Re: [obm-l] Mais uma de Geometria do IME

2018-07-19 Por tôpico Vinícius Raimundo
Com auxílio do que foi discutido anteriormente acredito ter uma solução
Tome os ângulos ABC=y e BCA=z
Após marcar alguns ângulos, temos:
Teorema da bicetriz interna genaralizado nos triângulos AHC e AHB,
respectivamente:
EC/EA=HC.cosz/AH.senz
DA/DB=AH.seny/HB.cosy

Menelaus em ABC com P, D e E colineares
PB/PC*EC/EA*DA/DB=1

Substituindo as relações acima obtemos:
PB/PC=BH/HC*cosy/seny*senz/cosz

Assim o mesmo pode ser feito para achar QC/QA e RA/RB
Os fatores trigonométricos se cancelarão e o teorema de Ceva para os pés
das alturas termina de resolver o problema

Em qui, 19 de jul de 2018 às 13:29, Vanderlei Nemitz 
escreveu:

> Obrigado, Claudio!
> Vou usar suas valiosas dicas para tentar resolver o problema!
>
> Em qua, 18 de jul de 2018 11:51, Claudio Buffara <
> claudio.buff...@gmail.com> escreveu:
>
>> Mais uma observação...
>>
>> As três razões que entram na aplicação final do teorema de Menelaus
>> recíproco ( AR/RB * BP/PC * CQ/QA = 1 ) devem ser expressas em termos de
>> comprimentos de segmentos do triângulo ABC que, de alguma forma, terão que
>> se cancelar (pro produto ser igual a 1).
>>
>> Assim, por exemplo, a expressão final de BP/PC não poderá ser em termos
>> de DH e EH, pois estes dois segmentos só são relevantes em relação ao lado
>> BC e à altura AH, mas não em relação ao lado AC e a correspondente altura
>> BK (K em AC), e nem ao lado AB e altura CJ (J em AB).
>>
>> No entanto, o teorema de Ceva aplicado às alturas (que são concorrentes),
>> implica que:
>> AJ/JB * BH/HC * CK*KA = 1.
>>
>> Isso significa que talvez devêssemos procurar expressar a razão BP/PC em
>> termos de BH e HC.
>>
>> []s,
>> Claudio.
>>
>>
>>
>> 2018-07-18 10:59 GMT-03:00 Claudio Buffara :
>>
>>> A figura completa é chatinha de fazer e fica muito "entulhada".
>>>
>>> Mas também acho que Menelaus é o caminho.
>>>
>>> Nesse tipo de problema, eu diria que primeiro você precisa aplicar o
>>> teorema de Menelaus direto (pontos colineares ==> produto das razões = -1)
>>> a fim de achar as razões adequadas a partir de pontos que são sabidamente
>>> colineares e, no final, pra provar que P, Q e R são colineares, você aplica
>>> o recíproco (produto das razões = -1 ==> pontos colineares).
>>>
>>> Assim, começando pelo final, eu diria que o objetivo é provar que: AR/RB
>>> * BP/PC * CQ/QA = -1 (ou, como não me parece que a orientação dos segmentos
>>> é relevante nesse problema, basta trabalhar com os comprimentos sem sinal:  
>>> AR/RB
>>> * BP/PC * CQ/QA = 1)
>>>
>>> Como o enunciado fala em alturas e perpendiculares, vão aparecer vários
>>> triângulos retângulos.
>>> Isso significa que talvez seja necessário usar Pitágoras e também
>>> semelhança (já que, por exemplo, os triângulos AHB, HDB e ADH são
>>> semelhantes - com pontos correspondentes e, portanto, segmentos homólogos,
>>> escritos na mesma ordem em cada um dos triângulos: sempre um bom hábito que
>>> evita erros bobos).
>>>
>>> Por exemplo, os pontos mencionados no enunciado mostram o triângulo ABC
>>> cortado pela reta PDE.
>>> Menelaus aplicado a este triângulo e esta reta implica que: AD/DB *
>>> BP/PC * CE/EA = 1 ==> BP/PC = DB/AD * EA/CE.
>>>
>>> Agora, DB e AD são lados dos triângulos semelhantes que eu mencionei
>>> acima. Idem para EA e CE (neste caso, os triângulos semelhantes são AHC,
>>> AEH e HEC).
>>>
>>> A semelhança de HDB e ADH implica que: DB/DH = DH/AD.
>>> A semelhança de AEH e HEC implica que: EA/EH = EH/CE.
>>> Infelizmente, isso resulta no produto DB*AD ao invés da razão AD/DB
>>> (idem para EA*CE).
>>>
>>> E neste ponto eu empaquei...
>>>
>>> Mas acho que, como ainda não foram usados os triângulos AHB (semelhante
>>> a HDB e ADH) e AHC (semelhante a AEH e HEC), que têm o lado AH comum, de
>>> alguma forma (talvez usando Pitágoras) estes podem ajudar a encontrar
>>> expressões úteis para as razões DB/AD e EA/CE, o que, por sua vez, nos
>>> daria a razão BP/PC, a ser usada na aplicação final do recíproco do teorema
>>> de Menelaus.
>>>
>>> Ou então, é claro, este caminho pode não levar a nada e será preciso
>>> recomeçar do zero...matemática é assim mesmo...
>>>
>>> []s,
>>> Claudio.
>>>
>>>
>>> 2018-07-17 22:22 GMT-03:00 Vanderlei Nemitz :
>>>
 A questão a seguir é da prova do IME de 1991. Tentei utilizar o teorema
 de Menelaus, mas não conseguir demonstrar. Como eu poderia fazer?

