove que arc tg1/2 + arc tg1/3 = pi/4
Resolução:
Fazendo arc tg1/2 = A e arc tg1/3 = B, devemos provar que A + B = pi/4. Temos:
arc tg1/2 = A = tgA = 1/2 e 0  A  pi/2
arc tg1/3 = B = tgB = 1/3 e 0  B  pi/2
(...) Resposta: tg(A+B) = 1 e 0  A + B  pi, portanto, A + B = pi/4

Gostaria de saber o porquê de 0  A (ouB)  pi/2, ao invés da restrição 
-pi/2  A (ouB)  pi/2

Desde já, Agradeço.
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[obm-l] Re: [obm-l] Questões Divertidas

2003-08-20 Por tôpico Frederico Reis Marques de Brito
Olá Cláudio ( obrigado por ter dado atenção às minhas questoes) e demais 
COLEGAS da lista ( por colegas entendo aqueles que, de alguma forma, estão 
realmenteinteressados na discussão sobre a Matemática e suas belezas 
contribuindo efetivamente para a manutenção e o desenvolvimento da cultura 
matemática neste país.).

Correto. Concordo com as três soluções. Entretanto para o segundo exercício 
podemos dar uma solução mais rápida:
como   a^2b^2c^2 + ab +ac + bc = wabcpara todo  a, b, c positivos , 
fazendo a=b=c=1, temos:
w=4 .
Resta provar que  w=4 satisfaz a condição imposta no enunciado. Para tanto, 
usamos novamente, a desigualdade entere as médias,  MA = MG:
(a^2b^2c^2+ab+ac+bc)/4 =  (a^2b^2c^2abacbc)^{1/4} = (a^4b^4c^4)^{1/4}=abc 
=
(abc)^2+ab+ac+bc = 4abc.

Um grande abraço,
Frederico.

From: Claudio Buffara [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: Re: [obm-l] Questões Divertidas
Date: Tue, 19 Aug 2003 15:08:27 -0300
Oi, Frederico:

Jah que ninguem mais respondeu, aqui vai...

 (1)Mostre  que  tg(x)  + cotg (x) = 2

Supondo que x (mod 2Pi) esteja em (0,Pi/2) U (Pi,3Pi/2), o resultado eh
consequencia de que (tg(x) - 1)^2 = 0.

 (2)  Encontre o maior número real   w tal que wabc =   (abc)^2 
+ ab
 + ac + bc , para todo a,b,c 0 .

O problema equivale a achar o valor minimo de:
F(a,b,c) = abc + 1/a + 1/b + 1/c, com a,b,c  0.

Esse deu um certo trabalho, mas consegui descobrir uma solucao sem usar
calculo.
Media Geometrica = Media Harmonica ==
(abc)^(1/3) = 3/(1/a + 1/b + 1/c) ==
abc = 27/(1/a + 1/b + 1/c)^3 ==
F(a,b,c) = 27/(1/a +1/b + 1/c)^3 + (1/a + 1/b + 1/c),
com igualdade == a = b = c, ou seja:
F(a,b,c) eh minimo quando a = b = c
Mas, fazendo x = 1/a + 1/b + 1/c, teremos:
F(a,b,c) = 27/x^3 + x = 4*[27/x^3 + x/3 + x/3 + x/3]/4
Media Aritmetica = Media Geometrica ==
[27/x^3 + x/3 + x/3 + x/3]/4 = [(27/x^3)*(x/3)*(x/3)*(x/3)]^(1/4) = 1 ==
27/x^3 + x/3 + x/3 + x/3 = 27/x^3 + x = 4,
com igualdade == 27/x^3 = x/3 == x = 3 == 1/a + 1/b + 1/c = 3, ou
seja:
F(a,b,c) eh minimo quando 1/a + 1/b + 1/c = 3.
Assim, o valor minimo de F(a,b,c) eh atingido quando:
a = b = c e 1/a + 1/b + 1/c = 3 == a = b = c = 1
e nesse caso F(a,b,c) = 4
Conclusao: o maior w eh igual a 4.



 (3)  V ou F:O produto da soma de nos reais positivos pela soma de 
seus
 inversos é =  ao quadrado da quantidade de números.

