Re: [obm-l] probabilidade

2002-12-05 Por tôpico Augusto César Morgado



Ha 2^4 = 16 casos possiveis (cada elemento pode ser par ou impar, e supomos
que isso ocorra com prob. iguais).
Para ser impar, o produto da diagonal principal deve ser par e o da secundaria
impar, ou vice-versa. Para o da principal ser par, ha 3 casos (PP, PI, IP)
e para o da secundaria ser impar, 1 caso (I, I). Mais 3 casos do vice-versa,
ha 6 casos favoraveis e a resposta eh 6/16 = 3/8.
Em suma, exatamente o que voce fez (a unica finalidade desta mensagem eh
tentar explicar um pouco mais o FUI 
COM BINANDO).
Morgado 

Marcos Reynaldo wrote:

  Para o determinante ser impar, o produto dos elementosde uma das diagonais deve ser par e na outra serimpar.Eu fiz pegando todos os casos. Escrevi numa unicalinha pra ficar mais facil (a11a22,a12a21)e fuicombinando. Pelas minhas contas deu 6/16=3/8. Gostariade saber do pessoal se tem outra maneira.[]'s Marcos --- [EMAIL PROTECTED] escreveu:  Qual a probabilidadedo determinante de uma matriz
  
quadrada 2x2, com coeficientes inteiros, ser mpar? 

___Busca Yahoo!O melhor lugar para encontrar tudo o que voc procura na Internethttp://br.busca.yahoo.com/=Instrues para entrar na lista, sair da lista e usar a lista emhttp://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.htmlO administrador desta lista  [EMAIL PROTECTED]=






Re: [obm-l] moedas

2002-12-05 Por tôpico Andre Linhares


 Acho que é a mesma coisa tirar kkkc e kckk. Não iporta a ordem. Afinal, que ordem, se elas estão sendo jogadas para ar todas de uma vez?E se, por exemplo, asmoedas ficarem na seguinte posição, o que você iria considerar? kcck, cckk, kkcc ou ckkc? Acho que não há diferença nenhuma entre essas possibilidades 
kc
kc

 

 Assim o espaço amostral seria {,kkkc,kkcc,kccc,} e haveria probabilidade de 1/5 = 20%.









From: Marcos Reynaldo <[EMAIL PROTECTED]>

Reply-To: [EMAIL PROTECTED] 

To: [EMAIL PROTECTED] 

Subject: Re: [obm-l] moedas 

Date: Thu, 5 Dec 2002 02:27:28 -0300 (ART) 

 

Sim, realmente eh a mesma coisa, mas soh tem um 

detalhe, ao considerarmos isto, veja que os resultados 

não ocorrem com a mesma frequencia. Veja: 

(a)   1 vez 

(b) kkkc, kkck, kckk, ckkk .. 4 vezes 

(c) kkcc, kckc, kcck, ckkc, ckck, cckk .. 6 vezes 

(d) kccc, ckcc, cckc, ccck .. 4 vezes 

(e)   1 vez 

Assim o espaco amostral nao eh equiprovavel. 

Então uma outra maneira de resolver o problema é 

considerar prob de (a) ocorrer (=p(a))como referencia 

e a frequencia de cada um como pesos. 

Lembrando que a soma das probabilidades dos cinco 

resultados é 1, temos: 

p(a)+p(b)+p(c)+p(d)+p(e)=1 

-- p(a)+4p(a)+6p(a)+4p(a)+p(a)=1 

donde conclui-se que p(a)=1/16 e portanto 

p(c)=6p(a)=6/16=3/8. 

Se vc observar eh mais facil considerar cada ordenacao 

como resultado diferente e assim todas com a mesma 

probabilidade de ocorrer. 

 

[]'s Marcos 

 

 

 --- pichurin <[EMAIL PROTECTED]>escreveu:  

Jogar as moedas e obter kkkc ou kkck não é obter a 

  mesma coisa? 

