Re: [Ubuntu-BR] Pensamento Linux x pensamento Windows
André, é um fato. Migrações individuais são relativamente fáceis, mas globais implicam em uma série de fatores que podem parar uma organização. Quando a Petrobrás criou a Petronect para implantar um gerenciador eletronico de compras e vendas, foram necessárias várias semanas para treinar pessoal, fornecedores e fazer todas as unidades rodar na nova metodologia. Caso houvessem realizado a mudança de uma única vez, com certeza todo o processo de compras no país ficaria estagnado. Provavelmente esta mudará ou adequará sua plataforma, pois já constatei falta de suporte ao acesso por máquinas linux em alguns procedimentos como, por exemplo, login de usuários externos. Quanto ao apoio ao pessoal da Wine, deveria ser ampliado, certamente. Isto implementaria em muito o interesse pelos OS Linux. Muitos usuários se viciam em determinados programas e, para este, o sistema que o rodar é o sistema. Eu rodo 3 HDs na minha máquina, cada um com seu OS, Ubuntu, XP e W98, pelo simples fato de ter que dar suporte a usuários destes. Se abandona-los de vez, perco a prática para o suporte. Mas muitos mantém OS distintos porque usam programas distintos. Estou usando o Ubuntu e toda a sorte de programas emulados do DOS e do Windows, na tentativa de integrar estas situações e permitir o uso de um único OS (no caso o Ubuntu), mas tenho muito o que testar... Na sua referencia ao pouco tempo de vida dos opens pagos, creio que és explicada pelo habitual instinto de equalização do usuário: No seu ponto de vista, ele entende que tudo para linux é freeware e não sabe o exato significado de open source, então... Se tudo é grátis, não vou pagar por isto. A venda destes cai ou nem desemplaca, é por aí. Abraços a todos, Salles (Nethell) Em Qua, 2008-02-13 às 16:35 -0400, Andre Cavalcante escreveu: É por essas e outras que vejo que o pessoal do Wine deveria ser mais apoiado pela turma open source e, principalmente, pelas distros Linux. Não adianta nada você falar que o linux tem isso e tem aquilo e aquilo outro. Se não tiver o programa que o sujeito tá usando (e que foi desenvolvido sob medida para a empresa dele) ele não vai mudar. Não se trata de se usar MS Office ou não.É muito mais amplo. Se não rodar as aplicações corporativas já existentes, esquece. Só numa migração global (tipo como o BB fez) é que vai ter a chance de o Linux emplacar. E olha que não tô falando de qualidade nem comodidade, mas uma necessidade. Outra coisa, a empresa vai investir em Linux nao pelo fato de ela não pagar licenças, pois toda empresa que se preze vai fazer contrato com uma red hat, canonical ou suse, ou ainda mandriva, itautec (para falar das nacionais) para dar suporte a sua distro e vai pagar por isso (talvez mais em conta que o do Windows, mas vai ter preço, sim). Essa coisa do licenciamento pega mais pra gente, usuários domésticos que são doidos por software grátis (aliás, já existem muito bons software para linux pagos e bem pagos e mesmo alguns open source, se bem que neste caso, não sei porque, não duram muito sendo pagos) André Cavalcante -- Interessado em aprender mais sobre o Ubuntu em português? http://wiki.ubuntu-br.org/ComeceAqui - ubuntu-br mailing list ubuntu-br@lists.ubuntu.com https://lists.ubuntu.com/mailman/listinfo/ubuntu-br
Re: [Ubuntu-BR] Pensamento Linux x pensamento Windows
