[VotoEletronico] 54/64/68/85/92/05
As Organizações Globo da época do Collor, são representadas pela imprensa paulistana nessa era do Lula. Ambas queriam e conseguiram, acertar o tiro; o Collor, playboy criado entre Rio e Brasília, usufruía as benesses e, principalmente, a impunidade, propiciadas pelos golpes de 64 e 68 e deu no que deu. Na única vez em que o governo lhes foge do controle tutelar, os herdeiros das capitanias se unem e acertam o tiro outra vez. Décadas atrás, aprendi algumas coisas, que são preconceituosas, mas que me ajudaram a sobreviver em momentos difíceis e creio que outros estão a caminho. Uma das principais era observar para onde Financial Times e imprensa semelhante apontam; temos que ir para o lado oposto,mesmo que na hora não entendamos completamente nosso movimento. Os interesses deles, nos serão, sempre, contrários e prejudiciais. Agora já dizem que, desde 94, Lula já estava acertado com os donos do poder. Isto é, vale tudo para desmoralizar o pato manco, e aí vem outra noção de época: não chutar cachorro morto. Quando pedem o uso de roupa preta, num contraponto à novela criada pela Globo no anos 90 para depor o Collor, querem aprofundar definitivamente a ferida cívica que se fez no país, causada pela decepção com Lula. Para quê? É bom pensarmos nisso com muita calma, pois não podemos mais aceitar que estamos errados o tempo todo e eles sempre certos. Há muito não aceito cangalha de ninguém, muito menos dos que sempre estiveram no poder e só fizeram para os seus, que não somos nós! Sei que se Lula fosse Kirchner, como andam apregoando, já estaria deposto; afinal são 33 milhões de argentinos, em comparação aos 160 milhões de brasileiros e às dimensões de cada país. Lula erra muito, sim, mas erra muito menos comparado aos governos passados, que nos desgraçaram e que agora vão a TV para dizer que falta autoridade e mando ao presidente. Pensemos bem no que estamos nos metendo, pois desta vez não terá volta fácil; já não há líderes que poderíamos ouvir. Brizola morreu, Arrais está daquele jeito e só sobrou o Jefferson Peres, Pedro Simom e o Cláudio Fonteles. Em verdade querem eleger o Nelson Jobim,o herói da urna eletrônica e do voto-e sem impressão, para aí sim, ficarem no melhor dos mundos possíveis. E nós definitivamente escravos. Title: Crise pode transformar Lula em um "pato manco" - 20/06/2005 - UOL Mídia Global BUSCA em todo UOL no Brasil no mundo Cox Newspapers Der Spiegel El País Financial Times Hearst Newspapers Herald Tribune La Vanguardia Le Monde Prospect Magazine The Boston Globe The New York Times The NYT News Service USA Today Últimas Notícias Agências de Notícias AFP EFE Folha Online Lusa Reuters Valor Online Coberturas Especiais Argentina Eleições EUA RECEBA O BOLETIMUOL MÍDIA GLOBAL 20/06/2005Crise pode transformar Lula em um "pato manco" Raymond ColittCorrespondente do FTO Partido dos Trabalhadores (PT), a sigla de esquerda do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, deveria estar comemorando neste ano em grande estilo o seu aniversário de 25 anos e o terceiro ano em que governa o Brasil, o maior país da América Latina.Mas em vez disso, o PT e Lula passaram separadamente o fim de semana em reuniões de emergência para lidar com o escândalo de corrupção que desencadeou a pior crise política desde que assumiram o poder em janeiro de 2003.Um aliado-chave da coalizão governista foi acusado de elaborar um esquema de propinas em empresas estatais e, a seguir, acusou o PT da pagar mesadas a legisladores em troca de apoio político. Mesmo no melhor dos cenários, no qual se comprovaria que as alegações são falsas e o presidente e a sua equipe econômica sairiam intactos, o governo e a sua coalizão, que vai da extrema esquerda ao centro-direita, ficariam consideravelmente enfraquecidos. Em uma reunião da liderança do PT no fim de semana, ouviu-se um coro crescente de vozes pedindo ao governo que abandone alguns dos seus aliados, tais como os direitistas Partido Progressista e Partido Liberal (PP e PL), e retome
[VotoEletronico] rede globo !