  Se for a mesma coisa este espaço amostral pode ser 

  reduzido, passando de 

  

{,kkkc,kkck,KKCC,kckk,KCKC,KCCK,kccc,ckkk,CKKC,CKCK,ckcc,CCKK,cckc,ccck,} 

  para 

  {,kkkc,kkcc,kccc,} 

  

  Desculpem, mas é que não estou entendendo muito bem 

  este problema. 

  

  

  --- pichurin <[EMAIL PROTECTED]>escreveu:  

  Mas ao jogar as moedas, obter kkkc ou kkck não é a 

   mesma coisa? 

 

___ 

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Re: [obm-l] moedas

2002-12-05 Por tôpico Augusto César Morgado



Gente, vamos ler com mais atenao a clara e correta explicaao do Marcos
Reinaldo. Voces podem usar o espao amostral 
{,kkkc,kkcc,kccc,}, mas isso eh inconveniente porque ele nao eh equiprovavel.
Quem acha que eh deve estar disposto a apostar em  contra duas caras
e duas coroas. Topa?
Morgado
Andre Linhares wrote:

  
  
  
   Acho que  a mesma coisa tirar kkkc e kckk. No iporta a ordem.
Afinal, que ordem, se elas esto sendo jogadas para ar todas de uma vez?E
se, por exemplo, asmoedas ficarem na seguinte posio, o que voc iria considerar?
kcck, cckk, kkcc ou ckkc? Acho que no h diferena nenhuma entre essas possibilidades
  
  
  kc
  
  kc
   
   Assim o espao amostral seria {,kkkc,kkcc,kccc,} e haveria
probabilidade de 1/5 = 20%.
  
  
  
From: Marcos Reynaldo Reply-To:
[EMAIL PROTECTED]  To: [EMAIL PROTECTED]  Subject: Re: [obm-l]
moedas  Date: Thu, 5 Dec 2002 02:27:28 -0300 (ART)Sim, realmente
eh a mesma coisa, mas soh tem um  detalhe, ao considerarmos isto, veja
que os resultados  no ocorrem com a mesma frequencia. Veja:  (a)
  1 vez  (b) kkkc, kkck, kckk, ckkk
.. 4 vezes  (c) kkcc, kckc, kcck, ckkc, ckck, cckk .. 6 vezes
 (d) kccc, ckcc, cckc, ccck .. 4 vezes  (e)  
1 vez  Assim o espaco amostral nao eh equiprovavel.  Ento uma outra
maneira de resolver o problema   considerar prob de (a) ocorrer (=p(a))como
referencia  e a frequencia de cada um como pesos.  Lembrando que
a soma das probabilidades dos cinco  resultados  1, temos:  p(a)+p(b)+p(c)+p(d)+p(e)=1
 -- p(a)+4p(a)+6p(a)+4p(a)+p(a)=1  donde conclui-se que p(a)=1/16
e portanto  p(c)=6p(a)=6/16=3/8.  Se vc observar eh mais facil considerar
cada ordenacao  como resultado diferente e assim todas com a mesma  probabilidade
de ocorrer.[]'s Marcos   --- pichurin 
escreveu:   Jogar as moedas e obter kkkc ou kkck no
 obter amesma coisa?Se for a mesma coisa este espao
amostral pode serreduzido, passando de {,kkkc,kkck,KKCC,kckk,KCKC,KCCK,kccc,ckkk,CKKC,CKCK,ckcc,CCKK,cckc,ccck,}
   para{,kkkc,kkcc,kccc,}  
Desculpem, mas  que no estou entendendo muito bemeste problema.
 --- pichurin 
escreveu: Mas ao jogar as moedas, obter kkkc
ou kkck no  a mesma coisa?___
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Re: [obm-l] Amigo secreto...

2002-12-05 Por tôpico Eduardo Azevedo
É verdade que o jeito comum, só tem e^-1 de chance de nao dar certo, mas
ai e so tirar outro papelzinho.
A pior coisa desse método são os ciclos pequenos (que quase sempre
acontecem).

