[obm-l] Re: [obm-l] Dízima de período 9

2012-10-14 Por tôpico Victor Villas Bôas Chaves
Experimente a divisão 111445112/3

Em 14 de outubro de 2012 07:00, Pedro Chaves brped...@hotmail.comescreveu:


 Caros Colegas:

 Pode a divisão de números naturais resultar numa dízima periódica (simples
 ou composta) de período 9?
 Como mostrar que não (ou sim) ?

 Abraços do Pedro Chaves!

 



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 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
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[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Dados n naturais consecutivos, um é múltiplo de n

2012-06-09 Por tôpico Victor Villas Bôas Chaves
Provar que existe pelo menos um é fácil.

Para provar a unicidade...

suponha que existem ao menos dois e subtraia o maior do menor.
Você vai ter um número entre 1 n-1 que divide n

impossível

Em 9 de junho de 2012 21:21, Tiago hit0...@gmail.com escreveu:

 Você pode pensar como um princípio da casa dos pombos.


 2012/6/9 Paulo Argolo pauloarg...@bol.com.br

 Caríssimos Colegas,

 Como posso provar o teorema seguinte?

 --- Dados n números naturais consecutivos, um deles (e somente um) é
 múltiplo de n. ---


 Abraços do Paulo.

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 Tiago J. Fonseca
 http://legauss.blogspot.com



[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Dados n naturais consecutivos, um é múltiplo de n

2012-06-09 Por tôpico Victor Villas Bôas Chaves
perdão, você vai ter um número entre 1 e n-1 que É DIVISÍVEL por n

isso sim é impossível ;)

Em 9 de junho de 2012 22:14, Victor Villas Bôas Chaves 
victor.chaves@gmail.com escreveu:

 Provar que existe pelo menos um é fácil.

 Para provar a unicidade...

 suponha que existem ao menos dois e subtraia o maior do menor.
 Você vai ter um número entre 1 n-1 que divide n

 impossível

 Em 9 de junho de 2012 21:21, Tiago hit0...@gmail.com escreveu:

 Você pode pensar como um princípio da casa dos pombos.


 2012/6/9 Paulo Argolo pauloarg...@bol.com.br

 Caríssimos Colegas,

 Como posso provar o teorema seguinte?

 --- Dados n números naturais consecutivos, um deles (e somente um) é
 múltiplo de n. ---


 Abraços do Paulo.

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 Tiago J. Fonseca
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[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Abaixar o nível da aula

2012-06-03 Por tôpico Victor Villas Bôas Chaves
Caro Marco Antonio,

sou atualmente aluno de graduação no Rio de Janeiro e compartilho de
seus sentimentos. Fui aluno de escolas públicas a vida inteira, federais ao
menos, então tenho experiência de caso nesse quesito.

A realidade é triste mesmo. O que é cobrado hoje dos alunos é um
utilitarismo que beira a ignorância. Atualmente o que o aluno precisa saber
de matemática ao sair do ensino médio é equivalente a ser 'razoavelmente'
alfabetizado em português. Infelizmente, os alunos em grande maioria assim
preferem e pouca gente se levanta para discutir isso como um problema.

É lamentável que haja um abismo tão escandaloso entre a matemática do
ensino médio e a matemática desejada para um bom desempenho na graduação
(qualquer que seja, quiçá no próprio bacharel de matemática). Tão grande é
a distância entre as duas exigências que as faculdades estão começando a
incluir algo como espécie de Cálculo 0 (Disfarçado de Cálculo I) para poder
dar ao aluno de graduação as ferramentas básicas que o E.M. não foi capaz
de passar.

Não ouvirá da maioria dos alunos o que estou prestes a dizer: não abaixe o
nível da aula. Alguns irão odiar sua didática, te acusar de exagerado,
louco. Você irá passar por um exame de auto-consciência. O que é ser um bom
professor? Satisfazer a vontade do aluno e ensinar-lhe apenas o suficiente
ou tentar despertar em todos alguma inspiração, algum interesse na
matemática?

Se você abaixar o nível da aula, pode ter certeza que será um professor
muito querido entre futuros alunos. Irão se referir ao senhor como um
professor muito legal, muito tranquilo e com uma matéria bem *relax*. Mas
qual é o produto final disto? É realmente necessário um diploma de
licenciatura pra fazer *só isso*?

