Re: [naval] Estaleiros no Brasil
Perfeito Pedro concordo com o seu raciocínio, e acho que vai concordar com o meu. A EMBRAER só é oque é hoje devido a longa e cara gestação estatal que a empresa teve, com as encomendas generosas que a FAB fez de praticamente todos os seus modelos, etc. ... existe muito dinheiro publico investido ali, hoje a empresa é privada, alto suficiente gera 7000 empregos diretos e um numero expressivo de , na sua maioria de alta especialização, e é a maior exportadora do brasil. Se em 1969, o governo não entrasse na jogada seguramente não seria nenhum pouco aconselhável a um grupo privado produzir aviões aqui, e hoje nada disto existiria. Foi subsidio? Claro que sim, valeu a pena? Tem brasileiros que acham que sim, outros que não. No próprio EUA pais que tem toda a imagem de que o mercado é o senhor dos desafios, quando na década de 60 se a NASA não tivesse bancado toda a corrida espacial e descascado o abacaxi para que florescesse uma industria de lançamento de satélites que hoje é privada e gera um beneficio ótimo ao pais, será que em sã consciência antes do SPUTINK, uma empresa privada queimaria bilhões de dólares para colocar satélites em orbita, com o risco tecnológico que isto representava? Tem dinheiro publico, ai? Claro que sim, foi subsidio? Foi. Valeu a pena? Tem americanos que acham que sim, outros que não. Se o Brasil fosse os EUA ou o JAPAO também acho que teríamos condições de confiar no mercado apenas, para empreitadas em áreas onde o risco pela pouca cultura do pais na atividade é grande, mas aqui infelizmente é diferente. No caso dos navios, não estou defendendo de forma alguma uma estatal para construir navios brasileiros para o mundo, nada disto, apenas que para quem quiser fazer navios no brasil exista uma política tributaria justa, e financiamento próprio para exportações. Ai vem o celebre argumento, o estado é deficitário, não pode se dar ao luxo de não tributar plenamente esta industria, entao este estado simplesmente vai continuar não tributando esta industria por uma razão bem simples ela morreu. --- "Pedro M. Calmon" <[EMAIL PROTECTED]> escribió: > > > > Vou repetir oque ja escrevi a um mes atras, se > somos > > competitivos em avioes podemos ser em navios. > > >Nao se preocupe nao Koslova, se a construcao de > navios no Brasil for realmente viavel, algum grupo > vai > acabar investindo no setor. Foi o que aconteceu com > a > Embraer. Se nao aparecer ninguem, e' porque os > riscos > relacionados ao investimento sao maiores que o > potencial de lucro. > > > Human behavior is economic behavior. The particulars > may vary, but competition for limited resources > remains a constant. Need as well as greed will > follow > us to the stars, and the rewards of wealth still > await > those wise enough to recognize this deep > thrumming of our common pulse. > > -- CEO Nwabudike Morgan >"The Monopoly" > > > = > Pedro M. Calmon > PO BOX 2248 > Thibodaux, LA 70310 > USA > PHONE (504)449-1682 > FAX (209)755-5642 > ICQ: 48463895 > __ > Do You Yahoo!? > Thousands of Stores. Millions of Products. All in > one place. > Yahoo! Shopping: http://shopping.yahoo.com > == > Lista naval > Para sair desta lista mande mensagem para: > [EMAIL PROTECTED] > sem nada no Subject > e com o comando a seguir no corpo da msg: > "unsubscribe naval" (sem aspas) > == > _ Do You Yahoo!? Obtenga su dirección de correo-e gratis @yahoo.com en http://correo.espanol.yahoo.com == Lista naval Para sair desta lista mande mensagem para: [EMAIL PROTECTED] sem nada no Subject e com o comando a seguir no corpo da msg: "unsubscribe naval" (sem aspas) ==
Re: [naval] Estaleiros no Brasil