Por outro lado, se fizer a permutação, a principio, ninguem sabe pra quem
vai dar presente. E isso é um problema bem maior, já que você não sabe se
compra perfume de homem ou de mulher, CD de forró ou de rock.

Pra contornar isso, o sorteio teria que ser um pouquinho mais complicado do
que no método usual.


- Original Message -
From: Augusto César Morgado [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Wednesday, December 04, 2002 7:08 PM
Subject: Re: [obm-l] Amigo secreto...


 Um processo extremamente eficiente de fazer um sorteio de amigo oculto
 eh fazer uma permutaçao (isto eh, colocar os nomes das pessoas em fila)
 das pessoas. Ai o primeiro da fila presenteia o segundo, o segundo
 presenteia o terceiro,..., o ultimo presenteia o primeiro. Tal processo
 nao gera ciclos pequenos (isto eh, nao ha um grupinho de pessoas que
 trocam presentes entre si), que costumam tumultuar a mecanica da
 distribuiçao de presentes e eh facilmente implementado computacionalmente
 (basta gerar numeros aleatorios ; quem recebe o menor eh o primeiro
 etc.) e evita falsas meladas de sorteio (em sorteios feitos com
 papeizinhos, eh comum quem sorteia o mala do grupo dizer que sorteou a
 si mesmo).
 Alem disso, sorteios com papeizinhos so tem cerca de 36% de
 probabilidade de darem certo (isto eh, de nao haver um cara que sorteou
 a si mesmo). A esse respeito leia um artigo do Gugu na RPM de cujo
 numero nao recordo agora, mas que alguem certamente indicarah.

 Gabriel Pérgola wrote:

 Boa tarde,
 
 Estavamos pensando em um amigo secreto aqui na minha república, mas o
número
 de pessoas que moram aqui é ímpar, logo, pensamos em chamar mais uma
pessoa
 para que desse certo.
 Mas depois pensei direito e vi que é possível a realização perfeita da
 confraternização com um número ímpar de pessoas.
 
 Por exemplo: três pessoas participando, A, B e C
 
 A tira B
 B tira C
 C tira A
 
 E vi que não importa o número de pessoas.
 Só não consegui achar uma explicação matemática para este fato.
 
 Alguém poderia me dar uma explicação do porquê disto?
 
 
 Abraços,
 Gabriel
 
 
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Re: [obm-l] Amigo secreto...

2002-12-05 Por tôpico Augusto César Morgado



Na empresa em que trabalho, o homem dos computadores fez programa que gerou
a permutaao e expediu e-mails para cada um comunicando quem era o amigo
oculto, sem que ninguem visse a permutaao.
Morgado

Eduardo Azevedo wrote:

   verdade que o jeito comum, s tem e^-1 de chance de nao "dar certo", masai e so tirar outro papelzinho.A pior coisa desse mtodo so os ciclos pequenos (que quase sempreacontecem).Por outro lado, se fizer a permutao, a principio, ninguem sabe pra quemvai dar presente. E isso  um problema bem maior, j que voc no sabe secompra perfume de homem ou de mulher, CD de forr ou de rock.Pra contornar isso, o sorteio teria que ser um pouquinho mais complicado doque no mtodo usual.- Original Message -From: "Augusto Csar Morgado" [EMAIL PROTECTED]To: [EMAIL PROTECTED]Sent: Wednesday, December 04, 2002 7:08 PMSubject: Re: [obm-l] A
migo secreto...
  
