Re: [obm-l] [obm-l] OBM 1999 Fase 2, Nível 3, Problema 5

2007-08-09 Por tôpico Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet
Bem, isto pode ser provado com indução. Mas se você quer saber o método, dê
uma olhada na Eureka! 9, Equações de Recorrência. É, até o momento, a
melhor referência que posso passar, haha!



Em 09/08/07, Pedro Cardoso [EMAIL PROTECTED] escreveu:

 Olá,

 estou com dúvidas em relação à solução da banca para o problema 5 da
 segunda
 fase do nível 3, na OBM de 1999. Vou indicar a parte que não entendi
 abaixo
 e deixar no final da mensagem a versão integral da questão.

 Notação: m_n é o n-ésimo termo de uma sequência.

 A banca conclui, com os dados do problema, que m_(n+1) = [1 - m_n]/2. Até
 aí
 tudo bem. Disso, ela chega em...

 ... m_n = [1 - (-2)^(2-n)] / 3, sem explicar como. Foi exatamente essa
 passagem que não compreendi. Agradeceria a quem me explicasse como se
 chegou
 a isso. Abaixo segue o enunciado:

 José tem três pares de óculos, um magenta, um amarelo e um ciano. Todo
 dia
 de manhã ele escolhe um ao acaso, tendo apenas o cuidado de nunca usar o
 mesmo que usou no dia anterior. Se dia primeiro de agosto ele usou o
 magenta, qual a probabilidade de que dia 31 de agosto ele volte a usar o
 magenta?

 Pedro Lazéra Cardoso

 _
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 outras
 ameaças! http://onecare.live.com/site/pt-br/default.htm

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V


Re: [obm-l] Sequencia densa em [0, 1]

2007-08-09 Por tôpico Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet
O que, afinal, demonstraria que a sequencia e densa em (0,1)?
Acho que o Emanuel deu uma demo disso, na sua solucao do problema 3 na
1a. OBM universitária (Eureka! 13).

P.S.: Teorema de Kronecker, esse é o nome!

Em 08/08/07, Artur Costa Steiner [EMAIL PROTECTED] escreveu:

  Para x 0, seja frac(x) a parte fracionaria de x, dada por frac(x) = x -
 [x], onde [x] eh o maior inteiro menor ou igual a x. Se p0 eh irracional,
 pelo pricipio da casa dos pombos eh facil mostrar que, para todo eps 0,
 existem inteiros positivos m e n tais que |frac(m*p) - frac(n*p)|  eps. Mas
 isto nao prova que frac(n*p) eh densa em [0, 1]. Alguem jah mostrou isso?

 Obrigado
 Artur




-- 
Ideas are bulletproof.

V


[obm-l] Anáise

2007-08-09 Por tôpico Klaus Ferraz
Se A é um conjunto próprio de I_n, não pode existir uma bijeção f: A-I_n.

Esse é um teorema que tem no livro do Elon Volume I - Análise Real. pag .4
Só que tem uma parte que não entendo. Segue abaixo:
Neste caso, a restrição de g a A - {n_0} é uma bijeção do subconjunto próprio 
A - {n_0} sobre I_{n_(0-1)}, o que contraria a minimalidade de n_0. 
Grato.


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Re: [obm-l] Incompletude dos Sistemas Formais

2007-08-09 Por tôpico johnson nascimento
Ralonso Salve !

  Ralonson disse: 
  Como não li o livro de Göedel todo ...eu posso ter dito
besteiras...
  quem tiver paciência, então, por favor me corrija.
   
  Meu velho voçe explicou magnificamente bem ! Eu ja tinha esse pensamento em 
mente mais nao tinha certeza se era isso mesmo.
   
  O problema é que a matematica se torna meio fisica olhando por esses moldes. 
   
  Os fisicos fazen exatamente isso, constroi um modelo e testa pra ver se esse 
modelo preve todas as experiencias, se sim entao eles usam esse modelo pra 
construir a base axiomatica da teoria (exatamente como era feito na epoca do 
intuicionismo).
   