> Vou repetir oque ja escrevi a um mes atras, se somos > competitivos em avioes podemos ser em navios. Nao se preocupe nao Koslova, se a construcao de navios no Brasil for realmente viavel, algum grupo vai acabar investindo no setor. Foi o que aconteceu com a Embraer. Se nao aparecer ninguem, e' porque os riscos relacionados ao investimento sao maiores que o potencial de lucro. Human behavior is economic behavior. The particulars may vary, but competition for limited resources remains a constant. Need as well as greed will follow us to the stars, and the rewards of wealth still await those wise enough to recognize this deep thrumming of our common pulse. -- CEO Nwabudike Morgan "The Monopoly" = Pedro M. Calmon PO BOX 2248 Thibodaux, LA 70310 USA PHONE (504)449-1682 FAX (209)755-5642 ICQ: 48463895 __ Do You Yahoo!? Thousands of Stores. Millions of Products. All in one place. Yahoo! Shopping: http://shopping.yahoo.com == Lista naval Para sair desta lista mande mensagem para: [EMAIL PROTECTED] sem nada no Subject e com o comando a seguir no corpo da msg: "unsubscribe naval" (sem aspas) ==
Re: [naval] Estaleiros no Brasil
ola Luiz, estava sumido. tudo bem com voce? como niguem que é da "area" contestou esta reportagem parece ter credibilidade, admintindo que a situaçao é esta mesmo, so posso lamentar a falta de visao estratégica do nosso estado em deixar morrer uma industria tao importante. Mas por gentilesa, nao venham depois diser que o estado que defendo é paternalista, etc... etc é claro que uma parcela de culpa os estaleioros tiveram nisto, falta de visao estratégica, pouca competitividade etc... mas culpas a parte é lamentavel. Vou repetir oque ja escrevi a um mes atras, se somos competitivos em avioes podemos ser em navios. --- Luis Mendes <[EMAIL PROTECTED]> escribió: > Saiu hoje no caderno económico de um dos maiores > jornais diários > Portugueses, www.dn.pt: > > > "Estaleiros procuram encomendas > > Construção de iates de luxo e navios de apoio a > plataformas petrolíferas > podem ser a tábua de salvação deste sector > > Sérgio Barreto Motta > > O Brasil vive a sua pior fase tanto na marinha > mercante como na construção > naval. > No final da década de 70, os estaleiros empregavam > 40 mil pessoas e hoje não > chegam a quatro mil. Este ano houve apenas dois > lançamentos: um navio de > transporte de gás e produtos químicos, de 8250 > toneladas, construído no > estaleiro Itajaí, de Santa Catarina (a 1500 km do > Rio de Janeiro), e um > barco de apoio. O navio químico/gasista pode > transportar produtos a uma > temperatura de até menos 105 graus centígrados e foi > construído com apoio da > empresa belga Tractebel. O presidente do Estaleiro > Itajaí, Frank Wlasek, > dono também da empresa que encomendou o navio, a > Metalnave, disse ao DN que > "o nosso estaleiro é uma excepção" à crise no > sector, acrescentando que "já > lançámos o primeiro e pretendemos construir mais > três unidades similares". > > Além disso, o Itajaí pretende construir iates de > luxo, até dois por ano, ao > preço de 15 milhões de dólares por unidade, para > exportação. Frank Wlasek > participou, recentemente, no Boat Show, de Fort > Lauderdale, nos EUA, para > apresentar os seus iates no mercado americano, após > tê-lo feito no Mónaco, > para o mercado europeu. > > O outro lançamento deste ano foi de um barco de > apoio a plataformas > petrolíferas, o CBO Campos, no estaleiro Promar, do > Rio de Janeiro. O > presidente do Promar, Ariovaldo Rocha, revelou que > sua empresa começou > timidamente com reparações navais, beneficiando do > encerramento do > centenário estaleiro Mauá e, agora, já construiu um > barco de 3000 toneladas > e inicia a produção de um igual. "O potencial do > Brasil é enorme, basta > dar-se condições ao sector e os estaleiros > transmitirão credibilidade > novamente", disse. > > Estão fechados, de momento, além do estaleiro Mauá, > os estaleiros Caneco e > IVI-Angra (ex-Verolme), enquanto o estaleiro > IVI-Caju (ex-Ishikawajima do > Brasil) está parcialmente ocupado com reparações > navais e o restante > transformado em pátio para contentores. Fala-se que > o grupo Fels, de > Singapura, deverá investir no IVI-Caju, mas ainda > não há confirmação > oficial. O presidente do Sindicato dos Estaleiros e > também do estaleiro > Mauá, Omar Peres, acha que a recuperação está > próxima e virá, > principalmente, de encomendas da indústria > petrolífera. "Só numa segunda > etapa é que os estaleiros voltarão a produzir navios > em grande escala", > afirma. A realidade é que os dois navios lançados > este ano, um do estaleiro > Itajaí e outro do Promar, totalizam 11 250 > toneladas, muito abaixo do > recorde, em 1978, de 1 235 000 toneladas - 28 navios > lançados ao mar - em > 1978. > > Quanto à navegação, o ambiente é igualmente > deprimente. Na década de 70, o > Brasil transportava cerca de 30 % do seu comércio em > navios próprios e, > hoje, essa quota é de apenas 3 %. O défice anual nos > fretes é de seis mil > milhões de dólares. Está na mesa uma proposta > tendente à recuperação, que > consiste na criação de uma grande empresa > brasileira. Trata-se da Austral, > com 50 % de capital da empresa V. Ships, sedeada no > Mónaco, e o restante de > empresários brasileiros. De início, a Austral quer > encomendar seis grandes > porta-contentores com capacidade para 3800 > contentores. > > Os ministros dos Transportes, Eliseu Padilha, e do > Desenvolvimento, Alcides > Tápias, estudam a possibilidade de darem apoio à > Austral. > > Confiante no êxito da nova empresa, o seu > presidente, Carlos Augusto > Carvalho, acrescenta que os riscos do empreendimento > são praticamente nulos, > pois o grupo alemão Thyssen/Ferrostaal compromete-se > a financiar a obra e > responsabilizar-se por cada navio até ao momento da > entrega ao armador. A > partir daí, seria financiado pelo BNDES, banco > oficial brasileiro. > > Nos últimos anos, observou-se a venda de empresas > brasileiras de navegação. > Pela nova legislação brasileira, uma empresa de > navegação tem todos os > direitos desde que tenha sede e navios no país, não > i
[naval] Estaleiros no Brasil
Saiu hoje no caderno económico de um dos maiores jornais diários Portugueses, www.dn.pt: "Estaleiros procuram encomendas Construção de iates de luxo e navios de apoio a plataformas petrolíferas podem ser a tábua de salvação deste sector Sérgio Barreto Motta O Brasil vive a sua pior fase tanto na marinha mercante como na construção naval. No final da década de 70, os estaleiros empregavam 40 mil pessoas e hoje não chegam a quatro mil. Este ano houve apenas dois lançamentos: um navio de transporte de gás e produtos químicos, de 8250 toneladas, construído no estaleiro Itajaí, de Santa Catarina (a 1500 km do Rio de Janeiro), e um barco de apoio. O navio químico/gasista pode transportar produtos a uma temperatura de até menos 105 graus centígrados e foi construído com apoio da empresa belga Tractebel. O presidente do Estaleiro Itajaí, Frank Wlasek, dono também da empresa que encomendou o navio, a Metalnave, disse ao DN que "o nosso estaleiro é uma excepção" à crise no sector, acrescentando que "já lançámos o primeiro e pretendemos construir mais três unidades similares". Além disso, o Itajaí pretende construir iates de luxo, até dois por ano, ao preço de 15 milhões de dólares por