[PSL-Brasil] Extremadura: o maior case de software livre do mundo avança e se consolida

2006-06-20 Por tôpico Marcelo D'Elia Branco
http://www.softwarelivre.org/news/6785
Extremadura: o maior case de software livre do mundo avança e se
consolida

A nova versão do GNU/Linex oferece novidades importantes que podem ser
vistas aqui .http://www.softwarelivre.org/news/6785


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[PSL-Brasil] Bangalore e GPLv3 Conference

2006-06-20 Por tôpico Giovani Spagnolo

http://bangalore.gnu.org.in/GPLv3/

abs,

Giovani Spagnolo
*
www.webyes.com.br/giovani/blog
POA: +55 51 3251.5132
Roma: +39 3405543215
London: +44 20 7870 6882

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Re: [PSL-Brasil] Procuro Emprego

2006-06-20 Por tôpico Ezequias Rodrigues da Rocha

Vou aproveitar a deixa também  ;-)

pereira escreveu:
Sr C_tosta 


Enviar curriculum para :

[EMAIL PROTECTED]

Um grande abraço,

Pereira - Insigne  

  


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Re: [PSL-Brasil] Procuro Emprego

2006-06-20 Por tôpico Eduardo Henrique Franco
Pereira está é a Insigne Software de Campinas?Posso enviar o meu também?-- AttEduardo Franco|_|0|_||_|_|0| The box said: Requires MS Windows or better, so I instaled Linux
|0|0|0|On 6/20/06, Ezequias Rodrigues da Rocha [EMAIL PROTECTED] wrote:
Vou aproveitar a deixa também;-)pereira escreveu: Sr C_tosta Enviar curriculum para : [EMAIL PROTECTED]
 Um grande abraço, Pereira - Insigne___PSL-Brasil mailing listPSL-Brasil@listas.softwarelivre.org
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[PSL-Brasil] Nada de pedágio na internet

2006-06-20 Por tôpico Edgard Piccino

Nada de pedágio na internet


Lawrence Lessig * ,  Robert W. McChesney *

O Congresso americano está prestes a  realizar uma votação histórica
sobre o futuro da internet. Decidirá se a  internet vai permanecer uma
tecnologia livre e aberta que fomenta a inovação, o  crescimento
econômico e a comunicação democrática ou se será transformada em
propriedade de empresas a cabo e companhias telefônicas, que poderão
colocar  cabines de pedágio em todos os acessos e saídas da
auto-estrada da  informação.

No centro deste debate está a mais importante política  pública da
qual provavelmente você nunca ouviu falar - a neutralidade na  rede.

Neutralidade na rede significa simplesmente que todo o conteúdo na
internet deve ser tratado da mesma forma e movimentado pela rede à
mesma  velocidade. Os proprietários da fiação da internet não podem
fazer  discriminação. Este é o projeto simples, mas brilhante, de
ponta a ponta da  internet que fez dela uma força tão poderosa para o
bem econômico e social -  todas as informações e o controle são
detidos pelos produtores e usuários, e não  pelas redes que os
conectam.

As proteções que garantiam a neutralidade da  rede foram uma lei desde
o nascimento da internet - vigorando até o ano passado,  quando a
Federal Communications Commission (Comissão Federal de Comunicações)
eliminou as normas que impediam as empresas a cabo e de telefonia de
discriminar  provedores de conteúdo. Isso desencadeou uma onda de
anúncios da parte de  diretores-presidentes de empresas telefônicas
dizendo que planejam fazer  exatamente isso.

Agora o Congresso está diante de uma decisão. Vamos  devolver a
neutralidade à rede e manter a internet livre? Ou vamos deixar que
ela morra nas mãos dos proprietários de redes que estão ansiosos para
se  transformarem em guarda-cancelas do conteúdo? As implicações de se
perder para  sempre a neutralidade da rede não poderiam ser mais
graves.

A atual  legislação, que conta com o respaldo de empresas como ATT,
Verizon e  Comcast, permitirá que as firmas criem diferentes camadas
de serviços online.  Elas poderão vender acesso à via expressa para
grandes empresas e relegar todos  os demais ao equivalente digital a
uma tortuosa estrada de terra. Pior ainda:  esses guardiães
determinarão quem vai ter tratamento especial e quem não  vai.

A idéia deles é se postar entre o provedor de conteúdo e o
consumidor, exigindo um pedágio para garantir um serviço de qualidade.
É o que  Timothy Wu, um especialista em política da internet da
Columbia University,  chama de modelo de negócios Tony Soprano
(personagem que é chefe da máfia da  série de televisão Família
Soprano). Ou seja, extorquindo dinheiro para  proteção de todos os
sites na web - desde o menor dos blogueiros até o Google -,  os
proprietários de rede terão imensos lucros.

Sem a neutralidade da  rede, a internet começaria a ficar parecida com
a TV a cabo. Uma meia dúzia de  grandes empresas controlarão o acesso
ao conteúdo e sua distribuição, decidindo  o que você vai ver e quanto
vai pagar por isso. Os grandes setores como os de  assistência médica,
finanças, varejo e jogo vão se defrontar com enormes tarifas  para o
uso rápido e seguro da web - todos sujeitos a negociações
discriminatórias e exclusivas com as gigantes da telefonia e da
telefonia a  cabo.

Perderemos a oportunidade de expandir vastamente o acesso e a
distribuição de notícias independentes e de informações comunitárias
por meio da  televisão de banda larga. Mais de 60% do conteúdo da web
é criado por pessoas  comuns, e não por empresas. Como essa inovação e
produção vão progredir se seus  criadores vão precisar pedir permissão
a um cartel de proprietários de  rede?

O cheiro dos lucros caídos do céu paira no ar em Washington. As
empresas de telefonia estão fazendo o máximo possível para legislar
para si  mesmas o poder do monopólio. Estão gastando milhões em
dólares em propaganda nos  círculos do poder em Washington, em
lobistas muito bem pagos, em firmas de  pesquisa e consultoria que
podem ser compradas e em operações de falsas bases  populares com
nomes Orwellianos como Hands Off the Internet e  NetCompetition.org.

A elas se opõem uma coalizão de verdadeiras bases  populares de mais
de 700 grupos, 5 mil blogueiros e 750 mil americanos que se
arregimentaram para apoiar a neutralidade da rede no site
www.savetheinternet.com. A coalizão é de  esquerda e de direita,
comercial e não comercial, pública e privada. Conta com o  apoio de
instituições das mais diversas áreas. Inclui também os fundadores da
internet, as marcas famosas do Vale do Silício e um bloco de
varejistas,  inovadores e empreendedores. Coalizão de tais amplitude,
profundidade e  determinação são raras na política contemporânea.

