[VotoEletronico] Laudo conclui...

2002-05-30 Por tôpico Paulo Mora de Freitas

Folha Online
30/05/2002 - 08h55
   Laudo conclui que
   urna eletrônica
   mantém sigilo e
   evita fraude

   da Folha de S.Paulo

   Laudo de peritos da
   Unicamp (Universidade
   Estadual de Campinas)
   concluiu que o sistema
   eletrônico de votação
   usado pelo TSE (Tribunal
   Superior Eleitoral) é
   seguro e confiável.

   O parecer da comissão foi
   entregue ontem pelo
   presidente do TSE,
   ministro Nelson Jobim,
   aos presidentes do
   Senado, Ramez Tebet
   (PMDB-MS), e da Câmara,
   Aécio Neves (PSDB-MG).
   Desde o ano passado,
   quando houve o escândalo
   do painel eletrônico do
   Senado, congressistas
   levantaram suspeitas e
   defenderam a realização
   da análise da Unicamp.

   O laudo afirma que a
   contabilização dos votos
   é feita corretamente. O
   sistema de votação
   analisado atende às
   exigências fundamentais
   do processo eleitoral, ou
   seja, o respeito à
   expressão do voto do
   eleitor e a garantia do
   seu sigilo, diz o
   relatório assinado por
   oito peritos.

   Além de atestar a
   segurança da urna
   eletrônica, os peritos
   sugerem a adoção de
   procedimentos para
   aprimorar o sistema,
   incluindo maior acesso de
   representantes
   partidários e
   especialistas em
   informática ao sistema de
   arquivos e código-fonte.

   Jobim descartou a
   necessidade da presença
   de observadores
   internacionais para
   acompanhar a eleição no
   país. O Brasil não
   precisa ser fiscalizado
   por ninguém, porque a
   população fiscaliza [as
   eleições], disse Jobim.

   Sobre a possibilidade da
   presença do ex-presidente
   Jimmy Carter, integrante
   de uma organização
   não-governamental que
   acompanha eleições fora
   dos Estados Unidos, o
   presidente do TSE
   afirmou: Ele poderá vir,
   sim, para aprender.

   O presidente do PDT,
   Leonel Brizola, afirmou
   ontem, durante seminário
   no Congresso sobre
   segurança do voto
   eletrônico, que poderá
   convidar Carter para
   acompanhar as eleições no
   Brasil.

   Brizola disse que a urna
   eletrônica não é
   confiável porque não
   permite recontagem, sem a
   impressão dos votos. De
   acordo com Jobim, a
   verificação pode ser
   feita com o cruzamento
   dos dados eletrônicos com
   os boletins de urna.


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O texto acima e' de inteira e exclusiva responsabilidade de seu
autor, conforme identificado no campo remetente, e nao
representa necessariamente o ponto de vista do Forum do Voto-E

O Forum do Voto-E visa debater a confibilidade dos sistemas
eleitorais informatizados, em especial o brasileiro, e dos
sistemas de assinatura digital e infraestrutura de chaves publicas.
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http://www.votoseguro.org
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[VotoEletronico] Brizola pede que Carter monitore eleições ; TSE garante que urnas são seguras

2002-05-30 Por tôpico Paulo Gustavo Sampaio Andrade

CNN
Brizola pede que Carter monitore eleições; TSE garante que urnas são seguras
30 de maio, 2002
Às 7:16 AM hora de Brasília (1016 GMT)

BRASÍLIA (CNN) -- A desconfiança quanto à confiabilidade das urnas 
eletrônicas que serão utilizadas nas eleições presidenciais de outubro, 
como a expressada pelo presidente do Partido Democrático Trabalhista, 
Leonel Brizola, em palestra no Congresso Nacional, nesta quarta-feira, 
levou o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Nélson Jobim, a discutir 
o assunto no Senado.
Brizola disse que pedirá ao ex-presidente dos Estados Unidos, Jimmy Carter, 
que inspecione as eleições brasileiras, justificando, assim, seu receio de 
uma fraude do sistema de apuração eletrônica.
No entanto, Jobim garantiu ao presidente do Senado, Ramez Tebet, que o 
resultado da auditoria feita por técnicos da Universidade de Campinas 
(Unicamp) sobre a confiabilidade das urnas eletrônicas é o melhor possível.
O presidente do TSE disse, também, que colocará à disposição dos eleitores 
406 mil urnas eletrônicas para serem utilizadas nos pleitos de outubro.
Por sua vez, Tebet afirmou que as conclusões do relatório da Unicamp sobre 
a confiabilidade das urnas eletrônicas indicam que o sistema é robusto e 
confiável.
O presidente do Senado acrescentou que o laudo dos técnicos da Unicamp é 
conclusivo e o que tanto o Tribunal Superior Eleitoral como o Congresso 
Nacional querem que as eleições de outubro aconteçam em um clima de 
transparência total.
Jobim voltou a garantir que os 114 milhões de eleitores brasileiros terão 
um produto de boa qualidade para votar no dia 6 de outubro.
Não há possibilidade alguma de que o sistema seja violado. Aqueles que 
fazem menção à possibilidade e que acusam o sistema, de duas uma: ou são de 
boa fé, porque desconhecem o sistema, ou são de má fé. E com estes o 
tratamento é diferente. Este é o grande compromisso da Justiça Eleitoral 
brasileira no que diz respeito ao ato de votar e ao ato de apurar. Ninguém 
mais mexe na vontade do eleitor, manifestada no ato de compor o voto, 
digitando na urna eletrônica, e no ato de votar, confirmando o digitado, 
disse Jobim.
(Com informações da Agência Brasil)

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[VotoEletronico] Materia Jornal de Cuiabá.

2002-05-30 Por tôpico Amilcar Brunazo Filho

Obrigado Machado,
Já coloquei a noticia no Jornal do Voto-e

At 18:09 28/05/02 -0300, you wrote:
Saiu hoje, na Folha do Estado (Cuiabá/MT) materia completissima sobre 
seminário na urna eletronica, materia da agencia folha.
Saiu todos os nomes: Almicar moderador do Forum..., Walter Del Picchia 
professor da Escola Politécnica...
Vamos nessa que ta bom abessa...
http://www.folhadoestado.com.br/noticia1.asp?where=19285http://www.folhadoestado.com.br/noticia1.asp?where=19285
Machado
CBA/MT



[ ]s
 Eng.  Amilcar Brunazo Filho - Santos, SP
 EU QUERO VER MEU VOTO !
 moderador do Fórum do Voto Eletrônico
 www.votoseguro.org
 moderador do Movimento em Defesa da Língua Portuguesa
 www.novomilenio.inf.br/idioma

 Eu não sei se o TSE frauda as eleições com a
  urna eletrônica, nem se ele deixa fraudar, mas
  de uma coisa eu tenho absoluta certeza: ele
  não deixa investigar de jeito nenhum  - PGSA.

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[VotoEletronico] 'Urna eletrônica pode interferir no processo eleitoral'

2002-05-30 Por tôpico Paulo Gustavo Sampaio Andrade

Consultor Jurídico

Eleições 2002
'Urna eletrônica pode interferir no processo eleitoral'

A fraude nas urnas eletrônicas é possível, e portanto é necessária uma 
regulamentação legal capaz de evitá-la. A advertência foi feita pelo 
senador Roberto Requião (PMDB-PR), ao falar no Seminário sobre a Segurança 
do Voto Eletrônico, no auditório do Espaço Cultural da Câmara dos Deputados.