Você está certo, Artur, mas creio que esta entrada depende da bios: minha placa, por exemplo, funfa com o F8, o Alt+Esc é nulo. Neste caso, será necessário determinar em cada mother a tecla ou sequencia de atalho para a tela de boot. Mas, de fato, é bem mais prático que ensinar o caminho das pedras do setup. Seguirei sua indicação. Abraços, Salles (Nethell) Em Qua, 2008-02-13 às 03:09 -0300, Artur Oliveira Gomes escreveu: Amigo, às vezes a bios libera pra você escolher o boot apertando em Alt+Esc na hora de apertar em Del para ir pra a BIOS. Em 07/02/08, Salles [EMAIL PROTECTED] escreveu: Prezados José Geraldo e José Sobrinho, Agradeço o apoio ao comentário e aos complementos efetuados, muito úteis aos novatos em migração. Minha idéia não é forçar a migração, mas uma adaptação progressiva que, de fato, pode ser obtida. Ao dispor de dois sistemas independentes (como a sugestão do boot pelo bios e não pelo grub), o usuário tem tempo para usar, comparar e analisar a peformance do Linux. A máquina em que uso o Ubuntu, considerada de baixa performance atualmente, demonstra claramente sua eficiência ao ser comparada com outra mais atualizada rodando um XP ou um Vista. É esse ponto que uso para demonstrar o aspecto operacional do Linux além, é claro, da segurança disponbilizada. Este final de semana estarei instalando o Ubuntu em 2 máquinas, utilizando o recurso mencionado, creio que terei sucesso na idéia. (por incrível que pareça, o pior vai ser ensinar a estes a alterar o boot pelo setup... ô coisa difícil!) José Geraldo, me desculpe pela comparação da carne de soja... entre tantas, tive que fazer uma furada... hehehe. Abraços a todos, Salles (Nethell) -- Interessado em aprender mais sobre o Ubuntu em português? http://wiki.ubuntu-br.org/ComeceAqui - ubuntu-br mailing list ubuntu-br@lists.ubuntu.com https://lists.ubuntu.com/mailman/listinfo/ubuntu-br -- Artur Oliveira Gomes Ciências da Computação - UFRN Pesquisa: Suporte ao Cálculo de Refinamentos de Programas Concorrentes -- Interessado em aprender mais sobre o Ubuntu em português? http://wiki.ubuntu-br.org/ComeceAqui - ubuntu-br mailing list ubuntu-br@lists.ubuntu.com https://lists.ubuntu.com/mailman/listinfo/ubuntu-br
Re: [Ubuntu-BR] Pensamento Linux x pensamento Windows
Bom, Geralmente não opino sobre isso. Mas olhe bem, nenhum usuário usa o sistema operacional, usa a aplicação. Não importa se é um Office, ou um servidor Web. Vc quer a aplicação funcionando da melhor maneira possível. No meu caso, os programas do Windows funcionam melhor no meu vmware que no nativo. Se quer migrar aos poucos, instale as aplicações do linux no windows..deixe eles se acostumarem nelas. Aí vc migra... Sem transtornos, crise. Principalmente quem não conhece. Repare nas operadoras de caixa de mercado, ela só usa o programa.. E muitos hoje já são linux :) 2008/2/13 Salles [EMAIL PROTECTED]: Você está certo, Artur, mas creio que esta entrada depende da bios: minha placa, por exemplo, funfa com o F8, o Alt+Esc é nulo. Neste caso, será necessário determinar em cada mother a tecla ou sequencia de atalho para a tela de boot. Mas, de fato, é bem mais prático que ensinar o caminho das pedras do setup. Seguirei sua indicação. Abraços, Salles (Nethell) Em Qua, 2008-02-13 às 03:09 -0300, Artur Oliveira Gomes escreveu: Amigo, às vezes a bios libera pra você escolher o boot apertando em Alt+Esc na hora de apertar em Del para ir pra a BIOS. Em 07/02/08, Salles [EMAIL PROTECTED] escreveu: Prezados José Geraldo e José Sobrinho, Agradeço o apoio ao comentário e aos complementos efetuados, muito úteis aos novatos em migração. Minha idéia não é forçar a migração, mas uma adaptação progressiva que, de fato, pode ser obtida. Ao dispor de dois sistemas independentes (como a sugestão do boot pelo bios e não pelo grub), o usuário tem tempo para usar, comparar e analisar a peformance do Linux. A máquina em que uso o Ubuntu, considerada de baixa performance atualmente, demonstra claramente sua eficiência ao ser comparada com outra mais atualizada rodando um XP ou um Vista. É esse ponto