Um processo extremamente eficiente de fazer um sorteio de amigo ocultoeh fazer uma permutaao (isto eh, colocar os nomes das pessoas em fila)das pessoas. Ai o primeiro da fila presenteia o segundo, o segundopresenteia o terceiro,..., o ultimo presenteia o primeiro. Tal processonao gera ciclos pequenos (isto eh, nao ha um grupinho de pessoas quetrocam presentes entre si), que costumam tumultuar a mecanica dadistribuiao de presentes e eh facilmente implementado computacionalmente(basta gerar numeros aleatorios ; quem recebe o menor eh o primeiroetc.) e evita falsas meladas de sorteio (em sorteios feitos compapeizinhos, eh comum quem sorteia o mala do grupo dizer que sorteou asi mesmo).Alem disso, sorteios com papeizinhos so tem cerca de 36% deprobabilidade de darem certo (isto eh, de nao haver um cara que sorteoua si mesmo). A esse respeito leia um artigo do Gugu na RPM de cujonumero nao re
cordo agora, mas que alguem certamente indicarah.Gabriel Prgola wrote:

  Boa tarde,Estavamos pensando em um amigo secreto aqui na minha repblica, mas o
  
  
  nmero
  

  de pessoas que moram aqui  mpar, logo, pensamos em chamar mais uma
  
  
  pessoa
  

  para que desse certo.Mas depois pensei direito e vi que  possvel a realizao perfeita daconfraternizao com um nmero mpar de pessoas.Por exemplo: trs pessoas participando, A, B e CA tira BB tira CC tira AE vi que no importa o nmero de pessoas.S no consegui achar uma explicao matemtica para este fato.Algum poderia me dar uma explicao do porqu disto?Abraos,Gabriel=Instrues para entrar na lista, sair da lista e usar a lista emhttp://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.htmlO administrador desta lista  [EMAIL PROTECTED]=
  
  =Instrues para entrar na lista, sair da lista e usar a lista emhttp://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.htmlO administrador desta lista  [EMAIL PROTECTED]=
  
  =Instrues para entrar na lista, sair da lista e usar a lista emhttp://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.htmlO administrador desta lista  [EMAIL PROTECTED]=
  
  
  
  


Re: [obm-l] Amigo secreto...

2002-12-05 Por tôpico Nicolau C. Saldanha
On Thu, Dec 05, 2002 at 10:47:06AM -0200, Augusto César Morgado wrote:
 Embora eu seja um troglodita em materia computacional, numa empresa em 
 que trabalho o homem da informatica fez um programa que ele diz ser 
 muito simples e automaticamente foram expedidos e-mails para cada 
 participante comunicando quem era o amigo oculto (esta lista eatah cheia 
 de paulistas ou portugueses que falam em amigo secreto!), sem que 
 ninguem tivesse visto a permutaçao.
 Ha especialistas em computaçao nesta lista que poderiam comentar a 
 dificuldade de execuçap de um tal programa.
 Morgado

Se o computador for confiável (isso é, se todo mundo confiar que ninguém
vai tentar craquear o computador para tentar descobrir a permutação)
então isso de fato é muito simples. Um desafio maior é pensar no
seguinte cenário: não existe um servidor confiável mas cada pessoa
tem seu computador e os computadores sabem se falar (pela internet,
digamos). Não podemos encarregar uma pessoa de gerar a permutação
no seu computador (pois todos são curiosos e iriam olhar a permutação).

E agora?

[]s, N.
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[obm-l] Derivadas

2002-12-05 Por tôpico Henrique P. Sant'Anna Branco
Oi, pessoal!Tenho uma dúvida bem 
básica sobre derivadas: qual a definição da derivada?Podemos limitar 
apenas à reta tangente e taxa de variação?Explico o porquê da minha 
pergunta... Me ocorreu que a identificação daderivada com a reta 
tangente não seria tão correta assim, uma vez que asderivadas de funções 
trigonométricas e da exponencial não são equações dereta!Ou seja, as 
derivadas podem muito bem representar taxas de variação (asquais não 
entendo muito bem ainda, alguém poderia me explicar aidentificação da 
derivada com as taxas?), mas a reta tangente não me parecetão boa assim! 
Alguém explica?Grato!Henrique. 