Requião frisou que os interesses numa eleição presidencial são enormes, e, 
havendo o intuito escuso, a fraude poderá ocorrer. A urna eletrônica pode 
interferir no processo eleitoral, disse ele.

Por sua vez, o senador Romeu Tuma (PFL-SP) recomendou a aprovação do 
projeto de lei de autoria de Requião que busca disciplinar e dar segurança 
ao voto eletrônico. É ruim para as eleições a falta de confiabilidade nas 
urnas eletrônicas. Muita gente deixa de votar por não acreditar que seu 
voto será computado, disse Tuma.

Técnicos em informática que também participavam do Seminário disseram que a 
urna eletrônica, como qualquer máquina, pode apresentar falhas mecânicas 
com o uso intensivo - como é o caso no dia da eleição. Alertaram ainda que 
a urna eletrônica é vulnerável à fraude, e, inclusive, pode ser afetada por 
ondas eletromagnéticas ou de rádio.

Logo após, o presidente da Câmara, Aécio Neves, recebeu do presidente do 
Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Nelson Jobim, um laudo 
elaborado pela Unicamp sobre o sistema informatizado de votação. O 
documento afirma que o sistema implantado em 96 é robusto, seguro e 
confiável, atendendo a todos os requisitos do processo eleitoral brasileiro.

Segundo Jobim, a Unicamp apresentou sete sugestões para aprimorar o sistema 
eletrônico, quatro das quais já foram implementadas. O ministro afirmou que 
não existe possibilidade alguma de manipulação dos dados e que o sigilo 
do voto está garantido.

Ainda segundo Jobim, o processo de recontagem dos votos poderá ser feito 
por via totalmente digital, já que todos os partidos receberão os disquetes 
correspondentes às urnas e poderão confrontar os dados ali contidos com os 
apresentados pelo TSE. Esse mecanismo, disse o ministro, garante o respeito 
ao voto dos 114 milhões de eleitores brasileiros.

Embora a lei que determina a impressão do voto eletrônico só entre em vigor 
nas eleições de 2004, a Justiça Eleitoral implantará o sistema, em caráter 
experimental, em cerca de 23 mil urnas já nas próximas eleições. O teste 
será feito em todas as urnas de Sergipe, no Distrito Federal e entre cinco 
e sete cidades próximas a capitais. As informações são da Agência Câmara.

Revista Consultor Jurídico, 29 de maio de 2002.

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[VotoEletronico] Re: Laudo conclui...

2002-05-30 Por tôpico Roger Chadel

A respeito de [VotoEletronico] Laudo conclui...,
em 30/5/2002, 09:05, Paulo Mora de Freitas escreveu:

PMdF Folha Online
PMdF 30/05/2002 - 08h55
PMdF Laudo conclui que urna eletrônica mantém sigilo e
PMdF evita fraude 
PMdFda Folha de S.Paulo

Eu procurei em todos os lugares possíveis e não encontrei reprodução
do laudo da Unicamp. Parece razoável que os presidentes da Câmara e do
Senado dêem uma olhada nele antes de o divulgarem. Mas pelas notícias
que foram divulgadas, dá para entender que:

1. O laudo responde a perguntas específicas do TSE. Não fosse assim, o
TSE não teria retirado e substituido o pedido feito pelo Senado. Desta
forma, o laudo pode ser correto, porém parcial.

2. A simples menção de haver sete recomendações mostra que a urna não
é tão perfeita assim. Provavelmente uma das quatro que já estão
implementadas é a impressão do voto, porém não deve haver referência
ao sorteio das urnas a serem auditadas.

PMdF O Brasil não precisa ser fiscalizado por ninguém, porque a
PMdF população fiscaliza [as eleições], disse Jobim.

Essa é a piada do ano! Ministro, me explique como eu posso fiscalizar
as eleições!

PMdF De acordo com Jobim, a verificação pode ser feita com o
PMdF cruzamento dos dados eletrônicos com os boletins de urna.

Que falácia! Depois que o boletim foi impresso, a fraude já pode ter
sido cometida. A única coisa que se checa com o boletim de urna é se
os dados transmitidos ao TSE são os mesmos que estão sendo usados na
totalização. Esta é a parte que sempre consideramos à prova de fraude,
sendo desnecessário o módulo de criptogradia do Cepesc.

-- 
Grande abraço,

Roger Chadel



Qual é a garantia que o TSE dá à lisura da eleição? La garantia soy yo.


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[VotoEletronico] Unicamp - TSE - A carta na manga

2002-05-30 Por tôpico Amilcar Brunazo Filho

Olá,

A repercursão do Seminário do Voto-E na Cãmara deve ter sido incomodo ao 
TSE, mais especificamente ao ministro Jobim.
Para contrabalançar o seminário, o TSE lançou mão de mais umas de suas 
cartas na manga: divulgar de forma obscura o resultado da Auditoria da 
Unicamp.

Na sexta feira passada (24/05) pela manhã, fui informado que o relatório da 
Unicamp sobre o sistema eleitoral estava sendo entregue ao TSE naquele dia. 
O Min. Jobim segurou seu conteúdo até a próxima quarta-feira, dia do 
Seminário do Voto-e, para divulgar a notícia. Ele chegou até a adiar sua 
apresentação que faria na Cãmara do dia 28 (terça), a qual havia sido 
combinada com o pres. da Comissão Mista de Fiscalização da ABIN, Dep. Aldo 
Rebello, para evitar ter que falar neste assunto antes do Seminário do 
Voto-e, quando, obviamente, poderia ser refutado.

O Ministro Jobim, sabedor que o seminário iria acontecer na quarta, dia 29, 
poderia muito bem encaminhar o relatório completo da auditoria aos 
organizadores do seminário para que estes o avaliassem. Poderia até pedir 
para apresentar o conteúdo do relatório dentro do Seminário, o que 
certamente seria aceito pelos organizadores.

Mas, revelando a dimensão de seu perfil ético, optou o ministro por segurar 
a notícia sobre o relatório da Unicamp para soltar nota à imprensa sobre o 
seu resultado do apenas quando o Seminário do Voto-e já estava se encerrando.

Outro detalhe muito importante desta estratégia do marketing promocional 
do TSE é que o CONTEÚDO DO RELATÓRIO DA UNICAMP NÃO FOI TORNADO PÚBLICO.
Apesar de inúmeros jornais e TVs terem repassado a nota do Depto de 
Marketing, ops, desculpem, da Assessoria de Imprensa do TSE, sobre as 
maravilhas do seu resultado, nenhum dos jornalistas que consultei tinha 
lido ou visto tal relatório.

Certamente eu não estou duvidando da existência do tal relatório. O 
problema é saber o que está escrito nele.

O hitórico do Depto de Marketing do TSE não é muito recomendável. No 
recente caso da perícia de Camaçarí (mais um dos fatos divulgados no 
Seminário do Voto-E), revelou-se que os marqueteiros do TSE não deixam de 
recorrer a imprecisões, omissões e outras modalidades de inverdades para 
vender o seu produto.