  A unica diferença entre o fisico e o matematico e que o fisico usa para 
purificar seu modelo são os aceleradores de particulas etc ja o matematico usa 
a logica.

  Ralonson disse :
   
  não? Quais axiomas
   foram usados em cada caso?  Um computador saberia dizer?  Sim. Com
boa programação e com uma
representação formal é possível fazer um programa que diga isso, mas na
prática, em verdade,
nem nós que resolvemos sabemos 
   
  A minha pergunta é qual software eu posso usar prar editar e estudar axiomas 
e teoremas (sistemas dedutivos)
   
  Um abração e muito obrigado ;)

   Alertas do Yahoo! Mail em seu celular. Saiba mais.

Re: [obm-l] Geo espacial

2007-08-09 Por tôpico cleber vieira
Obrigado Rogério
  Forte Abraço
  Vieira

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Re: [obm-l] Incompletude dos Sistemas Formais

2007-08-09 Por tôpico ralonso
 A minha pergunta é qual software eu posso usar prar editar e estudar
 axiomas e teoremas (sistemas dedutivos)
 Um abração e muito obrigado ;)Alertas do Yahoo! Mail em seu celular.
 Saiba mais.

O Software chama-se Isabelle e usa, se eu não me engano,
lógica de segunda ordem.
   Digite as palavras chaves Isabelle proof theorem no
google and have fun!

Ronaldo Luiz Alonso.


[obm-l] Ajuda ( reta simétrica)

2007-08-09 Por tôpico cleber vieira
Amigos gostaria da ajuda de vocês neste problema:
   
  A reta (s), simétrica de (r) x-y+1=0 em relação à reta (t) 2x+y+4=0,
  a) passa pela origem.
  b) forma um ângulo de 60º com (r).
  c) tem -1/5 como coeficiente angular.
  d) é paralela à reta de equação 7y-x+7=0

  Obrigado
  Forte abraço
  Vieira

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Re: [obm-l] Re: IMO 2007 (agora vai)