Rede Globo de Telealienação Transformando seres humanos em não-pessoas! Como foi que Lula, que tanto criticava a TV Globo pelo encaminhamento que ainda hoje pratica se passou para o lado da maior rede de telealienação? A resposta está na dívida da emissora para com o BNDES que a impede de sequer tangenciar a verdade em sua programação e, assim, agradar enormemente ao desgoverno petista. Vergonha das vergonhas para Ana Paula Padrão, outrora boa jornalista, hoje reduzida a áulica portadora de lentes cor de rosa incapaz de sequer tangenciar a notícia... Antes de mais nada, é muito bom que todos revejam o documentário sobre a Globo feito pela BBC de Londres. Chama-se 'Brazil: Beyond Citzen Kane', (Além do Cidadão Kane) que Roberto Marinho impediu a entrada no Brasil por meios jurídicos de questionáveis a abertamente corruptos. A página CMI - Mídia Independente, disponibiliza o filme para download gratuito! Maiores informações de download (o vídeo tem 423 Mb em formato AVI) em Muito Além do Cidadão Kane Lamentemos o que a mais assistida rede nacional de telealienação faz com a população: desinforma, confunde, bajula o governo e omite a verdade! Lamentemos as declarações de Palocci, na morte do Doutor Roberto que não se sabe onde foi buscar o compromisso de Marinho com a construção da democracia brasileira. Lamentemos o presidente Lula que disse ser o falecido um homem que veio ao mundo para prestar serviços à comunicação, à educação e ao futuro do Brasil. Frase ainda mais triste se recordamos um discurso feito em Sergipe, em 6 de setembro de 1987. Lula, então deputado federal, disse o seguinte: Nós hoje somos um país com praticamente 20 milhões de crianças abandonadas. Somos um país com 16 milhões de analfabetos. Somos um país onde a história é contada pela Rede Globo de Televisão porque o senhor Roberto Marinho não faz outra coisa a não ser mentir para o povo. Pior Ainda! Se em 1987 e em 1989 (como se vê no excelente documentário Além do Cidadão Kane, disponibilizado na página da Central de Midia Independente) Lula criticava severamente a parcialidade e cegueira da Rede Globo de Telealienação, a emissora, sempre áulica, hoje defende os pontos de vista do PT, sempre contra o povo brasileiro. Há algum tempo, o Jornal da Globo, que passa tarde da noite e é apresentado normalmente pela Ana Paula Padrão, gozava de alguma credibilidade. Fatos recentes excluem totalmente esta pífia credibilidade... Quando o noticiário nacional, em todas as outras emissoras de TV, Rádio e Jornais informavam dos problemas envolvendo a remessa escusa de divisas pelo presidente do Banco Central, assim como pelo presidente do Banco do Brasil, além de informar que o presidente do Banco Central sonegou imposto de renda e cometeu falsidade ideológica junto à Justiça Eleitoral, enquanto o presidente Kasseb, do Banco do Brasil, desviava recursos do Banco para a aquisição de uma monumental e suntuária sede para o PT, o Jornal da Globo, na voz de Ana Paula Padrão anunciava: a economia finalmente atingiu a retomada do crescimento! ou jacaré dá luz a filhote no zoológico de Recife, ou ainda Lula vibra com o filme Pelé Eterno! A Globo é assim: quando interessa - tem dívidas monumentais com o BNDES e não pode contrariar o governo, qualquer governo - nada de manchetes, nada de noticiário, muita auto-referência - fala-se dos atores de novelas no Faustão, fala-se de novos grupos desconhecidos de rock ou pagode, mas nada que interesse para informar a população quanto ao que de fato está acontecendo no Brasil. Apenas para relembrar, durante a ditadura militar, a TV Globo foi adesista de primeira hora, sempre contra o povo