Vejam em: www.votoseguro.org\textos\camacari1.htm  o exemplo de como eles 
distorcem suas notícias sobre relatórios e auditorias. Neste caso de 
Camaçari, consta do relatório do perito (funcionário da justiça eleitoral) 
que foi encontrado arquivo de dados de eleitores recadastrados ADULTERADO, 
mas consta da nota do TSE que ficou provado que as urnas estavam integras,

Assim, eu sugiro a quem prefira saber a verdade em vez de ser manipulado 
pelos marqueteiros do TSE, que leiam o relatório da Unicamp, ou que peçam 
uma avaliação do seu conteúdo à especialistas independentes, antes de 
divulgarem o seu resultado interpretado pelo TSE.

Por enquanto, sobre este relatório da Unicamp eu sei apenas que dele foram 
EXCLUIDOS os quesitos e os assistentes técnicos apresentados pela 
Subcomissão do Voto Eletrônico do Senado.

Explicando:  o pedido original para que a Unicamp fizesse uma auditoria no 
sistema eleitoral do TSE nasceu em maio de 2001 (um ano atrás), na 
Subcomissão do Voto-E do Senado (vejam os textos abaixos extraidos de 
documentos do Senado). Como se ve, neste pedido haviam sido incluídos 
quesitos (uns 14) e apresentados os nomes dos técnicos (eu, Amilcar 
Brunazo, e o Eng. Márcio Teixeira) que deveríamos acompanhar a perícia como 
assistentes técnicos.
Porém, por iniciativa do min. Jobim, este primeiro pedido foi susbstituido 
por um outro do qual os quesitos e os assistentes foram excluídos.

Enfim, a perícia que ora se apresenta foi feita sem o acompanhamenrto de 
assistentes independentes representantes dos partidos políticos e sem 
responder as dúvidas que estes gostariam de ver esclarecidas.

Até agora, eu não tive acesso ao conteúdo do relatório da Unicamp para 
poder avaliar suas conclusões.Quando as tiver, vou divulgar a minha 
análise. O trabalho da Unicamp no caso do Painel do Senado foi muito bem 
feito e imagino que este novo relatório também possa ser de qualidade.

O que não merece o meu crédito são as distorsidas notas do divulgadas pelo 
marqueting do TSE e lamento que tantos veículos da imprensa pequena, média 
e grande (chegou ao JN  da Globo) tenham mais uma vez divulgado esta nota 
de forma acrítica (quer dizer, sem ler o tal relatório antes).

Obs,: Peço aos colegas do Fórum do Voto-E que repassem esta mensagem ao 
maior número de jornalistas que puderem.

[ ]s
Amilcar Brunazo Filho
moderador do Fórum do Voto-e

Notas de documentos oficiais do Senado.

24/05/2001 - 10:49 h - PLENÁRIO do SENADO
-
Cabral informa participação de Jobim na subcomissão do voto eletrônico

   O presidente da Comissão de Constituição, Justiça e 
Cidadania (CCJ), senador Bernardo Cabral (PFL-AM), informou a participação 
do ministro Nelson Jobim, 

[VotoEletronico] Sete sugestões

2002-05-30 Por tôpico hpbflu

Favor lembrar-nos quais são as sete sugestões dadas para melhorar a 
confiabilidade das urnas eletrônicas (e indicar as que já foram 
atendidas).

Haroldo P. Barboza

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[VotoEletronico] Midia

2002-05-30 Por tôpico Osvaldo Maneschy

Maravilhoso o resultado do que li hoje, na midia. Fomos manchete na
Tribuna da Imprensa do Rio de Janeiro, que abriu foto imensa do
Brizola na primeira pagina com a chamada para materia feita com o nosso
Benjamin onde ele, com a competencia peculiar, destrincha as falacias do
TSE sobre a urna. Matou a pau. Imensa a materia, sobrando para Jobim e
sua jogada de ir ontem a Camara e ao Senado vender o laudo, que
ninguem publicou a integra; reles cinco linhas. Um arraso! O Globo deu
umas 10 ou 15 linhas ao assunto urna eletronica, abrindo com a denuncia
de Brizola contra as urnas, mais que vai chamar Carter para fiscalizar
as eleições de outubro e, no pé (de novo), Jobim e seu laudo. No JB
também estamos melhor que a turma do TSE. Abre com Brizola e o
seminario, no peh entra o Jobim, de novo. Na Folha é o inverso.
Manchete para o laudo da Unicamp (que nao vi em detalhe em lugar nenhm)
e no pe', o seminario. No 'Popular', de Goiania, que li no aeroporto de
Brasilia agora de manha, cinco linhas - todas as cinco para o Jobim,
falando do seu laudo. E no Correio Braziliense, eh a mesma coisa.
Noblat esteve lah conosco, na hora do jornal sair, só publicou a versão
do TSE. Eta jornalismo Espero que o Correio corrija o
não-noticiário vergonhoso de hoje. /  Enfim, gente, a luta continua.
Ficou mais do que claro para mim, que sou p... velha na area, que o
Jobim tentou abafar, com o laudo da Unicamp, o seminário. Abafar em
termos de midia: ele tentou fazer que com a noticia dele - muito mais
palatavel do que a nossa, de criticos - abafasse a realizaçao do
seminario. Nao tenho a menor duvida disto. E foi um fracasso do ponto de
vista do interesse do TSE. Eles emplacaram em alguns jornais, nós em
outros. Não tenho uma visão nacional da questão - mas sem dúvida alguma,
somando o que saiu antes, por conta do nosso release sobre o evento,
abrimos um rombo no casco do TSE. Essa conversa mole de que a urna é
100% segura hoje, com certeza, só convence incauto. Quem está ligado nos
fatos, com certeza, não se deixa levar por essa falácia do TSE .  Ontem
Jobim fez uma mega-operação de midia para tentar a gente do ar - nao
tenham duvidas de que foi isto.  Ponto para a gente. Isto explica tambem
a presença em nosso seminário, pela manha, do Armando - chefe da
assessoria de imprensa do Jobim; e do Sebastião, assessor parlamentar do
Jobim. Quando eles sentiram o nível da sova que a urna e os argumentos
do TSE estavam levando, por conta de nossos palestrantes da manha -
Amilcar, Benjamin, Pedro Rezende, Walter Del Pichia e o próprio Brizola
-  rapidinho armaram a  ida do Jobim ao Aecio e ao Ramez Tebet com o
laudo da Unicamp embaixo do braço. Queimaram um senhor cartucho do
paiol. // O nosso brancaleonico Seminario do Voto Eletronico - que foi
fantastico em qualidade e teve momentos maravilhosos - incomdou, e
incomodou fundo a turma do TSE. Obrigando-os a queimar um cartucho que,
acho, se dependesse soh deles, preferiam soltar mais tarde. Porque
agora, eles sabem, vamos ter tempo de estudar e ver direitinho que laudo
é esse da Unicamp. Acho que Jobim e Armando estão forçando a mão para
que permaneça a vigarice marqueteira de que as maquinetas são 100 por
cento seguras. Estao queimando a Unicamp.

