[obm-l] Re: [obm-l] RES: [obm-l] MMC e MDC de três números

2010-04-20 Por tôpico Bernardo Freitas Paulo da Costa
2010/4/19 Fabio Bernardo prof_fabioberna...@yahoo.com.br

 MMC(a,b,c) é o produto dos fatores primos comuns
 e não-comuns de a, b, e c de maiores expoentes

 MDC(a,b,c) é o produtos dos fatores primos comuns
 de a,b, e c de menores expoentes.
Acho que você pode tirar o comuns / não comuns da definição... No
primeiro caso, é o produto de todos os fatores primos, com o maior
expoente dentre os que aparecem na fatoração prima de a, b ou c. No
segundo, é o menor expoente.

 Portanto:
 (a.b.c) = MMC(a,b,c).MDC(a,b,c)
Mas aqui, não dá certo não... quando você tem só dois números, com
certeza quando você pega o maior e o menor expoente, você pega os
dois, e por isso
a * b = MMC(a,b) * MDC(a,b). Mas com 3, não:
a=8, b=12, c=24
MDC=4
MMC=24

Repare que a sua fórmula é um termo cúbico do lado esquerdo, enquanto
é um termo quadrático do lado direito... é muito difícil achar uma
relação algébrica assim, afinal, os zeros não são os mesmos. Aliás,
isso me faz pensar num outro contra-exemplo:
a=b=c=2
MMC=2
MDC=2

Eu acho que é exatamente por isso que não existem fórmulas simpáticas
para MMC / MDC com mais de dois números !

Abraços,
--
Bernardo Freitas Paulo da Costa

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


[obm-l] Grupos de Sylow

2010-04-20 Por tôpico Rodrigo Assis
Amigos,

Agradeço aos que puderem me explicar melhor com exemplos,
aplicabilidade e links esse assunto.

grato,
Rodrigo

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


[obm-l] INFERÊNCIA BAYESIANA !

2010-04-20 Por tôpico Jorge Luis Rodrigues e Silva Luis

Turma! O problema dos bodes demonstra muito bem como nosso cérebro não foi 
feito para lidar intuitivamente com tais tipos específicos de problemas. 
Felizmente podemos resolvê-lo de forma simples usando o teorema de Bayes. Vejam 
abaixo outra variação inédita do bode dos prisioneiros , por sinal muito 
parecida com a proposta anteriormente pelo colega Carlos Maçaranduba. Concordo 
com o prof. Rogério quando disse que somos tentados a usar a mesma estratégia 
dos bodes, ou seja é a prova dos noves fora de quem realmente entendeu o 
problema dos bodes.

 

Dentre os prisioneiros A, B e C o juiz decidiu livrar a pele de um dos 
condenados. Ele diz aos prisioneiros: joguei aqui meu dado perfeitamente 
aleatório, e com ele já decidi quem de vocês será liberado. Não posso dizer 
ainda, mas vou contar um segredo ao prisioneiro A: o prisioneiro B precisa se 
preparar porque vai curtir cadeia pelo resto de seus dias. Agora, se você A, 
quiser, pode trocar de destino com o prisioneiro C. Pense nisso. Mas então? 
Vale a pena trocar? Será esta uma resposta intuitiva? Contra-intuitiva? Quais 
as chances de que isso realmente aconteça?

 

Supor que, em determinado país, chova 40% dos dias e faça sol em 60% deles. Um 
fabricante de barômetros constatou que, embora razoavelmente dignos de 
confiança, eles por vezes erram: prevêem sol em dias de chuva 10% das vezes, 
e predizem chuva erroneamente 30% das vezes. Após consultar o barômetro e 
constatar que ele prediz chuva, qual a distribuição a posteriori? Com esta 
nova informação em mãos, não poderíamos apostar em chuva mais do que a 
priori? Intuitivamente, a resposta é afirmativa; Prove:

 

 

Abraços e Boas Intuições!
  
_
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todas.
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[obm-l] RES: [obm-l] Re: [obm-l] RES: [obm-l] MMC e MD C de três números

2010-04-20 Por tôpico Fabio Bernardo
Obrigado pela correção Bernardo.
Respondi fazendo uma generalização do caso de dois números, sem ter pensado
nisso antes.
Mais uma vez obrigado e desculpa pelo descuido.

