[obm-l] IMC

2003-07-28 Por tôpico Humberto Naves
Oi pessoal da lista (e ola prof. Okakamo),

Aqui estao alguns problemas da IMC do segundo dia.

01) Sejam A e B matrizes reais tais que AB + A + B = 0. Prove que AB = BA
02) Calcule o seguinte limite
   2x
   /
lim|   (sin t)^m/t^n dt  (m,n naturais)
x-0+  /
   x

03) Seja A um subconjunto fechado de R^n e seja B o conjunto de todos os pontos
b de R^n tais que existe exatamente um ponto a0 em A que:

   |a0 - b| = inf |a - b|
  a em A

Prove que B eh denso em R^n.



Infelizmente tenho que concordar com o prof. Okakamo sobre o que ocorreu
na lista.


Abracos,
Humberto Silva Naves


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Re: [obm-l] OBM-u Questao 5

2002-10-24 Por tôpico Humberto Naves
Oi Cohen,

  Como vai? Resolvi a questão 5 assim, e acho que tá certo: Vamor provar que:
Somatório com (\e^m/ = n  \e^m+1/) de 1/a(n)  1/a(m + 1), com m um natural
fixado, onde \x/ significa a parte inteira de x. Desta forma se a série
converge para L, então:
  L = Somatório com n = 1 de 1/a(n) = Somatorio com m = 0 de Somatório com
(\e^m/ = n  \e^m+1/) de 1/a(n)  Somatório com m = 0 de 1/a(m+1) = L, logo
teríamos: L  L, logo a série diverge.
  Para provar que: Somatório com (\e^m/ = n  \e^m+1/) de 1/a(n)  1/a(m + 1),
basta ver que se \e^m/ = n  \e^m+1/, então a(n) = n * a(m+1) e como
Somatório com i = a até b de  1/i  ln(b+1) - ln(a) se a = 1. Logo:
  Somatório com (\e^m/ = n  \e^m+1/) de 1/a(n)  1/a(m+1)*(ln(e^(m+1)) - ln
(e^m)) = 1/a(m+1).

  Falow, Humberto.
 --- [EMAIL PROTECTED] escreveu:  Como que o pessoal aqui da lista foi na
Olimpiada Universitaria? O que voces
 acharam da prova? 
 
 Ateh agora nao consegui entender o enunciado da questao 5 direito.. Muito
 estranho aquilo.. como vc pode ter (ln...lnx) k(n) vezes se k(n) eh o maior
 inteiro k talque ln..ln(n) eh maior que 1? Dependendo do x, o ln...lnx pode
 nem mesmo estar definido..
 
 Mesmo que fosse n ao inves de x (dentro do produtorio), a questao parece ser
 bem dificil.. Alguma ideia?
 
 Considerando a dificuldade em saber o enunciado da 5, e a minha incapacidade
 de pensar na 6 (e um arrependimento por nao ter estudado em casa as anotacoes
 da aula de geometria projetiva da semana olimpica :) ), pude dedicar umas 3hs
 da minha prova a questao 4 (resolver x=sqrt(2+sqrt(2-sqrt(2+x))).. Depois de
 ficar tentando fatorar o polinomio resultante de se elevar tudo ao quadrado
 diversas vezes, acabei tendo a sorte de fazer x=2cosy (engracado q foi a
 mesma coisa q eu usei na obmu do ano passado.. 1+cosy = 2cos^2(y/2)..)..
 
 Mandem seus comentarios sobre a prova..
 
 Abracos,
 Marcio
 
 
 
 
 
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Re: [obm-l] OBM-u

2002-10-23 Por tôpico Humberto Naves
   Oi Shine,

  Eu fiz o problema 2 assim: Como a matriz A é simétrica, ela é diagonalizável,
logo det A é o produto dos auto-valores de A.
  Primeiramente vamos provar que todos os auto-valores são positivos. Suponha,
por absurdo que um auto-valor v seja negativo. Pegue um vetor V não nulo, tal
que: A*V = m * V; V = [v1 v2 v3 ... vn](T) , onde  (T) significa transposto.
Seja vi tal que |vi| = max {|v1|, |v2|, ..., |vn|}. Como m * vi = Somatório com
j variando de 1 até n de aij*vj = (m - 1) * vi = Somatorio com j  i de aij
* vj e como |vj| = |vi| para todo j e Somatorio de |aij| com j  i é menor
que 1, temos que |(m - 1) * vi|  |Somatorio com j  i de aij * vj|, um
absurdo
pois m  0.
  Como a soma dos auto-valores (contando as multiplicidades) é o traço da
matriz A que é n, e todos os auto-valores sao positivos, pela desigualdade das
médias, o produto dos auto-valores é menor ou igual a 1, ou seja:
  0  det A = 1.

