Re: [obm-l] fisica, analise, paradoxo

2005-06-05 Por tôpico Bruno França dos Reis
Oi. Tudo bom?

Vc já estudou limites? Olha só:

Se vc disser que há um número finito de posições entre A e B, vc está
afirmando que EXISTE um número N  0, real, que é maior que o número
de posições entre A e B. Chamemos esse número de posições, caso exista,
de p. Então vc está afirmando que existe um N  0 tal que p  N
sempre se verifica.

Agora veja como vc definiu esse tal p: p = 1/t, onde t é o tempo
que a partícula permanece em cada ponto. Então vc está afirmando que
existe um N tal que, para TODO t  0, p = 1/t  N. Vamos provar
que isso não é verdade, mostrando que para todo N  0, existe um eps
 0 tal que 0  t  eps implica p  N. Com efeito, escolha
eps = 1/N == t  eps = 1/N == t  1/N == p = 1/t 
N == p  N. Então vemos que para todo N, podemos encontrar um
eps que torna p maior que N, ou seja, podemos trazer t suficientemente
próximo de 0 de modo que p seja maior que qualquer N.

Assim, NÃO EXISTE nenhum número N real tal que p  N sempre se
verifica (pois podemos diminuir t até que se torne maior que esse N),
i.e., p é maior que qualquer número real, logo tende a infinito (e,
portanto, não é finito o número de pontos em A e B).

Não quero entrar em detalhes de física se o tempo e/ou o espaço são
divididos em partes mínimas, pois não tenho a menor idéia sobre isso!
Mas na matemática, há infinitos pontos, ou posições, entre 2 pontos,
se considerarmos o corpo ordenado completo dos reais.



Agora fica pra vc pensar: imagine os intervalos I = [0,1] e J = [0,10],
intervalos da reta dos reais. Qual deles tem maior número de pontos?
Fazendo uma ligação com seu problema: A e B distam 1 unidade, enquanto
A e C distam 10. Há um maior número de pontos entre A e C do que A e B?
Ou vice-versa? Ou não há uma dessas distâncias que tenha maior número
de pontos que a outra?


Abraço!
Bruno

On 6/5/05, Leonardo Teixeira [EMAIL PROTECTED] wrote:
Digamos que podemos para fixar a idéia dizer que t=1/10^100 que é umnúmero bem próximo de zero também, porém ainda não é zero.t+t+...+t=Nt=(10^101)*(1/10^100) = 1/10^89 segundos o que é menorque um.
Não sei se viajei... mas é isso.Léo- Original Message -From: Eric Campos [EMAIL PROTECTED]To: obm-l 
obm-l@mat.puc-rio.brSent: Saturday, June 04, 2005 11:06 PMSubject: [obm-l] fisica, analise, paradoxo Ola Tive uma ideia que nao consigo explicar...
 Pretendo mostrar que existe apenas um numero finito de *posicoes* entre dois pontos. Segue prova: Considere uma particula P com velocidade constante de 1 metro por segundo e movendo-se em linha reta,
 partindo da posicao A e chegando a posicao B. Seja t o tempo (em segundos) que P permanece em cada posicao entre A e B. Tem-se t *diferente* de zero, pois caso contrario P iria de A ateh B num tempo nulo,
 o que nao ocorre. Digamos, para fixar ideias, que t=1/10^100 (t eh um numero positivo mas bem proximo de zero). Suponhamos que haja uma infinidade de posicoes entre A e B. Entao existem mais de N=10^101 posicoes entre A e
 B, de modo que o tempo que P leva para ir de A ateh B eh maior que t+t+...+t=Nt=(10^101)*(1/10^100)=10 segundos Absurdo!, pois P vai de A ateh B em apenas 1 segundo!
 Mais: se t=1/10^100, existem 10^100 posicoes entre A e B(!) Alguem pode me explicar isto?-- Bruno França dos Reisemail: bfreis - 
gmail.comgpg-key: http://planeta.terra.com.br/informatica/brunoreis/brunoreis.keyicq: 12626000e^(pi*i)+1=0


[obm-l] fisica, analise, paradoxo

2005-06-04 Por tôpico Eric Campos
Ola

Tive uma ideia que nao consigo explicar...

Pretendo mostrar que existe apenas um numero finito de
*posicoes* entre dois pontos. Segue prova:

Considere uma particula P com velocidade constante de
1 metro por segundo e movendo-se em linha reta,
partindo da posicao A e chegando a posicao B.

