Re: [PSL-Brasil] Software Livre, livre mesmo ou apenas lucros ocultos?

2006-12-09 Por tôpico Ricardo Carlini Sperandio

Tomei a liberdade de manifestar minha opinião sobre a reportagem:

(...)

O mundo tecnológico iniciou sua maior mudança
nos anos 80, com o
surgimento do ambiente gráfico. Evoluiu do velho
DOS para o sistema
Windows.

(...)
O Jornalista pesquisou muito para chegar a essa opinião? Será que ele
foi incompetência ou outra coisa?

O ambiente gráfico  surgiu com a Alto (XEROX PARC) em 1973 e foi
muito melhorada com o Xerox Star em 1981.
Antes da Microsoft lançar o Windows 3.0 (as versões anteriores eram
muito piores), que não passava que um shell grafico para o DOS, a
Apple ja tinha o seu sistema de janelas.

(...)

O
mundo de tecnologia
iniciava, assim, a abertura ao produtos, tanto
hardwares como softwares,
desenvolvidos por aqueles garotos incríveis e
suas garagens
maravilhosas, a exemplo de Bill Gates, da
Microsoft, Steve Wozniak e
Steve Jobs, da Apple, entre outros.

(...)
Questão, da forma que o texto esta expondo: essa turma ainda era
garageira na época citada? Quando o Windows surgiu Gates ainda
estava trabalhando na garagem da casa dele? E Jobs?

(...)

Tecnologia é bom que se diga, trata-se de um
negócio muito dinâmico.
Criam-se tecnologias, elas vêm e outras vão. Um
exemplo disso, foi o
lançamento do IRIDIUM, em telecomunicações.
Paracia que o futuro havia
chegado, mas a prática mostrou que era de
altíssimo custo, o que por fim
naufragou.

(...)
É impressão minha ou este trecho esta perdido no texto?

(...)

Em meados do final dos anos 90, uma tecnologia
denominada apenas de Web
(Rede), começou devagarinho mas revolucionou o
modo e a maneira com que
as pessoas e empresas se comunicavam.

(...)
Traduzir Web para rede ficou no mínimo feio, e antes da Web já havia o
correio eletrônico.


(...)

A Microsoft aquela
época era idolatrada e a menina dos olhos da
grande maioria das pessoas,
porque revolucionou e mudou conceitos da época.

(...)
O que a Microsoft revolucionou? só se for a forma de estimular a pirataria... =)
Praticamente tudo que ela fez já existia antes.


(...)

Com o conceito de software livre, os
proprietários de patentes de
inventos, criaram uma grande jogada de Marketing.

(...)
Patentes? Alguém poderia enviar para ele um texto explicando a
diferença entre patente e  propriedade de marca.

(...)

Disponibilizam a
terceiros, milhares e milhares de milhões de
indivíduos no mundo
inteiro, que, de forma impressionante e
hipnotizante, trabalham de
graça para desenvolver algo que sequer algum
dia será dele e o que
inquieta mais é saber que em algum dia mais
adiante - em breve,
possivelmente - que os verdadeiros donos das
patentes poderão, a
qualquer instante, dizer que não investirão ou
irão colaborar mais com
software livre algum pelo simples motivo de que
eles são os verdadeiros
e únicos donos do produto

(...)
Esse aqui esta ótimo, vejamos, nós que trabalhamos, pesquisamos,
divulgamos e desenvolvemos os logiciais livres somos alienados,
idiotas e manipulados por pessoas inescrupulosas que utilizam de nossa
mão de obra para ficarem ricas?
Se o produto esta em GPL ou BSD ou tantas outras licenças livres ele
não pode simplesmente sofrer um fork() e pronto? Eu pago minhas
contas graças ao software livre.
Um software livre não possui dono e sim uma comunidade que
geralmente possui um líder ou time líder,  caso eles saiam novos
assumem e ninguém fica órfão.

(...)