brasileiro e sua censura interna sempre foi tão rigorosa que deixava atônitos os censores da ditadura! Agora, com a anunciada volta da censura via sistema de regulação de áudio-visual do Ministério da Cultura (que não tem dinheiro para ninguém, portanto carece de moral para regular o que quer que seja neste setor!) Para encerrar, é muito bom rever o documentário sobre a Globo feito pela BBC de Londres. Chama-se 'Brazil: Beyond Citzen Kane', (Além do Cidadão Kane) que Roberto Marinho impediu a entrada no Brasil por meios jurídicos de questionáveis a abertamente corruptos. A página CMI - Mídia Independente, disponibiliza o filme para download gratuito! Leia mais sobre as dicotomias da Rede Globo de Telealienação: 2004 Leia o Editorial do Jornal O Globo de 7 de outubro de 1984, no qual Roberto Marinho elogia o golpe militar de 64 e se posiciona contra a campanha pelas eleições diretas para a Presidência da República. Clique aqui Participe da Comunidade Eu Odeio a Rede Globo no Orkut: https://www.orkut.com/Login.aspx?apg=http%3a%2f%2fwww.orkut.com%2fCommunity.aspx%3fcmm%3d444886 _ MSN Messenger: converse online com seus amigos .
[VotoEletronico] Re: 54/64/68/85/92/05
Prezado Prof. Maximus Santiago Essa situação me entristece muito, pois a conspiração é explícita e se realimenta. Pode ser mais complexa do que 'apenas' o uso das urnas-e para 'elegerem' pais da pátria. Mas que isso pode ser uma parte do todo, pode. Mas, que fazer? Leia na Folha de S.Paulo de domingo (19/06/05, pg.A20) sobre o silêncio dos intelectuais do PT e a análise do Chico de Oliveira. Há perplexidade e desalento; alianças são necessárias, mas não nesse nível - quando alia-se com corruptos, algum dia eles cobram do modo deles. A frase do Ivan Valente (seu anexo: Lula em um pato manco - 20-06-2005 - UOL Mídia Global.htm): 'Nós já perdemos o apoio do funcionalismo público e daqueles que recebem salário-mínimo, e agora nos arriscamos a perder também a classe média devido a este escândalo, alerta Valente.' também é eloqüente. Resolve não participar do protesto, não o divulgar (aliás, as mensagens que tenho recebido falam mais em protesto contra a podridão no Legislativo, como se a corrupção existisse apenas lá, esquecendo o Executivo e o Judiciário. Como ajudar um governo que abusa do direito de ser inábil e incoerente? Como responder às críticas (de próprios petistas) à fisiologia desvairada e comprada? Ao aumento de cargos de confiança, aos gastos não explicitados com os cartões de crédito etc.? (O pior é que a sociedade é sensível aos pequenos e médios escândalos, e os grandes e enormes ficam desapercebidos: Os mais de 20 bilhões (já li 30) lucrados pelos bancos no ano passado não constituem uma grossa corrupção que passou desapercebida? Devemos crer que os promotores da política que levou a tais ganhos são neutros, incorruptíveis e nada tem a ver com esse resultado?) Parece que os 'ex-petistas' que chegaram ao governo se comprazem em dar a cara para bater, e aí desarvoram os petistas históricos. E, como em um jogo de xadrez, vamos vendo a construção de um xeque mate (nos sentindo meros espectadores). E as raras conquistas, como o software livre, a afirmação do Brasil no mundo subdesenvolvido e na América do Sul (embora meio atrabalhoadamente) podem se perder. Inclusive o cerco ao Chaves poderá ser incrementado. Já que não conseguem apropriar-se do petróleo iraqueano nos níveis desejados, que tal buscá-lo na Venezuela? Aprendi outro dia com um entendido que o petróleo árabe, ou o venezuelano, é essencial para a operação nas torres dos EUA - onde é misturado com outros tipos. Infelizmente é isso. Espero suas sugestões de