Re: [obm-l] problema do caminhao

2005-05-16 Por tôpico Carlos Yuzo Shine
Oi Fábio,

Na Eureka! tem diversos artigos sobre grafos.

Há muitos livros de grafos também, mesmo em português.
Eu estudei o Bollobás (Graph Theory - An Introductory
Course), que eu, em particular, adora mas acho
bastante denso. Também tenho o Diestel (Graph Theory),
que é um pouco menos denso. Ambos são em inglês e da
Springer-Verlag. Mas devo avisar que os dois são
bastante densos e têm foco mais em Matemática Pura do
que em Aplicada.

Para começar, recomendo ler antes os artigos da
Eureka!. Se quiser, uma lista de todos os artigos da
Eureka! (dá para fazer download) até a edição 17 está
em
   http://www.obm.org.br/eureka/abstrac.htm

[]'s
Shine

--- fabiodjalma [EMAIL PROTECTED] wrote:
 Shine, infelizmente nunca estudei grafos. Poderia
 dar uma dica (livro, 
 artigo ou página) onde eu possa compensar essa
 deficiência? 
 
 
 Em (15:06:29), obm-l@mat.puc-rio.br escreveu: 
 
 
 Que tal o caminho 
 A-B-G-H-I-J-K-L-C-D-E-A? 
  
 Veja que ele passa por todas as cidades e ainda
 pode 
 voltar para A. 
  
 O que você descreveu na verdade pode ser
 visualizado 
 como um dodecaedro. 
  
 Se você estudou teoria dos grafos, pode notar que o
 
 problema pede para provar a existência de um
 caminho 
 (ciclo) hamiltoniano nesse grafo que é cúbico. Se
 não 
 me engano (pode ser que eu esteja enganado), todo 
 grafo conexo cúbico (todo vértice tem grau 3)
 admite 
 um ciclo hamiltoniano. 
  
 []'s 
 Shine 
  
 --- eritotutor wrote: 
  Boa tarde, 
  
  Considere um caminhão que abastece as cidades A,
 B 
  , C, D, E, F, G, H, I, J, K , L. Duas cidades são
 
  adjacentes se existe um caminho entre elas. 
  A é adjacente a B, J, E 
  B é adjacente a A, C, G 
  C é adjacente a L, B, D 
  D é adjacente a E, C, H 
  E é adjacente a D, A , F 
  F é adjacente a L, E, G 
  G é adjacente a H, F, B 
  H é adjacente a I, G, D 
  I é adjacente a K, J, H 
  J é adjacente a K, I, A 
  K é adjacente a J, I, L 
  L é adjacente a K,C,F 
  É possível que o caminhão saia da cidade A e 
  percorra todas as cidades uma única vez?
 Justifique 
  
  
  Desde já agradeço 
  
  
  []s 
  
  

__
 
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=
 
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e
 usar a lista em 
 http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
 

=
 
  
 -- 
 



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=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


RE: [obm-l] Construcao Geometrica

2005-05-16 Por tôpico Luís Lopes
Sauda,c~oes,
Oi Claudio,
Ou seja, você quer resolver tb o problema de construir um
triângulo dados A, a+b, a+c.
A solução é muito legal. Depois mando ela.
[]'s
Luís
From: Claudio Buffara [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: obm-l@mat.puc-rio.br
To: Lista OBM obm-l@mat.puc-rio.br
Subject: [obm-l] Construcao Geometrica
Date: Sun, 15 May 2005 21:12:23 -0300
Dado um triangulo ABC, construa, com regua e compasso, um ponto P no lado 
AB
e um ponto Q no lado AC tais que |BP| = |PQ| = |QC|.

[]s,
Claudio.

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re: [obm-l] Mais Isomorfismos

2005-05-16 Por tôpico Marcos A. D. Braga
Sr. NIcolau

Meu e-mail irá mudar para [EMAIL PROTECTED] .

O Sr poderia trocar meu e-mail na lista ?

Abraço

Marcos Braga.