Engana-se quem acredita nisso. O mundo é
essencialmente capitalista, as
empresas e quase tudo mais dependem de dinheiro,
quem iria investir na
continuidade de desenvolvimento do produto? Os
diversos colaboradores?

(...)
Que eu saiba é assim que a coisa funciona, antes mesmo de haver essas
empresas os colaboradores já estavam lá, trabalhando de graça,
simplesmente pelo fato de se julgarem capazes de fazer um bom
programa. Puts é ótimo para o ego ver as pessoas encantadas com a
elegância com seu código, se em trabalhos na faculdade já é assim...

(...)

Quem os paga e mantêm? A publicidade? Quem
administra isso? A
comunidade, a qual congrega colaboradores do mundo
inteiro, com idiomas,
culturas diferentes, conceitos e visões
diferentes? Quem colocará
dinheiro nesse negócio cheio de incertezas? Se as
grandes corporações
saírem desse projeto, a dúvida e incerteza só
aumentam!

(...)
Grandes corporações??? Sim, elas apóiam ALGUNS projetos, e os que elas
não apóiam porque eles existem então?
E quem usa uma versão NT 4 de um software proprietário e não possui
recursos (hardware) para utilizar a versão NT 5.X desse mesmo produto,
como ele ficará qdo a empresa produtora disser: não suportarei mais a
versão 4, migre para a 5 e compre a licença.

(...)

O Linux quem é? Nada mais é do que o velho e
cansado UNIX, revestido e
reencapado pelos seus colaboradores ao redor do
mundo e seus únicos
proprietários, o qual não se consolidou como
sistema operacional de
massa e caiu em desuso.

(...)
GNU is Not Unix =)
Então o Linux não passa do Unix recauchutado? Engraçado pois a SCO
tentou encontrar vestígios de código UNIX no GNU/Linux e nada
encontrou...

Re: [PSL-Brasil] Software Livre, livre mesmo ou apenas lucros ocultos?

2006-12-09 Por tôpico Ricardo L. A. Banffy
Na verdade, para quem não podia gastar US$15 mil em um Star (o Alto, 
acho, nunca foi vendido) ou US$7 mil em um Lisa, o mundo evoluiu do 
Apple II para o Macintosh ;-)


O mundinho CP/M evoluiu do CP/M para o DOS. Involuiu para o Windows 1, 2 
e, finalmente, no 3, já não passava muita vergonha perto dos outros. No 
3.1 ficou aceitável e, no 95 e NT4, finalmente, ficou em pé de igualdade 
com o MacOS 7. Para todos os efeitos, OS/2 nunca aconteceu.


E, nesse meio-tempo, Unix era caríssimo, fragmentado e não tinha uma 
única GUI apresentável que não custasse um rim, um olho e uma filha virgem.


Ricardo Carlini Sperandio wrote:

O ambiente gráfico  surgiu com a Alto (XEROX PARC) em 1973 e foi
muito melhorada com o Xerox Star em 1981.
Antes da Microsoft lançar o Windows 3.0 (as versões anteriores eram
muito piores), que não passava que um shell grafico para o DOS, a
Apple ja tinha o seu sistema de janelas.


___
PSL-Brasil mailing list
PSL-Brasil@listas.softwarelivre.org
http://listas.softwarelivre.org/mailman/listinfo/psl-brasil
Regras da lista: 
http://twiki.softwarelivre.org/bin/view/PSLBrasil/RegrasDaListaPSLBrasil


Re: [PSL-Brasil] Software Livre, livre mesmo ou apenas lucros ocultos?

2006-12-08 Por tôpico Ricardo L. A. Banffy

Adorei a parte do a máxima, de que os meios justificam os fins.

Apenas lamento que mais dos meus competidores não usem as análises desse 
analista de mercado dele para tomar decisões: a vida seria mais fácil.