___
Super iG - Internet em Alta Velocidade - http://www.superig.com.br/

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Re: [obm-l] Amigo secreto...

2002-12-05 Por tôpico Nicolau C. Saldanha
On Thu, Dec 05, 2002 at 09:26:19AM -0200, Eduardo Azevedo wrote:
 É verdade que o jeito comum, só tem e^-1 de chance de nao dar certo, mas
 ai e so tirar outro papelzinho.
 A pior coisa desse método são os ciclos pequenos (que quase sempre
 acontecem).

Depende do que você considera quase sempre...

Com o sorteio simples que você sugere e um grupo de n pessoas,
a probabilidade de obtermos um único ciclo é 1/n.
A probabilidade de obtermos exatamente dois ciclos (de qualquer
tamanho) é significativamente maior: H(n-1)/n.
Estou usando a notação

H(k) = 1 + 1/2 + 1/3 + ... + 1/k ~= log k

onde este log é na base e (log na base 10 é uma destas coisas
totalmente obsoletas que só sobrevivem em livros escolares).
Talvez seja interessante estudar a probablilidade de todos
os ciclos terem tamanho pelo menos m em um sorteio com n pessoas.

[]s, N.

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Re: [obm-l] Amigo secreto...

2002-12-05 Por tôpico Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet
Nao sei se te entendi direito mas voce quer um amigo secreto no qual ninguem se auto-sorteia.Assim sendo basta formar um ciclo,em que A_k tira A_k+1 (adicao dos indices modulo n,em que ha n pessoas na festa) e pronto!Esta e apenas uma das varias soluçoes.
Mas se voce quer saber qual a chance de ninguem tirar ninguem,tente ver a funçao das permutaçoes caoticas.Se eu nao me engano tem a ver com uma certa serie de e^(-1)
Gabriel_Pérgola [EMAIL PROTECTED] wrote:
Boa tarde,Estavamos pensando em um amigo secreto aqui na minha república, mas o númerode pessoas que moram aqui é ímpar, logo, pensamos em chamar mais uma pessoapara que desse certo.Mas depois pensei direito e vi que é possível a realização perfeita daconfraternização com um número ímpar de pessoas.Por exemplo: três pessoas participando, A, B e CA tira BB tira CC tira AE vi que não importa o número de pessoas.Só não consegui achar uma explicação matemática para este fato.Alguém poderia me dar uma explicação do porquê disto?Abraços,Gabriel=Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista emhttp://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.htmlO administrador desta lista é <[EMAIL PROTECTED]>=TRANSIRE SVVM PECTVS MVNDOQUE POTIRE
CONGREGATI EX TOTO ORBE MATHEMATICI OB SCRIPTA INSIGNIA TRIBVERE
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Re: [obm-l] Derivadas

2002-12-05 Por tôpico Wagner



Oi pessoal !

Na verdade é bem mais fácil entender as derivadas 
pensando nelas como taxas de variação.
Imagine o seguinte problema: Temos uma função f 
qualquer. Queremos saber quanto essa função variou em média entre f(a) e 
f(b).
É fácil perceber que a variação (v: a--b) é 
(f(b) - f(a))/(b - a) . ( I )
Vamos agora definir o que seria a taxa de variação 
da derivada com um exemplo que eu vou pegar emprestado da física.
Imagine um carro andando com uma velocidade 
variável v(x) (em que x é o tempo). Em um certo momentot o motorista olha 
para o velocímetro e vê a velocidade instatânea do carro v(t) . Sabemos que a 
variação da velocidadev(x) é causada pela aceleração a(x) do carro. A taxa 
de variação de velocidade no momento té a aceleraçãoinstantânea a(t) 
que o carro tinha naquele momento. Logo a(x) = v ´(x).
Note que tanto a velocidade como a aceleração devem 
ser instantâneas.
Aplicando um raciocínio análogoa ( I ), 
fazendo b - a tender a 0 (como se os momentos fossem instantâneos),temos 
que:

f ´(x) = lim (h -- 0) (f(x) - 
f(x+h))/h . Que é a definição formal de derivada.


