Re: [Ubuntu-BR] Pensamento Linux x pensamento Windows

2008-02-14 Por tôpico Salles
André, é um fato. Migrações individuais são relativamente fáceis, mas
globais implicam em uma série de fatores que podem parar uma
organização.
Quando a Petrobrás criou a Petronect para implantar um gerenciador
eletronico de compras e vendas, foram necessárias várias semanas para
treinar pessoal, fornecedores e fazer todas as unidades rodar na nova
metodologia. Caso houvessem realizado a mudança de uma única vez, com
certeza todo o processo de compras no país ficaria estagnado.
Provavelmente esta mudará ou adequará sua plataforma, pois já constatei
falta de suporte ao acesso por máquinas linux em alguns procedimentos
como, por exemplo, login de usuários externos.

Quanto ao apoio ao pessoal da Wine, deveria ser ampliado, certamente.
Isto implementaria em muito o interesse pelos OS Linux. Muitos usuários
se viciam em determinados programas e, para este, o sistema que o
rodar é o sistema.
Eu rodo 3 HDs na minha máquina, cada um com seu OS, Ubuntu, XP e W98,
pelo simples fato de ter que dar suporte a usuários destes. Se
abandona-los de vez, perco a prática para o suporte. Mas muitos mantém
OS distintos porque usam programas distintos.
Estou usando o Ubuntu e toda a sorte de programas emulados do DOS e do
Windows, na tentativa de integrar estas situações e permitir o uso de um
único OS (no caso o Ubuntu), mas tenho muito o que testar...

Na sua referencia ao pouco tempo de vida dos opens pagos, creio que és
explicada pelo habitual instinto de equalização do usuário: No seu ponto
de vista, ele entende que tudo para linux é freeware e não sabe o
exato significado de open source, então... Se tudo é grátis, não vou
pagar por isto. A venda destes cai ou nem desemplaca, é por aí.

Abraços a todos,

Salles (Nethell)

Em Qua, 2008-02-13 às 16:35 -0400, Andre Cavalcante escreveu:

 É por essas e outras que vejo que o pessoal do Wine deveria ser mais apoiado
 pela turma open source e, principalmente, pelas distros Linux. Não adianta
 nada você falar que o linux tem isso e tem aquilo e aquilo outro. Se não
 tiver o programa que o sujeito tá usando (e que foi desenvolvido sob medida
 para a empresa dele) ele não vai mudar. Não se trata de se usar MS Office ou
 não.É muito mais amplo. Se não rodar as aplicações corporativas já
 existentes, esquece. Só numa migração global (tipo como o BB fez) é que vai
 ter a chance de o Linux emplacar. E olha que não tô falando de qualidade nem
 comodidade, mas uma necessidade. Outra coisa, a empresa vai investir em
 Linux nao pelo fato de ela não pagar licenças, pois toda empresa que se
 preze vai fazer contrato com uma red hat, canonical ou suse, ou ainda
 mandriva, itautec (para falar das nacionais) para dar suporte a sua distro e
 vai pagar por isso (talvez mais em conta que o do Windows, mas vai ter
 preço, sim). Essa coisa do licenciamento pega mais pra gente, usuários
 domésticos que são doidos por software grátis (aliás, já existem muito bons
 software para linux pagos e bem pagos e mesmo alguns open source, se bem que
 neste caso, não sei porque, não duram muito sendo pagos)
 
 
 André Cavalcante


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Re: [Ubuntu-BR] Pensamento Linux x pensamento Windows

2008-02-13 Por tôpico Salles
Você está certo, Artur, mas creio que esta entrada depende da bios:
minha placa, por exemplo, funfa com o F8, o Alt+Esc é nulo.
Neste caso, será necessário determinar em cada mother a tecla ou
sequencia de atalho para a tela de boot. 
Mas, de fato, é bem mais prático que ensinar o caminho das pedras do
setup. Seguirei sua indicação.

Abraços,

Salles (Nethell)


Em Qua, 2008-02-13 às 03:09 -0300, Artur Oliveira Gomes escreveu:
 Amigo, às vezes a bios libera pra você escolher o boot apertando em Alt+Esc
 na hora de apertar em Del para ir pra a BIOS.
 
