[obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Abaixar o nível da aula

2012-06-04 Por tôpico Marco Antonio Leal

Muito obrigado por suas palavras. Estou tendando concientizar os alunos desse 
fato, mas, possuo uma turma de segundo ano que possui excelentes alunos com com 
uma personalidade coletiva que inspira a todos da turma a estudar mais. Com 
eles esse trabalho não e necessário, nas outras turmas será preciso 
muita conversa e baixar o nível para não ir mal na avaliação dos alunos 
e perder o emprego no final do ano '' por cobrar demais '' . Lamento que nosso 
vestibular parece gostar de alunos com '' descalculia'' que é o correspondente 
da deslexia para matemática e pior, não se seleciona os melhores candidatos, 
pois, se nivela por baixo demais
 Date: Sun, 3 Jun 2012 20:47:27 -0300
Subject: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Abaixar o nível da aula
From: victor.chaves@gmail.com
To: obm-l@mat.puc-rio.br

Caro Marco Antonio,
sou atualmente aluno de graduação no Rio de Janeiro e compartilho de seus 
sentimentos. Fui aluno de escolas públicas a vida inteira, federais ao menos, 
então tenho experiência de caso nesse quesito.


A realidade é triste mesmo. O que é cobrado hoje dos alunos é um utilitarismo 
que beira a ignorância. Atualmente o que o aluno precisa saber de matemática ao 
sair do ensino médio é equivalente a ser 'razoavelmente' alfabetizado em 
português. Infelizmente, os alunos em grande maioria assim preferem e pouca 
gente se levanta para discutir isso como um problema.


É lamentável que haja um abismo tão escandaloso entre a matemática do ensino 
médio e a matemática desejada para um bom desempenho na graduação (qualquer que 
seja, quiçá no próprio bacharel de matemática). Tão grande é a distância entre 
as duas exigências que as faculdades estão começando a incluir algo como 
espécie de Cálculo 0 (Disfarçado de Cálculo I) para poder dar ao aluno de 
graduação as ferramentas básicas que o E.M. não foi capaz de passar. 


Não ouvirá da maioria dos alunos o que estou prestes a dizer: não abaixe o 
nível da aula. Alguns irão odiar sua didática, te acusar de exagerado, louco. 
Você irá passar por um exame de auto-consciência. O que é ser um bom professor? 
Satisfazer a vontade do aluno e ensinar-lhe apenas o suficiente ou tentar 
despertar em todos alguma inspiração, algum interesse na matemática? 


Se você abaixar o nível da aula, pode ter certeza que será um professor muito 
querido entre futuros alunos. Irão se referir ao senhor como um professor muito 
legal, muito tranquilo e com uma matéria bem relax. Mas qual é o produto final 
disto? É realmente necessário um diploma de licenciatura pra fazer só isso?

Tentar extrair o máximo possível de uma classe é o que eu vejo como ser um bom 
professor. Meu maior lamento é que não tive professores assim a vida inteira. 
Sou minoria, sou daqueles que defendia o professor de matemática quando diziam 
que ele era carrasco e garfava todo mundo na prova. 

Mas os anos passaram. Quem não gostava da aula por achar que não era necessário 
saber tanto mas se dedicou passou de ano assim mesmo. Quem gostava da aula e se 
interessou cresceu e aproveitou ao máximo. 

Se apenas um aluno, um de milhares alunos, algum dia, olhar pra trás e ver que 
foi bom que o senhor tenha exigido um pouco a mais, então terá sido proveitoso.
Essa é minha opinião.

Atte.Victor Chaves



Em 3 de junho de 2012 19:49, Francisco Barreto fcostabarr...@gmail.com 
escreveu:
 Saudações Marco Antonio,

  Vou sugerir uma leitura, A Arte de Resolver Problemas (How to Solve It) de
 George Pólya, para você, caso ainda não tenha lido é claro.
 A outra coisa que eu gostaria de sugerir é inscrever-se no
 Programa de Aperfeiçoamento para Professores de Matemática do Ensino Médio

 http://www.impa.br/opencms/pt/programas/programa_ensino_medio/ensino_medio_2012_modulo2.html

 ou assitir alguns dos vídeos disponíveis gratuitamente no site do IMPA de

 eventos passados.