Luciano Ramalho wrote:

O cidadão não sabe escrever roupagem, e nem diferenciar patente de
registro de marca. Não vale bem a pena entrar no mérito do artigo.

[ ]s
Luciano

On 12/7/06, [EMAIL PROTECTED] 
[EMAIL PROTECTED] wrote:


 Mais uma notícia imparcial de uma  analista de
mercado imparcial ...





http://correiodobrasil.cidadeinternet.com.br/noticia.asp?c=110552
acesso
em 07 dez. 2006.

CORREIO DO BRASIL
5 de dezembro / 2006 - 11h59

Software Livre, livre mesmo ou apenas lucros
ocultos?

Por Antonio Borges da Câmara Medeiros - do Rio de
Janeiro


O mundo tecnológico iniciou sua maior mudança
nos anos 80, com o
surgimento do ambiente gráfico. Evoluiu do velho
DOS para o sistema
Windows. O resultado foram enormes alterações na
forma de relacionamento
da máquina (os microcomputadores) com seus
usuários, que conquistaram
mais liberdades na construção dos softwares e
menos dependências de
fornecedores, os proprietários das soluções. O
mundo de tecnologia
iniciava, assim, a abertura ao produtos, tanto
hardwares como softwares,
desenvolvidos por aqueles garotos incríveis e
suas garagens
maravilhosas, a exemplo de Bill Gates, da
Microsoft, Steve Wozniak e
Steve Jobs, da Apple, entre outros.

Tecnologia é bom que se diga, trata-se de um
negócio muito dinâmico.
Criam-se tecnologias, elas vêm e outras vão. Um
exemplo disso, foi o
lançamento do IRIDIUM, em telecomunicações.
Paracia que o futuro havia
chegado, mas a prática mostrou que era de
altíssimo custo, o que por fim
naufragou.

Em meados do final dos anos 90, uma tecnologia
denominada apenas de Web
(Rede), começou devagarinho mas revolucionou o
modo e a maneira com que
as pessoas e empresas se comunicavam.
Inicilamente, levava alguns
instantes para que as informações chegassem ao
seu destino, com
qualidade e segurança. Os anos se passaram e, já
no início deste século,
a tecnologia Web, bem mais desenvolvida,
baixíssimo custo, segura em sua
maioria, caiu no gosto popular. Não se imagina,
nos dias de hoje, alguém
que não tenha seu endereço postal eletrônico.
Sejam empresas, individuos
e organizações, a quase totalidade tem Sites
(endereço eletrônico
contendo páginas informativas a respeito de si e
de seus produtos e
serviços), outra forma de se comunicar com o
mundo. Isto revolucionou
todos os sistemas de informações e
comunicações no planeta. Empresas
fornecedoras dessas tecnologias deram um grande
salto em seus nichos de
mercado.

Nesse contexto é importante lembrarmos de alguns
aspectos que ocorreram
desde o surgimento do ambiente gráfico, Windows.
A Microsoft aquela
época era idolatrada e a menina dos olhos da
grande maioria das pessoas,
porque revolucionou e mudou conceitos da época.
Surgiu a Netscape e foi
um sucesso esplendoroso, afirmava-se naquela
altura que a Microsoft
perderia o posto da número Um do mercado. O que
se viu, na prática é que
no mundo capitalista e de economias integradas, os
mais fortes tendem a
permanecer, embora com alguns arranhões. Mas o
mais fraco, naufraga. Foi
o que aconteceu com a Netscape (hoje de
propriedade da SUN Microsytems).
A novidade sucumbiu ante o lançamento de seu
similar, o Internet
Explorer, da poderosa Microsoft. Rapidamente este
produto ganhou mercado
e quando incorporado ao pacote de aplicativos MS
Office, também da
Microsoft, determinou alí o fim da era Netscape.