2007-08-09 Por tôpico JoaoCarlos_Junior
Prezado Ponce:Ola' Joao,nao foi pouco caso: ja' e' a 4a vez que mando esta mensagem, e, ate' agora, neca de pitibiriba - parece que o servidor da lista encruou...Mas, voltando 'a vaca fria, quero assinalar que tentar resolver certos problemas usando analogias pode ser ingrato porque frequentemente voce acaba destruindo (estabelecendo) vinculos e/ou mecanismos (nao) existentes no problema original.As retificações necessárias para passar da analogia ao original foram feitas, vc que, por algum lapso,nãopercebeu.Veja que com a historia do barro, voce deixou escapar que os pedacos "retalhados", quando estao na mesma sala, NAO permanecem inertes e "retalhados". Este e' o comportamento do barro, mas nao e' o que acontece com os cliques, que se reagrupam automaticamente.As ligações dosretalhos se estabelecem (na mesma sala) exatamente até ao limite queexistiamantes de seremrecortados. Isso já havia sido dito.
Permita-me dizer: perceba que todas as vezes que escrevi jamais desejei dar uma solução irretocável,mas cada vez que escrevi esforçei-me ao máximo para chegar a ela. São considerações distintas. A busca de solução é um caminhar.
Vc próprio poderia do ponto onde parei, em cada vez que escrevi, ter seguido em frente para chegar ao fim. 
Não tenho mais em que contribuir com o problema, pois creio que ele acabou. Solicitemos auxílio, se ainda julgares necessário.
Fraternalmente, João.Assim, por mais sem graca que pareca, experimente usar uma vezinha so' os numeros que estou sugerindo, e verifique o que acontece em cada passo.Consideremos a seguinte situacao:Competidores 1,2,3,4,5,6,7,8,9,10,11,12,13Cliques existentes:1,2,3,45, 6, 78, 9, 1011, 12, 135, 7, 95, 7, 115, 8, 95, 8, 115, 9, 126, 7, 107, 9, 107, 11, 13Agora, vamos seguir o seu proprio raciocinio, usando as salas A e B:- separar o clique maximo integralmente: {1,2,3,4}- dividi-lo ao meio: {1,2}-A e {3,4}-B-dividir montes menores em 2 partes proximas da metade (vamos percorrer a lista de cliques, obtendo o seguinte):{5,6,7}: {5,6}-A e {7}-B{8,9,10}: {8,9}-A e {10}-B{11, 12, 13}: {11,12}-A e {13}-BOpa! neste ponto aparece um problema: o que fazer com o clique {5,7,9}?Ele faz parte do grupo "cliques existentes", e voce recomenda uma acao de divisao sobre este clique...so' que voce ja' havia dado destino a cada um dos elementos. E entao, como fica o algoritmo? Vou supor que ele termine aqui.Mas ha' um outro problema pior, pois as salas A e B estao com a seguinte distribuicao de competidores:A={1,2,5,6,8,9,11,12} e B={3,4,7,10,13}Repare que o clique {1,2,3,4} deu lugar a 2 cliques com tamanho 2 ({1,2} e {3,4}), mas voce reagrupou dois cliques (5,8,9 por exemplo) com tamanho 3 em A, enquanto em B, nenhum clique tem mais que 2 elementos.Assim, por enquanto, esta forma de dividir esta' mostrando o contrario do que queremos provar.E a pergunta principal e' : como e' que voce garante que nao vai haver algum reagrupamento maior que a metade do maior clique inicial?Bem, ao final de tudo, qualquer que seja o algoritmo que voce encontre, ele tem que funcionar como prova (conforme o enunciado) e nao como algo que talvez funcione. Significa que, seguindo a logica que voce explicitar, deve ficar muito claro, em todas as transferencias de pessoas, o que aumenta e o que diminui, de forma a mostrar que e' sempre possivel fazer a divisao dos competidores em 2 salas com clique maximo de mesmo tamanho.Vamos la', Joao ![]'sRogerio Ponce--JoaoCarlos_Junior escreveu:Se a amizade não existia no conjunto competição, então, ela não passará a existir nas salas.Uma amizade é restabelecida se os recíprocos amigos forem inclusos na mesma sala, mesmo que em momentos distintos.Sim de fato, a amizade somente ficará quebrada (cortada, como queira) somente se os amigos estiverem nas salas distintas.Podemos continuar a escrever algo (que, a meu ver, está cada vez mais próximo de uma resposta integralmente satisfatória) na linguagem da própria pergunta, porém, devemos ser agradecidos com o êxtase - princípio do auxílio? que nos conduziu ou quer nos conduzir à resposta, por analogia. Prefiro a segunda à primeira. Permita-me, assim, expressar-me. Passar da linguagem em analogia à do próprio problema me não parece difícil. Então:1) Da massa de argila (toda a competição), podemos separar dela o conjunto clique máximo integralmente. Empós, dividimo-lo no meio, jogando cada metade em duas mesas distintas (as salas).2) Os montes menores também devem ser divididos em duas partes, de forma que cada uma dessas partes cliques sejam de tamanho menor que as metades acima (no máximo, há uma igualdade, não é difícil verificar). Percebamos que se havia anteriormente amizade entre os elementos desses conjuntos menores entre eles próprios e deles para com os elementos do conjunto maior, as amizades ficarão restabelecidas entre os elementos que já eram previamente amigos, porém, agora, só para aqueles que estão na mesma sala. Esses restabelecimentos, no entanto, não 

Re: RES: [obm-l] Provar que k + raiz(k^2 +a ) eh irracional

2007-08-09 Por tôpico ralonso


Demetrio Freitas wrote:

 O Leandro tem muita razão quando diz que é necessário
 cuidado neste tipo de raciocínio. Conceitos familiares
 de cálculo e análise parecem ter utilidade restrita em
 questões de transcendência ou mesmo irracionalidade.