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[VotoEletronico] Matéria da Tribuna da Imprensa

2002-05-30 Por tôpico Roger Chadel

TRIBUNA DA IMPRENSA - 30/05/2002

Especialistas apontam falhas no processo do voto eletrônico

BRASÍLIA - O Brasil é um dos poucos países, talvez o único no mundo,
em que o processo eleitoral está todo informatizado. Do cadastro de
eleitores à totalização de votos, tudo é feito via computador. Para
discutir aspectos relacionados ao processo eletrônico de votação, a
Fundação Alberto Pasqualini, do Partido Democrático Trabalhista (PDT),
a União Nacional dos Estudantes (Une) e a União Brasileira dos
Estudantes (Ube) realizaram ontem, na Câmara dos Deputados, o
Seminário do Voto Eletrônico.   

Confiabilidade, vulnerabilidade, transparência, otimização,
honestidade foram alguns dos temas abordados pelos palestrantes. Todos
foram unânimes em afirmar que o sistema é uma evolução em relação ao
voto manual, mas questionaram itens relacionados à segurança da
informação e a impossibilidade de acesso aos programas.

Segundo Benjamin Azevedo, engenheiro consultor da JDA Software Brasil
e um dos palestrantes, o programa que faz o controle e a apuração dos
votos é simples, está bem desenvolvido, mas como todo software, faz o
que o programador quer e está sujeito a falhas.   

Ele disse que os partidos só têm acesso a uma parte do software
eleitoral e isso não é suficiente para que se afirme que o sistema
está imune a erros e fraudes. Para solucionar isso, o Fórum do Voto
Eletrônico, entidade civil formada por internautas, da qual Azevedo
faz parte, sugere a abertura completa dos programas e sistemas da
urna, antes das eleições, e a criação de meios efetivos de auditoria
das urnas, antes e depois da votação.  

Além desse, o Fórum do Voto Eletrônico aponta outros três defeitos das
urnas eletrônicas: a não permissão para recontagem dos votos; a
suscetibilidade a fraudes já na programação e a possibilidade de
identificação do voto pela digitação do número do título eleitoral
pelo mesário, quando da eleição.

Alguns dos palestrantes citaram o caso da violação do painel do
Senado, no ano passado, para ilustrar a vulnerabilidade dos sistemas
de votação eletrônica. O professor Walter Del Picchia, da Escola
Politécnica (Poli) da USP, afirma que da mesma forma que foi possível
entrar no sistema e verificar como votou cada parlamentar no processo
de cassação do Senador Luiz Estevão, é possível identificar como votou
cada eleitor.  

Como está estruturado, com o mesário digitando o número do título
eleitoral e logo em seguida o eleitor registrando seu voto, é imediata
a associação eleitor-voto, como numa função bijetora, em que para cada
elemento só há um correspondente, explica Del Picchia. A eliminação de
qualquer digitação que identifique o eleitor é a sugestão do Fórum do
Voto Eletrônico para solucionar essa questão. 

Um dos mecanismos sugeridos para verificar se não está havendo
alteração dos votos, a impressão paralela do voto, já será testado
nessas eleições. Assim, logo após o voto, o sistema irá gerar um
comprovante em papel, visível ao eleitor por um visor, sem contato
manual, que será utilizado posteriormente para confrontar os totais
eletrônicos com os manuais. Previsto para ser adotado nas eleições
municipais de 2004, o sistema permitirá a conferencia de 3% do total
de urnas utilizados na eleição.   

A discussão levantada pelos palestrantes é que o processo seria
honesto se as urnas a serem auditadas fossem escolhidas após a eleição
e não antes, como prevê a lei. É a mesma coisa que avisarmos antes de
uma partida de futebol quais serão os jogadores selecionados para o
exame anti-doping, compara Azevedo.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tem que desenvolver tecnologias
para facilitar a fiscalização das eleições eletrônicas e não basear
todo o processo na honestidade de quem criou o sistema, disse Del
Picchia.   


-- 
Grande abraço,

Roger Chadel


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Extraido de minha coleção de taglines:
Se merda fosse dinheiro, todo mundo ia dispensar o troco. (tm Marilia)

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[VotoEletronico] Re: Unicamp afirma que urnaseletrônicas são confiáveis

2002-05-30 Por tôpico eneida . melo


Essa notícia me faz, pela primeira vez, duvidar da capacidade técnica da
Unicamp, bem como da independência como instituição em relação ao governo
central.

Cordialmente,
Eneida



   
  
Paulo Gustavo Sampaio Andrade  
  
[EMAIL PROTECTED]Para: 
[EMAIL PROTECTED]  
Enviado Por: cc:   
  
voto-eletronico-owner@pipelinAssunto:  
[VotoEletronico]  Unicamp afirma que urnas
e.iron.com.br eletrônicas são 
confiáveis 
   
  
   
  
29/05/2002 21:51   
  
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CorreioWeb
Brasília, quarta-feira, 29 de maio de 2002

Política
29/05/2002
Unicamp afirma que urnas eletrônicas são confiáveis

17h33 - O presidente do Senado, Ramez Tebet, disse hoje, que as conclusões
do relatório da Universidade de Campinas (Unicamp) sobre a confiabilidade
das urnas eletrônicas utilizadas nas eleições é de que o sistema é robusto

e confiável. Acrescentou que o laudo dos técnicos da Unicamp é conclusivo
e o que interessa ao Tribunal Superior Eleitoral e ao Congresso Nacional
são que as eleições de outubro aconteçam em um clima de transparência
total. O relatório foi entregue a Tebet pelo presidente do TSE, Nelson
Jobim.

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O texto acima e' de inteira e exclusiva responsabilidade de seu
autor, conforme identificado no campo remetente, e nao
representa necessariamente o ponto de vista do Forum do Voto-E

O Forum do Voto-E visa debater a confibilidade dos sistemas
eleitorais informatizados, em especial o brasileiro, e dos
sistemas de assinatura digital e infraestrutura de chaves publicas.
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Pagina, Jornal e Forum do Voto Eletronico
http://www.votoseguro.org
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autor, conforme identificado no campo remetente, e nao
representa necessariamente o ponto de vista do Forum do Voto-E

O Forum do Voto-E visa debater a confibilidade dos sistemas
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[VotoEletronico] Re: Unicamp afirma que urnas eletrônicas são confiáveis

2002-05-30 Por tôpico Roger Chadel

A respeito de [VotoEletronico] Re:  Unicamp afirma que urnas eletrônicas são 
confiáveis,
em 30/5/2002, 12:43, [EMAIL PROTECTED] escreveu:


emsgb Essa notícia me faz, pela primeira vez, duvidar da capacidade técnica da
emsgb Unicamp, bem como da independência como instituição em relação ao governo
emsgb central.

Não duvide da capacidade técnica da Unicamp, Eneida. Porém, pela
independência, eu não poria minha mão no fogo...

-- 
Grande abraço,

Roger Chadel



Qual é a garantia que o TSE dá à lisura da eleição? La garantia soy yo.


|---//---|  
|   /|  Quero ver meu voto
||  www.votoseguro.org


 /\
 \ /  Campanha da fita ASCII - contra mail html
  X   ASCII ribbon campaign - against html mail
 / \

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O Forum do Voto-E visa debater a confibilidade dos sistemas
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[VotoEletronico] Re: [VotoEletronico] Re: Unicamp afirma que urnas eletrônicas são confiáveis

2002-05-30 Por tôpico Jefferson Abreu


Is the analysis of UNICAMP secret too?