Seja t o tempo (em segundos) que P permanece em cada
posicao entre A e B. Tem-se t *diferente* de zero,
pois caso contrario P iria de A ateh B num tempo nulo,
o que nao ocorre.

Digamos, para fixar ideias, que t=1/10^100 (t eh um
numero positivo mas bem proximo de zero).

Suponhamos que haja uma infinidade de posicoes entre A
e B. Entao existem mais de N=10^101 posicoes entre A e
B, de modo que o tempo que P leva para ir de A ateh B
eh maior que 

t+t+...+t=Nt=(10^101)*(1/10^100)=10 segundos

Absurdo!, pois P vai de A ateh B em apenas 1 segundo!

Mais: se t=1/10^100, existem 10^100 posicoes entre A e
B(!)

Alguem pode me explicar isto?


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Re: [obm-l] fisica, analise, paradoxo

2005-06-04 Por tôpico Denisson
Se t=1/10^100 então você dividiu o intervalo de 1 metro em um número
finito de subintervalos. Mais precisamente 10^100. Se você continuar
dividindo o intervalo, suponhamos em 2*10^100 posições, então o tempo
pra percorrer dois intervalos cai pela metade, e portanto a soma
continua a mesma. Ou seja, quando você aumenta o número de intervalos o
tempo pra percorrer cada um deve diminuir, obviamente, pois o percurso
é menor, e a velocidade é constante. Lembre da fórmula
velocidade=(Variação do espaço)/(variação do tempo).


  Em 04/06/05, Eric Campos [EMAIL PROTECTED] escreveu:
OlaTive uma ideia que nao consigo explicar...Pretendo mostrar que existe apenas um numero finito de*posicoes* entre dois pontos. Segue prova:Considere uma particula P com velocidade constante de
1 metro por segundo e movendo-se em linha reta,partindo da posicao A e chegando a posicao B.Seja t o tempo (em segundos) que P permanece em cadaposicao entre A e B. Tem-se t *diferente* de zero,pois caso contrario P iria de A ateh B num tempo nulo,
o que nao ocorre.Digamos, para fixar ideias, que t=1/10^100 (t eh umnumero positivo mas bem proximo de zero).Suponhamos que haja uma infinidade de posicoes entre Ae B. Entao existem mais de N=10^101 posicoes entre A e
B, de modo que o tempo que P leva para ir de A ateh Beh maior quet+t+...+t=Nt=(10^101)*(1/10^100)=10 segundosAbsurdo!, pois P vai de A ateh B em apenas 1 segundo!Mais: se t=1/10^100, existem 10^100 posicoes entre A e
B(!)Alguem pode me explicar isto?===geocities.yahoo.com.br/mathfire2001www.mathfire.pop.com.brEnciclopedia

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Re: [obm-l] fisica, analise, paradoxo

2005-06-04 Por tôpico Leonardo Teixeira
Digamos que podemos para fixar a idéia dizer que t=1/10^100 que é um
número bem próximo de zero também, porém ainda não é zero.

t+t+...+t=Nt=(10^101)*(1/10^100) = 1/10^89 segundos o que é menor
que um.

Não sei se viajei... mas é isso.

Léo


- Original Message -
From: Eric Campos [EMAIL PROTECTED]
To: obm-l obm-l@mat.puc-rio.br
Sent: Saturday, June 04, 2005 11:06 PM
Subject: [obm-l] fisica, analise, paradoxo


 Ola

 Tive uma ideia que nao consigo explicar...

 Pretendo mostrar que existe apenas um numero finito de
 *posicoes* entre dois pontos. Segue prova:

 Considere uma particula P com velocidade constante de
 1 metro por segundo e movendo-se em linha reta,
 partindo da posicao A e chegando a posicao B.

 Seja t o tempo (em segundos) que P permanece em cada
 posicao entre A e B. Tem-se t *diferente* de zero,
 pois caso contrario P iria de A ateh B num tempo nulo,
 o que nao ocorre.

 Digamos, para fixar ideias, que t=1/10^100 (t eh um
 numero positivo mas bem proximo de zero).

 Suponhamos que haja uma infinidade de posicoes entre A
 e B. Entao existem mais de N=10^101 posicoes entre A e
 B, de modo que o tempo que P leva para ir de A ateh B
 eh maior que

 t+t+...+t=Nt=(10^101)*(1/10^100)=10 segundos

 Absurdo!, pois P vai de A ateh B em apenas 1 segundo!

 Mais: se t=1/10^100, existem 10^100 posicoes entre A e
 B(!)