Nicolau C. Saldanha escreveu:

  On Fri, May 06, 2005 at 04:12:43PM -0300, Claudio Buffara wrote:
   Uma duvida: o grupo aditivo dos reais eh isomorfo ao grupo aditivo dos
   complexos?
 
  Sim, ambos são Q-espaços vetoriais de mesma dimensão (card(R)).
 
  []s, N.
  =
  Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
  http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
  =
 

-- 
Marcos Augusto Duarte Braga
[EMAIL PROTECTED]
Rio de janeiro - RJ


=
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=


[obm-l] Re: [obm-l] Porcentagem e solução

2005-05-16 Por tôpico Ronaldo Luiz Alonso



Um médico prescreveu a um paciente soro de 500 
ml a 15% de glicose. O enfermeiro possui soro de 500 ml a 10% 
de glicose e ampolas de 20 ml a 50% de glicose. 
Quantas ampolas o enfermeiro deve adicionar em sua solução para 
que esta fique com a mesma proporção da 
prescrita pelo médico 
? Vejamos: 

 
500 ml a 10% de glicose tem 50 ml de glicose e 450 ml de água.
 
20 ml a 50% de glicose tem 10 ml de glicose e 10 ml de água
 
x = número de ampolas a ser adicionadas
 
10.x = número de mls de glicose contido nas ampolas
 
= número de mls de água contido nas ampolas.
50 
+ 10x = número de mls de glicose resultante no soro obtido
 
450 + 10x = número de mls de água resultante no soro obtido.
 
 Agora 
ésó resolver(50 + 10x)/450+10x = 15/100
 
5000 + 1000x = 6750 + 150x
 
850x = 1750
x 
= 2,05
 Resposta: 2 ampolas. 


 Certo ? 

 Bem. eu disse que ia 
tentar... :)
 Essa história me 
lembrou do teste de tolerância a glicose. 
Beber 
águacom glicose é realmentemuito ruim.
[]s


Re: [obm-l] Probleminha dos trancedentes.

2005-05-16 Por tôpico Ronaldo Luiz Alonso
Na verdade o polinomio tem que ter coeficientes inteiros, senao dado
qualquer numero complexo qualquer a, ele eh raiz de p(x) = x - a.
Um numero complexo que eh raiz de um polinomio com coeficientes inteiros eh
chamado de numero algebrico. Todos os demais sao transcendentes.

  Oi Cláudio.  Considere a equação x^2 - sqrt(10)x + 2 =0.
  Delta = 10 - 4.1.2 = 2
  x_1 = [sqrt(10) + sqrt(2)]/2
  Posso dizer que x_1 é transcendente?
 Aliás sempre tive essa dúvida.
 Certamente o fato dos coeficientes do polinômio serem racionais é o
mesmo que o
 os coeficientes do polinômio serem inteiros ==  tomamos o m.m.c das
frações
  e multiplicamos.  Mas então o que dizer deste caso que citei?  O x_1
parece
  ser mais ou menos bem comportado.
  Não é um número como e ou número pi que são meio estranhos.
   Aliás, alguém sabe dizer se pi^e ou e^e são transcendentes?


Em geral essas provas de transcendencia sao dificeis e usam bastante
analise, uma vez que os numeros transcendentes sao definidos, em geral, por
meio de limites. No caso do pi, em algum ponto de demonstracao entram
senos,
cossenos, derivadas e integrais.

Cláudio, uma vez eu tentei resolver a equação x^x = 5 (que é uma
equação
 transcendente).Para isso basta notar que ela é equivalente a:
   x ln x = ln 5
   x ( soma_{n=1}^{\infty} (-1)^n*x^n/n) = ln x  (se não me
engano: preciso
  ver a expansão de Taylor para ln x em torno de x = 0)  mas de qualquer
modo
  a equação tem grau infinito e x não pode ser algébrico.  Uma idéia é
inverter a série
 de potências para x*ln x.   Mas quando tentei fazer isso a coisa ficou
complicadíssima!!

 Precisa inverter a série de potências - Vi no livro de Spiegel -
Advanced Calculus -
Schaum Outlineum problema semelhante:  A solução era uma série
de potências.