 Abraços



 2012/6/3 Gabriel Merêncio gmerencio.san...@gmail.com

 Posso falar apenas como aluno, mas espero que seja relevante à

 discussão. Acredito que a escola deva ser um agente auxiliar à formação do
 indivíduo, possibilitando um desenvolvimento pleno e sadio. Desse ponto de
 vista, é muito bom que você queira oferecer algo além que pode complementar

 a bagagem de conhecimento do aluno, mas, ao mesmo tempo, não dá para querer
 impor a todos.

 Não vejo como questão de abaixar o nível, porém adequar-se ao contexto:
 não são todos que verão o conteúdo como algo significativo em suas vidas.

 Uma boa parte só tem interesse em matemática até onde o vestibular cobra, o
 que é perfeitamente compreensível. Aliás, o que parece trivial pode ser um
 verdadeiro pesadelo aos que, por exemplo, preferem dedicar-se ao estudo de

 idiomas ou textos filosóficos de pensadores.

 Uma boa alternativa são aulas extras fora do horário normal voltadas aos
 alunos interessados; por exemplo, muitas escolas têm cursos preparatórios

 para olimpíadas.

 2012/6/2 Marco Antonio Leal marcoantonio_elemen...@hotmail.com

 Sou professor

[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Abaixar o nível da aula

2012-06-03 Por tôpico Francisco Barreto
Saudações Marco Antonio,
 Vou sugerir uma leitura, A Arte de Resolver Problemas (How to Solve It) de
George Pólya, para você, caso ainda não tenha lido é claro.
A outra coisa que eu gostaria de sugerir é inscrever-se no
Programa de Aperfeiçoamento para Professores de Matemática do Ensino Médio
http://www.impa.br/opencms/pt/programas/programa_ensino_medio/ensino_medio_2012_modulo2.html

ou assitir alguns dos vídeos disponíveis gratuitamente no site do IMPA de
eventos passados.

Abraços



2012/6/3 Gabriel Merêncio gmerencio.san...@gmail.com

 Posso falar apenas como aluno, mas espero que seja relevante à
 discussão. Acredito que a escola deva ser um agente auxiliar à formação do
 indivíduo, possibilitando um desenvolvimento pleno e sadio. Desse ponto de
 vista, é muito bom que você queira oferecer algo além que pode complementar
 a bagagem de conhecimento do aluno, mas, ao mesmo tempo, não dá para querer
 impor a todos.

 Não vejo como questão de abaixar o nível, porém adequar-se ao contexto:
 não são todos que verão o conteúdo como algo significativo em suas vidas.
 Uma boa parte só tem interesse em matemática até onde o vestibular cobra, o
 que é perfeitamente compreensível. Aliás, o que parece trivial pode ser um
 verdadeiro pesadelo aos que, por exemplo, preferem dedicar-se ao estudo de
 idiomas ou textos filosóficos de pensadores.

 Uma boa alternativa são aulas extras fora do horário normal voltadas aos
 alunos interessados; por exemplo, muitas escolas têm cursos preparatórios
 para olimpíadas.