André T.


  - Original Message - 
  From: 
  Henrique P. Sant'Anna Branco 
  To: [EMAIL PROTECTED] 
  Sent: Thursday, December 05, 2002 11:17 
  AM
  Subject: [obm-l] Derivadas
  
  Oi, pessoal!Tenho uma dúvida bem básica sobre derivadas: qual a 
  definição da derivada?Podemos limitar apenas à reta tangente e taxa de 
  variação?Explico o porquê da minha pergunta... Me ocorreu que a 
  identificação daderivada com a reta tangente não seria tão correta assim, 
  uma vez que asderivadas de funções trigonométricas e da exponencial não 
  são equações dereta!Ou seja, as derivadas podem muito bem representar 
  taxas de variação (asquais não entendo muito bem ainda, alguém poderia me 
  explicar aidentificação da derivada com as taxas?), mas a reta tangente 
  não me parecetão boa assim! Alguém 
  explica?Grato!Henrique.___Super 
  iG - Internet em Alta Velocidade - 
  http://www.superig.com.br/= 
  Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em 
  http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html O administrador desta 
  lista é 
  <[EMAIL PROTECTED]>=


Re: [obm-l] Derivadas

2002-12-05 Por tôpico Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet
Nao to te entendendo.O valor da derivada diz o coeficiente angular,nao a forma da reta.Por assim dizer o valor da derivada de uma funçaonum certo pointo diz a inclinaçao da tangente nodito ponto.E taxa de variaçao e velocidade.Como v_media=delta s/delta t,derivando com delta t tendendo a zero,fim!
"Henrique P. Sant'Anna Branco" [EMAIL PROTECTED] wrote:

Oi, pessoal!Tenho uma dúvida bem básica sobre derivadas: qual a definição da derivada?Podemos limitar apenas à reta tangente e taxa de variação?Explico o porquê da minha pergunta... Me ocorreu que a identificação daderivada com a reta tangente não seria tão correta assim, uma vez que asderivadas de funções trigonométricas e da exponencial não são equações dereta!Ou seja, as derivadas podem muito bem representar taxas de variação (asquais não entendo muito bem ainda, alguém poderia me explicar aidentificação da derivada com as taxas?), mas a reta tangente não me parecetão boa assim! Alguém explica?Grato!Henrique.___Super iG - Internet em Alta Velocidade - http://www.superig.com.br/= Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html O administrador desta lista é <[EMAIL PROTECTED]>=Busca Yahoo! 
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[obm-l] Re:

2002-12-05 Por tôpico Paulo Santa Rita
Ola Frederico,

Nao sei se e exatamente isso que voce quer, mas, vamos la.

Voce so precisa considerar numeros primos. Quanto ao maior primo a ser 
considerado, depende unicamente da quantidade de inteiros envolvidos. Vou 
falar sobre isso mais embaixo.

Eu estou sem tempo e vou apenas abordar uns casos particulares, por analogia 
de forma e de raciocinio voce completa o resto, falou ?

Sejam N1, N2, ..., Np os P inteiros. Suponhamos que Ni  Nj se i  J. O 
produto sera PROD=produtoria de (Nj-Ni), para todos (i,J) com  j  i.

Vamos agora  considerar o fator primo 2.