  Alguém da lista sabe como Isaac Newton fazia para inverter séries
de potência?
   Perguntei isso para um ex-professor meu mas ele não conseguiu
responder.
  Sei que existe uma  fórmula para produtos de séries de
  potência (veja produto de Cauchy em mathword.wolfram.com ).  Mas
existe alguma
fórmula para inversão?
 Obrigado antecipadamente a todos que ilimarem esta escuridão :)


O que Gauss provou foi o que chamamos hoje de teorema fundamental da
algebra, que diz que todo polinomio com coeficientes complexos possui pelo
menos uma raiz complexa. Usano isso e inducao, voce prova que um polinomio
complexo de grau n tem exatamente n raizes (algums das quais podem ser
repetidas).

   Entendi.  Um polinômio complexo é um polinômio em que os coeficientes são
números
 complexos.  É isto não?   Preciso dar uma estudada melhor no assunto.  O
computador
  anda atrofiando meu cérebro...  Felizmente não ando de carro.  Senão meu
coração estaria
 também atrofiado ...

[]s a todos.
Ronaldo L. Alonso

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re: [obm-l] Probleminha dos trancedentes.

2005-05-16 Por tôpico Eric Campos

--- Ronaldo Luiz Alonso
[EMAIL PROTECTED] escreveu:
 Na verdade o polinomio tem que ter coeficientes
 inteiros, senao dado
 qualquer numero complexo qualquer a, ele eh raiz de
 p(x) = x - a.
 Um numero complexo que eh raiz de um polinomio com
 coeficientes inteiros eh
 chamado de numero algebrico. Todos os demais sao
 transcendentes.
 
   Oi Cláudio.  Considere a equação x^2 -
 sqrt(10)x + 2 =0.
   Delta = 10 - 4.1.2 = 2
   x_1 = [sqrt(10) + sqrt(2)]/2
   Posso dizer que x_1 é transcendente?
  Aliás sempre tive essa dúvida.


Acho que os seguintes calculos, se estiverem certos,
mostram que x_1 eh algebrico por ser raiz
da equacao

x^4 - 6x^2 + 4 = 0

de fato, tem-se:

x_1 = (sqrt(10)+sqrt(2))/2
2x_1 = sqrt(10)+sqrt(2)
2x_1 - sqrt(2) = sqrt(10)
(2x_1 - sqrt(2))^2 = 10
4(x_1)^2 - 4(x_1)sqrt(2) + 2 = 10
4(x_1)^2 - 8 = 4(x_1)sqrt(2)
(x_1)^2 - 2 = (x_1)sqrt(2)
((x_1)^2 - 2)^2 = 2(x_1)^2
(x_1)^4 - 4(x_1)^2 + 4 = 2(x_1)^2

isto eh, x_1 eh raiz de

x^4 - 6x^2 + 4 = 0,
(soh troquei x_1 por x)

logo x_1 eh algebrico.


===
geocities.yahoo.com.br/mathfire2001
Enciclopedia de Matematica - Aulas
Formulas para primos - Grupos de Estudo
Projeto Matematica para Todos
[EMAIL PROTECTED]
===





Yahoo! Mail, cada vez 
melhor: agora com 1GB de espaço grátis! http://mail.yahoo.com.br
=
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=


Re: [obm-l] Probleminha dos trancedentes.

2005-05-16 Por tôpico Eric Campos
 Em geral essas provas de transcendencia sao
 dificeis e usam bastante
 analise,

Ou entao vc usa um resultado forte (nao precisa
conhecer a demonstracao) e bem conhecido

 Cláudio, uma vez eu tentei resolver a
 equação x^x = 5 
 

Numa mensagem de 30 de junho de 2000, Paulo
Santa Rita escreveu:

Teorema de Gelfond : A^B e trancedente se

1) A e algebrico, diferente de zero e um
2) B e irracional

suponha que x^x = 5. Digamos que ja sabemos que x
eh irracional. Se x fosse algebrico, por Gelfond
5 seria trancendente, o que eh absurdo. Logo, se x
eh irracional, tem que ser transcendente.