O mundo tecnológico ficou mais acirrado desde
então, empresas passaram a
ter estratégias negativas de conquistas de novos
mercados. Se não posso
com eles, enfraqueça-os. É o que se percebe ao
longo deste últimos
anos. Na época do Netscape, a Microsoft foi
duramente acusada de
dumpimg, quando agregou seu módulo Internet
Explorer ao MS Office. Essa
batalha perdurou por vários anos, somente
resolvido recentemente através
de acordo entre SUN e Microsoft, acordo que girou
na ordem de US$ 780
milhões de dólares e pôs fim, supostamente, a
anos e anos de críticas e
batalhas judiciais sobre disputas de patentes.

Para se ter uma idéia melhor do que estamos
falando, segundo o Gartner
Group, empresa especializada nos estudos dos
mercados de tecnologia,
identifica o tamanho do mercado de ambientes
computacionais dominado
amplamente pela gigante Microsoft, exemplificando
Windows (Microsoft),
UNIX (IBM,SUN,HP, UNISYS) , OS/2 (IBM), DOS (IBM)
e NLM (NOVELL) LINUX
(Linus Torlvals) , em cerca de US$ 80 bilhões por
ano. Adicione-se a
isso o também importante mercado de automação
de escritório, dominado
amplamente pela Microsoft com o MS Office,
seguidos por Lotus Notes
Dominó (IBM), StarOffice e OpenOffice.org (SUN),
bem como outros de
menores expressão, mercado esse, que movimenta
cifras superiores a US$
100 bilhões de dolares ao ano. Isso já é
suficiente para se ter uma
idéia do que estamos falando.

Outro advento a isso, foi a entrada no contexto

Re: [PSL-Brasil] Software Livre, livre mesmo ou apenas lucros ocultos?

2006-12-08 Por tôpico Marcelo Mendes

...Certamente existirá alguém que acredita piamente
nessa balela,
coordenada pelas grandes corporações de
tecnologia, com um único
propósito, destronar e enfraquecer ao máximo sua
rival maior, a Microsoft

Teoria da conspiração.
Oh, e agora quem poderá nos defender?!


--
Free Software is not the only way, but it's a correct way.
Marcelo Mendes ( x_madbot )
[EMAIL PROTECTED] | ICQ: 106452350

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[PSL-Brasil] Software Livre, livre mesmo ou apenas lucros ocultos?

2006-12-07 Por tôpico gustavomelo

 Mais uma notícia imparcial de uma  analista de
mercado imparcial ...





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acesso
em 07 dez. 2006.

CORREIO DO BRASIL
5 de dezembro / 2006 - 11h59

Software Livre, livre mesmo ou apenas lucros
ocultos?

Por Antonio Borges da Câmara Medeiros - do Rio de
Janeiro


O mundo tecnológico iniciou sua maior mudança
nos anos 80, com o
surgimento do ambiente gráfico. Evoluiu do velho
DOS para o sistema
Windows. O resultado foram enormes alterações na
forma de relacionamento
da máquina (os microcomputadores) com seus
usuários, que conquistaram
mais liberdades na construção dos softwares e
menos dependências de
fornecedores, os proprietários das soluções. O
mundo de tecnologia
iniciava, assim, a abertura ao produtos, tanto
hardwares como softwares,
desenvolvidos por aqueles garotos incríveis e
suas garagens
maravilhosas, a exemplo de Bill Gates, da
Microsoft, Steve Wozniak e
Steve Jobs, da Apple, entre outros.

Tecnologia é bom que se diga, trata-se de um
negócio muito dinâmico.
Criam-se tecnologias, elas vêm e outras vão. Um
exemplo disso, foi o
lançamento do IRIDIUM, em telecomunicações.
Paracia que o futuro havia
chegado, mas a prática mostrou que era de
altíssimo custo, o que por fim
naufragou.