que uso para demonstrar o aspecto operacional do Linux além, é claro, da segurança disponbilizada. Este final de semana estarei instalando o Ubuntu em 2 máquinas, utilizando o recurso mencionado, creio que terei sucesso na idéia. (por incrível que pareça, o pior vai ser ensinar a estes a alterar o boot pelo setup... ô coisa difícil!) José Geraldo, me desculpe pela comparação da carne de soja... entre tantas, tive que fazer uma furada... hehehe. Abraços a todos, Salles (Nethell) -- Interessado em aprender mais sobre o Ubuntu em português? http://wiki.ubuntu-br.org/ComeceAqui - ubuntu-br mailing list ubuntu-br@lists.ubuntu.com https://lists.ubuntu.com/mailman/listinfo/ubuntu-br -- Artur Oliveira Gomes Ciências da Computação - UFRN Pesquisa: Suporte ao Cálculo de Refinamentos de Programas Concorrentes -- Interessado em aprender mais sobre o Ubuntu em português? http://wiki.ubuntu-br.org/ComeceAqui - ubuntu-br mailing list ubuntu-br@lists.ubuntu.com https://lists.ubuntu.com/mailman/listinfo/ubuntu-br -- Vinícius Franco do Nascimento (24) 9268 8009 Doing easily what others find difficult is talent; doing what is impossible for talent is genius. -- Henri-Frederic Amiel -- Interessado em aprender mais sobre o Ubuntu em português? http://wiki.ubuntu-br.org/ComeceAqui - ubuntu-br mailing list ubuntu-br@lists.ubuntu.com https://lists.ubuntu.com/mailman/listinfo/ubuntu-br
Re: [Ubuntu-BR] Pensamento Linux x pensamento Windows
Vinicius, Embora citado que prefira não opinar, seu post tem um carater importante e verídico no assunto. Talvez por ser um fuçador de programas, digamos, mais otimizados, eu já pratico a mudança de hábito em muitos usuários de Windows 98 e XP. Quando tenho que refazer-lhes as máquinas, forço o uso de outros programas, ou seja: instalo programas mais compatíveis à otimização do sistema em geral e aconselho-os a mante-los na rotina. Pode parecer que faço isto ao meu bel prazer, mas não é. Faço de forma consciente, com programas que já testei, mais leves e estáveis de acordo com o uso de cada um. Deixo o sistema otimizado e faço o usuário se esforçar para acompanhar mudanças ou seja, ele deixa de ser um zumbi na frente de um monitor. Na maioria dos casos, é funcional e tem surtido bons efeitos como, por exemplo, aceitar com certo entusiasmo a instalação do linux. Como já postei anteriormente, procuro manter uma certa similaridade nos programas quando da instalação do linux, conforme você mencionou. Afinal, uma interface e design similares ajudam bastante a adaptação progressiva. Bons exemplos disto são o uso do NVU e do aMSN. Abraços, Salles (Nethell). Em Qua, 2008-02-13 às 13:19 -0200, Vinicius Franco do Nascimento escreveu: Bom, Geralmente não opino sobre isso. Mas olhe bem, nenhum usuário usa o sistema operacional, usa a aplicação. Não importa se é um Office, ou um servidor Web. Vc quer a aplicação funcionando da melhor maneira possível. No meu caso, os programas do Windows funcionam melhor no meu vmware que no nativo. Se quer migrar aos poucos, instale as aplicações do linux no windows..deixe eles se acostumarem nelas. Aí vc migra... Sem transtornos, crise. Principalmente quem não conhece. Repare nas operadoras de caixa de mercado, ela só usa o programa.. E muitos hoje já são linux :) -- Interessado em aprender mais sobre o Ubuntu em português? http://wiki.ubuntu-br.org/ComeceAqui - ubuntu-br mailing list ubuntu-br@lists.ubuntu.com https://lists.ubuntu.com/mailman/listinfo/ubuntu-br
Re: [Ubuntu-BR] Pensamento Linux x pensamento Windows