 Alguem pode me explicar isto?



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[obm-l] fisica

2005-01-18 Por tôpico Eduardo Soares
responda V ou F:
I- numa expansão isotérmica de um gás perfeito sua pressão aumenta.

II-numa compressão isobárica sua temperatura aumenta.

III-numa expansão adiabática de um gás perfeito sua temperatura absoluta
diminui.
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Re:[obm-l] fisica

2005-01-18 Por tôpico rafaelc.l
 responda V ou F:
 I- numa expansão isotérmica de um gás perfeito sua pressão aumenta.
 R: F, isotermica p.v=k, se v aumenta, p diminui, sendo k cte
 
 II-numa compressão isobárica sua temperatura aumenta.
 
 F, pois se o volume diminui, T diminui tbm.
 
III-numa expansão adiabática de um gás perfeito sua temperatura absoluta
 diminui.
V, pois se o trabALHO EH POSITIVO, A VARIACAO DE ENERGHIA INTERNA EH NEGATIVA,o que eh acarretado porDIMINUICAO DE TEMPERATURA
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Re: [obm-l] fisica

2002-09-01 Por tôpico diegoalonsoteixeira

ogrigado pela indicação, mas meu ingles não é muito
bom,vc conhece algum em portugues?



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Vá até http://scienceworld.wolfram.com/physics/ e especifique o que quer
saber: angular momentum (momento angular), moment of inertia (momento de
inércia), torque (torque)...

JF

- Original Message -
From: diegoalonsoteixeira [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Cc: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Saturday, August 31, 2002 8:12 AM
Subject: [obm-l] fisica


Alguem poderia me indicar algum site na internet que
explique detalhadamente momento angular,momento de
inércia ,torque..
obrigado



=
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Re: [obm-l] fisica

2002-09-01 Por tôpico Renato Lira

www.fisica.net

é muito completo.. coloca na busca q vc acha.


- Original Message -
From: diegoalonsoteixeira [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Cc: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Sunday, September 01, 2002 11:02 AM
Subject: Re: [obm-l] fisica


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 Sent: Saturday, August 31, 2002 8:12 AM
 Subject: [obm-l] fisica


 Alguem poderia me indicar algum site na internet que
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[obm-l] fisica

2002-08-31 Por tôpico diegoalonsoteixeira

Alguem poderia me indicar algum site na internet que
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obrigado


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So uma observaçao boba. a formula que resolve a de teceiro grau eh 
conhecida como formula de Cardano.
Morgado

Paulo Santa Rita wrote:

 Ola Daniel e demais
 colegas desta lista ... OBM-L,

 Seja aX^3 + bX^2 + cX + d = 0 uma equacao do 3 grau. Usando a 
 transformacao aditiva Y=X+K, isto e, substituindo todos os X da 
 equacao por X=Y-K, voce vai recair numa equacao do 3 grau em Y.

 Os coeficientes desta ultima equacao serao funcoes de K. Imponha que 
 o coeficiente do termo em X^2 seja zero. Isso vai permitir a voce 
 encontrar K e reduzir a equacao a forma :

 eX^3 + fX + g = 0

 dividindo tudo por e, chegaremos a uma equacao da forma :

 X^3 + pX + q = 0

 Tudo significa dizer que resolvendo a equacao acima voce tera 
 resolvido a equacao geral do terceito grau. Para resolve-la, seja :

 X = A+B  = X^3 = A^3 + 3(A^2)B + 3A(B^2) + B^3
 X^3 = 3AB(A+B) + A^3 + B^3 como A+B=X
 X^3 = 3ABX + A^3 + B^3
 X^3 - 3ABX -(A^3+B^3) = 0

 Daqui tiramos que :

 p = -3AB = AB=-p/3 = (AB)^3=-(p/3)^3
 q = -(A^3 + B^3) = A^3 + B^3 = -q

 Fazendo A^3=u e B^3=v

 uv=-(p/3)^3
 u+v=-q

 logo : u(-q-u)=-(p/3)^3 = u(u+q)=(p/3)^3
 u^2 + qu -(p/3)^3=0

 logo : u= [ -q +- raiz_2(q^2 + 4(p/3)^3) ]/2
 introduzindo o 2 no radical :
 u=(-q/2) +- raiz_2[(q/2)^2 + (p/3)^3 ]

 se voce usar o sinal posivito para u, obtera v com o negativo e 
 reciprocamente. Podemos, portanto, por :

 u=(-q/2) + raiz_2[(q/2)^2 + (p/3)^3 ] e
 v=(-q/2) - raiz_2[(q/2)^2 + (p/3)^3 ]