A maioria dos grandes  inovadores da história da internet começou na
garagem de suas casas, com grandes  idéias e um pequeno capital. Isso
não é por acaso. As proteções à neutralidade  da rede minimizaram o
controle pelos proprietários de rede, maximizaram a  

[PSL-Brasil] Nada de pedágio na internet

2006-06-20 Por tôpico Edgard Piccino

Nada de pedágio na internet


Lawrence Lessig * ,  Robert W. McChesney *

O Congresso americano está prestes a  realizar uma votação histórica
sobre o futuro da internet. Decidirá se a  internet vai permanecer uma
tecnologia livre e aberta que fomenta a inovação, o  crescimento
econômico e a comunicação democrática ou se será transformada em
propriedade de empresas a cabo e companhias telefônicas, que poderão
colocar  cabines de pedágio em todos os acessos e saídas da
auto-estrada da  informação.

No centro deste debate está a mais importante política  pública da
qual provavelmente você nunca ouviu falar - a neutralidade na  rede.

Neutralidade na rede significa simplesmente que todo o conteúdo na
internet deve ser tratado da mesma forma e movimentado pela rede à
mesma  velocidade. Os proprietários da fiação da internet não podem
fazer  discriminação. Este é o projeto simples, mas brilhante, de
ponta a ponta da  internet que fez dela uma força tão poderosa para o
bem econômico e social -  todas as informações e o controle são
detidos pelos produtores e usuários, e não  pelas redes que os
conectam.

As proteções que garantiam a neutralidade da  rede foram uma lei desde
o nascimento da internet - vigorando até o ano passado,  quando a
Federal Communications Commission (Comissão Federal de Comunicações)
eliminou as normas que impediam as empresas a cabo e de telefonia de
discriminar  provedores de conteúdo. Isso desencadeou uma onda de
anúncios da parte de  diretores-presidentes de empresas telefônicas
dizendo que planejam fazer  exatamente isso.

Agora o Congresso está diante de uma decisão. Vamos  devolver a
neutralidade à rede e manter a internet livre? Ou vamos deixar que
ela morra nas mãos dos proprietários de redes que estão ansiosos para
se  transformarem em guarda-cancelas do conteúdo? As implicações de se
perder para  sempre a neutralidade da rede não poderiam ser mais
graves.

A atual  legislação, que conta com o respaldo de empresas como ATT,
Verizon e  Comcast, permitirá que as firmas criem diferentes camadas
de serviços online.  Elas poderão vender acesso à via expressa para
grandes empresas e relegar todos  os demais ao equivalente digital a
uma tortuosa estrada de terra. Pior ainda:  esses guardiães
determinarão quem vai ter tratamento especial e quem não  vai.

A idéia deles é se postar entre o provedor de conteúdo e o
consumidor, exigindo um pedágio para garantir um serviço de qualidade.
É o que  Timothy Wu, um especialista em política da internet da
Columbia University,  chama de modelo de negócios Tony Soprano
(personagem que é chefe da máfia da  série de televisão Família
Soprano). Ou seja, extorquindo dinheiro para  proteção de todos os
sites na web - desde o menor dos blogueiros até o Google -,  os
proprietários de rede terão imensos lucros.

Sem a neutralidade da  rede, a internet começaria a ficar parecida com
a TV a cabo. Uma meia dúzia de  grandes empresas controlarão o acesso
ao conteúdo e sua distribuição, decidindo  o que você vai ver e quanto
vai pagar por isso. Os grandes setores como os de  assistência médica,
finanças, varejo e jogo vão se defrontar com enormes tarifas  para o
uso rápido e seguro da web - todos sujeitos a negociações
discriminatórias e exclusivas com as gigantes da telefonia e da
telefonia a  cabo.

Perderemos a oportunidade de expandir vastamente o acesso e a
distribuição de notícias independentes e de informações comunitárias
por meio da  televisão de banda larga. Mais de 60% do conteúdo da web
é criado por pessoas  comuns, e não por empresas. Como essa inovação e
produção vão progredir se seus  criadores vão precisar pedir permissão
a um cartel de proprietários de  rede?

O cheiro dos lucros caídos do céu paira no ar em Washington. As
empresas de telefonia estão fazendo o máximo possível para legislar
para si  mesmas o poder do monopólio. Estão gastando milhões em
dólares em propaganda nos  círculos do poder em Washington, em
lobistas muito bem pagos, em firmas de  pesquisa e consultoria que
podem ser compradas e em operações de falsas bases  populares com
nomes Orwellianos como Hands Off the Internet e  NetCompetition.org.

A elas se opõem uma coalizão de verdadeiras bases  populares de mais
de 700 grupos, 5 mil blogueiros e 750 mil americanos que se
arregimentaram para apoiar a neutralidade da rede no site
www.savetheinternet.com. A coalizão é de  esquerda e de direita,
comercial e não comercial, pública e privada. Conta com o  apoio de
instituições das mais diversas áreas. Inclui também os fundadores da
internet, as marcas famosas do Vale do Silício e um bloco de
varejistas,  inovadores e empreendedores. Coalizão de tais amplitude,
profundidade e  determinação são raras na política contemporânea.

A maioria dos grandes  inovadores da história da internet começou na
garagem de suas casas, com grandes  idéias e um pequeno capital. Isso
não é por acaso. As proteções à neutralidade  da rede minimizaram o
controle pelos proprietários de rede, maximizaram a  

Re: [PSL-Brasil] ReactOS

2006-06-20 Por tôpico Eduardo Costa Lisboa

On 6/19/06, Charles Pilger [EMAIL PROTECTED] wrote:


Sabe, eu bem que gostaria de ver os programas do programa Computador
para Todos com o ReactOS. Imaginem, um Windows com o OpenOffice.org,
com o Firefox, com o GAIM, com o Gimp... Eis um projeto que merecia
uma bela injeção de dinheiro por parte não só do governo brasileiro,
mas de outros governos preocupados com a inclusão digital e a
dependência tecnológica.


Hmm, talvez até seja, mas aí fica o problema: ele tem suporte a contas
de usuário não privilegiadas? Senão, vai continuar tendo vírus
igualzinho o Windows. Além disso, tem o problema da tradução do
sistema para pt_BR.


--
Eduardo Costa Lisboa
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Re: [PSL-Brasil] CrisTux: criada um distribuiçã o Cristã

2006-06-20 Por tôpico Ricardo L. A. Banffy

O pessoal perde tempo com cada coisa...

Marcelo D'Elia Branco wrote:

http://www.softwarelivre.org/news/6753
CrisTux: criada um distribuição Cristã baseada em GNU/Linux

Projeto de criação de uma nova distribuição cristã baseada em Debian
GNU/Linux chamada CRISTUX ...

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Re: [PSL-Brasil] ReactOS

2006-06-20 Por tôpico Ricardo L. A. Banffy

Estrategicamente, não sei se é uma boa idéia. Eu explico.

ReactOS tem uma API Windows-like. Programas desenvolvidos para Windows 
devem rodar nele se forem desenvolvidos com alguns cuidados.