Em 13/02/08, Vinicius Franco do Nascimento [EMAIL PROTECTED] escreveu: Bom, Geralmente não opino sobre isso. Mas olhe bem, nenhum usuário usa o sistema operacional, usa a aplicação. Não importa se é um Office, ou um servidor Web. Vc quer a aplicação funcionando da melhor maneira possível. No meu caso, os programas do Windows funcionam melhor no meu vmware que no nativo. Se quer migrar aos poucos, instale as aplicações do linux no windows..deixe eles se acostumarem nelas. Aí vc migra... Sem transtornos, crise. Principalmente quem não conhece. Repare nas operadoras de caixa de mercado, É por essas e outras que vejo que o pessoal do Wine deveria ser mais apoiado pela turma open source e, principalmente, pelas distros Linux. Não adianta nada você falar que o linux tem isso e tem aquilo e aquilo outro. Se não tiver o programa que o sujeito tá usando (e que foi desenvolvido sob medida para a empresa dele) ele não vai mudar. Não se trata de se usar MS Office ou não.É muito mais amplo. Se não rodar as aplicações corporativas já existentes, esquece. Só numa migração global (tipo como o BB fez) é que vai ter a chance de o Linux emplacar. E olha que não tô falando de qualidade nem comodidade, mas uma necessidade. Outra coisa, a empresa vai investir em Linux nao pelo fato de ela não pagar licenças, pois toda empresa que se preze vai fazer contrato com uma red hat, canonical ou suse, ou ainda mandriva, itautec (para falar das nacionais) para dar suporte a sua distro e vai pagar por isso (talvez mais em conta que o do Windows, mas vai ter preço, sim). Essa coisa do licenciamento pega mais pra gente, usuários domésticos que são doidos por software grátis (aliás, já existem muito bons software para linux pagos e bem pagos e mesmo alguns open source, se bem que neste caso, não sei porque, não duram muito sendo pagos) André Cavalcante -- Interessado em aprender mais sobre o Ubuntu em português? http://wiki.ubuntu-br.org/ComeceAqui - ubuntu-br mailing list ubuntu-br@lists.ubuntu.com https://lists.ubuntu.com/mailman/listinfo/ubuntu-br
Re: [Ubuntu-BR] Pensamento Linux x pensamento Windows
Que os bons ventos o levem e tragam bons resultados, abs sobrinho -- Interessado em aprender mais sobre o Ubuntu em português? http://wiki.ubuntu-br.org/ComeceAqui - ubuntu-br mailing list ubuntu-br@lists.ubuntu.com https://lists.ubuntu.com/mailman/listinfo/ubuntu-br
Re: [Ubuntu-BR] Pensamento Linux x pensamento Windows
Amigo, às vezes a bios libera pra você escolher o boot apertando em Alt+Esc na hora de apertar em Del para ir pra a BIOS. Em 07/02/08, Salles [EMAIL PROTECTED] escreveu: Prezados José Geraldo e José Sobrinho, Agradeço o apoio ao comentário e aos complementos efetuados, muito úteis aos novatos em migração. Minha idéia não é forçar a migração, mas uma adaptação progressiva que, de fato, pode ser obtida. Ao dispor de dois sistemas independentes (como a sugestão do boot pelo bios e não pelo grub), o usuário tem tempo para usar, comparar e analisar a peformance do Linux. A máquina em que uso o Ubuntu, considerada de baixa performance atualmente, demonstra claramente sua eficiência ao ser comparada com outra mais atualizada rodando um XP ou um Vista. É esse ponto que uso para demonstrar o aspecto operacional do Linux além, é claro, da segurança disponbilizada. Este final de semana estarei instalando o Ubuntu em 2 máquinas, utilizando o recurso mencionado, creio que terei sucesso na idéia. (por incrível que pareça, o pior vai ser ensinar a estes a alterar o boot pelo setup... ô coisa difícil!) José Geraldo, me desculpe pela comparação da carne de soja... entre tantas, tive que fazer uma furada... hehehe. Abraços a todos, Salles (Nethell) -- Interessado em aprender mais sobre o Ubuntu em português? http://wiki.ubuntu-br.org/ComeceAqui - ubuntu-br mailing list ubuntu-br@lists.ubuntu.com https://lists.ubuntu.com/mailman/listinfo/ubuntu-br -- Artur Oliveira Gomes Ciências da Computação - UFRN Pesquisa: Suporte ao Cálculo de Refinamentos de Programas Concorrentes -- Interessado em aprender mais sobre o Ubuntu em português? http://wiki.ubuntu-br.org/ComeceAqui - ubuntu-br mailing list ubuntu-br@lists.ubuntu.com https://lists.ubuntu.com/mailman/listinfo/ubuntu-br