  Já o problema 6, eu tentei resolver por álgebra, mas não consegui, e pensei
que a solução oficial seria por projetiva.

  Falow, Humberto
 --- Carlos Yuzo Shine [EMAIL PROTECTED] escreveu:  Olá amigos da lista!!
 
 Bom, lá vão minhas impressões sobre a OBM-u 2002...
 
 Eu gostei bastante da prova! Os dois dias estavam bem
 legais, embora no primeiro dia eu tenha achado o
 problema 3 mais fácil que o 2.
 
 Na verdade, tanto o problema 1 como o 3 são bastante
 adequados para alunos que estão no nível 3 (eu, em
 particular, gostei bastante do problema 3). Encorajo
 esses alunos a pensar neles. O 4 (segundo dia) também
 é adequado.
 
 O segundo dia tinha problemas bem interessantes
 também. No 5, eu resolvi com a definição a_n =
 \prod_{j=0}^{k(n)} ln_j(n). Mas infelizmente eu cometi
 um errinho no final (só vi isso hoje!) com uma
 estimativa... Faltou mostrar (?) que e(k)/e(k-1) 
 \epsilon*e(k), onde e(k) = e^(e^(e^...^e))), onde
 aparecem k e's.
 
 O 4 eu demorei bastante para fazer pois não vi a
 substituição trigonométrica de cara... depois de
 encontrar um polinômio de grau 8, achar duas de suas
 raízes e obter um polinômio de grau 6, demorei
 bastante. Tanto é que na minha prova está escrito em
 algum lugar vou fatorar esse polinômio de qualquer
 jeito! :) Mas fatorei em dois polinômios de grau 3 e
 finalmente resolvi com a substituição trigonométrica.
 
 Bom, ainda vou pensar nos problemas 2 e 6. Eu tive
 umas idéias neles que parecem que vão para a frente.
 
 []'s
 Shine
 
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[obm-l] Conjuntos Fechados

2002-09-17 Por tôpico Humberto Naves

Oi,

  Li num livro de análise, que o conjunto dos irracionais não pode ser escrito
como uma união enumerável de fechados. Como demostrar esse fato?

  Obrigado,
  Humberto Silva Naves

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Re: [obm-l] Matriz de Vandermonde

2002-06-26 Por tôpico Humberto Naves

Oi,

  É possível demonstrar que o determinante de Vandermonde é
 
   Produtório (0 = i  j = n) de ((t_i) - (t_j)).

  Para ver isso, basta encarar o determinante como um polinômio em t_i, e ver
que quando t_i = t_j, o polinômio se anula. Logo se os t_i's forem distintos, o
determinante é diferente de 0.

  Falow, Humberto

 --- Eduardo Casagrande Stabel [EMAIL PROTECTED] escreveu:  Ola pessoal
da lista!
 
 Uma matriz de Vandermonde é uma matriz P da forma
 P_(i,j) = [t_(i-1)]^j onde i e j estão entre 0 e n
 um jeito mais explicito é o seguinte
 P =
 [ 1  t_0  (t_0)^2  (t_0)^3 ...  (t_0)^n ]
 [ 1  t_1  (t_1)^2  (t_1)^3 ...  (t_1)^n ]
 [ ...   ]
 [ 1  t_n  (t_n)^2  (t_n)^3  ...  (t_n)^n ]
 
 Eu não estou conseguindo demonstrar que se os t_i's são todos distintos
 então a matriz P é inversível.
 
 Alguém demonstra?
 
 Obrigado pela futura ajuda
 
 Eduardo Casagrande Stabel. Porto Alegre, RS.
 
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Re: [obm-l] Russas

2002-04-18 Por tôpico Humberto Naves

 --- Henrique Lima Santana
[EMAIL PROTECTED] escreveu:Olá
pessoal,
 Olhem estas questões:
 1. Para os inteiros positivos x e y é verdadeira a
 igualdade : 3x^2 
 +x=4y^2+y. Mostre que x-y é um quadrado perfeito.
 