 Em 07/02/08, Salles [EMAIL PROTECTED] escreveu:
 
  Prezados José Geraldo e José Sobrinho,
 
  Agradeço o apoio ao comentário e aos complementos efetuados, muito úteis
  aos novatos em migração.
  Minha idéia não é forçar a migração, mas uma adaptação progressiva
  que, de fato, pode ser obtida.
  Ao dispor de dois sistemas independentes (como a sugestão do boot pelo
  bios e não pelo grub), o usuário tem tempo para usar, comparar e
  analisar a peformance do Linux.
  A máquina em que uso o Ubuntu, considerada de baixa performance
  atualmente, demonstra claramente sua eficiência ao ser comparada com
  outra mais atualizada rodando um XP ou um Vista.
  É esse ponto que uso para demonstrar o aspecto operacional do Linux
  além, é claro, da segurança disponbilizada.
 
  Este final de semana estarei instalando o Ubuntu em 2 máquinas,
  utilizando o recurso mencionado, creio que terei sucesso na idéia.
  (por incrível que pareça, o pior vai ser ensinar a estes a alterar o
  boot pelo setup... ô coisa difícil!)
 
  José Geraldo, me desculpe pela comparação da carne de soja... entre
  tantas, tive que fazer uma furada... hehehe.
 
  Abraços a todos,
 
  Salles (Nethell)
 
 
 
 
 
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 Artur Oliveira Gomes
 
 Ciências da Computação  - UFRN
 Pesquisa: Suporte ao Cálculo de Refinamentos de Programas Concorrentes


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Re: [Ubuntu-BR] Pensamento Linux x pensamento Windows

2008-02-13 Por tôpico Vinicius Franco do Nascimento
Bom,

Geralmente não opino sobre isso.

Mas olhe bem, nenhum usuário usa o sistema operacional, usa a aplicação.
Não importa se é um Office, ou um servidor Web. Vc quer a aplicação
funcionando da melhor maneira possível.
No meu caso, os programas do Windows funcionam melhor no meu vmware que no
nativo.

Se quer migrar aos poucos, instale as aplicações do linux no windows..deixe
eles se acostumarem nelas. Aí vc migra... Sem transtornos, crise.
Principalmente quem não conhece. Repare nas operadoras de caixa de mercado,
ela só usa o programa.. E muitos hoje já são linux :)

2008/2/13 Salles [EMAIL PROTECTED]:

 Você está certo, Artur, mas creio que esta entrada depende da bios:
 minha placa, por exemplo, funfa com o F8, o Alt+Esc é nulo.
 Neste caso, será necessário determinar em cada mother a tecla ou
 sequencia de atalho para a tela de boot.
 Mas, de fato, é bem mais prático que ensinar o caminho das pedras do
 setup. Seguirei sua indicação.

 Abraços,

 Salles (Nethell)


 Em Qua, 2008-02-13 às 03:09 -0300, Artur Oliveira Gomes escreveu:
  Amigo, às vezes a bios libera pra você escolher o boot apertando em
 Alt+Esc
  na hora de apertar em Del para ir pra a BIOS.
 
  Em 07/02/08, Salles [EMAIL PROTECTED] escreveu:
  
   Prezados José Geraldo e José Sobrinho,
  
   Agradeço o apoio ao comentário e aos complementos efetuados, muito
 úteis
   aos novatos em migração.
   Minha idéia não é forçar a migração, mas uma adaptação progressiva
   que, de fato, pode ser obtida.
   Ao dispor de dois sistemas independentes (como a sugestão do boot pelo
   bios e não pelo grub), o usuário tem tempo para usar, comparar e
   analisar a peformance do Linux.
   A máquina em que uso o Ubuntu, considerada de baixa performance
   atualmente, demonstra claramente sua eficiência ao ser comparada com
   outra mais atualizada rodando um XP ou um Vista.
   É esse ponto que uso para demonstrar o aspecto operacional do Linux
   além, é claro, da segurança disponbilizada.
  
   Este final de semana estarei instalando o Ubuntu em 2 máquinas,
   utilizando o recurso mencionado, creio que terei sucesso na idéia.
   (por incrível que pareça, o pior vai ser ensinar a estes a alterar o
   boot pelo setup... ô coisa difícil!)
  
   José Geraldo, me desculpe pela comparação da carne de soja... entre
   tantas, tive que fazer uma furada... hehehe.
  