V - consequencia da desigualdade entre a media harmonica e a media
geometrica de numeros positivos.
Um abraco,
Claudio.
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Re: [obm-l] Primos da forma 2*3*5*...*p + 1

2003-08-20 Por tôpico Frederico Reis Marques de Brito
Segundo Paulo Ribemboim, são problemas em aberto:
Existência de infinitos primos  p   tais que  p# +1  seja primo  e
seja 
composto.
Até a publicação do livro Mistérios e Recordes ( SBM )  (2001), altamente 
recomendado,  o  maior primo na 1a condição conhecido  era  p= 42209, 
descoberto em 99, e que tem apenas 18.241 algarismos...

Este é mais um indício seja, provavelmente, a área mais surprrendente da 
Matemática.

Vou procurar resultados mais recentes... Talvez de lá pra cá tenha se 
encontrado uma resposta parcial ou mesmo completa para as questões. Achando 
algo interessante envio a lista.

Abraços,
Frederico.

  - Original Message -
  From: Claudio Buffara
  [EMAIL PROTECTED]
  To: [EMAIL PROTECTED]
  Sent: Monday, August 18, 2003 12:13 PM
  Subject: [obm-l] Primos da forma 2*3*5*...*p +
  1
 
 
  E serah que existem infinitos primos da forma
  n! + 1?
 
  Por exemplo, n! + 1 eh primo para n = 1, 2, 3,
  11, 27, ...
 
  O teorema de Wilson implica que se n = p - 1,
  com p primo, n! + 1 eh
  divisivel por p. Logo existem infinitos
  compostos da forma n! + 1...
 
  []'s,
  Claudio.
 
 
 
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[obm-l] IMPA

2003-08-20 Por tôpico Olimpiada Brasileira de Matematica

http://www.mct.gov.br/

O Instituto de Matemática Pura e Aplicada (IMPA), unidade de
pesquisa 
vinculada ao Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), está entre as

três melhores organizações do mundo na área. O reconhecimento foi 
feito por um comitê internacional composto por doutores brasileiros e

por seis dos mais importantes matemáticos estrangeiros da atualidade,

sendo dois da França e quatro dos Estados Unidos
Um dos membros do comitê que analisou as atividades do Instituto, o 

cientista Jean-Chritophe Yoccoz, que exerce atividades no College de

France, recebeu a Medalha Fields, o equivalente ao Prêmio Nobel em 
Matemática, em 1994. Também estão representados no comitê o Institute

des Hautes Etudes Scientifiques, MIT, State University of New York, 

Stanford e Washington University.
De acordo com o relatório do comitê, o IMPA cumpre seu papel no 
cenário mundial com excelência. Como um centro de pesquisa 
matemática do mais alto nível, o IMPA tem um importante papel para a

América Latina, além do próprio Brasil, e por sua contribuição ao 
progresso científico em termos mundiais. Temos sólidas evidências de

que este papel do IMPA tem sido cumprido de forma notável. Nenhum 
outro país na região tem um instituto comparável e, assim, o IMPA 
atrai, de forma ampla, pesquisadores e estudantes, oferecendo uma 
oportunidade excepcional para contatos científicos e de estudos 
avançados. Desta maneira, o Brasil é capaz de prover um tipo de 
liderança que beneficia o maior país, com a maior economia do 
continente e, claramente, cria ligações que são benéficas em todos os

sentidos - diz o relatório.
A avaliação destaca que os pesquisadores treinados no Instituto de 
Matemática Pura e Aplicada geraram grupos ativos de matemáticos no 
Uruguai, no Chile e em muitos outros países, inclusive fora da 
América Latina, como é o caso de Portugal. Estes grupos, por sua vez,

encaminham novas gerações de estudantes ao Brasil, dando continuidade

ao processo. Os inúmeros congressos internacionais que o IMPA 
organiza sobre pesquisa atual possibilita a disseminação em termos 
continentais do conhecimento de fronteira em matemática.
Entre as áreas de pesquisa do IMPA, o grupo destaca a Teoria dos 
Sistemas Dinâmicos. Desde seus primórdios foi descrita nesta Teoria 

as trajetórias dos astros e, em particular, a busca para a 
compreensão da evolução do Sistema Solar. Atualmente, a Teoria 
destina-se a prever a evolução dos fenômenos naturais e humanos em 
geral, sobretudo os de natureza bastante complexas como estabilidade

do Sistema Solar, clima e previsão de tempo, turbulência, reações 
químicas, ótica, modelo de crescimento econômico, mercado financeiro

e evolução das espécies.
Para o diretor do IMPA, Jacob Palis, a avaliação feita pelo comitê 
foi excepcional já que vem de um grupo de cientistas renomados de 
diversos ramos da matemática. Com certeza essa análise ressalta, de

forma contundente, a excelência da pesquisa feita no IMPA em um 
número abrangente de áreas da matemática, a formação de doutores e 
mestres, e o grande apoio dado as universidades brasileiras e da 
América Latina, ressaltou.
Palis disse, ainda, que o IMPA tem como meta contribuir para a 
melhoria do ensino da matemática no país, buscando novos talentos por

meio da Olimpíada Brasileira de Matemática. Em outra ação, ele 
destaca, a parceria com a Sociedade Brasileira de Matemática, CNPq e