 2.Seja ABC um triangulo retangulo de hipotenusa AC
 .Sabendo que sobre o lado 
 BC existem pnts  D e E tais que BÂD=DÂE=EÂC  e
 EC=2BD . Determineos angulos 
 do triangulo.
 
 3.Eliminando-se o 2000º algarismo an expansão
 decimal da fração 1/p,p 
 primo5,  obtemos a fração a/b; mostre q p|b.
 
   Se alguém puder me dar uma luz eu agradeço!
   []´s
H!
 
 
 
 

Olá Pessoal,
  1.Seja k = x - y; Temos: k^2+k(6y+1)=y^2 =
(2k+6y+1)^2 = (6y+1)^2 + (2y)^2. (Terna pitagórica)
Mas mdc(2y, 6y+1)=1, logo existem a, b inteiros
tais que:
(1) 6y+1 = a^2-b^2;
(2) 2y = 2ab;
(3) 2k+6y+1 = a^2+b^2;
Substituindo (1) em (3), temos: k = b^2, logo
x-y=k é quadrado perfeito!

  3.Sabemos que a partir do 2001º dígito de 1/p e a
partir do 2000º dígito de a/b, a expansão decimal é a
mesma, ou seja:
{10^2000/p} = {10^1999*a/b}, onde {x} é a parte
fracionária de x. Logo 10^2000/p - 10^1999*a/b é
inteiro.
10^1999*(10b-ap)/pb e como p|ap e mdc(p,10)=1 =
p|b.

  Falow, Humberto Silva Naves
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Re: [obm-l] alguém sabe?

2002-04-15 Por tôpico Humberto Naves

 --- Rui Viana [EMAIL PROTECTED] escreveu: 
Olá a todos da lista,
 Outro dia um amigo meu me apresentou o seguinte
 problema :
 Qual a solução para a equação x^x^x^x...=2 ?
 Bom, a principio x^x^x...=2 = x^2 = 2 = x =
 2^(1/2)
 Mas a equação x^x^x...=4 teria então a solução x =
 4^(1/4) = 2^(1/2) ???
 Então agente fez um teste e descobriu que
 (2^(1/2))^(2^(1/2))... converge 
 para 2 e não para 4 (não provamos isso)
 Daí agente decidiu tentar :
 Já que seguindo essa linha de raciocinio x^x^x...=n
 tem solução x=n^(1/n), 
 faça f(n) = n^(1/n).
 Eu queria saber para que valor g(n) =
 f(n)^f(n)^f(n)... converge ??
 Parece que pra 0n1/e g é uma função concava,
 1/ene g(n)=n e depois  para 
 ne g(n) é convexa e converge para algum valor.
 Alguém consegue provar qualquer desses fatos sobre
 g(n) ?
 []'s,
 Rui L Viana F
 [EMAIL PROTECTED]
 

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Re: [obm-l] alguém sabe?

2002-04-15 Por tôpico Humberto Naves

Olá Rui,
  Meu amigo Artur me apresentou esse problema na
semana passada:
  Para x  e^(1/e), temos x=e^(1/e+y), onde y  0
logo x^x = e^((1/e+y)*e^(1/e+y))  e^(e^(1/e+y-1)+y)
, pois e^(1/e+y)  1. E como e^x  1 + x para todo x,
temos e^(e^(1/e+y-1)+y)  e^(1/e+2y). Por inducao se
prova que:
  x^x^x^...^x  e^(1/e+n*y)
n vezes

  Logo a sequencia diverge, eh claro. para x =
e^(1/e),
temos: Utilizando a desigualdade e^x = 1 + (e-1)x,
quando x =1 temos.
  e^(1/e) = 1 + (e-1)/e.
  (e^(1/e))^(e^(1/e)) = e^(1/e*(1+(e-1)/e)) e como:
1/e + (e-1)/(e^2)  1 temos e^(1/e*(1+(e-1)/e)) =
1+(e-1)/e + ((e-1)/e)^2. Por inducao concluimos que
x^x^x^...^x = 1 + (e-1)/e + ((e-1)/e)^2
+...+((e-1)/e))^n = e, para todo n. Logo x^
converge e sabemos que converge para e.
  Mandei um e-mail inutil, desculpe!
  Abracos,
  Humberto Silva Naves