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Vinícius Franco do Nascimento
(24) 9268 8009

Doing easily what others find difficult is talent; doing what is impossible
for talent is genius. -- Henri-Frederic Amiel
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Re: [Ubuntu-BR] Pensamento Linux x pensamento Windows

2008-02-13 Por tôpico Salles
Vinicius, 

Embora citado que prefira não opinar, seu post tem um carater importante
e verídico no assunto.
Talvez por ser um fuçador de programas, digamos, mais otimizados, eu
já pratico a mudança de hábito em muitos usuários de Windows 98 e XP.
Quando tenho que refazer-lhes as máquinas, forço o uso de outros
programas, ou seja: instalo programas mais compatíveis à otimização do
sistema em geral e aconselho-os a mante-los na rotina. Pode parecer que
faço isto ao meu bel prazer, mas não é. Faço de forma consciente, com
programas que já testei, mais leves e estáveis de acordo com o uso de
cada um.
Deixo o sistema otimizado e faço o usuário se esforçar para acompanhar
mudanças ou seja, ele deixa de ser um zumbi na frente de um monitor. 
Na maioria dos casos, é funcional e tem surtido bons efeitos como, por
exemplo, aceitar com certo entusiasmo a instalação do linux. 
Como já postei anteriormente, procuro manter uma certa similaridade
nos programas quando da instalação do linux, conforme você mencionou.
Afinal, uma interface e design similares ajudam bastante a adaptação
progressiva. Bons exemplos disto são o uso do NVU e do aMSN.

Abraços,

Salles (Nethell).




Em Qua, 2008-02-13 às 13:19 -0200, Vinicius Franco do Nascimento
escreveu:

 Bom,
 Geralmente não opino sobre isso.
 Mas olhe bem, nenhum usuário usa o sistema operacional, usa a aplicação.
 Não importa se é um Office, ou um servidor Web. Vc quer a aplicação
 funcionando da melhor maneira possível.
 No meu caso, os programas do Windows funcionam melhor no meu vmware que no
 nativo.
 Se quer migrar aos poucos, instale as aplicações do linux no windows..deixe
 eles se acostumarem nelas. Aí vc migra... Sem transtornos, crise.
 Principalmente quem não conhece. Repare nas operadoras de caixa de mercado,
 ela só usa o programa.. E muitos hoje já são linux :)


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Re: [Ubuntu-BR] Pensamento Linux x pensamento Windows

2008-02-13 Por tôpico Andre Cavalcante
Em 13/02/08, Vinicius Franco do Nascimento [EMAIL PROTECTED]
escreveu:

 Bom,

 Geralmente não opino sobre isso.

 Mas olhe bem, nenhum usuário usa o sistema operacional, usa a aplicação.
 Não importa se é um Office, ou um servidor Web. Vc quer a aplicação
 funcionando da melhor maneira possível.
 No meu caso, os programas do Windows funcionam melhor no meu vmware que no
 nativo.

 Se quer migrar aos poucos, instale as aplicações do linux no
 windows..deixe
 eles se acostumarem nelas. Aí vc migra... Sem transtornos, crise.
 Principalmente quem não conhece. Repare nas operadoras de caixa de
 mercado,



É por essas e outras que vejo que o pessoal do Wine deveria ser mais apoiado
pela turma open source e, principalmente, pelas distros Linux. Não adianta
nada você falar que o linux tem isso e tem aquilo e aquilo outro. Se não
tiver o programa que o sujeito tá usando (e que foi desenvolvido sob medida
para a empresa dele) ele não vai mudar. Não se trata de se usar MS Office ou
não.É muito mais amplo. Se não rodar as aplicações corporativas já
existentes, esquece. Só numa migração global (tipo como o BB fez) é que vai
ter a chance de o Linux emplacar. E olha que não tô falando de qualidade nem
comodidade, mas uma necessidade. Outra coisa, a empresa vai investir em
Linux nao pelo fato de ela não pagar licenças, pois toda empresa que se
preze vai fazer contrato com uma red hat, canonical ou suse, ou ainda
mandriva, itautec (para falar das nacionais) para dar suporte a sua distro e
vai pagar por isso (talvez mais em conta que o do Windows, mas vai ter
preço, sim). Essa coisa do licenciamento pega mais pra gente, usuários
domésticos que são doidos por software grátis (aliás, já existem muito bons
software para linux pagos e bem pagos e mesmo alguns open source, se bem que
neste caso, não sei porque, não duram muito sendo pagos)


André Cavalcante
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Re: [Ubuntu-BR] Pensamento Linux x pensamento Windows

2008-02-12 Por tôpico jusé soares sobrinho
Que os bons ventos o levem e tragam bons resultados,

abs

sobrinho
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Re: [Ubuntu-BR] Pensamento Linux x pensamento Windows

2008-02-12 Por tôpico Artur Oliveira Gomes
Amigo, às vezes a bios libera pra você escolher o boot apertando em Alt+Esc
na hora de apertar em Del para ir pra a BIOS.