Em meados do final dos anos 90, uma tecnologia
denominada apenas de Web
(Rede), começou devagarinho mas revolucionou o
modo e a maneira com que
as pessoas e empresas se comunicavam.
Inicilamente, levava alguns
instantes para que as informações chegassem ao
seu destino, com
qualidade e segurança. Os anos se passaram e, já
no início deste século,
a tecnologia Web, bem mais desenvolvida,
baixíssimo custo, segura em sua
maioria, caiu no gosto popular. Não se imagina,
nos dias de hoje, alguém
que não tenha seu endereço postal eletrônico.
Sejam empresas, individuos
e organizações, a quase totalidade tem Sites
(endereço eletrônico
contendo páginas informativas a respeito de si e
de seus produtos e
serviços), outra forma de se comunicar com o
mundo. Isto revolucionou
todos os sistemas de informações e
comunicações no planeta. Empresas
fornecedoras dessas tecnologias deram um grande
salto em seus nichos de
mercado.

Nesse contexto é importante lembrarmos de alguns
aspectos que ocorreram
desde o surgimento do ambiente gráfico, Windows.
A Microsoft aquela
época era idolatrada e a menina dos olhos da
grande maioria das pessoas,
porque revolucionou e mudou conceitos da época.
Surgiu a Netscape e foi
um sucesso esplendoroso, afirmava-se naquela
altura que a Microsoft
perderia o posto da número Um do mercado. O que
se viu, na prática é que
no mundo capitalista e de economias integradas, os
mais fortes tendem a
permanecer, embora com alguns arranhões. Mas o
mais fraco, naufraga. Foi
o que aconteceu com a Netscape (hoje de
propriedade da SUN Microsytems).
A novidade sucumbiu ante o lançamento de seu
similar, o Internet
Explorer, da poderosa Microsoft. Rapidamente este
produto ganhou mercado
e quando incorporado ao pacote de aplicativos MS
Office, também da
Microsoft, determinou alí o fim da era Netscape.

O mundo tecnológico ficou mais acirrado desde
então, empresas passaram a
ter estratégias negativas de conquistas de novos
mercados. Se não posso
com eles, enfraqueça-os. É o que se percebe ao
longo deste últimos
anos. Na época do Netscape, a Microsoft foi
duramente acusada de
dumpimg, quando agregou seu módulo Internet
Explorer ao MS Office. Essa
batalha perdurou por vários anos, somente
resolvido recentemente através
de acordo entre SUN e Microsoft, acordo que girou
na ordem de US$ 780
milhões de dólares e pôs fim, supostamente, a
anos e anos de críticas e
batalhas judiciais sobre disputas de patentes.

Para se ter uma idéia melhor do que estamos
falando, segundo o Gartner
Group, empresa especializada nos estudos dos
mercados de tecnologia,
identifica o tamanho do mercado de ambientes
computacionais dominado
amplamente pela gigante Microsoft, exemplificando
Windows (Microsoft),
UNIX (IBM,SUN,HP, UNISYS) , OS/2 (IBM), DOS (IBM)
e NLM (NOVELL) LINUX
(Linus Torlvals) , em cerca de US$ 80 bilhões por
ano. Adicione-se a
isso o também importante mercado de automação
de escritório, dominado
amplamente pela Microsoft com o MS Office,
seguidos por Lotus Notes
Dominó (IBM), StarOffice e OpenOffice.org (SUN),
bem como outros de
menores expressão, mercado esse, que movimenta
cifras superiores a US$
100 bilhões de dolares ao ano. Isso já é
suficiente para se ter uma
idéia do que estamos falando.

Outro advento a isso, foi a entrada no contexto
tecnológico do conceito
Free Software, ou seja software livre. Mas sem
paixões ou sentimentos e
opiniões pessoais interessadas, vejamos do que se
trata.

Esse conceito, em sua essência e forma resumida,
trata da liberdade de
terceiros, ditas, comunidades livres, criarem e
compartilhar do
colaborativismo geral em benefícios de todos. Ou
seja, disponibiliza-se
as bibliotecas (API´s) de desenvolvimento do
software, através de um
compromisso 

Re: [PSL-Brasil] Software Livre, livre mesmo ou apenas lucros ocultos?