 2012/6/2 Marco Antonio Leal marcoantonio_elemen...@hotmail.com

  Sou professor de matemática em Belém do Pará e sempre tento incentivar
 os alunos a estudar forte, buscar mais problemas, falo e resolvo problemas
 sobre olimpíadas, mostro teoremas como menelaus, ceva e demonstro todos os
 teoremas, mas, para minha surpresa, os alunos se preocupam apenas em tentar
 resolver problemas triviais das universidades estadual, federal e Cesupa,
 que é uma universidade particular. Estas universidades junto com o ENEM
 cobram problemas triviais, sem profundidade e imediatos que, na minha
 opinião, não selecionam os melhores candidatos nem fazem jus ao conteudo
 ministrado. Me deixa muito triste esse fato, ja que, começo a perceber que
 uma geração de alunos esta se formando, onde o contexto da questão é mais
 importante do que o conteudo. Gostaria de saber dos meus colegas de
 profissão se passam pela mesma angustia em suas escolas, melhor ainda, se
 para ser um bom professor, é necessario baixar o nível da aula e excluir a
 abordagem mais profunda do conteudo





-- 
Sinceramente,
Francisco Costa D. Barreto


[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Abaixar o nível da aula

2012-06-03 Por tôpico Victor Villas Bôas Chaves
Caro Marco Antonio,

sou atualmente aluno de graduação no Rio de Janeiro e compartilho de
seus sentimentos. Fui aluno de escolas públicas a vida inteira, federais ao
menos, então tenho experiência de caso nesse quesito.

A realidade é triste mesmo. O que é cobrado hoje dos alunos é um
utilitarismo que beira a ignorância. Atualmente o que o aluno precisa saber
de matemática ao sair do ensino médio é equivalente a ser 'razoavelmente'
alfabetizado em português. Infelizmente, os alunos em grande maioria assim
preferem e pouca gente se levanta para discutir isso como um problema.

É lamentável que haja um abismo tão escandaloso entre a matemática do
ensino médio e a matemática desejada para um bom desempenho na graduação
(qualquer que seja, quiçá no próprio bacharel de matemática). Tão grande é
a distância entre as duas exigências que as faculdades estão começando a
incluir algo como espécie de Cálculo 0 (Disfarçado de Cálculo I) para poder
dar ao aluno de graduação as ferramentas básicas que o E.M. não foi capaz
de passar.

Não ouvirá da maioria dos alunos o que estou prestes a dizer: não abaixe o
nível da aula. Alguns irão odiar sua didática, te acusar de exagerado,
louco. Você irá passar por um exame de auto-consciência. O que é ser um bom
professor? Satisfazer a vontade do aluno e ensinar-lhe apenas o suficiente
ou tentar despertar em todos alguma inspiração, algum interesse na
matemática?

Se você abaixar o nível da aula, pode ter certeza que será um professor
muito querido entre futuros alunos. Irão se referir ao senhor como um
professor muito legal, muito tranquilo e com uma matéria bem *relax*. Mas
qual é o produto final disto? É realmente necessário um diploma de
licenciatura pra fazer *só isso*?

Tentar extrair o máximo possível de uma classe é o que eu vejo como ser um
bom professor. Meu maior lamento é que não tive professores assim a vida
inteira. Sou minoria, sou daqueles que defendia o professor de matemática
quando diziam que ele era carrasco e *garfava* todo mundo na prova.

Mas os anos passaram. Quem não gostava da aula por achar que não era
necessário saber tanto mas se dedicou passou de ano assim mesmo. Quem
gostava da aula e se interessou cresceu e aproveitou ao máximo.

Se apenas um aluno, um de milhares alunos, algum dia, olhar pra trás e ver
que foi bom que o senhor tenha exigido um pouco a mais, então terá sido
proveitoso.

Essa é minha opinião.

Atte.
Victor Chaves



Em 3 de junho de 2012 19:49, Francisco Barreto fcostabarr...@gmail.com
escreveu:
 Saudações Marco Antonio,
  Vou sugerir uma leitura, A Arte de Resolver Problemas (How to Solve It)
de
 George Pólya, para você, caso ainda não tenha lido é claro.
 A outra coisa que eu gostaria de sugerir é inscrever-se no
 Programa de Aperfeiçoamento para Professores de Matemática do Ensino Médio

http://www.impa.br/opencms/pt/programas/programa_ensino_medio/ensino_medio_2012_modulo2.html

 ou assitir alguns dos vídeos disponíveis gratuitamente no site do IMPA de
 eventos passados.