The press has announced that a study made by UNICAMP would have certified
the safety of the electronic voting without printing. Only 5% of the votes
will be printed in 2002.

I've searched for that study and the person who signed it, but I couldn't
find it. Journalists have looked for their friends who published the news
and found out none of them had seen such study. In fact, the false news was
meant to cover up the forum that took place in Brasília, where there were a
lot of technicians, politicians, senators and others, from different
political parties, who, all together, fight for the Brazilian democracy.

I am expecting and I dare the TSE (Tribunal Superior Eleitoral) to publish
the whole study result made by UNICAMP, so that it can analyzed by other
independent technicians. I also dare the TSE to print all the votes in 2002,
which would be enough for us to trust the elections. Why don't they?

Jefferson Abreu

www.votoseguro.org



O Laudo da Unicamp é secreto também?

A imprensa noticiou que um laudo da Unicamp teria certificado a segurança da
votação eletrônica sem impressão. Somente 5% dos votos serão impressos em
2002. Procurei o tal laudo e quem o assinou e não achei. Jornalistas
procuraram e nem seus colegas que publicaram a notícia tiveram acesso à
íntegra do laudo. Na verdade a falsa notícia deste laudo teve uma única
intenção de abafar o Fórum que aconteceu em Brasília, com a presença de
vários técnicos, senadores e outros políticos de diferentes partidos que
estão unidos na luta pela democracia Brasileira. Estou esperando e dasafio o
TSE ( Tribunal Superior Eleitoral) a divulgar na íntegra o referido laudo e
quem o assinou. Desafio também o TSE a imprimir todos os votos já em 2002, o
que bastaria para se ter confiabilidade nas eleições. Porquê não fazem?

Jefferson Abreu

www.votoseguro.org



- Original Message -
From: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Thursday, May 30, 2002 12:43 PM
Subject: [VotoEletronico] Re: Unicamp afirma que urnas eletrônicas são
confiáveis



 Essa notícia me faz, pela primeira vez, duvidar da capacidade técnica da
 Unicamp, bem como da independência como instituição em relação ao governo
 central.

 Cordialmente,
 Eneida




 Paulo Gustavo Sampaio Andrade
 [EMAIL PROTECTED]Para:
[EMAIL PROTECTED]
 Enviado Por: cc:
 voto-eletronico-owner@pipelinAssunto:
[VotoEletronico]  Unicamp afirma que urnas
 e.iron.com.br eletrônicas
são confiáveis


 29/05/2002 21:51
 Responder a voto-eletronico




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 Brasília, quarta-feira, 29 de maio de 2002

 Política
 29/05/2002
 Unicamp afirma que urnas eletrônicas são confiáveis

 17h33 - O presidente do Senado, Ramez Tebet, disse hoje, que as conclusões
 do relatório da Universidade de Campinas (Unicamp) sobre a confiabilidade
 das urnas eletrônicas utilizadas nas eleições é de que o sistema é
robusto

 e confiável. Acrescentou que o laudo dos técnicos da Unicamp é conclusivo
 e o que interessa ao Tribunal Superior Eleitoral e ao Congresso Nacional
 são que as eleições de outubro aconteçam em um clima de transparência
 total. O relatório foi entregue a Tebet pelo presidente do TSE, Nelson
 Jobim.

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 O texto acima e' de inteira e exclusiva responsabilidade de seu
 autor, conforme identificado no campo remetente, e nao
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Outgoing mail is certified Virus Free.
Checked by AVG anti-virus system (http://www.grisoft.com).
Version: 6.0.361 / Virus Database: 199 - Release Date: 7/5/2002

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O texto acima e' de inteira e exclusiva responsabilidade de seu

[VotoEletronico] Laudo Conceição.

2002-05-30 Por tôpico Luiz Ezildo da Silva



Pois é! 
Lembram do Cauby Peixoto? Ele cantava uma música chamada "Conceição" e lá 
pelas tantas ele dizia: "... se subiu ninguém sabe, ninguém viu ...". Então, o 
TSE acabou de inventar o Laudo Conceição -SE EXISTIUNINGUÉM SABE, 
NINGUÉM VIU.
Ou então virou desodorante. Fica o tempo todo debaixo do braço do 
Jobin.
É isso, um abraço.Luiz EzildoA instrução é a 
parte menos importante da educação.JOHN LOCKE, filósofo inglês 



[VotoEletronico] Unicamp afirma que urnas eletrônicas são confiáveis

2002-05-30 Por tôpico Amilcar Brunazo Filho

Cara Eneida,

At 12:43 30/05/02 -0300, you wrote:
Essa notícia me faz, pela primeira vez, duvidar da capacidade técnica da
Unicamp, bem como da independência como instituição em relação ao governo
central.
Cordialmente,
Eneida

Sugiro que esperemos até receber o relatório oficial da Unicamp sobre o 
TSE, antes de avaliarmos a integridade da equipe responsável.
Lembro que uma perícia pode ser manipulada simplesmente pela seleção 
convenientes dos quesitos a serem respondidos.
Eu sei que os 13 quesitos que eu e o Márcio Teixeira (daqui do Fórum) 
haviamos apresentados à CCJ do Senado e que chegaram a serem enviados à 
Unicamp, foram substituidos por outros criados pelo próprio TSE.
Desta forma, com perguntas pouco profundas pode-se fazer com que o 
relatório fique pouco profundo.

Vamos tentar obter um cópia deste relatório antes de nos manisfestarmos 
sobre ele. Não cometamos o mesmo erro dos jornalistas que simplesmente 
repassam a nota do TSE como se  fosse verídica...

[ ]s
Amilcar



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[VotoEletronico] Unicamp afirma que urnas e letrônicas são confiáveis

2002-05-30 Por tôpico Amilcar Brunazo Filho

At 17:10 30/05/02 -0300, Jefferson wrote:

Is the analysis of UNICAMP secret too?

O Relatório da Unicamp já foi divulgado.
Um jornalista irá me remeter uma cópia (40 páginas) que devo receber pelo 
correio.

Uma análise superficial revela algumas imprecisões confundindo segurança 
contra falhas (safety) com segurança contra fraudes (security). A tal 
segurança robusta que apareceu no noticiário se referia a segurança conta 
falhas (os dados da votação não seriam perdidos por que estão guardados em 
dois flash cards) e não sobre a possibilidade de fraude por adulteração dos 
programa.

Assim  que pudermos, divulgaremos uma análise mais prufunda


[ ]s
 Eng.  Amilcar Brunazo Filho - Santos, SP
 EU QUERO VER MEU VOTO !
 moderador do Fórum do Voto Eletrônico
 www.votoseguro.org
 moderador do Movimento em Defesa da Língua Portuguesa
 www.novomilenio.inf.br/idioma

 Eu não sei se o TSE frauda as eleições com a
  urna eletrônica, nem se ele deixa fraudar, mas
  de uma coisa eu tenho absoluta certeza: ele
  não deixa investigar de jeito nenhum  - PGSA.