Re: [Ubuntu-BR] Pensamento Linux x pensamento Windows
Prezados José Geraldo e José Sobrinho, Agradeço o apoio ao comentário e aos complementos efetuados, muito úteis aos novatos em migração. Minha idéia não é forçar a migração, mas uma adaptação progressiva que, de fato, pode ser obtida. Ao dispor de dois sistemas independentes (como a sugestão do boot pelo bios e não pelo grub), o usuário tem tempo para usar, comparar e analisar a peformance do Linux. A máquina em que uso o Ubuntu, considerada de baixa performance atualmente, demonstra claramente sua eficiência ao ser comparada com outra mais atualizada rodando um XP ou um Vista. É esse ponto que uso para demonstrar o aspecto operacional do Linux além, é claro, da segurança disponbilizada. Este final de semana estarei instalando o Ubuntu em 2 máquinas, utilizando o recurso mencionado, creio que terei sucesso na idéia. (por incrível que pareça, o pior vai ser ensinar a estes a alterar o boot pelo setup... ô coisa difícil!) José Geraldo, me desculpe pela comparação da carne de soja... entre tantas, tive que fazer uma furada... hehehe. Abraços a todos, Salles (Nethell) -- Interessado em aprender mais sobre o Ubuntu em português? http://wiki.ubuntu-br.org/ComeceAqui - ubuntu-br mailing list ubuntu-br@lists.ubuntu.com https://lists.ubuntu.com/mailman/listinfo/ubuntu-br
Re: [Ubuntu-BR] Pensamento Linux x pensamento Windows
Em Wednesday 06 February 2008 18:19:31 Salles escreveu: Prezados amigos divulgadores do Ubuntu. Um usuário Windows 3.1 migra para um 95, totalmente diferente em seu aspecto operacional e visual e acha ótima a mudança, independente do fato de não saber operar muitos dos novos recursos e se atrapalhar, por exemplo, na instalação de um novo hard ou soft. Um usuário de Corel Draw ao saltar de uma versão para outra, pulando um ou dois números (o que é comum, dado o custo do Corel), pode ficar totalmente perdido também, mas ele persiste porque se sente preso. Nem adianta argumentar com outros programas, MESMO QUE SIMILARES E TAMBÉM PROPRITÁRIOS. Lembre-se que a Adobe tem o Illustrator (que é líder nos EUA, mas é ignorado no Brasil). Um problema comum a estes é a atualização de plugins ou componentes que, habitualmente, não informam as necessidades da máquina e por vezes criam uma tremenda dor de cabeça ao usuário cuja máquina não possui os recursos necessários para utilizá-lo. Isto não é um acidente. Para usar a frase de RMS, trata-se de um defeito planejado para forçar o usuário a comprar uma máquina superior. A Microsoft não chegou aonde chegou sozinha, ela subiu nos ombros dos fabricantes de hardware, satisfazendo sua sede de vendas a todo custo ao criar uma demanda artificial e desproporcional. Acho absurdo, por exemplo, que as pessoas queiram mais processador, mais ram, etc. em um ritmo de aquisição que não lhes dá tempo de, por exemplo, comprar uma impressora boa, uma câmera razoável, um bom sistema de backup, etc. Acho que a Microsoft e os fabricantes de desktops fomentam essa demanda, que inclusive é prejudicial à indústria de software (pois o usuário extorquido para comprar uma máquina nova a cada 2 anos não tem como investir na compra de um software proprietário) e de hardware (motivos expostos acima). Mas ninguém reclama, independente da dificuldade que lhe é proporcionada pelo novo design que mascara uma certa complexidade do sistema. As pessoas não reclamam porque os fabricantes e sua