2006-12-07 Por tôpico Luciano Ramalho

O cidadão não sabe escrever roupagem, e nem diferenciar patente de
registro de marca. Não vale bem a pena entrar no mérito do artigo.

[ ]s
Luciano

On 12/7/06, [EMAIL PROTECTED] [EMAIL PROTECTED] wrote:


 Mais uma notícia imparcial de uma  analista de
mercado imparcial ...





http://correiodobrasil.cidadeinternet.com.br/noticia.asp?c=110552
acesso
em 07 dez. 2006.

CORREIO DO BRASIL
5 de dezembro / 2006 - 11h59

Software Livre, livre mesmo ou apenas lucros
ocultos?

Por Antonio Borges da Câmara Medeiros - do Rio de
Janeiro


O mundo tecnológico iniciou sua maior mudança
nos anos 80, com o
surgimento do ambiente gráfico. Evoluiu do velho
DOS para o sistema
Windows. O resultado foram enormes alterações na
forma de relacionamento
da máquina (os microcomputadores) com seus
usuários, que conquistaram
mais liberdades na construção dos softwares e
menos dependências de
fornecedores, os proprietários das soluções. O
mundo de tecnologia
iniciava, assim, a abertura ao produtos, tanto
hardwares como softwares,
desenvolvidos por aqueles garotos incríveis e
suas garagens
maravilhosas, a exemplo de Bill Gates, da
Microsoft, Steve Wozniak e
Steve Jobs, da Apple, entre outros.

Tecnologia é bom que se diga, trata-se de um
negócio muito dinâmico.
Criam-se tecnologias, elas vêm e outras vão. Um
exemplo disso, foi o
lançamento do IRIDIUM, em telecomunicações.
Paracia que o futuro havia
chegado, mas a prática mostrou que era de
altíssimo custo, o que por fim
naufragou.

Em meados do final dos anos 90, uma tecnologia
denominada apenas de Web
(Rede), começou devagarinho mas revolucionou o
modo e a maneira com que
as pessoas e empresas se comunicavam.
Inicilamente, levava alguns
instantes para que as informações chegassem ao
seu destino, com
qualidade e segurança. Os anos se passaram e, já
no início deste século,
a tecnologia Web, bem mais desenvolvida,
baixíssimo custo, segura em sua
maioria, caiu no gosto popular. Não se imagina,
nos dias de hoje, alguém
que não tenha seu endereço postal eletrônico.
Sejam empresas, individuos
e organizações, a quase totalidade tem Sites
(endereço eletrônico
contendo páginas informativas a respeito de si e
de seus produtos e
serviços), outra forma de se comunicar com o
mundo. Isto revolucionou
todos os sistemas de informações e
comunicações no planeta. Empresas
fornecedoras dessas tecnologias deram um grande
salto em seus nichos de
mercado.

Nesse contexto é importante lembrarmos de alguns
aspectos que ocorreram
desde o surgimento do ambiente gráfico, Windows.
A Microsoft aquela
época era idolatrada e a menina dos olhos da
grande maioria das pessoas,
porque revolucionou e mudou conceitos da época.
Surgiu a Netscape e foi
um sucesso esplendoroso, afirmava-se naquela
altura que a Microsoft
perderia o posto da número Um do mercado. O que
se viu, na prática é que
no mundo capitalista e de economias integradas, os
mais fortes tendem a
permanecer, embora com alguns arranhões. Mas o
mais fraco, naufraga. Foi
o que aconteceu com a Netscape (hoje de
propriedade da SUN Microsytems).
A novidade sucumbiu ante o lançamento de seu
similar, o Internet
Explorer, da poderosa Microsoft. Rapidamente este
produto ganhou mercado
e quando incorporado ao pacote de aplicativos MS
Office, também da
Microsoft, determinou alí o fim da era Netscape.