 Abraços



 2012/6/3 Gabriel Merêncio gmerencio.san...@gmail.com

 Posso falar apenas como aluno, mas espero que seja relevante à
 discussão. Acredito que a escola deva ser um agente auxiliar à formação
do
 indivíduo, possibilitando um desenvolvimento pleno e sadio. Desse ponto
de
 vista, é muito bom que você queira oferecer algo além que pode
complementar
 a bagagem de conhecimento do aluno, mas, ao mesmo tempo, não dá para
querer
 impor a todos.

 Não vejo como questão de abaixar o nível, porém adequar-se ao contexto:
 não são todos que verão o conteúdo como algo significativo em suas vidas.
 Uma boa parte só tem interesse em matemática até onde o vestibular
cobra, o
 que é perfeitamente compreensível. Aliás, o que parece trivial pode ser
um
 verdadeiro pesadelo aos que, por exemplo, preferem dedicar-se ao estudo
de
 idiomas ou textos filosóficos de pensadores.

 Uma boa alternativa são aulas extras fora do horário normal voltadas aos
 alunos interessados; por exemplo, muitas escolas têm cursos preparatórios
 para olimpíadas.

 2012/6/2 Marco Antonio Leal marcoantonio_elemen...@hotmail.com

 Sou professor de matemática em Belém do Pará e sempre tento incentivar
os
 alunos a estudar forte, buscar mais problemas, falo e resolvo problemas
 sobre olimpíadas, mostro teoremas como menelaus, ceva e demonstro todos
os
 teoremas, mas, para minha surpresa, os alunos se preocupam apenas em
tentar
 resolver problemas triviais das universidades estadual, federal e
Cesupa,
 que é uma universidade particular. Estas universidades junto com o ENEM
 cobram problemas triviais, sem profundidade e imediatos que, na minha
 opinião, não selecionam os melhores candidatos nem fazem jus ao conteudo
 ministrado. Me deixa muito triste esse fato, ja que, começo a perceber
que
 uma geração de alunos esta se formando, onde o contexto da questão é
mais
 importante do que o conteudo. Gostaria de saber dos meus colegas de
 profissão se passam pela mesma angustia em suas escolas, melhor 

[obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Abaixar o nível da aula

2012-06-03 Por tôpico Lucas Tourinho

Olá,

Sou aluno do 1º ano do ensino média, também em Belém/PA. Concordo com o que foi 
dito anteriormente.

A educação de ensino médio no Brasil é curiosa mesmo. Neste ponto de 
nossa formação, já deveríamos ter a escolha de que áreas desejamos 
aprender, como é feito em países como o tal dos EUA. A impressão que 
tenho é que nosso ensino médio é apenas um glorificado cursinho para 
vestibular disfarçado de escola. Gosto de matemática e tive (e ainda 
tenho) dificuldades em encontrar fontes genuínas desse conhecimento, 
catando o que consigo na internet. 

Assim, acho que, infelizmente, o que esperam do sr. é apenas preparação 
para tais exames padronizados. Em minha modesta opinião, o melhor a 
fazer seria reduzir o nível da aula ao que os alunos puderem se 
interessar e, se possível, oferecer assistência adicional aos que se 
mostrarem realmente interessados.
 O sr. provavelmente não dá aula na escola sozinho, e não será a sua 
aula que irá mudar a atitude dos alunos em geral, além de que apenas uma
 parcela deles tem interesse em realmente aprender matemática. O que, 
como dito anteriormente, é compreensível.

Date: Sun, 3 Jun 2012 20:47:27 -0300
Subject: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Abaixar o nível da aula
From: victor.chaves@gmail.com
To: obm-l@mat.puc-rio.br

Caro Marco Antonio,
sou atualmente aluno de graduação no Rio de Janeiro e compartilho de seus 
sentimentos. Fui aluno de escolas públicas a vida inteira, federais ao menos, 
então tenho experiência de caso nesse quesito.