 --- Rui Viana [EMAIL PROTECTED] escreveu: 
Olá a todos da lista,
 Outro dia um amigo meu me apresentou o seguinte
 problema :
 Qual a solução para a equação x^x^x^x...=2 ?
 Bom, a principio x^x^x...=2 = x^2 = 2 = x =
 2^(1/2)
 Mas a equação x^x^x...=4 teria então a solução x =
 4^(1/4) = 2^(1/2) ???
 Então agente fez um teste e descobriu que
 (2^(1/2))^(2^(1/2))... converge 
 para 2 e não para 4 (não provamos isso)
 Daí agente decidiu tentar :
 Já que seguindo essa linha de raciocinio x^x^x...=n
 tem solução x=n^(1/n), 
 faça f(n) = n^(1/n).
 Eu queria saber para que valor g(n) =
 f(n)^f(n)^f(n)... converge ??
 Parece que pra 0n1/e g é uma função concava,
 1/ene g(n)=n e depois  para 
 ne g(n) é convexa e converge para algum valor.
 Alguém consegue provar qualquer desses fatos sobre
 g(n) ?
 []'s,
 Rui L Viana F
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Re: [obm-l] Bijecao

2002-02-15 Por tôpico Humberto Naves


  Oi Daniel,
  Uma bijeção f:[0;1] - [0;1) seria:
  f(x) = x / 2 se x é da forma 1/2^n onde n é natural
  e f(x) = x caso contrario.
  Abraços,
  Humberto Silva Naves

 --- [EMAIL PROTECTED] escreveu:  Olá,
 
 Alguém poderia me explicitar uma bijeção de [0;1] em
 (0;1)?
 O máximo q cheguei foi q isso é similar a uma
 bijeção de [0;1) em (0;1)...
 
 Abraços ao pessoal da lista,
 Daniel Uno
 
 
 

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Solucao

2002-01-19 Por tôpico Humberto Naves

  Oi Pessoal,
  Aqui vai a solucao (sem figuras) do problema. Achei
a solucao do Carlos bem parecida com a minha. Obrigado
pelas solucoes (e ideias de solucoes :-) enviadas!
  Falow
  Humberto Silva Naves

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Problema:
  Prove que é impossível colocar dentro de um quadrado C de lado um, dois quadrados A 
e B
(de lados a e b, respectivamente), sem superposição, com a + b  1.


Solução:
Primeiramente vamos provar um lema.


Dizemos que o quadrado Q é tangente ao quadrado T, se:
 1) Q está dentro de T (ou seja todo ponto de Q é também ponto de T);
 2) Exite ponto P do bordo (em um dos lados) de Q que está em um lado L de T e também 
exite
um ponto P' do bordo de Q que está em um lado L' de T, tal que L e L' são 
perpendiculares.
(Obs: Neste caso dizemos que P e P' são pontos de tangência.)


Lema:

  Se é possivel colocar os quadrados A e B dentro de C sem superposição, então é 
possível 
colocar esses dois quadrados dentro de C (sem superposição) de tal modo que A e B sejam
tangentes à C.



Demontração:

  Adotamos o par de eixos do nosso plano cartesiano sobre dois lados consecutivos de C.
Se A e B já forem tangentes à C, então o problema acabou! Então assumimos que A não é 
tan-
gente. Sabemos que não existe ponto em comum de A e B, pois não há superposição.
  Vamos agora seguir os passos abaixo:
  1) Movemos o quadrado A para cima até que toque B ou que fique na iminência de sair 
de C
(neste caso vamos para o passo 3).
  2) Movemos o quadrado A para baixo até que toque B ou que fique na iminência de sair 
de C
(neste caso vamos para o passo 3).

  (*)É claro que A não pode tocar B tanto no passo 1 (em X) quanto no passo 2 (em Y), 
pois
então o segmento XY (que está em B, por convexidade) tocaria o quadrado A original 
(antes
de ser movido). Logo o quadrado A ficara na iminência de sair (na direção vertical). 
Vide
figura 01.

  Logo após:
  3) Movemos o quadrado A para a esquerda até que toque B ou que fique na iminência de 
sair
de C.
  4) Movemos o quadrado A para a direita até que toque B ou que fique na iminência de 
sair
de C.

  Pelo mesmo motivo de (*), A não pode tocar B tanto no passo 3 quanto no 4, logo 
ficará
na iminência de sair (na direção horizontal) em algum dos passos (3 ou 4). Pronto, 
logo é
possível mover A de modo que fique tangente!!! Analogamente B pode também ser movido de
modo que fique tangente. Logo o lema é verdadeiro.