Mas o demônio (que não é o do BSD) sentado no meu ombro diz que isso só 
vai fazer que existam mais programas interessantes que rodam no Windows, 
o que vai, no final, aumentar o valor da plataforma proprietária e 
evitar que existam coisas que só rodam no ReactOS que possam motivar uma 
migração.


Nesse cenário, a principal vantagem do ReactOS é o preço, coisa que a MS 
está mais do que disposta a igualar, se for pra manter seu monopólio.


Queremos que as pessoas migrem de lá pra cá, não o contrário. Para isso, 
é bom que os OSs livres sejam deliberadamente incompatíveis com Windows. 
É bom que programas livres rodem bem nos OSs livres e rodem meia-boca, 
sobre bibliotecas estranhas, no Windows, isso se rodarem.


Charles Pilger wrote:

Pois é

Baixei o LiveCD do ReactOS 0.3.0 e constatei o seguinte: interface
ainda meio tosca, sistema bem instável e um monte de coisas precisando
serem melhoradas. Contudo, é muito bom ver que o troço é funcional.
Poder rodar aplicativos Windows, utilizar aplicativos da plataforma
mais popular sobre uma base livre, dá uma sensação boa.

Sabe, eu bem que gostaria de ver os programas do programa Computador
para Todos com o ReactOS. Imaginem, um Windows com o OpenOffice.org,
com o Firefox, com o GAIM, com o Gimp... Eis um projeto que merecia
uma bela injeção de dinheiro por parte não só do governo brasileiro,
mas de outros governos preocupados com a inclusão digital e a
dependência tecnológica.

Para quem não conhece o ReactOS aí vai o link:

http://www.reactos.org/xhtml/en/index.html

Recomendo fortemente o download.


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Re: [PSL-Brasil] Procuro Emprego

2006-06-20 Por tôpico Pereira




Caro Eduardo,

Sim, estamos ampliando nosso quadro de funcionrios.

Por favor detalhe bem suas habilidades, nosso foco  Desktop.

Um grande abrao,




Joo Pereira da Silva Jr.
Diretor de Negcios Estratgicos Insigne
019 3213-2100 019 9771-6740
[EMAIL PROTECTED]
www.insignesoftware.com 







Em Ter, 2006-06-20 s 09:14 -0300, Eduardo Henrique Franco escreveu:

Pereira est  a Insigne Software de Campinas?

Posso enviar o meu tambm?

-- 
Att
Eduardo Franco

|_|0|_|
|_|_|0| The box said: Requires MS Windows or better, so I instaled Linux
|0|0|0|


On 6/20/06, Ezequias Rodrigues da Rocha [EMAIL PROTECTED] wrote:

Vou aproveitar a deixa tambm;-)

pereira escreveu:
 Sr C_tosta

 Enviar curriculum para :

 [EMAIL PROTECTED]

 Um grande abrao,

 Pereira - Insigne





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Re: [PSL-Brasil] GNOME lança programa p ara incentivar mulheres desenvolvedoras

2006-06-20 Por tôpico Fabianne Balvedi
On 6/20/06, Ricardo L. A. Banffy [EMAIL PROTECTED] wrote:
É um esforço para aumentar o número de mulheres em eventos sobredesenvolvimento de software, eu presumo.

Não presuma, leia tudo para entender direito. É um programa para
incentivar mulheres a desenvolverem software mesmo, não apenas
participarem dos eventos.
Faz alguma diferença? Existe alguma barreira que espanta mulheres quejustifique um incentivo específico?


Sim, existem barreiras, e são muito mais profundas do que se imagina:

http://www.apc.org/espanol/news/index.shtml?x=4617709

hasta,
fabs-- Fabianne BalvediLinux User #286985http://fabs.estudiolivre.orgDRM == Digital Restrictions ManagementJunte-se a nós - 
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Re: [PSL-Brasil] ReactOS

2006-06-20 Por tôpico Andres Biagi
Que parece também pode ser alcançada por outras vias, de acordo com essa notícia !http://www2.uol.com.br/macpress/noticias/c030s05019.shtml
Em 20/06/06, Hudson Lacerda [EMAIL PROTECTED] escreveu:
Ricardo L. A. Banffy escreveu: Estrategicamente, não sei se é uma boa idéia. Eu explico. Mas o demônio (que não é o do BSD) sentado no meu ombro diz que isso só vai fazer que existam mais programas interessantes que rodam no Windows,
 o que vai, no final, aumentar o valor da plataforma proprietária e evitar que existam coisas que só rodam no ReactOS que possam motivar uma migração. Queremos que as pessoas migrem de lá pra cá, não o contrário. Para isso,
 é bom que os OSs livres sejam deliberadamente incompatíveis com Windows. É bom que programas livres rodem bem nos OSs livres e rodem meia-boca, sobre bibliotecas estranhas, no Windows, isso se rodarem.
Pois é, o resultado depende de qual lado da balança vai pesar mais...Minha adoção de GNU/Linux foi acelerada pelo fato de que os programasque eu queria usar ou não estavam disponíveis para Windows, ou não
rodavam bem em Windows (pelo menos na época) (Emacs, Octave, gvim, bash,pd...). Por outro lado, a existência de software livre multiplataformame permitiu conhecer programas dos quais talvez eu não tivesse mesmo
notícia, muito menos saberia de sua qualidade.Penso que programas como wine, freeDOS e ReactOS são necessários em umaetapa de transição, em que usuários ainda dependam de programasproprietários cujas alternativas livres não possam ainda substitui-los a
contento, ou quando há legado de arquivos em formatos proprietários.Alguns programas ainda são escritos sem perspectiva de suporte amúltiplas plataformas, então substitutos e emuuladores podem sernecessários em alguns casos. Evitá-los poderia ser uma maneira de forçar
desenvolvedores a mudar de atitude, escrevendo software multiplataforma.Um caso engraçado (humor negro :-S) é o deste programa, dependente de M$até o último bit:
http://www.tonalsoft.com/default.aspxDê uma olhadela nisto:http://www.tonalsoft.com/support/tonescape/install.aspxE aqui vai o clímax:
http://www.tonalsoft.com/support/tonescape/help/essentials/sys-req.aspxBefore installing Tonescape, go to the Microsoft website and check
under Product Resources (on the left side of the page) for MicrosoftUpdates. Download all of them. This is a process that may take a verylong time, because some updates require that you install them separately
then reboot your computer before downloading the rest. Just keepdownloading, installing, rebooting, and checking for more updates, untilthe website finally tells you that there are no more.
Just keep downloading, installing, rebooting, ...Ninguém merece...Esse é o tipo de programa que provavelmente nunca rodará em wine ouReactOS... Talvez mesmo o ReactOS, por ser uma espécie de clone do
Windows, nunca possa atingir um nível de maturidade em que suasqualidades próprias possam se impor, como um sistema operacionalautônomo. Devido à história, compatível com Windows provavelmentenunca será comparável a compatível com UNIX...
Abraços,Hudson___Yahoo! Acesso Grátis - Internet rápida e grátis. Instaleo discador agora!http://br.acesso.yahoo.com
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Re: [PSL-Brasil] ReactOS

2006-06-20 Por tôpico Charles Pilger

On 6/20/06, Ricardo L. A. Banffy [EMAIL PROTECTED] wrote:

Estrategicamente, não sei se é uma boa idéia. Eu explico.