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[VotoEletronico] Parecer da UNICAMP sobre as urnas eletrônicas

2002-05-30 Por tôpico Heitor Reis

Senhor Webmaster do TSE,


Fineza encaminhar à quem de direito minha solicitação de uma cópia eletrônica do 
relatório emitido recentemente pela UNICAMP sobre
as urnas eletrônicas, conforme divulgado no site mantido pelo TSE, conforme abaixo.

Participo de uma comunidade na Internet que discute este tema de magna importância 
para a democracia: www.votoseguro.org

Cordialmente,

Heitor Souza dos Reis
Engenheiro Civil CREA-MG 19.075/D
Rua Bolívar 467 União
BH/MG
31.170-670
(31) 3486 9337






LAUDO DA UNICAMP ATESTA A CONFIABILIDADE DA URNA ELETRÔNICA


Brasília, 29/05/2002 - O sistema eletrônico de votação implantado no Brasil a partir 
de 1996 é um sistema robusto, seguro e
confiável, atendendo todos os requisitos do sistema eleitoral brasileiro. A avaliação 
é da Universidade de Campinas e faz parte de
um estudo analítico feito a pedido do Tribunal Superior Eleitoral sobre a 
confiabilidade das urnas eletrônicas. O resultado da
avaliação foi entregue hoje à tarde pelo presidente do TSE, ministro Nelson Jobim, aos 
presidentes do Senado, senador Ramez Tebet
(PMDB-MT), e da Câmara, Aécio Neves (PSDB-MG).

Segundo o ministro Nelson Jobim, o estudo feito pela Unicamp concluiu que o sistema 
eletrônico de votação analisado atende às
exigências fundamentais do processo eleitoral, ou seja, o respeito à expressão do voto 
do eleitor e a garantia do seu sigilo.

A Unicamp veio confirmar o que o TSE já afirmava e que, de resto, a Nação brasileira 
já sabia: de que o sistema de votação é
rigorosamente confiável e significa um grande passo no avanço da consolidação 
democrática brasileira, afirmou o ministro, em
conversa com os jornalistas.

Indagado se, com a conclusão do trabalho da Unicamp a impressão do voto seria um 
excesso de zelo, o ministro disse que a impressão
foi uma reivindicação do Senado e da Câmara. Ele informou que nas eleições de 6 de 
outubro o TSE fará um teste analítico do sistema
do voto impresso - a lei só é válida para a eleição municipal de 2004 - em todo o 
Distrito Federal, no Estado de Sergipe e em
algumas cidades próximas da capital de cada estado brasileiro.

O ministro Nelson Jobim ressaltou que, no sistema eletrônico de votação, é inviável a 
possibilidade de se haver fraudes. A questão
da fraude é uma cabeça antiga pensando em um sistema de voto tradicional.

Outra questionamento dos jornalistas foi a presença de observadores internacionais nas 
eleições. O ministro respondeu que há muito
tempo observadores acompanham as eleições no Brasil. Eu também já fui observador em 
eleições em outros países. Em todas as
eleições, os Tribunais Regionais convidam várias autoridades de diversos países. 
Agora, observador para saber se a urna brasileira é
séria? Já está dito que ela é séria. Somos exemplos no mundo em relação a um sistema 
moderno, seguro, confiável e absolutamente
robusto, pois é uma eleição que envolve 114 milhões de eleitores.

A uma indagação sobre a necessidade da presença de um observador oficial, o presidente 
do TSE foi incisivo:  Não há necessidade de
observador oficial. O Brasil não precisa de ser fiscalizado por ninguém, porque a 
população brasileira se auto-fiscaliza,
respondeu.







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autor, conforme identificado no campo remetente, e nao
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[VotoEletronico] Re: Unicamp afirma que urnas eletrônicas são confiáveis

2002-05-30 Por tôpico Benjamin Azevedo

Eneida,

Se o laudo fosse de fato plenamente favoravel a urna
o teriam divulgado.
O que temos eh o comentario feito em cima do laudo sem
mostra-lo.
Pode apostar que este nao eh um nada consta
Ao contrario, podemos ate ter a grata surpresa de verificar
que a Unicamp nao endoidou nem embestou.

Benjamin Azevedo

[EMAIL PROTECTED] wrote:

 Essa notícia me faz, pela primeira vez, duvidar da capacidade técnica da
 Unicamp, bem como da independência como instituição em relação ao governo
 central.
 
 Cordialmente,
 Eneida


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[VotoEletronico] Relatório da Unicamp sobre a urna eletrônica

2002-05-30 Por tôpico Heitor Reis

Ao
Centro de Tecnologia da UNICAMP


Prezado Senhor

Tendo em vista a matéria abaixo, divulgada no site do SE, gostaria de saber se é 
verídica, ou seja, se a UNICAMP está realmente
avalizando a segurança da urna eletrônica.

Participo de um grupo de discussão na Internet sobre o tema (www.votoseguro.org) e 
temos opinião totalmente diversa a este respeito.

Também gostaria de receber uma cópia eletrônica do mencionado relatório, de tal forma 
que pudéssemos analisá-lo.

Cordialmente,

Heitor Reis
BH/MG

O mundo se tornou perigoso
porque os homens aprenderam
a dominar a natureza exterior
antes de dominarem a sua própria natureza interior.
(Albert Scheitzer adaptado)




http://www.tse.gov.br/servicos/noticias/index.html


LAUDO DA UNICAMP ATESTA A CONFIABILIDADE DA URNA ELETRÔNICA


Brasília, 29/05/2002 - O sistema eletrônico de votação implantado no Brasil a partir 
de 1996 é um sistema robusto, seguro e
confiável, atendendo todos os requisitos do sistema eleitoral brasileiro. A avaliação 
é da Universidade de Campinas e faz parte de
um estudo analítico feito a pedido do Tribunal Superior Eleitoral sobre a 
confiabilidade das urnas eletrônicas. O resultado da
avaliação foi entregue hoje à tarde pelo presidente do TSE, ministro Nelson Jobim, aos 
presidentes do Senado, senador Ramez Tebet
(PMDB-MT), e da Câmara, Aécio Neves (PSDB-MG).

Segundo o ministro Nelson Jobim, o estudo feito pela Unicamp concluiu que o sistema 
eletrônico de votação analisado atende às
exigências fundamentais do processo eleitoral, ou seja, o respeito à expressão do voto 
do eleitor e a garantia do seu sigilo.

A Unicamp veio confirmar o que o TSE já afirmava e que, de resto, a Nação brasileira 
já sabia: de que o sistema de votação é
rigorosamente confiável e significa um grande passo no avanço da consolidação 
democrática brasileira, afirmou o ministro, em
conversa com os jornalistas.

Indagado se, com a conclusão do trabalho da Unicamp a impressão do voto seria um 
excesso de zelo, o ministro disse que a impressão
foi uma reivindicação do Senado e da Câmara. Ele informou que nas eleições de 6 de 
outubro o TSE fará um teste analítico do sistema
do voto impresso - a lei só é válida para a eleição municipal de 2004 - em todo o 
Distrito Federal, no Estado de Sergipe e em
algumas cidades próximas da capital de cada estado brasileiro.

O ministro Nelson Jobim ressaltou que, no sistema eletrônico de votação, é inviável a 
possibilidade de se haver fraudes. A questão
da fraude é uma cabeça antiga pensando em um sistema de voto tradicional.