 Eu não conheço a prova de Lindemann. Na verdade, eu a
 vi uma vez e quase tudo o que me lembro é que não a
 entendi...

 --- ralonso [EMAIL PROTECTED] escreveu:
 
 Como você mesmo disse:
 
  Mas x = 0 é solução de sen(x) = 0.
  Posso expressar sen(x) igualmente bem em série de
  potência, e
  no entanto 0 está longe de ser transcendente.
 
  Isto mostra que qualquer número a princípio pode ser
  solução de
  uma equação que envolva uma série, ou a expansão em
  séries
  de uma função.
 

 Sem dúvida. Mas note que um número ser raiz de um
 polinômio de grau N não é suficiente para dizer que
 tal número seja algébrico de grau N. É necessário
 também que o polinômio seja irredutível. Logo, o fato
 de funções analíticas (ou suas expansões em séries de
 potências) possuírem valores racionais ou algébricos
 em alguns pontos não serve, por si só, como
 contra-exemplo para a idéia inicial.



...
(ver texto da mensagem anterior).
...




 (3) - Ok, então os r[n] são algébricos de grau
 crescente. Porém, não convergem para um número
 transcendente. Convergem para r = (2*k+1 +
 sqrt(4*k+1))/2, que é claramente algébrico


Olá Demétrio!
Linda contra-prova.  Agora se você notar bem, seu exemplo foi
construir um polinômio de grau tendendo ao infinito
sempre atendendo ao critério de irredutibilidade
Eiseinstein, porém construído de uma forma um
tanto quanto artificial (usando uma sequência iterativa de polinômios
para definí-lo).

  Vc consegui assim uma sequência de algébricos que
não tende a um transcendente.  Tende para um algébrico.

Agora atente para o detalhe: A sequência de soluções (raízes) deste 
polinômio
sempre pode ser definida por números escritos em termos de radicais!
  Para polinômios de grau = 5 essas soluções nem sempre podem ser definidas
em termos de radicais.   Então vem a minha idéia de associar grupos
a essas construções.  A pergunta que fica no ar é quando uma
sequência de números algébricos tende a um número transcendente.
   A transcendência, então, precisa ser melhor categorizada matemáticamente
e isso exige um rigor.  A teoria dos grupos está aí para nos ajudar.
   Eu confesso que também não entendi completamente
a prova de Lindemann.  Mas ela pode oferecer uma resposta a essa profunda
pergunta.

[]s
Ronaldo.






 []´s Demétrio

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Re: [obm-l] Re: IMO 2007 (agora vai)