ReactOS tem uma API Windows-like. Programas desenvolvidos para Windows
devem rodar nele se forem desenvolvidos com alguns cuidados.

Mas o demônio (que não é o do BSD) sentado no meu ombro diz que isso só
vai fazer que existam mais programas interessantes que rodam no Windows,
o que vai, no final, aumentar o valor da plataforma proprietária e
evitar que existam coisas que só rodam no ReactOS que possam motivar uma
migração.

Nesse cenário, a principal vantagem do ReactOS é o preço, coisa que a MS
está mais do que disposta a igualar, se for pra manter seu monopólio.

Queremos que as pessoas migrem de lá pra cá, não o contrário. Para isso,
é bom que os OSs livres sejam deliberadamente incompatíveis com Windows.
É bom que programas livres rodem bem nos OSs livres e rodem meia-boca,
sobre bibliotecas estranhas, no Windows, isso se rodarem.


Queremos? Queremos que as pessoas usem exclusivamente GNU/Linux? Ou
queremos plataformas livres, que os códigos sejam abertos, que a
inteligência seja compartilhada?

Eu pessoalmente vejo um projeto como o ReactOS com ótimos olhos.
Imagine um sistema que faz o mesmo que o Windows com o código aberto.
Levando em conta que aqui acreditamos que o fato de compartilhar
código atingimos a excelência técnica, imagine o quão bom pode ficar
um sistema desses.

Estamos pregando o monopólio do GNU/Linux no que se refere a sistemas
livres? Acho que não, né.

[]'s
Charles - [EMAIL PROTECTED]
http://www.charles.pilger.com.br
ICQ 306563363 MSN [EMAIL PROTECTED]
Antes, eu era meio quieto, calado, o conhecimento era meu,
eu era um software proprietário. Agora, quero espalhar o que
sei e mostrar que, da forma como eu evoluí, muitos outros
podem crescer. - Cleber de Jesus Santos
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Re: [PSL-Brasil] Nada de pedágio na internet

2006-06-20 Por tôpico Dennis

E a proposta do mais novo Apartheid, e em pleno século XXI!

Inté,
--
Dennis S. Faria

Comunicadores On-Line
Jabber: [EMAIL PROTECTED]
ICQ: 2687838

Visitem!
http://www.greenpeace.org.br; http://www.softwarelivre.org/

The earth is not dying, it is being killed, and those who are killing
it have names and addresses!


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O Congresso americano está prestes a  realizar uma votação histórica
sobre o futuro da internet. Decidirá se a  internet vai permanecer uma
tecnologia livre e aberta que fomenta a inovação, o  crescimento
econômico e a comunicação democrática ou se será transformada em
propriedade de empresas a cabo e companhias telefônicas, que poderão
colocar  cabines de pedágio em todos os acessos e saídas da
auto-estrada da  informação.

No centro deste debate está a mais importante política  pública da
qual provavelmente você nunca ouviu falar - a neutralidade na  rede.

Neutralidade na rede significa simplesmente que todo o conteúdo na
internet deve ser tratado da mesma forma e movimentado pela rede à
mesma  velocidade. Os proprietários da fiação da internet não podem
fazer  discriminação. Este é o projeto simples, mas brilhante, de
ponta a ponta da  internet que fez dela uma força tão poderosa para o
bem econômico e social -  todas as informações e o controle são
detidos pelos produtores e usuários, e não  pelas redes que os
conectam.

As proteções que garantiam a neutralidade da  rede foram uma lei desde
o nascimento da internet - vigorando até o ano passado,  quando a
Federal Communications Commission (Comissão Federal de Comunicações)
eliminou as normas que impediam as empresas a cabo e de telefonia de
discriminar  provedores de conteúdo. Isso desencadeou uma onda de
anúncios da parte de  diretores-presidentes de empresas telefônicas
dizendo que planejam fazer  exatamente isso.

Agora o Congresso está diante de uma decisão. Vamos  devolver a
neutralidade à rede e manter a internet livre? Ou vamos deixar que
ela morra nas mãos dos proprietários de redes que estão ansiosos para
se  transformarem em guarda-cancelas do conteúdo? As implicações de se
perder para  sempre a neutralidade da rede não poderiam ser mais
graves.

A atual  legislação, que conta com o respaldo de empresas como ATT,
Verizon e  Comcast, permitirá que as firmas criem diferentes camadas
de serviços online.  Elas poderão vender acesso à via expressa para
grandes empresas e relegar todos  os demais ao equivalente digital a
uma tortuosa estrada de terra. Pior ainda:  esses guardiães
determinarão quem vai ter tratamento especial e quem não  vai.

A idéia deles é se postar entre o provedor de conteúdo e o
consumidor, exigindo um pedágio para garantir um serviço de qualidade.
É o que  Timothy Wu, um especialista em política da internet da
Columbia University,  chama de modelo de negócios Tony Soprano
(personagem que é chefe da máfia da  série de televisão Família
Soprano). Ou seja, extorquindo dinheiro para  proteção de todos os
sites na web - desde o menor dos blogueiros até o Google -,  os
proprietários de rede terão imensos lucros.

Sem a neutralidade da  rede, a internet começaria a ficar parecida com
a TV a cabo. Uma meia dúzia de  grandes empresas controlarão o acesso
ao conteúdo e sua distribuição, decidindo  o que você vai ver e quanto
vai pagar por isso. Os grandes setores como os de  assistência médica,
finanças, varejo e jogo vão se defrontar com enormes tarifas  para o
uso rápido e seguro da web - todos sujeitos a negociações
discriminatórias e exclusivas com as gigantes da telefonia e da
telefonia a  cabo.

Perderemos a oportunidade de expandir vastamente o acesso e a
distribuição de notícias independentes e de informações comunitárias
por meio da  televisão de banda larga. Mais de 60% do conteúdo da web
é criado por pessoas  comuns, e não por empresas. Como essa inovação e
produção vão progredir se seus  criadores vão precisar pedir permissão
a um cartel de proprietários de  rede?

O cheiro dos lucros caídos do céu paira no ar em Washington. As
empresas de telefonia estão fazendo o máximo possível para legislar
para si  mesmas o poder do monopólio. Estão gastando milhões em
dólares em propaganda nos  círculos do poder em Washington, em
lobistas muito bem pagos, em firmas de  pesquisa e consultoria que
podem ser compradas e em operações de falsas bases  populares com
nomes Orwellianos como Hands Off the Internet e  NetCompetition.org.