FATOR PRIMO 2. ( Vou fazer este detalhado, pra servir de modelo )

Claramente que cada Ni so pode ser congruo a 0 ou a 1 modulo 2, isto e, 
Ni==0(mod 2) ou Ni==1(mod2). Sejam A={x/x==0(mod2)} e B={x/x==1(mod2)}.E 
claro que A e B sao conjuntos disjuntos e que qualquer diferenca entre dois 
quaisquer dos inteiros N1, N2, ...,Np sera :

1) Uma diferenca entre dois elementos de A
2) Uma diferenca entre dois elementos de B
3) Uma diferenca entre um elemento de A e outro de B

Nos dois primeiros casos a diferenca sera divisivel por 2, no terceiro nao 
sera. Seja portanto Y o numero de elementos de A, o numero de elementos de B 
sera W. Claramente que Y+W=P.
Sendo assim o total de diferencas entre elementos de A sera BINOM(Y,2) e 
entre elementos de B sera BINOM(W,2). Cada uma destas diferencas sera 
multiplo de 2, com certeza, sendo portanto a quantidade minima de fatores 2, 
isto e :

S = BINOM(Y,2) + BINOM(W,2)

E o total de fatores 2 que aparecem. Para nao ficarmos na dependencia dos 
inteiros escolhidos, tomamos o minimo de S, isto e :

EXP(2)=min{ BINOM(Y,2) + BINOM(W,2), Y+W=P }

EXP(2) e portanto o EXPOENTE do FATOR PRIMO 2 que sempre dividira o produto 
para quaisquer P inteiros escolhidos, dois a dois dintintos.

Veja que estou deixando pra voce a determinacao do minimo, que a parte mais 
simples da questao. Para o fator primo 3 voce vai proceder de forma analoga.

FATOR PRIMO 3

Para qualquer dos Ni, Ni==0(mod3) ou Ni==1(mod3) ou Ni==2(mod3). Sejam 
A={x/x==0(mod3), B=={x/x==1(mod3) e C=={x/x==2(mod3) e Y, W e V o numero de 
elmentos de cada um destes respectivos conjuntos. entao :

EXP(3)=min{ BINOM(Y,2) + BINOM(W,2)+ BINOM(V,2), Y+W+V=P }

E, como no caso anterior, EXP(3) e o expoente do FATOR PRIMO 3 do numero que 
dividira o produto para quaisquer P numeros inteiros escolhidos, dois a dois 
distintos.

Para os outros fatores primos proceda de forma semelhante.

Bom, aqui deve ter ficado claro pra voce que o maior numero natural que 
dividira o produto P independente da escolha dos Ni, desde que sejam 
inteiros distintos, sera :

D=(2^EXP(2))*(3^EXP(3))*...*(Pu^EXP(P)),   *=SINAL DE MULTIPLICACAO

Precisamos saber quem e Pu, o ultimo numero primo a ser considerado.
Para ver como descobrir isso, considere que cada numero primo Q implica em 
calcular o minimo de uma soma da forma :

S=BINOM(V1,2)+BINOM(V2,2)+...+BINOM(Vq,2) com q parcelas e
com V1+V2+...+Vq=P, P=quantidade de inteiros dois a dois distintos.

Se esse minimo puder ser zero, entao o fator primo Q nao precisara, 
necessariamente, aparecer na decomposicao de D, o maior natural que sempre 
dividira PROD independe de quais P inteiros forem escolhidos, desde que dois 
a dois distintos.

Claramente que este primo Q sera O MAIOR PRIMO MENOR que P.

Se Q for maior ou igual a P entao podemos IMAGINAR uma solucao de 
V1+V2+...+Vq=P na qual cada parcela seja 1 ou ZERO, o que implica num minimo 
nulo, pois todos os BINOM(Vi,2) serao nulos, isto e, expoente sera zero e, 
portanto, o fator primo nao ira aparecer.

CONVENCOES :

BINOM(N,P)=N!/[P!*(N-P)!] se N = P. Se N  P entao BINOM(N,P)=0.

V1+V2+...+Vq=P, Equacao de q variaveis cada uma delas um inteiro 
nao-negativo. Vr corresponde a quantidade de Ni's que deixam resto r 
quando divididos pelo primo Q.

Um abraco
Paulo Santa Rita
5,1638,051202


From: fredericogomes [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Date: Thu,  5 Dec 2002 11:14:39 -0200

(1,1,1) ?