O mundo tecnológico ficou mais acirrado desde
então, empresas passaram a
ter estratégias negativas de conquistas de novos
mercados. Se não posso
com eles, enfraqueça-os. É o que se percebe ao
longo deste últimos
anos. Na época do Netscape, a Microsoft foi
duramente acusada de
dumpimg, quando agregou seu módulo Internet
Explorer ao MS Office. Essa
batalha perdurou por vários anos, somente
resolvido recentemente através
de acordo entre SUN e Microsoft, acordo que girou
na ordem de US$ 780
milhões de dólares e pôs fim, supostamente, a
anos e anos de críticas e
batalhas judiciais sobre disputas de patentes.

Para se ter uma idéia melhor do que estamos
falando, segundo o Gartner
Group, empresa especializada nos estudos dos
mercados de tecnologia,
identifica o tamanho do mercado de ambientes
computacionais dominado
amplamente pela gigante Microsoft, exemplificando
Windows (Microsoft),
UNIX (IBM,SUN,HP, UNISYS) , OS/2 (IBM), DOS (IBM)
e NLM (NOVELL) LINUX
(Linus Torlvals) , em cerca de US$ 80 bilhões por
ano. Adicione-se a
isso o também importante mercado de automação
de escritório, dominado
amplamente pela Microsoft com o MS Office,
seguidos por Lotus Notes
Dominó (IBM), StarOffice e OpenOffice.org (SUN),
bem como outros de
menores expressão, mercado esse, que movimenta
cifras superiores a US$
100 bilhões de dolares ao ano. Isso já é
suficiente para se ter uma
idéia do que estamos falando.

Outro advento a isso, foi a entrada no contexto
tecnológico do conceito
Free Software, ou seja software livre. Mas sem
paixões ou sentimentos e
opiniões pessoais interessadas, vejamos do que se
trata.

Esse conceito, em sua essência e forma resumida,
trata da liberdade de
terceiros, ditas, 

Re: [PSL-Brasil] Software Livre, livre mesmo ou apenas lucros ocultos?

2006-12-07 Por tôpico Olival Júnior
E a Netscape não tinha sido comprada pela AOL? E o serviço de  
diretório da Netscape pela Red Hat? O q a Sun comprou da Netscape?


Em 07/12/2006, às 20:07, Luciano Ramalho escreveu:


O cidadão não sabe escrever roupagem, e nem diferenciar patente de
registro de marca. Não vale bem a pena entrar no mérito do artigo.

[ ]s
Luciano

On 12/7/06, [EMAIL PROTECTED]  
[EMAIL PROTECTED] wrote:


 Mais uma notícia imparcial de uma  analista de
mercado imparcial ...





http://correiodobrasil.cidadeinternet.com.br/noticia.asp?c=110552
acesso
em 07 dez. 2006.

CORREIO DO BRASIL
5 de dezembro / 2006 - 11h59

Software Livre, livre mesmo ou apenas lucros
ocultos?

Por Antonio Borges da Câmara Medeiros - do Rio de
Janeiro


O mundo tecnológico iniciou sua maior mudança
nos anos 80, com o
surgimento do ambiente gráfico. Evoluiu do velho
DOS para o sistema
Windows. O resultado foram enormes alterações na
forma de relacionamento
da máquina (os microcomputadores) com seus
usuários, que conquistaram
mais liberdades na construção dos softwares e
menos dependências de
fornecedores, os proprietários das soluções. O
mundo de tecnologia
iniciava, assim, a abertura ao produtos, tanto
hardwares como softwares,
desenvolvidos por aqueles garotos incríveis e
suas garagens
maravilhosas, a exemplo de Bill Gates, da
Microsoft, Steve Wozniak e
Steve Jobs, da Apple, entre outros.