...Falei muita bobagem?

===
geocities.yahoo.com.br/mathfire2001
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[EMAIL PROTECTED]
===





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Re: [obm-l] Probleminha dos trancedentes.

2005-05-16 Por tôpico claudio.buffara





De:
[EMAIL PROTECTED]




Para:
obm-l@mat.puc-rio.br




Cópia:





Data:
Mon, 16 May 2005 06:54:03 -0300




Assunto:
Re: [obm-l] Probleminha dos trancedentes.
 Na verdade o polinomio tem que ter coeficientes inteiros, senao dado
 qualquer numero complexo qualquer a, ele eh raiz de p(x) = x - a.
 Um numero complexo que eh raiz de um polinomio com coeficientes inteiros eh
 chamado de numero algebrico. Todos os demais sao transcendentes.
 
 Oi Cláudio. Considere a equação x^2 - sqrt(10)x + 2 =0.
 Delta = 10 - 4.1.2 = 2
 x_1 = [sqrt(10) + sqrt(2)]/2
 Posso dizer que x_1 é transcendente?

Não. (raiz(10)+raiz(2))/2 é raiz de x^4 - 6x^2 + 4.

 Aliás sempre tive essa dúvida.
 Certamente o fato dos coeficientes do polinômio serem racionais é o
 mesmo que o
 os coeficientes do polinômio serem inteiros == tomamos o m.m.c das
 frações
 e multiplicamos. Mas então o que dizer deste caso que citei? O x_1
 parece
 ser mais ou menos "bem comportado".
 Não é um número como "e" ou número "pi" que são "meio estranhos".
 Aliás, alguém sabe dizer se pi^e ou e^e são transcendentes?

Não estou certo quanto a e^e mas pi^e eu tenho quase certeza deque ninguém sabe.

 
 Em geral essas provas de transcendencia sao dificeis e usam bastante
 analise, uma vez que os numeros transcendentes sao definidos, em geral, por
 meio de limites. No caso do pi, em algum ponto de demonstracao entram
 senos,
 cossenos, derivadas e integrais.
 
 Cláudio, uma vez eu tentei resolver a equação x^x = 5 (que é uma
 equação
 transcendente). Para isso basta notar que ela é equivalente a:
 x ln x = ln 5
 x ( soma_{n=1}^{\infty} (-1)^n*x^n/n) = ln x (se não me
 engano: preciso
 ver a expansão de Taylor para ln x em torno de x = 0) mas de qualquer
 modo
 a equação tem grau infinito e x não pode ser algébrico. Uma idéia é
 inverter a série
 de potências para x*ln x. Mas quando tentei fazer isso a coisa ficou
 complicadíssima!!
 
Eu acho que só dá pra fazer numericamente. Mas a solução é única, pois a função f: (0,+inf) - R dada por f(x) = x^x é crescente para x = 1/e.

Talvez seja mais eficiente usar o método de Newton:
Ponha x(1) = 2, por exemplo, e defina x(n+1) = x(n) - f(x_n)/f'(x_n).
f(x) = x^x- 5e f'(x) = x^x*(1 + log(x)) ==
x(n+1) = x(n) - (x(n)^x(n) - 5)/(x(n)^x(n)*(1 + log(x(n
Na quinta iteração eu achei 2,1293724828.


 Precisa inverter a série de potências - Vi no livro de Spiegel -
 Advanced Calculus -
 Schaum Outline um problema semelhante: A solução era uma série
 de potências.
 
 Alguém da lista sabe como Isaac Newton fazia para inverter séries
 de potência?

Eu acho que o negócio é fazer no braço mesmo, ou seja, dada a série SOMA a_k*x^k com a_0  0, a inversa é SOMA b_k*x^k e é tal que:
(b_0 + b_1*x + b_2*x^2 + ... )*(a_0 + a_1*x + a_2*x^2 + ... ) = 1

Isso resulta no sistema linear infinito:
a_0*b_0 = 1
a_0*b_1 +a_1*b_0 = 0
a_0*b_2 + a_1*b_1 + a_2*b_0 = 0 
...
e daí você obtendo os b_k por recorrência.