Tentar extrair o máximo possível de uma classe é o que eu vejo como ser um
bom professor. Meu maior lamento é que não tive professores assim a vida
inteira. Sou minoria, sou daqueles que defendia o professor de matemática
quando diziam que ele era carrasco e *garfava* todo mundo na prova.

Mas os anos passaram. Quem não gostava da aula por achar que não era
necessário saber tanto mas se dedicou passou de ano assim mesmo. Quem
gostava da aula e se interessou cresceu e aproveitou ao máximo.

Se apenas um aluno, um de milhares alunos, algum dia, olhar pra trás e ver
que foi bom que o senhor tenha exigido um pouco a mais, então terá sido
proveitoso.

Essa é minha opinião.

Atte.
Victor Chaves



Em 3 de junho de 2012 19:49, Francisco Barreto fcostabarr...@gmail.com
escreveu:
 Saudações Marco Antonio,
  Vou sugerir uma leitura, A Arte de Resolver Problemas (How to Solve It)
de
 George Pólya, para você, caso ainda não tenha lido é claro.
 A outra coisa que eu gostaria de sugerir é inscrever-se no
 Programa de Aperfeiçoamento para Professores de Matemática do Ensino Médio

http://www.impa.br/opencms/pt/programas/programa_ensino_medio/ensino_medio_2012_modulo2.html

 ou assitir alguns dos vídeos disponíveis gratuitamente no site do IMPA de
 eventos passados.

 Abraços



 2012/6/3 Gabriel Merêncio gmerencio.san...@gmail.com

 Posso falar apenas como aluno, mas espero que seja relevante à
 discussão. Acredito que a escola deva ser um agente auxiliar à formação
do
 indivíduo, possibilitando um desenvolvimento pleno e sadio. Desse ponto
de
 vista, é muito bom que você queira oferecer algo além que pode
complementar
 a bagagem de conhecimento do aluno, mas, ao mesmo tempo, não dá para
querer
 impor a todos.

 Não vejo como questão de abaixar o nível, porém adequar-se ao contexto:
 não são todos que verão o conteúdo como algo significativo em suas vidas.
 Uma boa parte só tem interesse em matemática até onde o vestibular
cobra, o
 que é perfeitamente compreensível. Aliás, o que parece trivial pode ser
um
 verdadeiro pesadelo aos que, por exemplo, preferem dedicar-se ao estudo
de
 idiomas ou textos filosóficos de pensadores.

 Uma boa alternativa são aulas extras fora do horário normal voltadas aos
 alunos interessados; por exemplo, muitas escolas têm cursos preparatórios
 para olimpíadas.

 2012/6/2 Marco Antonio Leal marcoantonio_elemen...@hotmail.com

 Sou professor de matemática em Belém do Pará e sempre tento incentivar
os
 alunos a estudar forte, buscar mais problemas, falo e resolvo problemas
 sobre olimpíadas, mostro teoremas como menelaus, ceva e demonstro todos
os
 teoremas, mas, para minha surpresa, os alunos se preocupam apenas em
tentar
 resolver problemas triviais das universidades estadual, federal e
Cesupa,
 que é uma universidade particular. Estas universidades junto com o ENEM
 cobram problemas triviais, sem profundidade e imediatos que, na minha
 opinião, não selecionam os melhores candidatos nem fazem jus ao conteudo
 ministrado. Me deixa muito triste esse fato, ja que, começo a perceber
que
 uma geração de alunos esta se formando, onde o contexto da questão é
mais
 importante do que o conteudo. Gostaria de saber dos meus colegas de
 profissão se passam pela mesma angustia em suas escolas, melhor 

[obm-l] Re: [obm-l] plinômios

2012-05-27 Por tôpico Victor Villas Bôas Chaves
As raízes de P(x) são as raízes n-ésimas da unidade exceto o 1.
A única possibilidade de raízes real que sobra é (-1).
Mas como n é par, P(-1) = 1
Logo, não há raiz real.