Em 07/02/08, Salles [EMAIL PROTECTED] escreveu:

 Prezados José Geraldo e José Sobrinho,

 Agradeço o apoio ao comentário e aos complementos efetuados, muito úteis
 aos novatos em migração.
 Minha idéia não é forçar a migração, mas uma adaptação progressiva
 que, de fato, pode ser obtida.
 Ao dispor de dois sistemas independentes (como a sugestão do boot pelo
 bios e não pelo grub), o usuário tem tempo para usar, comparar e
 analisar a peformance do Linux.
 A máquina em que uso o Ubuntu, considerada de baixa performance
 atualmente, demonstra claramente sua eficiência ao ser comparada com
 outra mais atualizada rodando um XP ou um Vista.
 É esse ponto que uso para demonstrar o aspecto operacional do Linux
 além, é claro, da segurança disponbilizada.

 Este final de semana estarei instalando o Ubuntu em 2 máquinas,
 utilizando o recurso mencionado, creio que terei sucesso na idéia.
 (por incrível que pareça, o pior vai ser ensinar a estes a alterar o
 boot pelo setup... ô coisa difícil!)

 José Geraldo, me desculpe pela comparação da carne de soja... entre
 tantas, tive que fazer uma furada... hehehe.

 Abraços a todos,

 Salles (Nethell)





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Re: [Ubuntu-BR] Pensamento Linux x pensamento Windows

2008-02-07 Por tôpico Salles
Prezados José Geraldo e José Sobrinho,

Agradeço o apoio ao comentário e aos complementos efetuados, muito úteis
aos novatos em migração.
Minha idéia não é forçar a migração, mas uma adaptação progressiva
que, de fato, pode ser obtida.
Ao dispor de dois sistemas independentes (como a sugestão do boot pelo
bios e não pelo grub), o usuário tem tempo para usar, comparar e
analisar a peformance do Linux.
A máquina em que uso o Ubuntu, considerada de baixa performance
atualmente, demonstra claramente sua eficiência ao ser comparada com
outra mais atualizada rodando um XP ou um Vista.
É esse ponto que uso para demonstrar o aspecto operacional do Linux
além, é claro, da segurança disponbilizada.

Este final de semana estarei instalando o Ubuntu em 2 máquinas,
utilizando o recurso mencionado, creio que terei sucesso na idéia.
(por incrível que pareça, o pior vai ser ensinar a estes a alterar o
boot pelo setup... ô coisa difícil!)

José Geraldo, me desculpe pela comparação da carne de soja... entre
tantas, tive que fazer uma furada... hehehe.

Abraços a todos,

Salles (Nethell)


  


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Re: [Ubuntu-BR] Pensamento Linux x pensamento Windows

2008-02-06 Por tôpico José Geraldo Gouvea
Em Wednesday 06 February 2008 18:19:31 Salles escreveu:
 Prezados amigos divulgadores do Ubuntu.

 Um usuário Windows 3.1 migra para um 95, totalmente diferente em seu
 aspecto operacional e visual e acha ótima a mudança, independente do
 fato de não saber operar muitos dos novos recursos e se atrapalhar, por
 exemplo, na instalação de um novo hard ou soft.

Um usuário de Corel Draw ao saltar de uma versão para outra, pulando um ou 
dois números (o que é comum, dado o custo do Corel), pode ficar totalmente 
perdido também, mas ele persiste porque se sente preso. Nem adianta 
argumentar com outros programas, MESMO QUE SIMILARES E TAMBÉM PROPRITÁRIOS. 
Lembre-se que a Adobe tem o Illustrator (que é líder nos EUA, mas é ignorado 
no Brasil).

 Um problema comum a estes é a atualização de plugins ou componentes que,
 habitualmente, não informam as necessidades da máquina e por vezes criam
 uma tremenda dor de cabeça ao usuário cuja máquina não possui os
 recursos necessários para utilizá-lo.

