[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] conjuntos, difícil

2011-04-04 Por tôpico Bernardo Freitas Paulo da Costa
2011/4/2 Julio César Saldaña saldana...@pucp.edu.pe:
 Oi Samuel,

 Na verdade não entendo muito de este tema, e queria te perguntar se os 
 círculos
 no plano são subconjuntos compactos do plano?
Sim, círculos são subconjuntos compactos do plano.

 Se for assim, se me ocurre um exemplo onde não é verdade:
 h(A,C) = h(A,B) + h(B,C)

 suponha que tem tres círculos com os centros colineales (na mesma reta). Nesse
 caso a distancia entre os mais afastados é maior que a soma das distancias 
 entre
 eles e o terceiro:  h(A,C)  h(A,B) + h(B,C)

 Isso está certo ou o exemplo não tem nada a ver com o que se quer demostrar?
Eu não entendi o seu exemplo... Você pode dar os centros dos círculos
(três pontos numa reta) e os respectivos raios? E ajudaria a mim e o
Samuel se você calculasse explicitamente quanto valem cada um dos
h(A,B), h(B,C) e h(A,C).

Abraços,
-- 
Bernardo Freitas Paulo da Costa

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[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] conjuntos, difícil

2011-04-04 Por tôpico Julio César Saldaña



Oi Samuel e Bernardo, desculpem , acho que eu tinha entendido mal o conceito de
distância.

Só para conferir

Se tenho dos círculos de radio 1, e os centros etão ém (0,0) e (0,3), então a
distância entre eles seria: 5, isso é correto?

Acho que eu tinha interpretado errado e achava que distância nesse exemplo é 1.

Agradeço sua explicação

Abraços

Julio Saldaña


-- Mensaje original ---
De : obm-l@mat.puc-rio.br
Para : obm-l@mat.puc-rio.br
Fecha : Mon, 4 Apr 2011 14:28:00 +0200
Asunto : [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] conjuntos, difícil

2011/4/2 Julio César Saldaña saldana...@pucp.edu.pe:

Oi Samuel,

Na verdade não entendo muito de este tema, e queria te perguntar se os círculos
no plano são subconjuntos compactos do plano?

Sim, círculos são subconjuntos compactos do plano.


Se for assim, se me ocurre um exemplo onde não é verdade:
h(A,C) = h(A,B) + h(B,C)

suponha que tem tres círculos com os centros colineales (na mesma reta). Nesse
caso a distancia entre os mais afastados é maior que a soma das distancias entre
eles e o terceiro:  h(A,C)  h(A,B) + h(B,C)

Isso está certo ou o exemplo não tem nada a ver com o que se quer demostrar?

Eu não entendi o seu exemplo... Você pode dar os centros dos círculos
(três pontos numa reta) e os respectivos raios? E ajudaria a mim e o
Samuel se você calculasse explicitamente quanto valem cada um dos
h(A,B), h(B,C) e h(A,C).

Abraços,
--
Bernardo Freitas Paulo da Costa

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[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] conjuntos, difícil

2011-04-04 Por tôpico Bernardo Freitas Paulo da Costa
2011/4/4 Julio César Saldaña saldana...@pucp.edu.pe:
 Oi Samuel e Bernardo, desculpem , acho que eu tinha entendido mal o conceito 
 de
 distância.
Oi Julio,

 Só para conferir

 Se tenho dos círculos de radio 1, e os centros etão ém (0,0) e (0,3), então a
 distância entre eles seria: 5, isso é correto?

 Acho que eu tinha interpretado errado e achava que distância nesse exemplo é 
 1.

Vamos lá, com calma. A definição, pra começar:

h(A,B) = inf { r , para cada x em A, existe y em B tq d(x,y)  r e
para cada y em B, existe x em A tq d(x,y)  r}

Ou seja, para todo ponto a de A, você tem um ponto b_a (ou seja, que
pode mudar em função de a) em B a distância menor ou igual a h(A,B) (o
problema do inf é que muda os quantificadores), e o mesmo com b em B,
e um ponto a_b em A. (Aqui, você usa que os conjuntos são compactos
para garantir a desigualdade no limite). O melhor é separar a
definição em distância de A até B e distância de B até A, cada uma
sendo uma das metades, e ver que como a gente exige que o r valha
para os dois, então temos que h(A,B) é o máximo dessas duas distâncias
(que não são simétricas, por isso que a gente não as usa)

Se você tem o seu círculo em (0,0) de raio 1 (ele é o meu A), o ponto
mais longe do outro círculo (o B) é (-1,0), mas para todo r  3
existe um ponto (o (2,0) para ser mais exato) que está a uma distância
menor do que r de (-1,0). Os outros pontos (a,b) têm pontos (a+3,b)
correspondentes no outro círculo também, de forma que a distância de
A até B é 3. Como a figura é simétrica, a distância (tal como
definida pelo Samuel) é 3.