ação, pois estamos na mesma trincheira. Um abraço Walter Del Picchia - S.Paulo/SP == Prof. Maximus escreveu: As Organizações Globo da época do Collor, são representadas pela imprensa paulistana nessa era do Lula. Ambas queriam e conseguiram, acertar o tiro; o Collor, playboy criado entre Rio e Brasília, usufruía as benesses e, principalmente, a impunidade, propiciadas pelos golpes de 64 e 68 e deu no que deu. Na única vez em que o governo lhes foge do controle tutelar, os herdeiros das capitanias se unem e acertam o tiro outra vez. Décadas atrás, aprendi algumas coisas, que são preconceituosas, mas que me ajudaram a sobreviver em momentos difíceis e creio que outros estão a caminho. Uma das principais era observar para onde Financial Times e imprensa semelhante apontam; temos que ir para o lado oposto,mesmo que na hora não entendamos completamente nosso movimento. Os interesses deles, nos serão, sempre, contrários e prejudiciais. Agora já dizem que, desde 94, Lula já estava acertado com os donos do poder. Isto é, vale tudo para desmoralizar o pato manco, e aí vem outra noção de época: não chutar cachorro morto. Quando pedem o uso de roupa preta, num contraponto à novela criada pela Globo no anos 90 para depor o Collor, querem aprofundar definitivamente a ferida cívica que se fez no país, causada pela decepção com Lula. Para quê? É bom pensarmos nisso com muita calma, pois não podemos mais aceitar que estamos errados o tempo todo e eles sempre certos. Há muito não aceito cangalha de ninguém, muito menos dos que sempre estiveram no poder e só fizeram para os seus, que não somos nós! Sei que se Lula fosse Kirchner, como andam apregoando, já estaria deposto; afinal são 33 milhões de argentinos, em comparação aos 160 milhões de brasileiros e às dimensões de cada país. Lula erra muito, sim, mas erra muito menos comparado aos governos passados, que nos desgraçaram e que agora vão a TV para dizer que falta autoridade e mando ao presidente. Pensemos bem no que estamos nos metendo, pois desta vez não terá volta fácil; já não há líderes que poderíamos ouvir. Brizola morreu, Arrais está daquele jeito e só sobrou o Jefferson Peres, Pedro Simom e o Cláudio Fonteles. Em verdade querem eleger o Nelson Jobim,o herói da urna eletrônica e do voto-e sem impressão, para aí sim, ficarem no melhor dos mundos possíveis. E nós
[VotoEletronico] BLOG
Do uísque com o chefe da Globo até o dia em que o PT rompeu o mandamento da cosa nostra César Benjamin é editor e autor de A Opção Brasileira (Contraponto, 1998) e Bom Combate (Contraponto, 2004) publicado no Jornal Estado de SP 19/06/2005 Retornei do exílio em 1978, antes da Anistia, animado com a retomada do movimento operário e o fortalecimento do movimento democrático no Brasil. Como muitos da minha geração, dediquei meus melhores esforços, nos anos seguintes, à construção do Partido dos Trabalhadores. Fui membro da direção nacional. A primeira eleição presidencial direta depois do regime militar, em 1989, encontrou-me na linha de frente. Chorei o trauma de uma derrota politicamente fraudulenta. Nos dias seguintes ao resultado, junto com cerca de 6 mil militantes e simpatizantes do PT, fui para a porta da Rede Globo, no Rio de Janeiro, protestar contra a edição do último debate entre Lula e Collor, a exibição de seqüestradores do empresário Abilio Diniz com camisetas do PT e a manipulação de uma mulher pobre e ressentida, que havia recebido dinheiro para macular a vida pessoal do nosso candidato. Viajei em seguida para São Paulo, onde encontrei Lula. Tivemos um diálogo curto, que nunca esqueci. Lula me disse: Cesinha, sabe quem me ligou nesses dias? O