 Perguntei isso para um ex-professor meu mas ele não conseguiu
 responder.
 Sei que existe uma fórmula para produtos de séries de
 potência (veja "produto de Cauchy" em mathword.wolfram.com ). Mas
 existe alguma
 fórmula para inversão?
 Obrigado antecipadamente a todos que "ilimarem esta escuridão" :)
 
 
 O que Gauss provou foi o que chamamos hoje de teorema fundamental da
 algebra, que diz que todo polinomio com coeficientes complexos possui pelo
 menos uma raiz complexa. Usano isso e inducao, voce prova que um polinomio
 complexo de grau n tem exatamente n raizes (algums das quais podem ser
 repetidas).
 
 Entendi. Um polinômio complexo é um polinômio em que os coeficientes são
 números
 complexos. É isto não? 

Sim.

Preciso dar uma estudada melhor no assunto. O
 computador
 anda atrofiando meu cérebro... Felizmente não ando de carro. Senão meu
 coração estaria
 também atrofiado ...
 

[]s,
Claudio.



[obm-l] Angulos adventicios (era: Geometria Plana)

2005-05-16 Por tôpico Nicolau C. Saldanha
On Tue, May 10, 2005 at 02:11:08AM -0300, Paulo Cesar wrote:
 Eis uma questão que já me deu alguma dor de cabeça:
 
 Seja ABC um triângulo isósceles com AB=AC e ângulo BAC valendo 12º.
 Traça-se de B a bissetriz BD, D em AC, e traça-se de C a ceviana CE, E
 em AB, de modo que o ângulo ECB seja 30º. Determine o ângulo BDE.

É possível dar uma solução puramente geométrica (só com geometria da 8a série)
para este problema, mas é bastante difícil. A solução abaixo não é minha,
é transcrita de Last words on adventitious angles,
Mathematical Gazette, 62, pp 174-183, 1978 e é devida a
Mr C. F. Parry de Burghfield Common, Berkshire.
O artigo deve ser lido junto com Adventitious angles, Colin Tripp,
Mathematical Gazette, 59, pp 98-106, 1975 e
The adventitious angles problem: a progress report,
Mathematical Gazette, 61, pp 55-58, 1977.
Todos eles tratam de variaçoes deste problema mudando apenas os valores
dos ângulos (aqui 12, 42 e 30).

Seja X o ponto de interseção de BD e CE.
Temos XCD = XDC = 54 graus, assim XC = XD.
Trace perpendiculares XY e XZ a BC e BE, resp.
Sejam P e Q os pontos médios de XC e XD, resp.
Seja R a interseção de XE e QZ.

O círculo XYC tem centro P donde XQ = XP = XY = XZ
e portanto XQZ é isósceles. Como BXZ = 48 temos XQZ = XZQ = 24.
Mas EXZ = 24, donde RXZ é isósceles e, como EZX é reto,
R é o centro do círculo EXZ. Assim R é o ponto médio de EX
e portanto DE é paralela a QZ e BDE = XQZ = 24.

[]s, N.
attachment: advent.png

[obm-l] gráfico

2005-05-16 Por tôpico Guilherme Neves
Queria alguma sugestão de algum programa que construa gráficos e os respectivos sites em q posso consegui-lo. Eu possuia o Mathematica, mas troquei o computador e perdi. ObrigadoMSN Busca: fácil, rápido, direto ao ponto.  Encontre o que você quiser. Clique aqui. 

=
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http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re: [obm-l] gráfico

2005-05-16 Por tôpico carry bit
O Maple é um excelente software, é até mais dinâmico
que o Mathematica.

[]`s
--- Guilherme Neves [EMAIL PROTECTED]
escreveu:

-
Queria alguma sugestão de algum programa que construa
gráficos e os respectivos sites em q posso
consegui-lo. Eu possuia o Mathematica, mas troquei o
computador e perdi. Obrigado



-
MSN Busca: fácil, rápido, direto ao ponto.  Encontre o
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