Em 26 de maio de 2012 23:54, marcone augusto araújo borges
marconeborge...@hotmail.com escreveu:
 Mostre que se n é um número par o polinômio x^n + x^(n-1) +...+ x +1 não tem
 raizes reais

 Eu fiz assim:chamandoo polinômio acima de p(x),temos que
 p(x) = [x^(n+1) -1]/(x - 1)
 como x diferente de 1,pois 1 não é raiz de p(x),então p(x) = 0 - x^(n+1) =
 1,o que é impossível para x real diferente de 1 e n natural
 Alguem poderia mostrar de outra forma?

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[obm-l] Re: [obm-l] Solucões em inteiros positivos

2012-05-23 Por tôpico Victor Villas Bôas Chaves
Não consigo ver solução mais simples do que fazendo caso a caso e
utilizando o princípio de inclusão-exclusão.

Faça o nº de soluções com x_17 (simples substituição de variáveis
para x_1 = a_1 +7) e assim por diante, depois as respectivas
interseções de casos...

Deve dar uns 10 casos para calcular. Não é tão demorado se você já tem
memorizado a fórmula da quantidade de soluções inteiras de uma
equação.

Assim a unica restrição agora é que a_k0
Em 23 de maio de 2012 11:46, marcone augusto araújo borges
marconeborge...@hotmail.com escreveu:
 Como determinar o número de soluções,em inteiros positivos,de x_1 + x_2 +
 x_3 + x_4 = 22
 em que x_1 = 7,x_2  = 6,x_3  = 9 e x_4  = 8 ?

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[obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] combinatória

2012-05-23 Por tôpico Victor Villas Bôas Chaves
Certo. São 2p moedas para repartir entre duas pessoas, 2p+1 maneiras.

Em 23 de maio de 2012 10:55, marcone augusto araújo borges
marconeborge...@hotmail.com escreveu:
 obrigado.E caso k = 2,teremos 2p + 1 resultados,e não p + 1,certo?
 Date: Tue, 22 May 2012 19:33:07 -0300
 Subject: [obm-l] Re: [obm-l] combinatória
 From: victor.chaves@gmail.com
 To: obm-l@mat.puc-rio.br


 Tem-se um total de K*p moedinhas. Basta contar o número de soluções da
 equação:
 x_1 + x_2 + ... + x_k = K*p

 Em 22 de maio de 2012 17:50, marcone augusto araújo borges
 marconeborge...@hotmail.com escreveu:
  K condes estao jogando cartas.Originalmente,eles tem todos p
  moedinhas.No
  final do jogo,eles contam quanto eles tem.Eles nao tomam emprestado um
  do
  outro,de modo que que eles nao podem perder mais do que suas p
  moedinhas.Quantos resultados possiveis existem?
 
  No enunciado,nao faltaria dizer,por exemplo,que eles apostam uma
  moedinha
  por rodada?
 
  Nesse caso,se fossem 2 jogadores,creio,o numero de resultados possiveis
  seria p + 1
 
  Alguem poderia esclarecer?

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Re: [obm-l] Soma

2012-05-22 Por tôpico Victor Villas Bôas Chaves
A soma 1 + 1/2 + 1/3 + ... + 1/N é chamado número harmônico de n ( H_n
) e não possui fórmula fechada.

Atte.
Victor Chaves


Em 22 de maio de 2012 13:21, Anselmo Sousa starterm...@hotmail.com escreveu:
 Pessoal,

 resolvendo um problema me deparei com a seguinte soma:

 N(1 +1/2 +1/3 + ... + 1/N), N inteiro não negativo.

 Qual a solução?

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[obm-l] Re: [obm-l] combinatória

2012-05-22 Por tôpico Victor Villas Bôas Chaves
Tem-se um total de K*p moedinhas. Basta contar o número de soluções da equação:
x_1 + x_2 + ... + x_k = K*p

Em 22 de maio de 2012 17:50, marcone augusto araújo borges
marconeborge...@hotmail.com escreveu:
 K condes estao jogando cartas.Originalmente,eles tem todos p moedinhas.No
 final do jogo,eles contam quanto eles tem.Eles nao tomam emprestado um do
 outro,de modo que que eles nao podem perder mais do que suas p
 moedinhas.Quantos resultados possiveis existem?

 No enunciado,nao faltaria dizer,por exemplo,que eles apostam uma moedinha
 por rodada?

 Nesse caso,se fossem 2 jogadores,creio,o numero de resultados possiveis
 seria p + 1

 Alguem poderia esclarecer?

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