Alberico, da Globo. Jantei com eles anteontem. Derrubamos litros de uísque. Eu pedi que não se preocupassem, que estava tudo bem entre nós. Não vou brigar com a Globo, não é, Cesinha? Apesar dos anos passados, a citação é textual. Fiquei muito perturbado ao saber, pelo próprio Lula, que, no mesmo dia em que a militância do PT protestava na rua, ele derrubava litros de uísque com a direção da emissora que, a nosso ver, e na visão dele também, o havia agredido e humilhado, reiteradamente, nas semanas anteriores. A conversa serviu, para mim, como um sinal amarelo sobre o caráter do nosso líder. Mas sua imagem só desmontou definitivamente em 1994, quando bancos e empreiteiras começaram a financiar pesadamente o PT, à revelia da direção nacional e da militância, mantidas na ignorância dos novos esquemas paralelos. Começou então a ascensão de uma esquerda de negócios, fenômeno novo em nossa história. Incentivados e promovidos a cargos de direção, os operadores ajudaram a consolidar o poder da Articulação no PT. As relações internas foram fortemente contaminadas pela circulação de dinheiro, em geral para financiar campanhas e garantir lealdades. A honra de pessoas e o cadáver de Celso Daniel ficaram no meio do caminho, mas Lula chegou aonde queria chegar. Depois de vários anos de sucessivas demonstrações de vassalagem, foi ungido. (Brizola, que enfrentou a Globo em defesa de Lula, foi destruído.) O PT levou para a Presidência da República as mesmas práticas testadas e aprovadas na luta interna, mas agora em escala muito ampliada. Os operadores passaram a operar freneticamente, aliás em ambiente propício. O que já foi divulgado é uma pequena fração dos malfeitos. Lula encontrou pronta uma forma espúria de organizar o poder político da Nação e, em vez de lutar para alterá-la, como era sua obrigação política e moral, adaptou-se a ela. Forças de natureza supranacional, representantes dos nossos credores, continuaram a ocupar o Banco Central e o Ministério da Fazenda; a partir dessas posições, manejando as políticas monetária, cambial e fiscal, bem como a execução do Orçamento, elas controlam e subordinam a ação de todo o Estado brasileiro. O Legislativo continuou a ser o espaço onde se expressam demandas de natureza subnacional, negociadas caso a caso, na margem, de acordo com a necessidade de composições políticas em cada momento. O aparelho de Estado continuou a ser tratado como butim. E o povo pobre continuou a receber as migalhas das políticas compensatórias. Nesse arranjo, nenhuma instância cuida seriamente dos interesses da Nação, que por isso permanece à deriva. É assim que se faz política no Brasil. A Presidência da República, porém, é uma instância muito complexa, para onde convergem todas as demandas e interesses. Na ausência de um projeto qualquer, inexiste um eixo ordenador das negociações, de modo a impor limites aos apetites de cada parte. Lula e o PT submergiram na política do varejo, atendendo ou deixando de atender a cada interesse conforme as pressões do momento, cada vez mais ponderadas pela grande meta da reeleição, a única que de fato os interessava. Com o tempo, o governo foi se tornando inconfiável para todos. E cometeu o erro fatal: deixou de honrar a palavra empenhada, rompendo assim o primeiro mandamento de qualquer cosa nostra. O deputado Roberto Jefferson deu o troco. Fala-se agora em reforma política. É mais um blefe. O problema não é de novas regras formais, feitas, como as outras, para ser burladas, mas de conteúdo. O esquema atual é sustentado por uma aliança paradoxal, que vem sendo renovada a cada eleição, dos mais ricos, que comandam sempre, com os mais pobres,