Tecnologia é bom que se diga, trata-se de um
negócio muito dinâmico.
Criam-se tecnologias, elas vêm e outras vão. Um
exemplo disso, foi o
lançamento do IRIDIUM, em telecomunicações.
Paracia que o futuro havia
chegado, mas a prática mostrou que era de
altíssimo custo, o que por fim
naufragou.

Em meados do final dos anos 90, uma tecnologia
denominada apenas de Web
(Rede), começou devagarinho mas revolucionou o
modo e a maneira com que
as pessoas e empresas se comunicavam.
Inicilamente, levava alguns
instantes para que as informações chegassem ao
seu destino, com
qualidade e segurança. Os anos se passaram e, já
no início deste século,
a tecnologia Web, bem mais desenvolvida,
baixíssimo custo, segura em sua
maioria, caiu no gosto popular. Não se imagina,
nos dias de hoje, alguém
que não tenha seu endereço postal eletrônico.
Sejam empresas, individuos
e organizações, a quase totalidade tem Sites
(endereço eletrônico
contendo páginas informativas a respeito de si e
de seus produtos e
serviços), outra forma de se comunicar com o
mundo. Isto revolucionou
todos os sistemas de informações e
comunicações no planeta. Empresas
fornecedoras dessas tecnologias deram um grande
salto em seus nichos de
mercado.

Nesse contexto é importante lembrarmos de alguns
aspectos que ocorreram
desde o surgimento do ambiente gráfico, Windows.
A Microsoft aquela
época era idolatrada e a menina dos olhos da
grande maioria das pessoas,
porque revolucionou e mudou conceitos da época.
Surgiu a Netscape e foi
um sucesso esplendoroso, afirmava-se naquela
altura que a Microsoft
perderia o posto da número Um do mercado. O que
se viu, na prática é que
no mundo capitalista e de economias integradas, os
mais fortes tendem a
permanecer, embora com alguns arranhões. Mas o
mais fraco, naufraga. Foi
o que aconteceu com a Netscape (hoje de
propriedade da SUN Microsytems).
A novidade sucumbiu ante o lançamento de seu
similar, o Internet
Explorer, da poderosa Microsoft. Rapidamente este
produto ganhou mercado
e quando incorporado ao pacote de aplicativos MS
Office, também da
Microsoft, determinou alí o fim da era Netscape.

O mundo tecnológico ficou mais acirrado desde
então, empresas passaram a
ter estratégias negativas de conquistas de novos
mercados. Se não posso
com eles, enfraqueça-os. É o que se percebe ao
longo deste últimos
anos. Na época do Netscape, a Microsoft foi
duramente acusada de
dumpimg, quando agregou seu módulo Internet
Explorer ao MS Office. Essa
batalha perdurou por vários anos, somente
resolvido recentemente através
de acordo entre SUN e Microsoft, acordo que girou
na ordem de US$ 780
milhões de dólares e pôs fim, supostamente, a
anos e anos de críticas e
batalhas judiciais sobre disputas de patentes.

Para se ter uma idéia melhor do que estamos
falando, segundo o Gartner
Group, empresa especializada nos estudos dos
mercados de tecnologia,
identifica o tamanho do mercado de ambientes
computacionais dominado
amplamente pela gigante Microsoft, exemplificando
Windows (Microsoft),
UNIX (IBM,SUN,HP, UNISYS) , OS/2 (IBM), DOS (IBM)
e NLM (NOVELL) LINUX
(Linus Torlvals) , em cerca de US$ 80 bilhões por
ano. Adicione-se a
isso o também importante mercado de automação
de escritório, dominado
amplamente pela Microsoft com o MS Office,
seguidos por Lotus Notes
Dominó (IBM), StarOffice e OpenOffice.org (SUN),
bem como outros de
menores expressão, mercado esse, que movimenta
cifras superiores a US$
100 bilhões de dolares ao ano. Isso já é
suficiente para se ter uma
idéia do que estamos falando.

Outro advento a isso, foi a entrada no contexto
tecnológico do conceito
Free Software, ou seja software