A elas se opõem uma coalizão de verdadeiras bases  populares de mais
de 700 grupos, 5 mil blogueiros e 750 mil americanos que se
arregimentaram para apoiar a neutralidade da rede no site
www.savetheinternet.com. A coalizão é de  esquerda e de direita,
comercial e não comercial, pública e privada. Conta com o  apoio de
instituições das mais diversas áreas. Inclui também os fundadores da
internet, as marcas famosas do Vale do Silício e um bloco de
varejistas,  inovadores e 

[PSL-Brasil] MMA e software livre

2006-06-20 Por tôpico Felipe Costa
Nao tenho acompanhado muito os outros ministerios, mas tenho admirado o trabalho do Ministro Gilberto Gil e da Ministra Marina Silva. Recentemente foi publicado um software com a licenca GNU/GPL traduzida. O interessante eh que o software foi desenvolvido com base em varios software livre, eh disponiblizado livremente e tem o objetivo de difundir informacoes para a populacao em geral que antes eram exclusivas do governo.
Fico feliz com atitudes como essa em direcao a uma sociedade mais aberta.Abracos,Felipe Costahttp://www.mma.gov.br/estruturas/sinima/_arquivos/portaria_i3geo.pdf
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTEPORTARIA No 186, DE 12 DE JUNHO 2006A MINISTRA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE, no uso de suas atribuições, etendo em vista o disposto na Lei no 10.683, de 28 de maio de 2003, nos arts. 4o, inciso V, e 9o, inciso VII,
da Lei no 6.938, de 31 de agosto de 1981, e o art. 11, inciso II, do Decreto no 99.274, de 6 de junho de1990, eConsiderando a importância que a informação ambiental tem para tomadores de decisão,pesquisadores e para a sociedade em geral;
Considerando que a informação ambiental possui importante componente geográfico;Considerando que a tecnologia de processamento de dados geográficos tem tido um grandeavanço, possibilitando o armazenamento e a geração de análises técnico-cientifícas cada vez mais
eficientes e precisas;Considerando que os órgãos ambientais em todas as esferas administrativas, bem comooutras instituições públicas, privadas e não governamentais, têm produzido e divulgado dados geográficos
digitais;Considerando que é imperioso tornar acessível à coletividade um conjunto de aplicativosque possibilitem a utilização desses dados e que a adoção de padrões livres, abertos e colaborativos dedesenvolvimento e licenciamento é o caminho mais adequado para a pesquisa, o desenvolvimento e a
inovação neste setor;Considerando que o licenciamento de programas de computador de titularidade do Estadoem regime livre não implica disposição de direitos pela Administração Pública, mas sim cuida de dar a
esses programas uma destinação que é própria à natureza imaterial, não-rival e pública dos mesmos;Considerando que o compartilhamento público dos bens públicos deve ser diretriz para aAdministração Pública, sobretudo quando a utilização de um bem público por um cidadão não exclui a
utilização desse mesmo bem pelos demais cidadãos, mas sim se insere em um contexto de colaboraçãosolidária e de participação no desenvolvimento da inteligência coletiva; Considerando que a abertura dos códigos dos programas de computador que
instrumentalizam o exercício da função administrativa do Estado é medida imperiosa em um EstadoDemocrático de Direito, pois denota a conformação precisa dos princípios da publicidade e daadministração consensual ao estágio civilizatório de nossos tempos, em que o código dos programas de
computador passa a ter valor não só como linguagem e como bem cultural de natureza tecnológica, mastambém como padrão de conduta, ao trazer comandos que delimitam as formas de constituição,modificação e extinção das mais diversas relações sociais e jurídicas;
 Considerando, não obstante, que o licenciamento dos programas de computador em regimelivre deve se cercar dos cuidados jurídicos necessários para que as derivações desenvolvidas sobre osprogramas licenciados sejam também elas inseridas em regime livre de utilização, vedando-se a
apropriação privada do interesse público e promovendo-se a continuidade da cadeia de licenças e dedesenvolvimento a partir da obra originária (o chamado Copyleft); Considerando que a Licença Pública Geral GNU (GNU General Public License)
desenvolvida pela Free Software Foundation e traduzida e adaptada ao ordenamento jurídico brasileiro,sob encomenda do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação-ITI, pelos representantes daorganização Creative Commons no Brasil, é a licença mais difundida e testada em diversos ordenamentos
jurídicos e sua adoção de forma padronizada em âmbito governamental, salvo razoáveis exceções, édesejável para evitar a incompatibilidade e o aumento de complexidade dos diversos processos delicenciamento pela Administração Pública;
Considerando que a GNU GPL permite a realização das premissas acima de formaadequada a uma série de princípios, objetivos e fundamentos previstos na Constituição da República e naPolítica Nacional de Informática, que dão esteio à contratação e ao licenciamento de programas de
computador em regime livre pela Administração Pública no País, tais como os arts. 1o, caput e incisos I aIV, 3o, incisos, 4o, incisos I a IV e IX, 5o, caput e incisos IX, XIII, XXIII, XXXIII e LX, 37, caput einciso XXI, 170, caput e incisos I, III, IV, VIII, 174, caput, 193, 205, 206, incisos II e III, 215, caput,
216, caput, incisos I a III, e §§ 1o a 3o, 218, caput e §§ 2o e 3o, 219 e 220, caput, da Constituição daRepública, e os arts. 2o, caput e incisos I, IV a VII e X e 4o, incisos I, IV e V, da Lei no 7.232, de 29 de
outubro de 1984; resolve:Art. 

Re: [PSL-Brasil] ReactOS

2006-06-20 Por tôpico Cárlisson Galdino

Saluton,


Em Tue, 20 Jun 2006 12:15:12 -0300
Ricardo L. A. Banffy [EMAIL PROTECTED] proferiu:

 É bom que programas livres rodem bem nos OSs livres e rodem
meia-boca, 
 sobre bibliotecas estranhas, no Windows, isso se rodarem.

E a liberdade onde entra? Vamos aprisionar tecnologicamente nossos
usuários?! Não, obrigado. Essa é a prática do lado negro da força e
contra a qual temos lutado todos esses anos.

Acréscimos, sim, se forem coisas interessantes e úteis, mas não no
intuito de aprisionar. Até porque não existe um padrão para Windows.

Por exemplo, comecei a pensar... Integrar o Gecko ao ReactOS de modo a
suportar aplicativos XUL nativamente (como a MS tá fazendo com o XAML)
talvez seja uma boa...

O medo que dá é o de sempre: a MS apertar as patentes que já tem e
destruir o projeto.


[]s,


-- 
: Cárlisson Galdino ::
|| Para as coisas mudarem e o mundo
|| melhorar, precisa virar tudo de
|| cabeca pra baixo. ...QUE VIRE!
|| --Bardo
... http://bardo.cyaneus.net   ...
... Jabber: [EMAIL PROTECTED]  ...
... Linux Counter:  309019 ...