 Obrigado!



 Num triângulo ABC traçamos a altura AH e do pé H desta altura
 construímos as perpendiculares HD e HE sobre os lados AB e AC. Seja P o
 ponto da interseção de DE com BC. Construindo as alturas relativas aos
 vértices B e C determinam-se também, de modo análogo Q e R sobre os lados
 AC e AB. Demonstre que os pontos P, Q, R são colineares.


 --
 Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
 acredita-se estar livre de perigo.
>>>
>>>
>>>
>>
>> --
>> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
>> acredita-se estar livre de perigo.
>
>
> --
> Esta mensagem 

[obm-l] Re: [obm-l] RES: [obm-l] ensino de matemática

2018-07-19 Por tôpico Anderson Torres
Opa! Mantenham-me informado!
Em seg, 16 de jul de 2018 às 12:39, Manoel Cesar Valente Lopes
 escreveu:
>
> Me inclua nesta discussão!
>
>
>
> De: owner-ob...@mat.puc-rio.br  Em nome de 
> Claudio Buffara
> Enviada em: Wednesday, July 11, 2018 12:30 PM
> Para: obm-l@mat.puc-rio.br
> Assunto: [obm-l] ensino de matemática
>
>
>
> Prezados colegas da lista:
>
>
>
> Entendo que o tema pode ser off-topic pois não trata especificamente de 
> problemas olímpicos, mas aqui vai de qualquer forma...
>
>
>
> Algum de vocês se interessa pelo ensino de matemática (escolar ou 
> universitário)?
>
>
>
> Pergunto porque há anos tenho pensado na melhor forma de ensinar matemática 
> (principalmente em termos de composição do currículo e de apresentação dos 
> tópicos nos livros didáticos), estou convencido de que não estamos fazendo 
> certo, nem na escola e nem na universidade, e gostaria de ter gente 
> interessada pra debater idéias e, quem sabe, elaborar algum projeto mais 
> concreto.
>
>
>
> Em linhas gerais, discordo da ordem em que os assuntos são abordados, na 
> maioria dos livros.
>
> O foco é muito mais na ordem lógica (seguindo o rigor do método axiomático, 
> mesmo em livros pra ensino médio) sem nenhuma preocupação:
>
> - com a motivação para os resultados que são apresentados (e, nos ensinos 
> fundamental e médio, quase nunca demonstrados);
>
> - com tornar estes resultados intuitivos para o estudante.
>
>
>
> Também acho que certos assuntos deveriam ser incluídos e outros excluídos do 
> currículo, mas este, pra mim, é um problema menor. Pois, qualquer que seja o 
> tópico, se for bem ensinado e incentivar o aluno a pensar, já tá valendo.
>
>
>
> A meu ver, seria ideal se cada tópico do currículo de matemática fosse 
> apresentado seguindo a sequência:
>
> identificação de padrões ("patterns") ==> formulação de conjecturas ==> 
> demonstração destas conjecturas.
>
> Pois esta é a maneira como a matemática é criada.
>
> Mas acho que muito poucos professores estão capacitados pra ensinar 
> matemática deste jeito.
>
>
>
> Em particular, no Ensino Médio, a ênfase nos últimos anos tem sido na tal 
> contextualização, que pode ser vista em todo o seu esplendor nas provas do 
> Enem.
>
> O resultado disso me parece ser um retrocesso na formação matemática dos 
> alunos e também a disseminação da mentalidade de que a única matemática que 
> deve ser estudada é aquela que é usada no dia-a-dia dos cidadãos comuns.
>
>
>