-Mensagem original-
De: owner-ob...@mat.puc-rio.br [mailto:owner-ob...@mat.puc-rio.br] Em nome
de Bernardo Freitas Paulo da Costa
Enviada em: terça-feira, 20 de abril de 2010 02:57
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Assunto: [obm-l] Re: [obm-l] RES: [obm-l] MMC e MDC de três números

2010/4/19 Fabio Bernardo prof_fabioberna...@yahoo.com.br

 MMC(a,b,c) é o produto dos fatores primos comuns
 e não-comuns de a, b, e c de maiores expoentes

 MDC(a,b,c) é o produtos dos fatores primos comuns
 de a,b, e c de menores expoentes.
Acho que você pode tirar o comuns / não comuns da definição... No
primeiro caso, é o produto de todos os fatores primos, com o maior
expoente dentre os que aparecem na fatoração prima de a, b ou c. No
segundo, é o menor expoente.

 Portanto:
 (a.b.c) = MMC(a,b,c).MDC(a,b,c)
Mas aqui, não dá certo não... quando você tem só dois números, com
certeza quando você pega o maior e o menor expoente, você pega os
dois, e por isso
a * b = MMC(a,b) * MDC(a,b). Mas com 3, não:
a=8, b=12, c=24
MDC=4
MMC=24

Repare que a sua fórmula é um termo cúbico do lado esquerdo, enquanto
é um termo quadrático do lado direito... é muito difícil achar uma
relação algébrica assim, afinal, os zeros não são os mesmos. Aliás,
isso me faz pensar num outro contra-exemplo:
a=b=c=2
MMC=2
MDC=2

Eu acho que é exatamente por isso que não existem fórmulas simpáticas
para MMC / MDC com mais de dois números !

Abraços,
--
Bernardo Freitas Paulo da Costa

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Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
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[obm-l] Tirando o Sangaku da gaveta

2010-04-20 Por tôpico Eduardo Wilner




Ja que
ninguem se manifestou sobre a proposta do Ruy ( como eu disse anteriormente, o
link apontado por Nehab não parece conter a proposta da  Scientific American , 
do Ruy, ou eu não
entendi...), aqui vai .

 

 

Seja o
segmento AB de comprimento L que divide o quadrado simetricamente, sendo A
ponto médio do lado do quadrado em que ele tangencia a circunferencia de
diametro D ( centro O) e B o centro do lado oposto e tambem centro da
semicircunferencia de diâmetro L. 

 

Alem do
ponto O, o segmento AB contem os pontos C e E, tais que |CE| = d, |CB| = L/2 

e C’ que eu
explico depois. Daí vemos que L = D + (L/2) – d,   ou 

 

   L = 2 ( D –d)    (*)

 

Nesta
operação ja impusemos que uma das circunferencias de diametro d tangencie
internamente a semicircunferencia e a circunferencia de diametro D.


Agora vamos
aaquela, com cenro em O’ que tangencia o segundo lado do quadrado em F, a
circunferencia de diametro D em G ( |O’F! = |O’G| = d  e| OG| = D/2) e 
internamente a
semicircunferencia em H; a terceira e simetrica a esta .

 

Transladando
o segmento OO’, que mede (D+d)/2, de um deslocamento d/2 em direção ao segundo
lado do quadrado, construimos o triangulo retangulo BC’F (ai esta C’) de cateto
|BC’| = L – (D/2) – (d/2) = (3D – 5d)/2  (a
ultima com a ajuda de (*))   e hipotenusa |C’F| = |OO’| = (D+d)/2. O cateto
|BF| e facilmente obtido do também retangulo triangulo BO’F, tal que 

 

 |BF|^2 = [(L - d)/2}]^2 – (d/2)^2 = [D –
(3d/2)] ^2  - (d/2}^2  = D^2 -3Dd + 2d^2

 

Assim
Pitágoras no triangulo BC’F fornece

 

[(D+d)/2]^2
=  (9/4) D^2 + (25/4)d^2  - (15/2)Dd + D^2 – 3Dd + 2d^2 ou

 

3D^2 -11Dd  + 8d^2 = 0.

 

Observa-se
que uma das raízes e D = d . Qual seria a interpretação desta raiz ?

 

A outra e a
solução apontada por Ruy: D = (8/3)d.

 

 

[ ]’s

 

Wilner