Outra questionamento dos jornalistas foi a presença de observadores internacionais nas 
eleições. O ministro respondeu que há muito
tempo observadores acompanham as eleições no Brasil. Eu também já fui observador em 
eleições em outros países. Em todas as
eleições, os Tribunais Regionais convidam várias autoridades de diversos países. 
Agora, observador para saber se a urna brasileira é
séria? Já está dito que ela é séria. Somos exemplos no mundo em relação a um sistema 
moderno, seguro, confiável e absolutamente
robusto, pois é uma eleição que envolve 114 milhões de eleitores.

A uma indagação sobre a necessidade da presença de um observador oficial, o presidente 
do TSE foi incisivo:  Não há necessidade de
observador oficial. O Brasil não precisa de ser fiscalizado por ninguém, porque a 
população brasileira se auto-fiscaliza,
respondeu.







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O texto acima e' de inteira e exclusiva responsabilidade de seu
autor, conforme identificado no campo remetente, e nao
representa necessariamente o ponto de vista do Forum do Voto-E

O Forum do Voto-E visa debater a confibilidade dos sistemas
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[VotoEletronico] Síndrome da Conspiração

2002-05-30 Por tôpico Amilcar Brunazo Filho

Abaixo segue artigo publicado hoje pelo Prof. Pedro Rezende, que foi um dos 
palestrantes do Seminário do Voto-e e que já teve acesso à uma cópia do 
relatório da Unicamp.

-
Prof. Pedro Antonio Dourado de Rezende
Ciencia da Computacao (61) 3072702-212
Universidade de Brasilia - Brasilia DF
http://www.cic.unb.br/docentes/pedro/segdadtop.htm
MetaCertificate Group member http://www.mcg.org.br
x-html
segurança computacional  textos  
http://www.cic.unb.br/docentes/pedro/segdadtop.htm | Urna Eletrônica: 
Conspiração



Síndrome da Conspiração



Publicado em parte na coluna Segurança, Bits  Cia do Jornal do Commercio 
em 30/05/02

Prof. Pedro Antonio Dourado de Rezende
Departamento de Ciência da Computação
Universidade de Brasilia
30 de Maio de 2002


--

A revolução digital nos leva por um caminho estreito e perigoso, ladeado 
por dois abismos. A tecnofobia paranóica de um lado e a ingenuidade 
crédula do outro. Ao redor, há velhacos e poderosos armando esquemas para 
colher os incautos que se precipitam. Corremos o risco de perdermos o 
bonde da história ou de nos espatifarmos agarrados às asas mitológicas de 
Ícaro. Dentre os mais vulneráveis estão os profissionais da segurança 
computacional. As reputações que calçam podem escorregar com um erro de 
avaliação, de abordagem, de perspectiva, de julgamento, ou mesmo de 
precisão comunicativa.

Ao abordar a segurança do processo eleitoral brasileiro de uma forma que 
distoa da palavra oficial, é natural que atraia cascas de bananas em minha 
direção. Acontece que o exercício da cidadania pode ter precedência ao 
desta profissão. Para quem assim prioriza, os riscos decorrentes têm que 
ser assumidos, como ensinou Sócrates ao enfrentar os sofistas. Assumo-os.

A palavra oficial reza que o voto impresso em algumas urnas eletrônicas, 
mais o teste da votação paralela em outras, fazem prova definitiva da 
inexistência de risco de adulteração de votos. Enquanto isto, várias 
entrevistas que já concedi a jornais e emissoras de TV, explicando porque 
não pode ser este o caso sob as normas atuais, aguardam a manifestação do 
contraditório. Quase sempre, o TSE responde com silêncio.

E quando se digna, atira-nos cascas de banana. “Trata-se da síndrome da 
conspiração”, diz seu  presidente à Folha de S. Paulo, através de 
porta-voz. Seriam críticas sem fundamento, partindo de um pequeno grupo. 
Mesmo se incluísse todos os especialistas em segurança computacional do 
país, este grupo continuaria pequeno. Já o outro grupo, o dos que decidem 
os detalhes cruciais do processo, é tão pequeno ou menor. Quanto à relação 
entre possibilidade conspiratória e tamanho de grupo, não seria ela mais 
forte, e inversa, com o grupo que decide? Cabe aqui lembrar: o que os 
críticos querem não é empurrar todos para o abismo da tecnofobia; é 
alertar sobre o outro abismo. Quem critica sabe que a voto eletrônico na 
forma atual é seguro. Só que seguro demais, casando duas proteções das 
quais só uma interessa ao eleitor.

Instalados softwares honestos nas urnas e juntas apuradoras, seguramente o 
processo de votação estará protegido contra fraudes de origem externa. Mas 
basta um programa trapaceiro nas urnas ou nas juntas apuradoras, como um 
que inverta um voto a cada 40 em eleição majoritária, por exemplo, para 
que tal fraude interna fique imune ao desbaratamento, mantido o bloqueio 
atual do TSE à fiscalização e à auditoria eficazes nos sofwares e no 
processo. A panacéia aunciada do voto impresso é inóqua sob as condições 
atuais. Conicidindo a contagem dos votos paralelos em papel com a versão 
impressa do boletim de uma urna, esta poderá ou não coinicidir com a 
versão eletrônica, que realmente conta. Não há como o fiscal do eleitor 
verficar isso hoje. E mesmo se pudesse verificar, não teria como saber se 
os boletins estão sendo somados corretamente na totalização. Os tribunais 
não divulgam parcelas totalizadas por urna, apenas por região.

Com software inauditável, só há um jeito de se detectar fraudes internas. 
Um partido teria que, em 48 horas, recolher cópia impressa de todos os 
boletins de urna (404 mil para presidente), somá-los, e convencer um juiz 
eleitoral que o erro não está na soma manual, mas sim num programa 
decretado honesto, que ninguém pode conhecer. Juiz cujo chefe se apressa 
em julgar tal exercício de cidadania como distúrbio psicológico, e cujos 
subordinados têm se negado muitas vezes a entregar cópia impressa do 
boletim a fiscais de partido, com a complacência quase geral da grande 
mídia. Se a informatização é para facilitar a votação e acelerar a 
apuração, por que os benefícios não alcançam a fiscalização?

Em 29/05 um seminário inédito reuniu analistas, acadêmicos, jornalistas e 
políticos no espaço cultural da Câmara dos Deputados em Brasília, para 
debater esses assuntos. No mesmo dia, o presidente do TSE foi ao plenário 
anunciar que 

[VotoEletronico] Relatório da Unicamp sobre a urna eletrônica

2002-05-30 Por tôpico Heitor Reis

Senhores Presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado,


Tendo em vista a matéria abaixo, divulgada no site do TSE, gostaria de confirmar sua 
(dela) verassidade, ou seja, se a UNICAMP
está realmente
avalizando incondicionalmente a segurança da urna eletrônica.

Participo de um grupo de discussão na Internet sobre o tema (www.votoseguro.org) e 
temos opinião totalmente diversa desta, onde já
registramos casos comprovados de fraudes.

Também gostaria de receber uma cópia eletrônica do mencionado relatório,  considerando 
que este documento deva ser destinado a
divulgação pública, em função de sua relevância, permitindo-nos formar nossa própria 
opinião sobre seu (dele) conteúdo, ao invés de
confiarmos candidamente em afirmações desta natureza.