Instituto do Milênio para o Avanço Global e Integrado da Matemática 

Brasileira - um instituto virtual de excelência que congrega 27 
grupos no país.
O comitê considerou também como papel fundamental do IMPA o 
recrutamento e treinamento de jovens matemáticos que se tornarão 
professores das universidades brasileiras. Cerca de um quinto dos 
novos doutores em matemática no Brasil, a cada ano, são formados pelo

IMPA. Além disso, o instituto possui vários programas de mestrado que

servem não só para o treinamento, mas também para a descoberta de 
novos talentos.
A direção do IMPA inicia neste segundo semestre a discussão da 
atualização do Plano Estratégico, constituído em 1999, que servirá 
para direcionar as ações da organização nos próximos cinco anos. 
Desta maneira, o grupo debaterá um planejamento que mantenha o 
sucesso atual de centro de pesquisa de matemática do mais alto nível,

com um importante papel para a América Latina por sua contribuição ao

progresso científico em termos mundiais.

Assessoria de Imprensa do MCT 




Re: [obm-l] volume!!

2003-08-20 Por tôpico niski




obrigao claudio!

Claudio Buffara wrote:

  on 19.08.03 15:46, niski at [EMAIL PROTECTED] wrote:

  
  
pessoal..por favor me ajudem nessa daqui:

Calcule o volume da regiao comum a dois cilindros, ambos de raio r, e
cujos eixos sao ortogonais

resp: 16r3/3

obs: n vale usar integrais duplas ou triplas.


  
  Oi, Niski:

Suponha que os eixos dos cilindros sejam as retas:
x = y   e   x = -y.

Considere as secoes da regiao desejada paralelas ao plano z = 0 (ou seja, o
plano-xy).

Todas elas serao quadrados (voce consegue ver isso?)

A ideia agora eh determinar o lado da secao em funcao da coordenada z =
L(z).

O volume desejado serah igual a Integral(-r a +r) L(z)^2*dz (espero que
integrais simples possam ser usadas).

Considere o plano x = 0 (plano yz), o qual faz um angulo de 45 graus com os
eixos dos cilindros e produz, em cada um, uma secao eliptica, cuja equacao
eh: 
y^2/(2r^2) + z^2/r^2 = 1 ==
y^2 = 2*(r^2 - z^2) ==
y = +ou- raiz(2)*raiz(r^2-z^2) ==
na coordenada z (-r = z = r), a largura dessa secao serah igual a:
2*raiz(2)*raiz(r^2 - z^2).

Mas essa largura eh justamente igual a diagonal da secao quadrada, ou seja:
L(z) = 2*raiz(r^2 - z^2) ==
L(z)^2 = 4*(r^2 - z^2) ==
Integral(-r a r) L(z)^2*dz = 4*Integral(-r a r) (r^2 - z^2)*dz =
= 4*r^3 - 4r^3/3 - 4(-r)^3 + 4(-r)^3/3 = 16r^3/3.

Um abraco,
Claudio.

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Re: [obm-l] algelin na Internet(aonde?)

2003-08-20 Por tôpico Domingos Jr.
Não sei pq o meu OE não está colocando '' ou '|' nas respostas... o pedido
era do Dirichlet não meu! De qualquer forma manda o livro power que pode me
interessar ;-)
e-mail [EMAIL PROTECTED] VOCÊ SABE O RESTO.

[ ]'s

- Original Message - 
From: niski [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Tuesday, August 19, 2003 10:22 PM
Subject: Re: [obm-l] algelin na Internet(aonde?)


Domingos, tenho o livro do Hoffman e Kunze em Pdf
Este seria o livro Power!
se vc quiser, deixe o seu e-mail que eu te mando.


Domingos Jr. wrote:

Oi yturma,alguem poderia me recomendar algo sobre
algebra linear na Internet?Eu quero algo
introdutorio e depois um bem power.

Inte!!!