2007-08-09 Por tôpico JoaoCarlos_Junior
Ponce: Na realidade, percebi agora sua verdadeira emoção. Confesso quenão queria olhar seus escritos. É o egoísmo que implica dessinteresse. Porém, agora, vou fazê-lo pela suahonesta postura.Ponce, será que você não poderia dialogar comigo na linguagem em que me manifesto? Diga-me diretamente se as frases que escrevi estãocertas ou erradas? Um abraço, ficamos mais amigos de alguma forma.Fraternalmente, João.[EMAIL PROTECTED] escreveu: -Para: obm-l@mat.puc-rio.brDe: [EMAIL PROTECTED]Enviado por: [EMAIL PROTECTED]Data: 09/08/2007 10:47Assunto: Re: [obm-l] Re: IMO 2007 (agora vai)Prezado Ponce: Ola' Joao, nao foi pouco caso: ja' e' a 4a vez que mando esta mensagem, e, ate' agora, neca de pitibiriba - parece que o servidor da lista encruou... Mas, voltando 'a vaca fria, quero assinalar que tentar resolver certos problemas usando analogias pode ser ingrato porque frequentemente voce acaba destruindo (estabelecendo) vinculos e/ou mecanismos (nao) existentes no problema original. As retificações necessárias para passar da analogia ao original foram feitas, vc que, por algum lapso,nãopercebeu. Veja que com a historia do barro, voce deixou escapar que os pedacos "retalhados", quando estao na mesma sala, NAO permanecem inertes e "retalhados". Este e' o comportamento do barro, mas nao e' o que acontece com os cliques, que se reagrupam automaticamente. As ligações dosretalhos se estabelecem (na mesma sala) exatamente até ao limite queexistiamantes de seremrecortados. Isso já havia sido dito. Permita-me dizer: perceba que todas as vezes que escrevi jamais desejei dar uma solução irretocável,mas cada vez que escrevi esforçei-me ao máximo para chegar a ela. São considerações distintas. A busca de solução é um caminhar. Vc próprio poderia do ponto onde parei, em cada vez que escrevi, ter seguido em frente para chegar ao fim. Não tenho mais em que contribuir com o problema, pois creio que ele acabou. Solicitemos auxílio, se ainda julgares necessário. Fraternalmente, João. Assim, por mais sem graca que pareca, experimente usar uma vezinha so' os numeros que estou sugerindo, e verifique o que acontece em cada passo. Consideremos a seguinte situacao: Competidores 1,2,3,4,5,6,7,8,9,10,11,12,13 Cliques existentes: 1,2,3,4 5, 6, 7 8, 9, 10 11, 12, 13 5, 7, 9 5, 7, 11 5, 8, 9 5, 8, 11 5, 9, 12 6, 7, 10 7, 9, 10 7, 11, 13 Agora, vamos seguir o seu proprio raciocinio, usando as salas A e B: - separar o clique maximo integralmente: {1,2,3,4} - dividi-lo ao meio: {1,2}-A e {3,4}-B -dividir montes menores em 2 partes proximas da metade (vamos percorrer a lista de cliques, obtendo o seguinte): {5,6,7}: {5,6}-A e {7}-B {8,9,10}: {8,9}-A e {10}-B {11, 12, 13}: {11,12}-A e {13}-B Opa! neste ponto aparece um problema: o que fazer com o clique {5,7,9}? Ele faz parte do grupo "cliques existentes", e voce recomenda uma acao de divisao sobre este clique...so' que voce ja' havia dado destino a cada um dos elementos. E entao, como fica o algoritmo? Vou supor que ele termine aqui. Mas ha' um outro problema pior, pois as salas A e B estao com a seguinte distribuicao de competidores: A={1,2,5,6,8,9,11,12} e B={3,4,7,10,13} Repare que o clique {1,2,3,4} deu lugar a 2 cliques com tamanho 2 ({1,2} e {3,4}), mas voce reagrupou dois cliques (5,8,9 por exemplo) com tamanho 3 em A, enquanto em B, nenhum clique tem mais que 2 elementos. Assim, por enquanto, esta forma de dividir esta' mostrando o contrario do que queremos provar. E a pergunta principal e' : como e' que voce garante que nao vai haver algum reagrupamento maior que a metade do maior clique inicial? Bem, ao final de tudo, qualquer que seja o algoritmo que voce encontre, ele tem que funcionar como prova (conforme o enunciado) e nao como algo que talvez funcione. Significa que, seguindo a logica que voce explicitar, deve ficar muito claro, em todas as transferencias de pessoas, o que aumenta e o que diminui, de forma a mostrar que e' sempre possivel fazer a divisao dos competidores em 2 salas com clique maximo de mesmo tamanho. Vamos la', Joao ! []'s Rogerio Ponce -- JoaoCarlos_Junior escreveu: Se a amizade não existia no conjunto competição, então, ela não passará a existir nas salas. Uma amizade é restabelecida se os recíprocos amigos forem inclusos na mesma sala, mesmo que em momentos distintos. Sim de fato, a amizade somente ficará quebrada (cortada, como queira) somente se os amigos estiverem nas salas distintas. Podemos continuar a escrever algo (que, a meu ver, está cada vez mais próximo de uma resposta integralmente satisfatória) na linguagem da própria pergunta, porém, devemos ser agradecidos com o êxtase - princípio do auxílio? que nos conduziu ou quer nos conduzir à resposta, por analogia. Prefiro a segunda à primeira. Permita-me, assim, expressar-me. Passar da linguagem em analogia à do próprio problema me não parece difícil. Então: 1) Da massa de argila (toda a competição), podemos separar dela o conjunto clique máximo integralmente. 