Para dar um exemplo um pouco mais interessante, veja que se A =
segmento [0,1] e B = segmento [2,20], a distância de A até B como eu
defini é 2 porque todo ponto em A está a uma distância = a 2 do
[2,20]. Por outro lado, a distância de B até A é 19, porque o ponto
20 está a uma distância de 19 do 1, que é o ponto mais próximo do A.

Agora, de volta ao problema:

Uma forma interessante de ver essa definição da h(A,B) é a seguinte:
defina a distância entre x e A (um conjunto) como a menor distância
entre x e um ponto de A, ou seja, d(x, A) = inf{ d(x,a) / a pertence a
A}. Note que essa distância é sempre realizada quando A é um conjunto
fechado, porque você pode pegar uma seqüência decrescente de
distâncias, e os pontos que as realizam formam uma seqüência em A,
logo qualquer limite está em A, e porque elas estão a uma distância 
constante, isso dá um compacto, donde você pode extrair uma
subseqüência.
Agora, defina d(A - B) = sup{ d(a,B) / a pertence a A} = distância
de A até B, e h(A,B) = max{d(A - B), d(B - A)}. Isso quer dizer que
B inter {vizinhança de espessura r  h(A,B) em volta de A} é não vazio
para todo r, e reciprocamente em A e B. Repare que não é o mesmo que
pedir que B esteja contido na bola em volta de A de raio r. (bola
em volta de A = vizinhança de espessura r = conjunto dos pontos cuja
distância a A é menor do que r).

Agora, para concluir o problema, vai uma dica: use a desigualdade
triangular original, mais o fato que h(A,B)  r te dá um ponto em B
para cada ponto de A, e o mesmo para h(B,C)  s para fazer pontos em
C. E depois dê uma jogada de epsilon/2 e pode partir pro abraço.

Abraços,
-- 
Bernardo Freitas Paulo da Costa

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[obm-l] Re: [obm-l] conjuntos, difícil

2011-04-02 Por tôpico Julio César Saldaña



Oi Samuel,

Na verdade não entendo muito de este tema, e queria te perguntar se os círculos
no plano são subconjuntos compactos do plano?

Se for assim, se me ocurre um exemplo onde não é verdade:
h(A,C) = h(A,B) + h(B,C)

suponha que tem tres círculos com os centros colineales (na mesma reta). Nesse
caso a distancia entre os mais afastados é maior que a soma das distancias entre
eles e o terceiro:  h(A,C)  h(A,B) + h(B,C)

Isso está certo ou o exemplo não tem nada a ver com o que se quer demostrar?


Obrigado


Julio Saldaña


-- Mensaje original ---
De : obm-l@mat.puc-rio.br
Para : obm-l@mat.puc-rio.br
Fecha : Sat, 2 Apr 2011 00:58:01 +
Asunto : [obm-l] conjuntos,  difícil


Seja (M,d) um espaço métrico. Denote por K(M) ao conj. de todos os subconj.

Compactos de M e defina a distância por:


h(A,B) = inf { r , para cada x em A, existe y em B tq d(x,y)  r e para cada y

em B, existe x em A tq d(x,y)  r}


Provar que (K(M) é espaço métrico).

i) h(A,B) = h(B,A)  (consegui fazer).

ii) h(A,B)  0 se A  B  e h(A,A) = 0 (aqui usei o fato de de os conj serem

compactos em um espaço métrico, então Hausdorff, portanto esses conj são fech.)
esse item também consegui fazer.


Agora vem o problemático (para mim) 


iii) h(A,C) = h(A,B) + h(B,C)  para todos A,B,C  pertencenta à K(M).


Queria pedir um socorro nesta última afirmação, não estou conseguindo fazer.

Obrigado. 		 	   		   


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[obm-l] conjuntos, difícil

2011-04-01 Por tôpico Samuel Wainer

Seja (M,d) um espaço métrico. Denote por K(M) ao conj. de todos os subconj. 
Compactos de M e defina a distância por:
 
h(A,B) = inf { r , para cada x em A, existe y em B tq d(x,y)  r e para cada y 
em B, existe x em A tq d(x,y)  r}
 
Provar que (K(M) é espaço métrico).
 
 i) h(A,B) = h(B,A)  (consegui fazer).
 
ii) h(A,B)  0 se A  B  e h(A,A) = 0 (aqui usei o fato de de os conj serem 
compactos em um espaço métrico, então Hausdorff, portanto esses conj são fech.) 
 esse item também consegui fazer.
 
Agora vem o problemático (para mim) 
 
iii) h(A,C) = h(A,B) + h(B,C)  para todos A,B,C  pertencenta à K(M).
 
 
Queria pedir um socorro nesta última afirmação, não estou conseguindo fazer.
 
Obrigado.