--- x ---
Se vc se interessa por algoritmos:

NUMERICAL RECIPES
www.nr.com

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[obm-l] duvida de calculo

2003-08-20 Por tôpico niski
Pessoal, por gentileza..me ajudem nisto daqui, pois travei numa parte.

obs: Notacao: Int[1,x] lê-se Integral de 1 até x

Calcule F'(x) sendo F dada por
F(x) = (x^3).Int[1,x](e^(-s))^2 ds 
Minha tentativa de resolucao:
Seja G uma primitiva da integral, entao
F(x) = (x^3) (G(x) - G(1))
F(x) = (x^3)(G(x)) - (x^3)(G(1))
F'(x) = (3x^2)(G(x)) + (x^3)(G'(x)) - 3(x^2)G(1)
F'(x) = (3x^2)(Int[1,x](e^(-s))^2 ds) + (x^3)((e^(-x))^2 ) - 3(x^2)G(1)
Nao consigo sair daí...o que é G(1) ???

A resposta do livro é:

F'(x) = (3x^2)(Int[1,x](e^(-s))^2 ds) + (x^3)((e^(-x))^2 )

Obrigado

=
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[obm-l] Thank you!

2003-08-20 Por tôpico morgado
Please see the attached file for details.

[obm-l] mais um de calculo

2003-08-20 Por tôpico niski
Pessoal, por favor, me ajudem com mais um probelma de calculo :
notacao : Int[0,1] lê-se Integral de 0 até 1
Calcule Int[0,1]F(x) onde F(x) = Int[1,x](e^(-t))^2 dt (sugestao integre 
por partes)

obrigado

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[obm-l] Duvida - equações

2003-08-20 Por tôpico amurpe
Oi Pessoal,  gostaria de uma ajuda para as seguintes 
demonstrações. 

Prove que :

1)Toda equação de termo independente nulo, admite um 
número de raízes nulas igual ao menor expoente da 
variável .

2)Se a soma dos coeficientes de uma equação algébrica 
F(x)=0 for nula, então a unidade é raiz da equação.

obrigado mais uma vez.

Um abraço.

Amurpe



 
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[obm-l] Re: [obm-l] duvida de calculo

2003-08-20 Por tôpico bmat
Veja comentários no corpo do texto...

-- Mensagem original --

Pessoal, por gentileza..me ajudem nisto daqui, pois travei numa parte.

obs: Notacao: Int[1,x] lê-se Integral de 1 até x

Calcule F'(x) sendo F dada por
F(x) = (x^3).Int[1,x](e^(-s))^2 ds 

Minha tentativa de resolucao:
Seja G uma primitiva da integral, entao
F(x) = (x^3) (G(x) - G(1))
F(x) = (x^3)(G(x)) - (x^3)(G(1))
F'(x) = (3x^2)(G(x)) + (x^3)(G'(x)) - 3(x^2)G(1)
F'(x) = (3x^2)(Int[1,x](e^(-s))^2 ds) + (x^3)((e^(-x))^2 ) - 3(x^2)G(1)

Aqui tem um erro: G(x) não é Int[1,x](e^(-s))^2 ds, mas sim, como você mesmo
definiu, G(x) - G(1) = Int[1,x](e^(-s))^2 ds. Isso resolve o seu problema,
pois o 3(x^2)G(1) vai cancelar com o G(1) que você esqueceu de subtrair.


Nao consigo sair daí...o que é G(1) ???

A resposta do livro é:

F'(x) = (3x^2)(Int[1,x](e^(-s))^2 ds) + (x^3)((e^(-x))^2 )

Uma outra maneira de ver isso é usar o Teorema Fundamental do Cálculo e
dizer (derivada em relação a x) de Int[a, x]f(t) dt = f(x), se f(x) for
contínua, e então utilizar a regra do produto, o que dá o mesmo resultado
que acima.

Té mais,
Bernardo Costa

Obrigado


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[obm-l] Re: [obm-l] Duvida - equações

2003-08-20 Por tôpico Henrique Patrício Sant'Anna Branco
 Prove que :

 1)Toda equação de termo independente nulo, admite um
 número de raízes nulas igual ao menor expoente da
 variável .

Vamos considerar um polinômio p(x) = a_n*x^n + a_(n-1)*x^(n-1) + ... +
a_b*x^b, onde b é um natural maior ou igual a 1.
Nesse caso, zero é raiz do polinômio e, portanto, ela pode ser dividida por
(x - 0) = x == (a_b*x^b)/b = a_b*x^(b-1). Novamente, pode ser dividido por
x, resultando em a_b*x^(b-2). Fazendo esse processo b vezes, teremos
a_b*x^b/x^b = a_b, que não é mais divisível por x.