> E, na universidade, a coisa não é muito melhor, mesmo num assunto que só é 
> visto na graduação em matemática. a análise real.
>
> Vejam só:
>
> Os livros tratam da topologia da reta antes de conceitos tais como 
> compacidade e conexidade se mostrarem realmente necessários (o que, de fato, 
> só ocorre em dimensão > 1; na reta, quase tudo pode ser demonstrado com base 
> em sequências e no método da bisseção, que são coisas bastante intuitivas, 
> mas que quase nunca são usadas).
>
>
>
> Limites e continuidade podem ser introduzidos também com base em sequências, 
> interpretando-se os epsilons como margens de erro em aproximação.
>
>
>
> Aliás, a noção de que análise nada mais é do que uma teoria de aproximações 
> quase nunca é mencionada.
>
> Por exemplo, foi só estudando a análise do R^n é que eu me dei conta de que a 
> derivada é uma aproximação de uma função arbitrária por uma função afim.
>
> Antes disso, eu só sabia que "derivada = inclinação da reta tangente".
>
>
>
> Os livros também mencionam critérios de convergência de séries (Dirichlet, 
> Abel, etc.) que vêm do nada (pois foram inventados para o estudo de séries de 
> Fourier, que estes liros não abordam).
>
>
>
> E o principal resultado sobre convergência de séries de potências decorre 
> quase trivialmente do estudo das PGs infinitas (assunto de Ensino Médio). Mas 
> qual livro deixa isso explícito?
>
>
>
> E, pra terminar, poucos têm uma figura para ilustrar o teorema fundamental do 
> cálculo que, com uma figura bem feita, fica bem intuitivo. No entanto, a 
> análise na reta em geral é apresentada com um caráter aritmético/algébrico, 
> mas quase nunca geométrico.
>
>
>
> Obrigado pela atenção.
>
>
>
> []s,
>
> Claudio.
>
>
> --
> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e
> acredita-se estar livre de perigo.
>
>
> --
> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
> acredita-se estar livre de perigo.

-- 
Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e
 acredita-se estar livre de perigo.


=
Instru��es para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Paradoxo probabilístico/psicológico

2018-07-19 Por tôpico Anderson Torres
Em seg, 16 de jul de 2018 às 12:17, Claudio Buffara
 escreveu:
>
> Dadas as regras dos jogos de dados usuais, se alguém for usar um dado 
> viciado, e se o único vício tecnicamente factível for "dar sempre o mesmo 
> número", então é de se esperar que um dado viciado vá produzir somente o 
> resultado 6 e, assim, se observarmos uma sequência de 10 x 6, nossa suspeita 
> será justificada.
>
> Mas podemos imaginar um jogo mais complexo e pouco ortodoxo, possivelmente 
> com dados virtuais (ou seja, em computador), no qual a sequência 
> (6,1,5,2,6,3,1,4,2,5) seja a mais desejável. Neste caso, se esta sequência 
> sair em 10 lançamentos, a suspeita de dado viciado será justificável.
> O dado terá que ser virtual pois é difícil (mas não impossível) imaginar um 
> dado físico "programado" para dar aquela sequência.

Nem tanto. É só fazer um dado oco, em que o "buraco" está mais próximo
de um número que de outro. Ou também lixar algumas arestas levemente,
de forma a deixar o dado imperceptivelmente irregular.