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[PSL-Brasil] Entenda o problema da neutralidade na Web

2006-06-20 Por tôpico Ada Lemos




20 de junho de 2006 - 17:51 

Entenda o problema da neutralidade na Web
Privilegiar o acesso a determinados conteúdos pode levar a um perigoso desequilíbrio no mercado de banda larga

Alexandre Barbosa













Veja também

¤ Leia editorial `Ameaça à internet livre´, do jornal O Estado de S. Paulo sobre a neutralidade na Web 
¤ Site da Coalizão Salve a Internet 

SÃO PAULO - Nesta semana, o congresso norte-americano debate o problema da neutralidade na rede. A questão é simples: o lobby das empresas de telecomunicações - reunindo gigantes como ATT, Verizon e Comcast - querem criar regras que permitam privilegiar determinados provedores de conteúdo. 
Uma empresa que venda filmes pela Web, por exemplo, poderia negociar um ´acesso privilegiado´ à banda da internet para que um usuário tivesse acesso mais rápido ao download de um filme. Até aí sem problemas, certo? 
Só que isso seria feito às custas de direcionar a banda geral de transmissão dos provedores de internet para estes acessos privilegiados, o que diminuiria a capacidade de transmissão de outros conteúdos. O mesmo usuário teria a velocidade de acesso a outro site qualquer, digamos um vídeo no portal You Tube. 
O problema? Esse privilégio reduz a liberdade de escolha na internet, privilegia a divulgação de quem pode pagar pelos serviços e fere o caráter de comunicação livre que é a base da internet, afetando a neutralidade da rede, princípio que obriga as empresas de telefonia e TV por assinatura a darem tratamento idêntico (em termos de velocidade de transmissão de dados) a todo o conteúdo que circular por seus sistemas 

Reflexos
O projeto já foi aprovado pela Câmara dos Estados Unidos e está em fase de discussão final na Comissão de Comércio do Senado norte-americano. O medo é que a aprovação da regra afete a forma como a banda é negociada em outros mercados. 
Há duas semanas, a tese da neutralidade na rede sofreu um duro golpe quando a Câmara dos Representantes, nos EUA, dominada pela maioria conservadora dos deputados republicanos rejeitou uma proposta para preservar a situação atual e aprovou um texto que, se mantido, permitirá a empresas como a ATT, Verizon e Comcast a criação de ´faixas mais rápidas de tráfego´ online em suas redes. 
Tudo agora depende da decisão do Senado nos EUA, o que pode levar semanas e envolverá severos debates, já que a decisão também afetará a forma como novos provedores de conteúdo podem contribuir para inovação do uso da Web, bem como a dinâmica pode afetar a forma como as pessoas acessam a internet em outros países. 
A neutralidade tem a seu favor a Coalizão Salve a Internet, que inclui empresas como o Google, Amazon, a Microsoft, o site de leilões eBay (dono do Skype), milhares de blogueiros e diversos outros grupos de liberdades civis. 

Tratamento igualitário
No Brasil, a neutralidade da rede ainda não começou a ser discutida e o País mantém o princípio de tratamento igual a todos os provedores de conteúdo. 
Operadoras de telecomunicações não podem oferecer privilégios técnicos a qualquer serviço, usuário ou grupo de usuários, segundo a Lei Geral de Telecomunicações.






Links Relacionados

¤ EUA começam a discutir o futuro da internet
 ¤ Neutralidade na Web: Brasil prevê igualdade para todos
  
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[PSL-Brasil] Acho q esta notícia pode interessa r a muitos de nós

2006-06-20 Por tôpico Ada Lemos
BNDES lança fundo de R$ 153 milhões para investimentos em novas tecnologias
20/06/2006-16:57Da Redação 


São Paulo, 20 de junho de 2006 - O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) aprovou a criação do Funtec (Fundo Tecnológico), com recursos não reembolsáveis, destinadoainvestir as áreas consideradas de fronteira tecnológica. Com patrimônio de R$ 153 milhões, o novo fundo terá como beneficiários instituições tecnológicas e de apoio ao desenvolvimento tecnológico, com a participação de empresas. As três linhas descritas acima deverão absorver 70% dos recursos disponíveis no Funtec e os recursos virão do lucro do Banco.

O Funtec apoiará projetos nas seguintes áreas: energia renovável proveniente da biomassa, sobretudo etanol; softwares, semicondutores e soluções biotecnológicas voltados para o equacionamento de problemas associados ao desenvolvimento da agropecuária brasileira; e medicamentos e insumos para doenças neglicenciadas e fármacos obtidos por biotecnologia avançada. Segundo o banco, o principal objetivo do fundo é o de buscar soluções de grandes problemas tecnológicos do País para potenciar estratégias dedesenvolvimento econômico-social brasileiro. 

Além do Funtec, oo BNDES temduasoutras frentesdeatuaçãode apoio tecnológico.Ofinanciamentopara empresasque apresentam projetos comprocessos considerados inovadores,ondea Bndespar faz aporte de capital, e duas novaslinhas,criadas recentemente,uma de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação, com taxa fixa de 6% e spread básico zero, e outra Inovação. e outra de Produção, comTJLP mais spread de até1,8%, que constam das Novas Políticas Operacionais do BNDES.

As linhasdiferemdo Funtecpor financiar projetos em qualquer setor industrial, de serviços ou da área agropecuária, enquanto o novo Fundo atuará em áreas específicas. Osprogramas apoiados pelofundo visarão cobrir lacunas e acelerar a busca de soluções para grandes problemas já detectados e reconhecidos por institutosdepesquisa e agentes econômicos. Além disso, a concentração de esforços, com foco bastante definido, permitirá ao BNDES ter presença marcante em áreas ou questões em que as empresas brasileiras possam vir a assumir papel de destaque ou mesmo liderar no plano mundial. 

Porúltimo,as soluções buscadas pelo Funtec devem conjugar esforços deinstitutosde pesquisas e empresas. O apoio financeiro do BNDES será prestado a instituiçõessem fins lucrativos voltadas para pesquisa e inovação.Os projetos apoiados deverão ter em vista a efetiva introdução de inovações no mercado. Atualmente, o BNDES tem em carteira projetos de longoprazo,que podem receber recursos do Funtec, no valor total de R$ 286 milhões.



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[PSL-Brasil] Saiba como é a do orçamento brasileiro...

2006-06-20 Por tôpico Marcelo D'Elia Branco
Deu no BR-Linux: Saiba como é a do orçamento brasileiro entre os grandes
fornecedores de software
http://www.softwarelivre.org/news/6788

Muito oportuno o questionamento do Augusto Campos.

Depois de quase 4 anos seria muito interessante sabermos o resultado
econômico da politica de TI do governo federal.

O governo sempre anuncia o quanto economizou com a politica de S
livre...tudo bem...fantástico.

1- Gostaria de saber também, o quanto foi investido em soluçoes de
software livre e que percentual isso representa em relaçao aos gastos
totais de TI.