[obm-l] Resultado da IMC -2007

2007-08-09 Por tôpico Olimpiada Brasileira de Matematica

Caros(as) amigos(as) da OBM:

O resultado da equipe brasileira que participou da 14th. Olimpíada 
Internacional de
Matemática Universitária - IMC entre os dias 3 e 9 de agosto de 2007 na 
cidade de

Blagoevgrad - Bulgária é o seguinte:

Medalha de Ouro:
Fabio Dias Moreira, PUC-Rio

Medalha de Prata:
Eduardo Poço, ITA

Medalha de Bronze:
Murilo Vasconcelos, IME
Rafael Marini Silva, ITA
Kellem Correa Santos, IME

Menção Honrosa:
Levi Viana, IME
Thiago Sobral, ITA
Luiz Filipe Marini Silva, ITA
Henry Hsu, ITA
Elder Campos, IME
Elton Coriolano, UNICAMP

Abraços, Nelly
=
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=


Re: [obm-l] Ajuda ( reta simétrica)

2007-08-09 Por tôpico saulo nilson
As retas sao concorrentes em
x=-5/3
y=-2/3
achando o angulo que a reta r e a t formam entre si:
mr=(-2+1)/(1+2)=-1/3
o angulo agudo e +1/3
1/3= (-2+y)/(1+2y)
1+2y=-6+3y
y=7
7=(3y+2)/(3x+5)
21x+35=3y+2
3y-21x=33
y-7x=11

On 8/9/07, cleber vieira [EMAIL PROTECTED] wrote:

 Amigos gostaria da ajuda de vocês neste problema:

 A reta (s), simétrica de (r) x-y+1=0 em relação à reta (t) 2x+y+4=0,
 a) passa pela origem.
 b) forma um ângulo de 60º com (r).
 c) tem -1/5 como coeficiente angular.
 d) é paralela à reta de equação 7y-x+7=0

 Obrigado
 Forte abraço
 Vieira

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[obm-l] Prova formal dos Teoremas de Sylow usando Isabelle.

2007-08-09 Por tôpico ralonso
Para as pessoas interessadas achei esse paper interessante:


http://portal.acm.org/citation.cfm?id=594135.594268dl=GUIDEdl=GUIDECFID=31274872CFTOKEN=72229214




=
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=


Re: [obm-l] Prova formal dos Teoremas de Sylow usando Isabelle.

2007-08-09 Por tôpico silverratio
Devo estar fazendo besteira, porque só consegui
ver o abstract...

Cai no site springerlink.com e lá ou pede login
ou pede pra você comprar o texto completo.

- Leandro.


Re: [obm-l] Anáise

2007-08-09 Por tôpico silverratio
Olá Klaus,

Na demonstração do Teorema que você cita, esse n_0 foi tomado
como a cardinalidade do menor conjunto para o qual este Teorema
é falso.

Em outras palavras: Suponha, por exemplo, que conjuntos com
1 e 2 elementos não admitem bijeções sobre subconjuntos próprios
deles, mas existem conjuntos com 3 e conjuntos com 4 elementos
que admitem uma bijeção sobre seus subconjuntos próprios.

Então o seu n_0 seria 3, porque foi tomado como o menor possível.

No entanto, quando você elimina o elemento 'a' de A, e elimina
'f(a)' = 'n_0' de I_{n_0}, você ganha ainda uma bijeção, que agora
aplica A-{a} em I_{n_0 - 1}. Note que A-{a} ainda é subconjunto
próprio de I_{n_0 - 1}.