Abraço,
Henrique.

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Re: [obm-l] duvida de calculo

2003-08-20 Por tôpico Bernardo Vieira Emerick
Eu cheguei a um resultado diferente, e por isso gostaria que alguém 
apontasse algum erro.
f(x) = x^3*Int[1,x]e^(-s)^2*ds. Se F é uma primitiva de da integral, então
f(x) = x^3 (F(x) - F(1)) == f´(x) = 3x^2(F(x) - F(1)) - x^3(F´(x) - F´(1))
Como F(x) - F(1) = Int[1,x]e^(-s)^2*ds,
f´(x) = 3x^2*Int[1,x]e^(-s)^2*ds - x^3(e^(-x)^2 - e)
A minha solução difere da do livro porque na minha há ainda e*x^3 somando, 
que não aparece na outra solução - não sei a razão.
Abreços,
Bernardo


From: niski [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: [obm-l] duvida de calculo
Date: Wed, 20 Aug 2003 10:50:17 -0700
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obs: Notacao: Int[1,x] lê-se Integral de 1 até x

Calcule F'(x) sendo F dada por
F(x) = (x^3).Int[1,x](e^(-s))^2 ds 
Minha tentativa de resolucao:
Seja G uma primitiva da integral, entao
F(x) = (x^3) (G(x) - G(1))
F(x) = (x^3)(G(x)) - (x^3)(G(1))
F'(x) = (3x^2)(G(x)) + (x^3)(G'(x)) - 3(x^2)G(1)
F'(x) = (3x^2)(Int[1,x](e^(-s))^2 ds) + (x^3)((e^(-x))^2 ) - 3(x^2)G(1)
Nao consigo sair daí...o que é G(1) ???

A resposta do livro é:

F'(x) = (3x^2)(Int[1,x](e^(-s))^2 ds) + (x^3)((e^(-x))^2 )

Obrigado

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Re: [obm-l] duvida de calculo

2003-08-20 Por tôpico A. C. Morgado
A derivada de F(1) , como toda derivada de constante, vale ZERO.

Bernardo Vieira Emerick wrote:

Eu cheguei a um resultado diferente, e por isso gostaria que alguém 
apontasse algum erro.
f(x) = x^3*Int[1,x]e^(-s)^2*ds. Se F é uma primitiva de da integral, 
então
f(x) = x^3 (F(x) - F(1)) == f´(x) = 3x^2(F(x) - F(1)) - x^3(F´(x) - 
F´(1))
Como F(x) - F(1) = Int[1,x]e^(-s)^2*ds,
f´(x) = 3x^2*Int[1,x]e^(-s)^2*ds - x^3(e^(-x)^2 - e)
A minha solução difere da do livro porque na minha há ainda e*x^3 
somando, que não aparece na outra solução - não sei a razão.
Abreços,
Bernardo


From: niski [EMAIL PROTECTED]
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To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: [obm-l] duvida de calculo
Date: Wed, 20 Aug 2003 10:50:17 -0700
Pessoal, por gentileza..me ajudem nisto daqui, pois travei numa parte.

obs: Notacao: Int[1,x] lê-se Integral de 1 até x

Calcule F'(x) sendo F dada por
F(x) = (x^3).Int[1,x](e^(-s))^2 ds 
Minha tentativa de resolucao:
Seja G uma primitiva da integral, entao
F(x) = (x^3) (G(x) - G(1))
F(x) = (x^3)(G(x)) - (x^3)(G(1))
F'(x) = (3x^2)(G(x)) + (x^3)(G'(x)) - 3(x^2)G(1)
F'(x) = (3x^2)(Int[1,x](e^(-s))^2 ds) + (x^3)((e^(-x))^2 ) - 3(x^2)G(1)
Nao consigo sair daí...o que é G(1) ???

A resposta do livro é:

F'(x) = (3x^2)(Int[1,x](e^(-s))^2 ds) + (x^3)((e^(-x))^2 )

Obrigado

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Re: [obm-l] =?Re: [obm-l] duvida de calculo?=

2003-08-20 Por tôpico Fabio Henrique
Se não me enganei com a tua notação, você precisa calcular int[1,x](e^-2s 
ds) 

Fazendo u = -2s temos du = -2ds 
Assim, int[1,x](e^-2s ds) = int[1,x](-1/2.-2.e^-2s ds) = -1/2.int[1,x](e^u 
du) = -1/2.e^u = -1/2.e^(-2s)com s de 1 a x. 
= -1/2.[e^(-2x)-e^(-2). (*) 

Assim F'(x)= 3x^2 . int + x^3 . e^(-2x)este último fator é a derivada do 
resultado (*) 






Em 20 Aug 2003, [EMAIL PROTECTED] escreveu: 

Veja comentários no corpo do texto... 
 