2-  Um comparativo com com os gastos com softwares proprietários
(desenvolvimento, licenças, serviços) e de software livre ano a ano
deste governo?

3- Se aumentaram ou diminuiram os gastos com software proprietário em
relaçao ao primeiro ano de governo?

Estes dados seriam muito úteis para nossa análise.

Os benefícios e as contribuiçoes sociais e políticas do estímulo ao
software livre feito pelo governo federal sao inegáveis mas os dados
econômicos também falam.

Marcelo Branco


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Re: [PSL-Brasil] ReactOS

2006-06-20 Por tôpico Ricardo L. A. Banffy

Charles Pilger wrote:

Queremos? Queremos que as pessoas usem exclusivamente GNU/Linux? Ou
queremos plataformas livres, que os códigos sejam abertos, que a
inteligência seja compartilhada?


Eu, pessoalmente, quero que tenhamos controle sobre a API para a qual os 
programas são escritos. Enquanto for um Windows, ReactOS vai apenas 
rodar os programas do original, como o OS/2 já fazia antes dele.


O resultado dessa estratégia é que vai existir pouco incentivo para se 
escrever especificamente para ReactOS e vai continuar havendo o mesmo 
incentivo para se escrever software para Windows.



Eu pessoalmente vejo um projeto como o ReactOS com ótimos olhos.
Imagine um sistema que faz o mesmo que o Windows com o código aberto.
Levando em conta que aqui acreditamos que o fato de compartilhar
código atingimos a excelência técnica, imagine o quão bom pode ficar
um sistema desses.


Ele não pode ficar melhor do que a API que ele tenta replicar. Se 
melhorar demais, fica incompatível. E se o original melhorar de um 
jeito diferente, fica pior ainda.



Estamos pregando o monopólio do GNU/Linux no que se refere a sistemas
livres? Acho que não, né.


Acho que uma monocultura de Unix-likes seria menos do que interessante, 
embora eles sejam mais versáteis no geral do que os Windows-likes. Mas, 
de novo, deixar o competidor com o controle da API é menos do que 
brilhante. Eles têm mais gente para desenhar ícones do que nós temos 
desenvolvedores. É provável, inclusive, que eles tenham mais advogados 
do que nós temos desenvolvedores.


O que me leva à minha consideração final: No momento em que o ReactOS, 
supondo que isso aconteça - e eu aposto minhas orelhas que não, se 
tornar uma ameaça concreta, você pode apostar as suas que ele vai ser 
bombardeado por um exército de advogados da MS e dos seus parceiros.


Aliás, eu faço a mesma consideração quanto ao Mono.
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Re: [PSL-Brasil] Saiba como é a do orçamento brasileiro...

2006-06-20 Por tôpico Christian Tosta
Com certeza Branco, seria muito útil para as análises, como argumento contra 
ou a favor dos softwares livres empregados, além de ser ético.

Em Terça 20 Junho 2006 18:44, Marcelo D'Elia Branco escreveu:
 Deu no BR-Linux: Saiba como é a do orçamento brasileiro entre os grandes
 fornecedores de software
 http://www.softwarelivre.org/news/6788

 Muito oportuno o questionamento do Augusto Campos.

 Depois de quase 4 anos seria muito interessante sabermos o resultado
 econômico da politica de TI do governo federal.

 O governo sempre anuncia o quanto economizou com a politica de S
 livre...tudo bem...fantástico.

 1- Gostaria de saber também, o quanto foi investido em soluçoes de
 software livre e que percentual isso representa em relaçao aos gastos
 totais de TI.

 2-  Um comparativo com com os gastos com softwares proprietários
 (desenvolvimento, licenças, serviços) e de software livre ano a ano
 deste governo?

 3- Se aumentaram ou diminuiram os gastos com software proprietário em
 relaçao ao primeiro ano de governo?

 Estes dados seriam muito úteis para nossa análise.

 Os benefícios e as contribuiçoes sociais e políticas do estímulo ao
 software livre feito pelo governo federal sao inegáveis mas os dados
 econômicos também falam.

 Marcelo Branco


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Christian Tosta
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Re: [PSL-Brasil] GNOME lança programa para incentivar mulheres desenvolvedoras

2006-06-20 Por tôpico Ricardo L. A. Banffy
Desculpe. Eu estava sendo maldoso. Eu tendo a não confiar nas intenções 
declaradas das pessoas e acabo buscando os mecanismos de incentivo que, 
mesmo inconscientemente, estão por trás delas.


Eu não conheço muitas mulheres envolvidas com desenvolvimento de 
software livre, mas eu gostaria de ouvir mais sobre essas barreiras - 
talvez por eu ser homem, essas barreiras, embora existam, sejam 
imperceptíveis pra mim.


Mas é fácil observar outras anomalias estatísticas em populações 
selecionadas.


É mais fácil ver gente bonita numa Casa Cor do que num FISL. Ao mesmo 
tempo, é mais fácil encontrar pessoas que saibam desenhar de cabeça uma 
molécula de cafeína num FISL do que numa Casa Cor. É muito mais fácil 
encontrar piercings numa agência de publicidade do que em um banco. Há 
mais cabelo em um encontro de metaleiros do que em um de skinheads.


Aparentemente, existem muitas outras cercas invisíveis à nossa volta.

Fabianne Balvedi wrote:

É um esforço para aumentar o número de mulheres em eventos sobre
desenvolvimento de software, eu presumo.

Não presuma, leia tudo para entender direito. É um programa para 
incentivar mulheres a desenvolverem software mesmo, não apenas 
participarem dos eventos.

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Re: [PSL-Brasil] GNOME lança programa p ara incentivar mulheres desenvolvedoras

2006-06-20 Por tôpico Ada Lemos
Muito sensível esta sua nota e vc q é inteligente vai compreender bem sobre as barreiras existentes para a mulher neste campo, etc, etc, etc.Elas são tantas que a ONU teve de criar uma Câmera específica para a sociedade de informação. Depois, voltarei a este assunto.

bjs,
Ada
On 6/20/06, Ricardo L. A. Banffy [EMAIL PROTECTED] wrote:
Desculpe. Eu estava sendo maldoso. Eu tendo a não confiar nas intençõesdeclaradas das pessoas e acabo buscando os mecanismos de incentivo que,
mesmo inconscientemente, estão por trás delas.Eu não conheço muitas mulheres envolvidas com desenvolvimento desoftware livre, mas eu gostaria de ouvir mais sobre essas barreiras -talvez por eu ser homem, essas barreiras, embora existam, sejam
imperceptíveis pra mim.Mas é fácil observar outras anomalias estatísticas em populaçõesselecionadas.É mais fácil ver gente bonita numa Casa Cor do que num FISL. Ao mesmotempo, é mais fácil encontrar pessoas que saibam desenhar de cabeça uma
molécula de cafeína num FISL do que numa Casa Cor. É muito mais fácilencontrar piercings numa agência de publicidade do que em um banco. Hámais cabelo em um encontro de metaleiros do que em um de skinheads.
Aparentemente, existem muitas outras cercas invisíveis à nossa volta.Fabianne Balvedi wrote: É um esforço para aumentar o número de mulheres em eventos sobre desenvolvimento de software, eu presumo.
 Não presuma, leia tudo para entender direito. É um programa para incentivar mulheres a desenvolverem software mesmo, não apenas participarem dos eventos.___
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Re: [PSL-Brasil] ReactOS

2006-06-20 Por tôpico Charles Pilger

On 6/20/06, Ricardo L. A. Banffy [EMAIL PROTECTED] wrote:

Charles Pilger wrote:
 Queremos? Queremos que as pessoas usem exclusivamente GNU/Linux? Ou
 queremos plataformas livres, que os códigos sejam abertos, que a
 inteligência seja compartilhada?