Mas aí está a contradição; você conseguiu uma bijeção de
um subconjunto próprio de I_{n_0 - 1} em I_{n_0 - 1}.

Ora, n_0 - 1 é menor do que n_0.. mas você não tinha tomado
n_0 como o menor onde isso pudesse acontecer?

Conclui-se assim que tal bijeção não pode existir.

- Leandro.


Re: [obm-l] BETONEIRA

2007-08-09 Por tôpico Ojesed Mirror
Seria correto dizer que se as massas não fossem iguais a resposta seria a 
média harmônica ponderada, com as massas sendo os ponderadores ?
  - Original Message - 
  From: Carlos Eddy Esaguy Nehab 
  To: obm-l@mat.puc-rio.br 
  Sent: Thursday, August 09, 2007 2:17 AM
  Subject: Re: [obm-l] BETONEIRA


  Oi, Arkon, Ponce e Desejo...

  Já que o Desejo (Ojesed Mirror) deu esta ótima resposta, fica aqui uma dica, 
pois problemas desta natureza já apareceram diversas vezes por aqui...

  Quando se introduz o conceito de médias (mesmo na 6 ou 7 séries) é 
extremamente oportuno sugerir contextos onde elas ocorrem (para não parecer um 
negócio artificial) e a resposta do Ojesed mostra que ele já adquiriu a malicia 
que eu acho legal.  

  Na Física a média harmônica ocorre com freqüência, pois ela é usual em todas 
as situações onde a grandeza da qual se deseja calcular a média é o quociente 
entre duas variáveis  e vejamos:  Velocidade é distância / tempo...  
Densidade é massa / volume, resistência = voltagem/ corrente ...   Logo, se 
desejamos calcular velocidade média, densidade média, resistência equivalente, 
fatalmente a média harmônica entra na jogada (caso os valores das distâncias, 
volumes ou voltagens sejam iguais e isto ocorre na ligação em paralelo - como 
as voltagens não se somam, a resistência equivalente é o dobro da média 
harmônica...), posto que velocidade média = dist total / tempo total; densidade 
 final = massa total / volume total... e resistencia = mesma voltagem / 
corrente total 

  Vejamos um exemplinho  clássico (o outro é o do Arkon, posto que se misturam 
iguais quantidades de MASSA...)

  Você vai a 60 km por hora num trecho de estrada e no mesmo trecho volta a 90 
km/h.  Qual sua velocidade média?

  Ora, você está querendo medir velocidade média, mas a variável chave, que é 
o tempo, está no denominador das velocidades e as duas distâncias, de ida e de 
volta são iguais ...

  Logo a velocidade média (vm) é a média harmônica. 

  Veja: vm =  distância total / tempo total = (d1 + d2) / (t1 + t2)   (A)

  Ocorre que t1 =  d1 /v1  e  t2 = d2/v2

  Levando estas expressoes em (A)  voce obtem 
  dist total / tempo total = (x + x) /  [x/v1 + x/v2]  =  2v1.v2  (v1+v2)   que 
é a média harmônica...  

  Abraços,
  Nehab


  At 22:39 8/8/2007, you wrote:

A densidade total é a média harmônica das densidades parciais.

  - Original Message - 

  From: arkon 

  To: obm-l 

  Sent: Wednesday, August 08, 2007 10:49 AM

  Subject: [obm-l] BETONEIRA


  Alguém pode resolver esta, por favor:





  Uma betoneira está sendo preparada para produzir concreto. Receberá 
iguais quantidades, em massa, de areia, cimento e brita de densidades iguais a 
1,5; 1,3 e 2,4, respectivamente. Calcular a densidade do concreto que vai ser 
produzido pela betoneira. Multiplique o resultado por 10 e despreze a parte 
fracionária, caso exista.





  DESDE JÁ MUITO OBRIGADO


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