unidade, para exportação. Frank Wlasek participou, recentemente, no Boat Show, de Fort Lauderdale, nos EUA, para apresentar os seus iates no mercado americano, após tê-lo feito no Mónaco, para o mercado europeu. O outro lançamento deste ano foi de um barco de apoio a plataformas petrolíferas, o CBO Campos, no estaleiro Promar, do Rio de Janeiro. O presidente do Promar, Ariovaldo Rocha, revelou que sua empresa começou timidamente com reparações navais, beneficiando do encerramento do centenário estaleiro Mauá e, agora, já construiu um barco de 3000 toneladas e inicia a produção de um igual. "O potencial do Brasil é enorme, basta dar-se condições ao sector e os estaleiros transmitirão credibilidade novamente", disse. Estão fechados, de momento, além do estaleiro Mauá, os estaleiros Caneco e IVI-Angra (ex-Verolme), enquanto o estaleiro IVI-Caju (ex-Ishikawajima do Brasil) está parcialmente ocupado com reparações navais e o restante transformado em pátio para contentores. Fala-se que o grupo Fels, de Singapura, deverá investir no IVI-Caju, mas ainda não há confirmação oficial. O presidente do Sindicato dos Estaleiros e também do estaleiro Mauá, Omar Peres, acha que a recuperação está próxima e virá, principalmente, de encomendas da indústria petrolífera. "Só numa segunda etapa é que os estaleiros voltarão a produzir navios em grande escala", afirma. A realidade é que os dois navios lançados este ano, um do estaleiro Itajaí e outro do Promar, totalizam 11 250 toneladas, muito abaixo do recorde, em 1978, de 1 235 000 toneladas - 28 navios lançados ao mar - em 1978. Quanto à navegação, o ambiente é igualmente deprimente. Na década de 70, o Brasil transportava cerca de 30 % do seu comércio em navios próprios e, hoje, essa quota é de apenas 3 %. O défice anual nos fretes é de seis mil milhões de dólares. Está na mesa uma proposta tendente à recuperação, que consiste na criação de uma grande empresa brasileira. Trata-se da Austral, com 50 % de capital da empresa V. Ships, sedeada no Mónaco, e o restante de empresários brasileiros. De início, a Austral quer encomendar seis grandes porta-contentores com capacidade para 3800 contentores. Os ministros dos Transportes, Eliseu Padilha, e do Desenvolvimento, Alcides Tápias, estudam a possibilidade de darem apoio à Austral. Confiante no êxito da nova empresa, o seu presidente, Carlos Augusto Carvalho, acrescenta que os riscos do empreendimento são praticamente nulos, pois o grupo alemão Thyssen/Ferrostaal compromete-se a financiar a obra e responsabilizar-se por cada navio até ao momento da entrega ao armador. A partir daí, seria financiado pelo BNDES, banco oficial brasileiro. Nos últimos anos, observou-se a venda de empresas brasileiras de navegação. Pela nova legislação brasileira, uma empresa de navegação tem todos os direitos desde que tenha sede e navios no país, não importando se o capital é ou não nacional. Assim, a Aliança foi vendida ao grupo alemão Hamburg Sud e a Libra foi alienada ao grupo chileno CSAV. A Flumar tem capital 75 % norueguês (Odfjel e Jebsen) e 25 % francês (Dreyfus), enquanto a Transroll vendeu as linhas internacionais à Hamburg Sud, mas mantendo os navios em seu poder. O presidente do Sindicato dos Armadores, Hugo Figueiredo, afirma que a recuperação da marinha mercante terá de ocorrer de qualquer maneira, pois um dia faltarão ao Brasil dólares para fazer face ao crescente défice de fretes." "Tempos há para usar de coruja e outros há para usar de falcão" D. João II == Lista naval Para sair desta lista mande mensagem para: [EMAIL PROTECTED] sem nada no Subject e com o comando a seguir no corpo da msg: "unsubscribe naval" (sem aspas) ==