-- Mensagem original -- 
 
Pessoal, por gentileza..me ajudem nisto daqui, pois travei numa parte. 
 
obs: Notacao: Int[1,x] lê-se Integral de 1 até x 
 
Calcule F'(x) sendo F dada por 
F(x) = (x^3).Int[1,x](e^(-s))^2 ds  
 
Minha tentativa de resolucao: 
Seja G uma primitiva da integral, entao 
F(x) = (x^3) (G(x) - G(1)) 
F(x) = (x^3)(G(x)) - (x^3)(G(1)) 
F'(x) = (3x^2)(G(x)) + (x^3)(G'(x)) - 3(x^2)G(1) 
F'(x) = (3x^2)(Int[1,x](e^(-s))^2 ds) + (x^3)((e^(-x))^2 ) - 3(x^2)G(1) 
 
Aqui tem um erro: G(x) não é Int[1,x](e^(-s))^2 ds, mas sim, como você 
mesmo 
definiu, G(x) - G(1) = Int[1,x](e^(-s))^2 ds. Isso resolve o seu problema, 
pois o 3(x^2)G(1) vai cancelar com o G(1) que você esqueceu de subtrair. 
 
 
Nao consigo sair daí...o que é G(1) ??? 
 
A resposta do livro é: 
 
F'(x) = (3x^2)(Int[1,x](e^(-s))^2 ds) + (x^3)((e^(-x))^2 ) 
 
Uma outra maneira de ver isso é usar o Teorema Fundamental do Cálculo e 
dizer (derivada em relação a x) de Int[a, x]f(t) dt = f(x), se f(x) for 
contínua, e então utilizar a regra do produto, o que dá o mesmo resultado 
que acima. 
 
Té mais, 
Bernardo Costa 
 
Obrigado 
 
 
= 
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http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html 
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Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


[obm-l] Trignometria

2003-08-20 Por tôpico Fabio Bernardo



Se alguém puder me ajude por favor.
Não estou conseguindo resolver essas 
duas.


1) (EN-90) No intervalo [0,2p] a equação tg2(x)+2tg(2x).tg(3x) = 1 
possui:

a) 2 soluções
b) 6 soluções
c) 8 soluções
d) 12 soluções
e) 14 soluções

13) (EN-94) 
Se e tg(x) = 1/3, então tg(y) é igual a:

a) 3
b) 1/6
c) 0
d) –1/6
e) –3


clip_image002.gif

Re: [obm-l] Trignometria

2003-08-20 Por tôpico Leo



Caro colega!!

13) Usando as fórmulas de transformação em produto 
tem-se que 

sen(x) - sen(y) = 
2xsen[(x-y)/2]xcos[(x+y)/2]

cos(x) - cos(y)= 
-2xsen[(x+y)/2]xsen[(x-y)/2]

Fazendo a transformação e colocando um sobre o 
outro como está na questão, vc irá eliminar o termo sen[(x-y)/2].

Irá sobrar -cos[(x+y)/2] / sen[(x+y)/2] = 2, 
fazendo a multiplicação cruzada teremos 
quesen[(x+y)/2]/cos[(x+y)/2]= -1/2, logo
tg[(x+y)/2]= -1/2

Estou tentando achar um caminho mais rápido, mas 
acho que o raciocínio é este

- Original Message - 

  From: 
  Fabio Bernardo 
  
  To: obm 
  Sent: Wednesday, August 20, 2003 6:27 
  AM
  Subject: [obm-l] Trignometria
  
  Se alguém puder me ajude por favor.
  Não estou conseguindo resolver essas 
  duas.
  
  
  1) (EN-90) No intervalo [0,2p] a equação tg2(x)+2tg(2x).tg(3x) = 1 
  possui:
  
  a) 2 soluções
  b) 6 soluções
  c) 8 soluções
  d) 12 soluções
  e) 14 soluções
  
  13) 
  (EN-94) Se e tg(x) = 1/3, então tg(y) é igual 
  a:
  
  a) 3
  b) 1/6
  c) 0
  d) 1/6
  e) 3
  
  
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