Agora, para gerar esse dado específico, isso depende de muito mais
ajuste fino do que eu posso imaginar. Mas a ideia é essa, hehe!

>
> Ou seja, a ocorrência ou não do (pseudo)-paradoxo psicológico depende das 
> regras do jogo.
>
> []s,
> Claudio.
>
>
> 2018-07-14 23:21 GMT-03:00 Artur Steiner :
>>
>> Se jogarmos n vezes de forma aleatória um dado equilibrado, a probabilidade 
>> de qualquer sequência de resultados é de (1/6)^n. Assim, se jogarmos um 
>> dado, digamos, 10 vezes e sempre obtivermos 6, não há matematicamente 
>> nenhuma evidência de que o dado seja viciado. Mas se isso acontecer, quase 
>> todo mundo vai suspeitar - e muitos vão afirmar - que o dado é viciado. Eu, 
>> por exemplo, embora sabendo que todas as possíveis sequências são 
>> equiprováveis, vou ter sérias dúvidas sobre a honestidade do dado.
>>
>> Mas se der 6 1 5 2 6 3 1 4 2 5, ningúem vai se chocar.
>>
>> Como explicar este paradoxo probabilístico/psicológico?
>>
>> Artur Costa Steiner
>>
>> --
>> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
>> acredita-se estar livre de perigo.
>
>
>
> --
> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
> acredita-se estar livre de perigo.

-- 
Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e
 acredita-se estar livre de perigo.


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[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] União de Dois Conjuntos

2018-07-19 Por tôpico Anderson Torres
Nem sempre.
Em qua, 4 de jul de 2018 às 18:03, Luiz Antonio Rodrigues
 escreveu:
>
> Também pensei nisso, mas quando dizemos "pertence a A ou a B" já não estamos 
> considerando a intersecção também?
> É essa a minha dúvida...
>
> On Wed, Jul 4, 2018, 5:30 PM Olson  wrote:
>>
>> Acredito que a intersecção seja somente os termos em comum, enquanto a união 
>> também considera os termos que não estão em comum.
>>
>> Em qua, 4 de jul de 2018 17:14, Luiz Antonio Rodrigues 
>>  escreveu:
>>>
>>> Olá, boa tarde!
>>> Eu achei a definição abaixo na Wikipedia.
>>> Não entendi porque tenho que considerar a intersecção também...
>>> Alguém pode me ajudar?
>>> Muito obrigado!
>>> Luiz
>>>
>>> The union of two sets A and B is the set of elements which are in A, in B, 
>>> or in both A and B. For example, if A = {1, 3, 5, 7} and B = {1, 2, 4, 6} 
>>> then A ∪ B = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7}.
>>>
>>> --
>>> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
>>> acredita-se estar livre de perigo.
>>
>>
>> --
>> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
>> acredita-se estar livre de perigo.
>
>
> --
> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
> acredita-se estar livre de perigo.

-- 
Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e
 acredita-se estar livre de perigo.


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Re: [obm-l] Mais uma de Geometria do IME

2018-07-19 Por tôpico Vanderlei Nemitz
Obrigado, Claudio!
Vou usar suas valiosas dicas para tentar resolver o problema!

Em qua, 18 de jul de 2018 11:51, Claudio Buffara 
escreveu:

> Mais uma observação...
>
> As três razões que entram na aplicação final do teorema de Menelaus
> recíproco ( AR/RB * BP/PC * CQ/QA = 1 ) devem ser expressas em termos de
> comprimentos de segmentos do triângulo ABC que, de alguma forma, terão que
> se cancelar (pro produto ser igual a 1).
>
> Assim, por exemplo, a expressão final de BP/PC não poderá ser em termos de
> DH e EH, pois estes dois segmentos só são relevantes em relação ao lado BC
> e à altura AH, mas não em relação ao lado AC e a correspondente altura BK
> (K em AC), e nem ao lado AB e altura CJ (J em AB).
>
> No entanto, o teorema de Ceva aplicado às alturas (que são concorrentes),
> implica que:
> AJ/JB * BH/HC * CK*KA = 1.
>
> Isso significa que talvez devêssemos procurar expressar a razão BP/PC em
> termos de BH e HC.
>
> []s,
> Claudio.
>
>
>
> 2018-07-18 10:59 GMT-03:00 Claudio Buffara :
>
>> A figura completa é chatinha de fazer e fica muito "entulhada".
>>
>> Mas também acho que Menelaus é o caminho.
>>
>> Nesse tipo de problema, eu diria que primeiro você precisa aplicar o
>> teorema de Menelaus direto (pontos colineares ==> produto das razões = -1)
>> a fim de achar as razões adequadas a partir de pontos que são sabidamente
>> colineares e, no final, pra provar que P, Q e R são colineares, você aplica
>> o recíproco (produto das razões = -1 ==> pontos colineares).
>>
>> Assim, começando pelo final, eu diria que o objetivo é provar que: AR/RB
>> * BP/PC * CQ/QA = -1 (ou, como não me parece que a orientação dos segmentos
>> é relevante nesse problema, basta trabalhar com os comprimentos sem sinal:  
>> AR/RB
>> * BP/PC * CQ/QA = 1)
>>
>> Como o enunciado fala em alturas e perpendiculares, vão aparecer vários
>> triângulos retângulos.
>> Isso significa que talvez seja necessário usar Pitágoras e também
>> semelhança (já que, por exemplo, os triângulos AHB, HDB e ADH são
>> semelhantes - com pontos correspondentes e, portanto, segmentos homólogos,
>> escritos na mesma ordem em cada um dos triângulos: sempre um bom hábito que
>> evita erros bobos).
>>
>> Por exemplo, os pontos mencionados no enunciado mostram o triângulo ABC
>> cortado pela reta PDE.
>> Menelaus aplicado a este triângulo e esta reta implica que: AD/DB * BP/PC
>> * CE/EA = 1 ==> BP/PC = DB/AD * EA/CE.
>>
>> Agora, DB e AD são lados dos triângulos semelhantes que eu mencionei
>> acima. Idem para EA e CE (neste caso, os triângulos semelhantes são AHC,
>> AEH e HEC).
>>
>> A semelhança de HDB e ADH implica que: DB/DH = DH/AD.
>> A semelhança de AEH e HEC implica que: EA/EH = EH/CE.
>> Infelizmente, isso resulta no produto DB*AD ao invés da razão AD/DB (idem
>> para EA*CE).
>>
>> E neste ponto eu empaquei...
>>
>> Mas acho que, como ainda não foram usados os triângulos AHB (semelhante a
>> HDB e ADH) e AHC (semelhante a AEH e HEC), que têm o lado AH comum, de
>> alguma forma (talvez usando Pitágoras) estes podem ajudar a encontrar
>> expressões úteis para as razões DB/AD e EA/CE, o que, por sua vez, nos
>> daria a razão BP/PC, a ser usada na aplicação final do recíproco do teorema
>> de Menelaus.
>>
>> Ou então, é claro, este caminho pode não levar a nada e será preciso
>> recomeçar do zero...matemática é assim mesmo...
>>
>> []s,
>> Claudio.
>>
>>
>> 2018-07-17 22:22 GMT-03:00 Vanderlei Nemitz :
>>
>>> A questão a seguir é da prova do IME de 1991. Tentei utilizar o teorema
>>> de Menelaus, mas não conseguir demonstrar. Como eu poderia fazer?
>>>
>>> Obrigado!
>>>
>>>
>>>
>>> Num triângulo ABC traçamos a altura AH e do pé H desta altura
>>> construímos as perpendiculares HD e HE sobre os lados AB e AC. Seja P o
>>> ponto da interseção de DE com BC. Construindo as alturas relativas aos
>>> vértices B e C determinam-se também, de modo análogo Q e R sobre os lados
>>> AC e AB. Demonstre que os pontos P, Q, R são colineares.
>>>
>>>
>>> --
>>> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
>>> acredita-se estar livre de perigo.
>>
>>
>>
>
> --
> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
> acredita-se estar livre de perigo.

-- 
Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e
 acredita-se estar livre de perigo.