Isto não é um acidente. Para usar a frase de RMS, trata-se de um defeito 
planejado para forçar o usuário a comprar uma máquina superior. A Microsoft 
não chegou aonde chegou sozinha, ela subiu nos ombros dos fabricantes de 
hardware, satisfazendo sua sede de vendas  a todo custo ao criar uma demanda 
artificial e desproporcional. Acho absurdo, por exemplo, que as pessoas 
queiram mais processador, mais ram, etc. em um ritmo de aquisição que não 
lhes dá tempo de, por exemplo, comprar uma impressora boa, uma câmera 
razoável, um bom sistema de backup, etc. 

Acho que a Microsoft e os fabricantes de desktops fomentam essa demanda, que 
inclusive é prejudicial à indústria de software (pois o usuário extorquido 
para comprar uma máquina nova a cada 2 anos não tem como investir na compra 
de um software proprietário) e de hardware (motivos expostos acima).


 Mas ninguém reclama, independente da dificuldade que lhe é proporcionada
 pelo novo design que mascara uma certa complexidade do sistema.

As pessoas não reclamam porque os fabricantes e sua rede de suporte (que 
inclui as lojas de informática) estão dedicados a fomentar a demanda por 
Windows.

 É como o costume de comer carne de vaca e repudiar o consumo de carne de
 soja: mesmo provando e sentindo um paladar idêntico, haverá um motivo de
 recusa pela novidade.

Eu até gosto de carne de soja, mas sua comparação foi infeliz. Ninguém em sã 
consciência trocaria carne de vaca por carne de soja -- a não ser por razões 
de saúde ou de religião.

 Dificuldade de configuração e drivers não é uma desculpa para não se
 utilizar o Linux, essa dificuldade é presente no Windows principalmente
 para quem possui máquinas mais antigas e deseja um sistema atulizado.

O usuário de Windows está acostumado a pensar de cabeça para baixo. Ele vê o 
sistema como um ideal e o computador que não o suporta não serve mais. Ele 
se adapta ao sistema MS em vez de fazer o sistema se adaptar à sua 
necessidade. Por isso, se o computador não consegue rodar o último Windows, o 
usuário se sente culpado, envergonhado. 

Argumentar com esse usuário que o Linux usa menos recursos funcionará ao 
contrário. O desperdício se tornou uma qualidade no mundo da informtica. Se 
você diz a alguém que o Linux roda com apenas 64 MB de RAM a pessoa 
imediatamente associa isso à má qualidade: Que bosta de sistema é esse que 
roda com tão pouco. Gastar mais RAM é como uma roupa custar mais caro:  a 
pessoa quer trabalhar dois meses para gastar num sapato de R$800 que ela 
poderia comprar um similar por R$ 80, para poder arrotar que comprou um 
SAPATO. Da mesma maneira ela quer um sistema que precise de 2GB de RAM e não 
um que use 128. Eu chamo isso de mentalidade subdesenvolvida: a posse do bem 
se torna um fim em si mesmo, em vez de sua utilização proveitosa.

 Meu Ubuntu 7.10 está rodando em um 1300Mhz com apenas 256M de RAM em um
 HD de 20G com um video on board Sis que proporciona ao sistema um máximo
 de 8M de video: Nunca houve um travamento de qualquer aplicativo.
 A mesma máquina rodando um XP Pro SP2 leva 3 vezes o tempo utilizado
 pelo Ubuntu para iniciar, carregar programas ou executar qualquer
 função, com direito a travamentos inesperados.

Pela descrição de seu sistema eu sugiro que você use o gerenciador de janelas 
IceWM. O sistema ficará super-rápido.



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Re: [Ubuntu-BR] Pensamento Linux x pensamento Windows

2008-02-06 Por tôpico jusé soares sobrinho
como em mecanica quantica. depende do foco. do observador.

desenvolvedores:
obrigado aos desenvolvedores linux pelo bom trabalho e pelos 18%  de
participação no mercado nacional graças ao foco nas necessidades dos
usuarios finais
usuarios:
obrigado pelo belo trabalho pois instalar e usar o o ubuntu ou kurumin é
mais facil e divertido e rapido que o windows. obrigado microsoft porque vcs
respeitam a lingua nativa do usuario.
depto financeiro na microsoft e usuarios independentemente de sistema
operacional:
obrigado red hat e microsoft vc dam um bom retorno financeiro.
visão geral:
porque pagar por ctrl+alt+del se posso te-lo de graça?
visão geral 2:
a curva de dissipação de calor no hadware linux e windows é uma exponencial
nos ultimos anos e uma das principais causas de instabilidade e
ctrl+alt+dels nos dois sistemas pois refrigeração tradional (ar condicionado
mesmo) ja atingiu o limite de troca de calor ar/silicio, imagine entao com
simples ventuinhas?
visão do gartner:
50% dos data centers no mundo tem insuficiencia de refrigeração e energia em
2008 (dois mil e oito DC)
nova visão: computaçao soberana do klaus integrando infra domestica e
corporativa, afinal, o computador é a rede, e soluções para os data-centers
estão previstas para 2010 e as existentes são velhas tecnologias
requentadas.
abs
sobrinho



Em 06/02/08, Salles [EMAIL PROTECTED] escreveu:

 Prezados amigos divulgadores do Ubuntu.