 Mas A^3=u = A=raiz_3{ (-q/2) + raiz_2[(q/2)^2 + (p/3)^3 ] } e
 B^3=v = B=raiz_3{ (-q/2) - raiz_2[(q/2)^2 + (p/3)^3 ] }

 Como X=A+B, segue que :

 X = raiz_3{ (-q/2) + raiz_2[(q/2)^2 + (p/3)^3 ] } +
 raiz_3{ (-q/2) - raiz_2[(q/2)^2 + (p/3)^3 ] }

 Chamando (q/2)^2 + (p/3)^3 = DELTA

 X = raiz_3[(-q/2)+ raiz_2(DELTA)] + raiz_3[(-q/2)-raiz_2(DELTA)]

 Essa e a formula de Tartaglia. O DELTA, tambem chamado de 
 discriminante, e tao importante para as equacoes do 3 grau como o seu 
 homonimo e para as do 2 graus. Em particular :

 DELTA  0 = tres raizes reais e distintas.
 DELTA = 0 = ao  menos duas raizes iguais
 DELTA  0 = uma unica raiz real.

 Vemos que so tem sentido usar estas expressoes em conjuncao com os 
 numeros complexos, que justamente tratam dos assuntos mais 
 interessantes...

 Como voce ve, nao e nada espantoso a deducao destas formulas e podemos 
 com tranquilidade mudar o percurso em varios pontos de descobrir 
 varias outras maneiras de expor a solucao. Qualquer uma e valida. E 
 para um Matematico do seculo XV ou XVI isto poderia ser considerado um 
 grande feito ...

 Bom, agora, usando este fato, seja :

 ax^4 + bX^3 + cX^2 + dX + e=0
 Usando a transformacao aditiva Y=X+L, isto e, substituindo X=Y-L voce 
 tera uma equqcao do 4 grau em Y. os coeficientes serao funcao de L. 
 Imponha que o termo em Y^3 seja zero, isto dara uma equacao da forma :

 fX^4 + gX^2 + hX + i=0
 coloque assim :
 fX^4 + gX^2 = -hx -i
 Agora introduza duas variaveis ( grandezas desconhecidas ) M e N :
 fX^4 + MX^2 + gX^2 + N = MX^2 - hX + N - i
 fX^4 + (M+g)X^2 + N = MX^2 - hX + (N - i)
 E diga : Esses dois trinomioas serao quadrados perfeitos se os seus 
 discriminantes forem nulos. Isto vai fornecer o sistema :

 (M+g)^2 - 4fN=0
 h^2 - 4M(N-i)=0

 Na primeira : N = [(M+g)^2]/4f. Colocando isso na segunda :

 h^2 - 4M{[(M+g)^2]/4f  - i}=0
 Aqui esta ! Voce agora tem uma equacao do 3 grau em M, pois os outros 
 valores sao todos conhecidos. Calculando M pela formula que vimos 
 acima deduzimos imediatamente o N, usando N = [(M+g)^2]/4f.

 Para cada M e N que satisfaz o sistema, a equacao :

 fX^4 + (M+g)X^2 + N = MX^2 - hX + (N - i)

 Se transforma em dois trinomios quadrados perfeitos. A extracao das 
 raizes vai gerar duas equacoes do 2 grau, cada uma, a priori, com 2 
 raizes. Isso implica em 12 raizes ! Calma ! Elas estarao duplicadas : 
 no final voce vai encontrar apenas as quatro raizes da equacao do 4 grau.

 Como voce ve, nao e nada muito dificil. Tanto e assim que eu pude 
 colocar tudo numa mensagem despretensiosa como essa : e apenas 
 burocracia e malabarismo.

 Exercicio : Sintetizando ou Extendendo alguns dos passos acima, 
 descubra novas formas de resolucao para estas equacoes.

 Um Grande Abraco a Todos !
 Paulo Santa Rita
 6,1954,230802

   Daniel [EMAIL PROTECTED] escreveu: Olá a 
 todos,  Gostaria de saber qual a fórmula 
 resolutiva de equações de grau 4 completa, em função dos 
 coeficientes: ax^4 + bx^3 + cx^2 + dx + e = 
 0 x = ? Daniel  CARA,SUA 

Re: [obm-l] fisica

2002-08-31 Por tôpico Jose Francisco Guimaraes Costa

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Sent: Saturday, August 31, 2002 8:12 AM
Subject: [obm-l] fisica


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