Voltando à solução do problema:

Suponha, por absurdo, que seja possível colocar A e B dentro de C sem superposição. 
Pelo
Lema acima  é possível colocar A e B de modo que A e B sejam tangentes à C. Temos 
então pelo
menos quatro pontos de tangência. Dividimos em alguns casos:

1 - Os quatro pontos estão sobre os quatro lados de C:


1.1 - Se os pontos de tangência de A estão em dois lados paralelos de C (vide figura 
02):
  Por convexidade, existe um ponto P que pertence à A e B simultaneamente, chegando à 
uma
contradição:


1.2 - Se os pontos de tangência de A estão em dois lados perpendiculares de C (Figura 
03):
  Vamos provar que o ponto P = (a, a) está no quadrado A. Basta provar que a distância 
de P
aos lados do quadrado são menores ou iguais a a. Ou seja, basta verificar que:
1) |a/(a*sin(alfa))+a/(a*cos(alfa))-1|/sqrt((1/(a*sin(alfa)))^2+(1/(a*cos(alfa)))^2) 
= a
2) |a-a*cotg(alfa)-a*sin(alfa)|/sqrt(1+(cotg(alfa))^2) = a
3) |a-a*cotg(alfa)+a*cotg(alfa)*cos(alfa)|/sqrt(1+(cotg(alfa))^2) = a
4) |a-a*(sin(alfa)+cos(alfa))+a*tg(alfa)-a*tg(alfa)*sin(alfa)|/sqrt(1+(tg(alfa))^2) = 
a
Alfa é o ângulo que o quadrado A faz com C. (0 = alfa  Pi/2)

Essas desigualdades são verdadeiras! E analogamente, P' = (1-b, 1-b) pertence à B. 
Como o
centro do quadrado A é Ca = (a*sqrt(1/2)*sin(alfa+Pi/4), a*sqrt(1/2)*sin(alfa+Pi/4)) e 
o
centro de B é Cb = (1-b*sqrt(1/2)*sin(beta+Pi/4), 1-b*sqrt(1/2)*sin(beta+Pi/4)), onde 
beta
é o ângulo entre B e C. Logo, como a + b  1, o segmento PCa intersecta P'Cb, logo os 
qua-
drados se intersectam, um absurdo!
  
2 - Os quatro pontos estão sobre três dos lados de C: (Figura 04 e Figura 05)
  Basta mover o quadrado A para a direita até tocar o lado direito de C. Se isso não 
for
possível, mova o quadrado B para a direita até tocar o lado direito de C, isso é 
perfeita-
mente possível, já que não da para mover o quadrado A. Aí caímos sobre o caso 1.

3 - Os quatro pontos estão sobre dois dos lados de C: (Figura 06)
  Movemos o quadrado mais afastado do vértice correspondente aos dois lados de 
tangência
até o vértice oposto (Isso é claramente possível). Aí caímos sobre o caso 1.


A+B1

2002-01-17 Por tôpico Humberto Naves

  Oi Pessoal,
  O Problema não supoe que os lados sejam paralelos
aos do quadrado de lado 1. Por falar nisso, a
desigualdade que lhes falei funciona quando os lados
dos quadrados (quadrados de lados a e b) forem
paralelos (nao necessariamente paralelos aos lados do
quadrado de lado 1 :-).
  Achei meio estranha a demonstracao do Paulo Santa
Rita, ela ta certa??? Estranho!!
  Acho que acabei o problema, vou mandar para a lista
logo logo, so deixa eu verificar e terminar de
escrever, mas por favor me mandem uma outra solucao,
se possivel.
  Abracos,
  Humberto Silva Naves

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Probleminha

2002-01-16 Por tôpico Humberto Naves

  Oi Pessoal,
  Sou novo aqui na lista, e estou propondo um
probleminha legal que encontrei. Não o resolvi ainda,
tentei por Geometria Analitica e chegou numa
desigualdade, quando acabar mando a solucao (Como
posso mandar uma figura atraves da lista).
Problema:
  Prove que eh impossivel colocar dentro de um
quadrado de lado 1, dois quadrados de lados a e b, com
a+b1, sem superposicao.
  Esse problema foi proposto por P. Erdos e outro
matematico que naum me lembro!
  Obrigado,
  Humberto Silva Naves

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