rede de suporte (que inclui as lojas de informática) estão dedicados a fomentar a demanda por Windows. É como o costume de comer carne de vaca e repudiar o consumo de carne de soja: mesmo provando e sentindo um paladar idêntico, haverá um motivo de recusa pela novidade. Eu até gosto de carne de soja, mas sua comparação foi infeliz. Ninguém em sã consciência trocaria carne de vaca por carne de soja -- a não ser por razões de saúde ou de religião. Dificuldade de configuração e drivers não é uma desculpa para não se utilizar o Linux, essa dificuldade é presente no Windows principalmente para quem possui máquinas mais antigas e deseja um sistema atulizado. O usuário de Windows está acostumado a pensar de cabeça para baixo. Ele vê o sistema como um ideal e o computador que não o suporta não serve mais. Ele se adapta ao sistema MS em vez de fazer o sistema se adaptar à sua necessidade. Por isso, se o computador não consegue rodar o último Windows, o usuário se sente culpado, envergonhado. Argumentar com esse usuário que o Linux usa menos recursos funcionará ao contrário. O desperdício se tornou uma qualidade no mundo da informtica. Se você diz a alguém que o Linux roda com apenas 64 MB de RAM a pessoa imediatamente associa isso à má qualidade: Que bosta de sistema é esse que roda com tão pouco. Gastar mais RAM é como uma roupa custar mais caro: a pessoa quer trabalhar dois meses para gastar num sapato de R$800 que ela poderia comprar um similar por R$ 80, para poder arrotar que comprou um SAPATO. Da mesma maneira ela quer um sistema que precise de 2GB de RAM e não um que use 128. Eu chamo isso de mentalidade subdesenvolvida: a posse do bem se torna um fim em si mesmo, em vez de sua utilização proveitosa. Meu Ubuntu 7.10 está rodando em um 1300Mhz com apenas 256M de RAM em um HD de 20G com um video on board Sis que proporciona ao sistema um máximo de 8M de video: Nunca houve um travamento de qualquer aplicativo. A mesma máquina rodando um XP Pro SP2 leva 3 vezes o tempo utilizado pelo Ubuntu para iniciar, carregar programas ou executar qualquer função, com direito a travamentos inesperados. Pela descrição de seu sistema eu sugiro que você use o gerenciador de janelas IceWM. O sistema ficará super-rápido. -- Interessado em aprender mais sobre o Ubuntu em português? http://wiki.ubuntu-br.org/ComeceAqui - ubuntu-br mailing list ubuntu-br@lists.ubuntu.com https://lists.ubuntu.com/mailman/listinfo/ubuntu-br
Re: [Ubuntu-BR] Pensamento Linux x pensamento Windows
como em mecanica quantica. depende do foco. do observador. desenvolvedores: obrigado aos desenvolvedores linux pelo bom trabalho e pelos 18% de participação no mercado nacional graças ao foco nas necessidades dos usuarios finais usuarios: obrigado pelo belo trabalho pois instalar e usar o o ubuntu ou kurumin é mais facil e divertido e rapido que o windows. obrigado microsoft porque vcs respeitam a lingua nativa do usuario. depto financeiro na microsoft e usuarios independentemente de sistema operacional: obrigado red hat e microsoft vc dam um bom retorno financeiro. visão geral: porque pagar por ctrl+alt+del se posso te-lo de graça? visão geral 2: a curva de dissipação de calor no hadware linux e windows é uma exponencial nos ultimos anos e uma das principais causas de instabilidade e ctrl+alt+dels nos dois sistemas pois refrigeração tradional (ar condicionado mesmo) ja atingiu o limite de troca de calor ar/silicio, imagine entao com simples ventuinhas? visão do gartner: 50% dos data centers no mundo tem insuficiencia de refrigeração e energia em 2008 (dois mil e oito DC) nova visão: computaçao soberana do klaus integrando infra domestica e corporativa, afinal, o computador é a rede, e soluções para