Cordialmente,

Heitor Reis
BH/MG

O mundo se tornou perigoso
porque o homem aprendeu
a dominar a natureza exterior
antes de dominar a sua própria
natureza interior.
(Albert Scheitzer adaptado)




http://www.tse.gov.br/servicos/noticias/index.html


LAUDO DA UNICAMP ATESTA A CONFIABILIDADE DA URNA ELETRÔNICA


Brasília, 29/05/2002 - O sistema eletrônico de votação implantado no Brasil a partir 
de 1996 é um sistema robusto, seguro e
confiável, atendendo todos os requisitos do sistema eleitoral brasileiro. A avaliação 
é da Universidade de Campinas e faz parte de
um estudo analítico feito a pedido do Tribunal Superior Eleitoral sobre a 
confiabilidade das urnas eletrônicas. O resultado da
avaliação foi entregue hoje à tarde pelo presidente do TSE, ministro Nelson Jobim, aos 
presidentes do Senado, senador Ramez Tebet
(PMDB-MT), e da Câmara, Aécio Neves (PSDB-MG).

Segundo o ministro Nelson Jobim, o estudo feito pela Unicamp concluiu que o sistema 
eletrônico de votação analisado atende às
exigências fundamentais do processo eleitoral, ou seja, o respeito à expressão do voto 
do eleitor e a garantia do seu sigilo.

A Unicamp veio confirmar o que o TSE já afirmava e que, de resto, a Nação brasileira 
já sabia: de que o sistema de votação é
rigorosamente confiável e significa um grande passo no avanço da consolidação 
democrática brasileira, afirmou o ministro, em
conversa com os jornalistas.

Indagado se, com a conclusão do trabalho da Unicamp a impressão do voto seria um 
excesso de zelo, o ministro disse que a impressão
foi uma reivindicação do Senado e da Câmara. Ele informou que nas eleições de 6 de 
outubro o TSE fará um teste analítico do sistema
do voto impresso - a lei só é válida para a eleição municipal de 2004 - em todo o 
Distrito Federal, no Estado de Sergipe e em
algumas cidades próximas da capital de cada estado brasileiro.

O ministro Nelson Jobim ressaltou que, no sistema eletrônico de votação, é inviável a 
possibilidade de se haver fraudes. A questão
da fraude é uma cabeça antiga pensando em um sistema de voto tradicional.

Outra questionamento dos jornalistas foi a presença de observadores internacionais nas 
eleições. O ministro respondeu que há muito
tempo observadores acompanham as eleições no Brasil. Eu também já fui observador em 
eleições em outros países. Em todas as
eleições, os Tribunais Regionais convidam várias autoridades de diversos países. 
Agora, observador para saber se a urna brasileira é
séria? Já está dito que ela é séria. Somos exemplos no mundo em relação a um sistema 
moderno, seguro, confiável e absolutamente
robusto, pois é uma eleição que envolve 114 milhões de eleitores.

A uma indagação sobre a necessidade da presença de um observador oficial, o presidente 
do TSE foi incisivo:  Não há necessidade de
observador oficial. O Brasil não precisa de ser fiscalizado por ninguém, porque a 
população brasileira se auto-fiscaliza,
respondeu.


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[VotoEletronico] Laudo é igual ao rádio inglês do Português.

2002-05-30 Por tôpico Jefferson Abreu



Mais uma vez a paródia brasiliana e brasileira 
surrealista parece piada de português. Me desculpem os lusitanos, mas conta-se 
que certa vez um português chamado Manuel, em viagem à Inglaterra, comprou um 
rádio que falava inglês, para dar de presente para a sua esposa. Todo faceiro, 
ao chegar em casa, deu o presenteà sua esposa. Ao ligarem o aparelho, qual 
foi sua indignação, vendo que o rádio começou a falar em português. Sentiu-se 
enganado. Afinal, queria que o aparelho falasse em inglês, como no teste da loja 
"Unicamp inglesa".
Da mesma forma meu aparelho de CD só toca músicas 
da MPB, posso manda-lo para a UNICAMP, com o CD do Caetano Veloso que o parecer 
será positivo. O aparelho toca MPB. Afinal quem poderá contestar? Assim como 
posso mandarà UNICAMP para fazer uma análise da minha calculadora, que 
comprei em um camelô. Certamente terei um laudo positivo. Afinal a calculadora 
não tem opção de programação, ela já vem programada para fazer aquelas 
operações, nem mais nem menos. 
O meu computador é 100% seguro, ele fica protegido 
da chuva, do sol, do calor, da umidade e posso garantir que ele escreve em 
português e ainda têm um dispositivo "secreto de segurança" que chamo de capa. É 
100% honesto, não fala mal de ninguém, a não ser que o programem. Posso 
garantir, a Unicamp também, se eu pagar R$ 400.000,00 é claro. Ah, e toda a 
imprensa vai garantir, pode até dizer o que eu quiser. "O meu rádio lava mais 
branco que o OMO". Pode dizer que fui eu quem inventou o avião. Afinal, se pagar 
bem, perigo não tem. Ainda mais se pagar bem para quem está com o "pé na cova". 
Me desculpe a família Marinho,a expressão "pé na cova" me refiro 
financeiramente, sem nenhuma alusão ao sentido denotativo, nem de quem passou. 

Na verdade, parece que a minha inteligência e a de 
todos os brasileiros está sendo aviltada. Como pode se afirmar que há segurança 
em 406.000 aparelhos? A unicamp testou todos? E mesmo que tenha testado, como 
pode afirmar que haverá segurança neles amanhã ou daqui a um mês ou um ano? E 
mesmo que houvesse, como pode-se afirmar que os "programas serão os mesmos, sem 
serem substituídos, acrescidos ou modificados, na data da votação? 
Como se pode discutir em cima da evidência pública 
e notória desta farsa? 
Por R$400.000,00 oficialmente, segundo colegas 
desse Fórum, certamente muitas pessoas afirmariam qualquer coisa. Imagine se 
recebessem um "extra oficialmente"? Mas não creio que a Unicamp se prestaria a 
isso. Só se eu ver no "Laudo secreto" a afirmação apresentada pelo 
TSE.
Certamente a minha calculadora de bolso é mais 
segura, pela sua limitação de recursos e pela sua incapacidade de ser 
modificada, do que o meu computador. Sua previsibilidade é segura.
Mesmo que no Mundo houvesse algum programa 
totalmente seguro na informática, quem deve ter a certeza da segurança não são 
os técnicos, mas o eleitor. O meio mais fácil é imprimir todos os votos, vistos 
e conferidos pelo eleitor, que o confirma e é depositado em urna, 
disponibilizado, num prazo de até cinco anos para dirimir quaisquer dúvidas e 
atender a qualquer demanda judicial, como prevê a Lei e a Constituição. Porquê 
não?
Quero pedir desculpas por ter chamado a parte da 
imprensa que se vende, para mentir e omitir, de "imprensa prostituta". Algumas 
vezes cometemos injustiças por palavras mal colocadas e me vejo na obrigação de 
me retratar perante a estas pessoas injustiçadas. Portanto, peço que as 
prostitutas me desculpem , elas vendem o que lhes pertence. 
Jefferson Abreu
[EMAIL PROTECTED]
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