A realidade é triste mesmo. O que é cobrado hoje dos alunos é um utilitarismo 
que beira a ignorância. Atualmente o que o aluno precisa saber de matemática ao 
sair do ensino médio é equivalente a ser 'razoavelmente' alfabetizado em 
português. Infelizmente, os alunos em grande maioria assim preferem e pouca 
gente se levanta para discutir isso como um problema.


É lamentável que haja um abismo tão escandaloso entre a matemática do ensino 
médio e a matemática desejada para um bom desempenho na graduação (qualquer que 
seja, quiçá no próprio bacharel de matemática). Tão grande é a distância entre 
as duas exigências que as faculdades estão começando a incluir algo como 
espécie de Cálculo 0 (Disfarçado de Cálculo I) para poder dar ao aluno de 
graduação as ferramentas básicas que o E.M. não foi capaz de passar. 


Não ouvirá da maioria dos alunos o que estou prestes a dizer: não abaixe o 
nível da aula. Alguns irão odiar sua didática, te acusar de exagerado, louco. 
Você irá passar por um exame de auto-consciência. O que é ser um bom professor? 
Satisfazer a vontade do aluno e ensinar-lhe apenas o suficiente ou tentar 
despertar em todos alguma inspiração, algum interesse na matemática? 


Se você abaixar o nível da aula, pode ter certeza que será um professor muito 
querido entre futuros alunos. Irão se referir ao senhor como um professor muito 
legal, muito tranquilo e com uma matéria bem relax. Mas qual é o produto final 
disto? É realmente necessário um diploma de licenciatura pra fazer só isso?

Tentar extrair o máximo possível de uma classe é o que eu vejo como ser um bom 
professor. Meu maior lamento é que não tive professores assim a vida inteira. 
Sou minoria, sou daqueles que defendia o professor de matemática quando diziam 
que ele era carrasco e garfava todo mundo na prova. 

Mas os anos passaram. Quem não gostava da aula por achar que não era necessário 
saber tanto mas se dedicou passou de ano assim mesmo. Quem gostava da aula e se 
interessou cresceu e aproveitou ao máximo. 

Se apenas um aluno, um de milhares alunos, algum dia, olhar pra trás e ver que 
foi bom que o senhor tenha exigido um pouco a mais, então terá sido proveitoso.
Essa é minha opinião.

Atte.Victor Chaves



Em 3 de junho de 2012 19:49, Francisco Barreto fcostabarr...@gmail.com 
escreveu:
 Saudações Marco Antonio,

  Vou sugerir uma leitura, A Arte de Resolver Problemas (How to Solve It) de
 George Pólya, para você, caso ainda não tenha lido é claro.
 A outra coisa que eu gostaria de sugerir é inscrever-se no
 Programa de Aperfeiçoamento para Professores de Matemática do Ensino Médio

 http://www.impa.br/opencms/pt/programas/programa_ensino_medio/ensino_medio_2012_modulo2.html

 ou assitir alguns dos vídeos disponíveis gratuitamente no site do IMPA de

 eventos passados.

 Abraços



 2012/6/3 Gabriel Merêncio gmerencio.san...@gmail.com

 Posso falar apenas como aluno, mas espero que seja relevante à

 discussão. Acredito que a escola deva ser um agente auxiliar à formação do
 indivíduo, possibilitando um desenvolvimento pleno e sadio. Desse ponto de
 vista, é muito bom que você queira oferecer algo além que pode complementar

 a bagagem de conhecimento do aluno, mas, ao mesmo tempo, não dá para querer
 impor a todos.

 Não vejo como questão de abaixar o nível, porém adequar-se ao contexto:
 não são todos que verão o conteúdo como algo significativo em suas vidas.

 Uma boa parte só tem interesse em matemática até