Eu, pessoalmente, quero que tenhamos controle sobre a API para a qual os
programas são escritos. Enquanto for um Windows, ReactOS vai apenas
rodar os programas do original, como o OS/2 já fazia antes dele.


Ricardo, mas o ReactOS é para ser um Windows livre, não mais um SO com
APIs próprias onde há necessidade de se fazer uma compilação própria!
Para que diabos você quer que o pessoal saia desenvolvendo
especificamente para esse sistema???


O resultado dessa estratégia é que vai existir pouco incentivo para se
escrever especificamente para ReactOS e vai continuar havendo o mesmo
incentivo para se escrever software para Windows.


E qual é o problema de se escrever software para Windows?


Ele não pode ficar melhor do que a API que ele tenta replicar. Se
melhorar demais, fica incompatível. E se o original melhorar de um
jeito diferente, fica pior ainda.


Não, não fica. Você pode muito bem ter duas implementações de uma API
onde uma é mais rápida do que a outra, uma mais otimizada, tendo as
mesmas entradas e saidas.


 Estamos pregando o monopólio do GNU/Linux no que se refere a sistemas
 livres? Acho que não, né.

Acho que uma monocultura de Unix-likes seria menos do que interessante,
embora eles sejam mais versáteis no geral do que os Windows-likes.


Nenhuma, NENHUMA, monocultura é boa.


Mas, de novo, deixar o competidor com o controle da API é menos do que
brilhante. Eles têm mais gente para desenhar ícones do que nós temos
desenvolvedores. É provável, inclusive, que eles tenham mais advogados
do que nós temos desenvolvedores.

O que me leva à minha consideração final: No momento em que o ReactOS,
supondo que isso aconteça - e eu aposto minhas orelhas que não, se
tornar uma ameaça concreta, você pode apostar as suas que ele vai ser
bombardeado por um exército de advogados da MS e dos seus parceiros.

Aliás, eu faço a mesma consideração quanto ao Mono.


Tá, se é para entrar no terreno da futurologia eu digo que da minha
parte acredito que o Windows ainda vai sair pro mercado com a licensa
BSD dentro de alguns anos.

[]'s
Charles - [EMAIL PROTECTED]
http://www.charles.pilger.com.br
ICQ 306563363 MSN [EMAIL PROTECTED]
Antes, eu era meio quieto, calado, o conhecimento era meu,
eu era um software proprietário. Agora, quero espalhar o que
sei e mostrar que, da forma como eu evoluí, muitos outros
podem crescer. - Cleber de Jesus Santos
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Re: [PSL-Brasil] ReactOS

2006-06-20 Por tôpico Pedro de Medeiros

On 6/20/06, Charles Pilger [EMAIL PROTECTED] wrote:


Ricardo, mas o ReactOS é para ser um Windows livre, não mais um SO com
APIs próprias onde há necessidade de se fazer uma compilação própria!
Para que diabos você quer que o pessoal saia desenvolvendo
especificamente para esse sistema???



Não é só questão de ter controle para criar algo diferente, é fazer
pressão e ter voz na hora da microsoft decidir o que ela vai abraçar
e extender (é por isso que é tão importante o tal controle da API).
A microsoft não vai abrir espaço para esse diálogo, não precisa, não
quer, vai contra seus interesses, e se começarem a chateá-la demais
com isso, ela vai dar um jeito de dificultar mais ainda o trabalho de
continuarem a imitá-la.



 O resultado dessa estratégia é que vai existir pouco incentivo para se
 escrever especificamente para ReactOS e vai continuar havendo o mesmo
 incentivo para se escrever software para Windows.

E qual é o problema de se escrever software para Windows?



Nenhum problema se o ReactOs conseguir de fato se manter 100%
compatível com windows, senão ele estará sempre incompleto. (Eu receio
que é exatamente isso que vai acontecer, não é que eu não queira que o
ReactOS fique bom, é só que eu acho que temos exemplos de sobra
mostrando que emular windows é mais difícil do que parece e isso é
provavelmente intencional...)

Mas eu preferia ver desenvolvedores de software livre usando sistemas
UNIX-like. Afinal, eu não escolhi programar em UNIX porque eu não
gosto da microsoft ou do Bill Gates. Eu escolhi porque eu não gosto de
algumas escolhas que o windows, como plataforma, faz. E eu acho que eu
não sou o único.



 Ele não pode ficar melhor do que a API que ele tenta replicar. Se
 melhorar demais, fica incompatível. E se o original melhorar de um
 jeito diferente, fica pior ainda.

Não, não fica. Você pode muito bem ter duas implementações de uma API
onde uma é mais rápida do que a outra, uma mais otimizada, tendo as
mesmas entradas e saidas.



Pode. Mas digamos que parte da API do windows seja protegida por
patentes de software que impedem uma implementação livre, sobretudo
quando implementam protocolos de comunicação e interoperabilidade que
sofrem dessas mazelas. Não há nenhuma opção de implementação, porque
qualquer coisa será irremediavelmente incompatível com windows. O
sistema deixará de ser um clone do windows.



  Estamos pregando o monopólio do GNU/Linux no que se refere a sistemas
  livres? Acho que não, né.

 Acho que uma monocultura de Unix-likes seria menos do que interessante,
 embora eles sejam mais versáteis no geral do que os Windows-likes.

Nenhuma, NENHUMA, monocultura é boa.



O Ricardo já disse que não é interessante, você não precisa repetir.

Mas concordo que eles são mais versáteis, porque os padrões que o
mundo UNIX fornece são bem conhecidos e tem nomes: POSIX, ATT, BSD,
GNU etc. Alguns podem escolher implementar umas chamadas padrões, mas
não outras. Clonar o windows não te dá essa possibilidade. Tendo o
código fonte da aplicação, os autotools decidem por você quais macros
são necessários para a compilação do programa.


[]'s!
--
Pedro de Medeiros - Computer Science - University of Brasília
Email: [EMAIL PROTECTED] - Home Page: http://www.nonseq.net
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