 Embora o texto seja relativamente grande, me perdoem, creio que é útil
 para uma melhor aceitação do Ubuntu por novos usuários, principalmente
 aos que estão migrando do Windows (sinto muito, este termo será repetido
 algumas vezes para perfeita compreensão do texto).

 Permanecemos vagando na questão usuários Windows migrando ou não para o
 Linux. A questão parece residir na dificuldade com o Linux, mas não é
 por aí, isso não é exatamente uma verdade.
 Um usuário Windows 3.1 migra para um 95, totalmente diferente em seu
 aspecto operacional e visual e acha ótima a mudança, independente do
 fato de não saber operar muitos dos novos recursos e se atrapalhar, por
 exemplo, na instalação de um novo hard ou soft.
 Verificamos isto também quando da migração de um 95 ou 98 para o 2000 ou
 XP que, devido aos seus recursos de sistema e segurança, requer algum
 conhecimento para sua configuração, inclusive na obtenção de drivers
 específicos ou desatibação de alguns softs.
 Um problema comum a estes é a atualização de plugins ou componentes que,
 habitualmente, não informam as necessidades da máquina e por vezes criam
 uma tremenda dor de cabeça ao usuário cuja máquina não possui os
 recursos necessários para utilizá-lo.
 Mas ninguém reclama, independente da dificuldade que lhe é proporcionada
 pelo novo design que mascara uma certa complexidade do sistema.
 É como o costume de comer carne de vaca e repudiar o consumo de carne de
 soja: mesmo provando e sentindo um paladar idêntico, haverá um motivo de
 recusa pela novidade.
 Hoje, divulgo minha satisfação com o Ubuntu 7.10, sua excelente
 performance, segurança e um design que, mesmo em baixa configuração, é
 atraente e prático.
 Mas, no início, vieram as questões: o Windows tem isso, tem aquilo...
 como demonstrar as opções?
 Jogo de cintura, e muito.
 Instalei e desistalei vários aplicativos, adicionei recursos e plugins,
 para viabilizar a estes teimosos algo parecido com o que utilizavam
 antes, no Windows.
 Demonstrei a alguns e estou informando a outros que tudo que estava
 disponível no Windows está disponível no Ubuntu, talvez com um design
 mais simples mas com uma rapidez de processamento e estabilidade bem
 superior.
 Dificuldade de configuração e drivers não é uma desculpa para não se
 utilizar o Linux, essa dificuldade é presente no Windows principalmente
 para quem possui máquinas mais antigas e deseja um sistema atulizado.
 Meu Ubuntu 7.10 está rodando em um 1300Mhz com apenas 256M de RAM em um
 HD de 20G com um video on board Sis que proporciona ao sistema um máximo
 de 8M de video: Nunca houve um travamento de qualquer aplicativo.
 A mesma máquina rodando um XP Pro SP2 leva 3 vezes o tempo utilizado
 pelo Ubuntu para iniciar, carregar programas ou executar qualquer
 função, com direito a travamentos inesperados.

 Como convencer a um novo usuário a manter o Ubuntu na máquina?
 Simples, política de boa vizinhança: Os dois convivendo juntos.
 Hoje instalo o Ubuntu em novos HDs masters, permitindo ao usuário que
 deixe o seu Windows independente do Ubuntu em um HD secundário, com a
 opção de escolha pelo boot da máquina e não pelo grub.
 Esta opção é a ideal para um novo usuário: Ele não precisa se preocupar
 com instalações e desistalações, os dois sistemas estão disponíveis sem
 qualquer integração ou seja, não há motivo para desistência por um dos
 sistemas - Ele tem os dois e usa o que quizer e quando quizer.
 Desta forma, não haverão mais questões na lista tipo Desistalei o linux
 e meu xp não entra ou como posso recuperar a MBR para o XP... Chega