os data-centers estão previstas para 2010 e as existentes são velhas tecnologias requentadas. abs sobrinho Em 06/02/08, Salles [EMAIL PROTECTED] escreveu: Prezados amigos divulgadores do Ubuntu. Embora o texto seja relativamente grande, me perdoem, creio que é útil para uma melhor aceitação do Ubuntu por novos usuários, principalmente aos que estão migrando do Windows (sinto muito, este termo será repetido algumas vezes para perfeita compreensão do texto). Permanecemos vagando na questão usuários Windows migrando ou não para o Linux. A questão parece residir na dificuldade com o Linux, mas não é por aí, isso não é exatamente uma verdade. Um usuário Windows 3.1 migra para um 95, totalmente diferente em seu aspecto operacional e visual e acha ótima a mudança, independente do fato de não saber operar muitos dos novos recursos e se atrapalhar, por exemplo, na instalação de um novo hard ou soft. Verificamos isto também quando da migração de um 95 ou 98 para o 2000 ou XP que, devido aos seus recursos de sistema e segurança, requer algum conhecimento para sua configuração, inclusive na obtenção de drivers específicos ou desatibação de alguns softs. Um problema comum a estes é a atualização de plugins ou componentes que, habitualmente, não informam as necessidades da máquina e por vezes criam uma tremenda dor de cabeça ao usuário cuja máquina não possui os recursos necessários para utilizá-lo. Mas ninguém reclama, independente da dificuldade que lhe é proporcionada pelo novo design que mascara uma certa complexidade do sistema. É como o costume de comer carne de vaca e repudiar o consumo de carne de soja: mesmo provando e sentindo um paladar idêntico, haverá um motivo de recusa pela novidade. Hoje, divulgo minha satisfação com o Ubuntu 7.10, sua excelente performance, segurança e um design que, mesmo em baixa configuração, é atraente e prático. Mas, no início, vieram as questões: o Windows tem isso, tem aquilo... como demonstrar as opções? Jogo de cintura, e muito. Instalei e desistalei vários aplicativos, adicionei recursos e plugins, para viabilizar a estes teimosos algo parecido com o que utilizavam antes, no Windows. Demonstrei a alguns e estou informando a outros que tudo que estava disponível no Windows está disponível no Ubuntu, talvez com um design mais simples mas com uma rapidez de processamento e estabilidade bem superior. Dificuldade de configuração e drivers não é uma desculpa para não se utilizar o Linux, essa dificuldade é presente no Windows principalmente para quem possui máquinas mais antigas e deseja um sistema atulizado. Meu Ubuntu 7.10 está rodando em um 1300Mhz com apenas 256M de RAM em um HD de 20G com um video on board Sis que proporciona ao sistema um máximo de 8M de video: Nunca houve um travamento de qualquer aplicativo. A mesma máquina rodando um XP Pro SP2 leva 3 vezes o tempo utilizado pelo Ubuntu para iniciar, carregar programas ou executar qualquer função, com direito a travamentos inesperados. Como convencer a um novo usuário a manter o Ubuntu na máquina? Simples, política de boa vizinhança: Os dois convivendo juntos. Hoje instalo o Ubuntu em novos HDs masters, permitindo ao usuário que deixe o seu Windows independente do Ubuntu em um HD secundário, com a opção de escolha pelo boot da máquina e não pelo grub. Esta opção é a ideal para um novo usuário: Ele não precisa se preocupar com instalações e desistalações, os dois sistemas estão disponíveis sem qualquer integração ou seja, não há motivo para desistência por um dos sistemas - Ele tem os dois e usa o que quizer e quando quizer. Desta forma, não haverão mais questões na lista tipo Desistalei o linux e meu xp não entra ou como posso recuperar a MBR para o XP... Chega