  Um Abraço, Fred.


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Re: [obm-l] Derivadas

2002-12-05 Por tôpico Fernando Henrique Ferraz
Falai frizu..

   Eu prefiro a definição por tangência, física é um porre. Vamos lá. Dada uma 
função f(x) contínua num intervalo [a,b]. Queremos aproximar essa função por 
uma reta, digamos que por razões computacionai (é muito mais fácil calcular 
uma expressão do tipo y = ax + b do que y = arctanh(x^n)/e^x).
Vide figura em anexo. Dado um ponto (x0,f(x0)) = (x0,y0) pertencente ao 
gráfico da f. Qual é a equação de uma reta que passa por esse ponto?
r:   y - f(x0) = m(x-x0)
 y = f(x0) + m(x-x0)
 Reparemos que o lado direito da expressão, fixados x0 e m, depende 
somente de x, colocando em notação de função:
 t(x) = f(x0) + m(x-x0)
 O que queremos fazer é trocar os valores de f(x) pelos valores dessa 
nova função t(x). É fácil notar que: t(x0) = f(x0) + m(x0-x0) = f(x0). E que 
lim [x - x0] f(x) - t(x) = 0. (eq. 1)
  Ou seja, quando x se aproxima de x0, qualquer que for a reta que 
tomemos, nossa aproximação vai ter um erro cada vez mais próximo de 0.
  A pergunta que se faz é a seguinte: qual dentre todas essas retas é 
a que melhor se aproxima de f(x)? Ou em outras palavras, existe m tal que:
   lim [x - x0] (f(x) - t(x))/(x-x0) = 0   ? (eq 2.)
  Analisando essa expressão com mais cuidado: temos um quociente de 
dois números indo para 0. Isso significa que o numerador é muito menor que o 
denominador. Mas nós já sabemos que o numerador tende a 0 quando x tende a x0  
(vide eq. 1), e que obviamente x-x0 tende a 0 quando x tende a x0. O que isso 
quer dizer é que o numerador está tendendo a 0 muito mais rapidamente que o 
denominador, de forma que o erro que nós cometemos ao aproximar f(x) por t(x) 
vai ser em módulo inferior a x-x0.
 Voltando a eq2, podemos rescreve-la voltando t(x):
lim [x-x0] (f(x) - f(x0) - m(x-x0)) / (x-x0) = 0
lim [x-x0] (f(x) - f(x0)) / (x-x0)   - m(x-x0)/(x-x0)) = 0
lim [x-x0] (f(x) - f(x0) / (x-x0) - m) = 0
Mas lim [x-x0] (f(x) - f(x0) / (x-x0) é por definição a derivada de 
f(x) em x0, logo:
 f'(x0) - m = 0 = m = f'(x0).
  Definimos então y = f(x0) + f'(x0) (x-x0) como a *reta tangente* ao 
gráfico de f em (x0,f(x0)), sendo ela a única reta que goza dessa 
propriedade. Logo, não só a explicação de derivadas por tangência não é fraca 
como a *própria definição* de tangência vem das derivadas.
  Quando ao que você comentou sobre as funções trigonométricas, 
exponenciais, a derivada é um número, que você calcula em um dado valor do 
domínio da função. Ela por si só não é a equação de reta, e sim o coeficiente 
angular da reta.
  Seja g(x) = sin(x). Qual é a reta tangente ao gráfico de g(x) no 
ponto (pi/3,sin(pi/3)) ?
   y = g(pi/3) + g'(pi/3) (x - pi/3)
   y = sin(pi/3) + cos(pi/3) (x - pi/3)
   y  = 1/2 + sqrt(3)/2(x - pi/3).
   E o análogo para as funções exponenciais e quaisquer outras, a 
derivada, se existe, é um número.
   Quando estamos trabalhando com funções de duas ou mais varíaveis as 
coisas não mudam muito, o que se passa a definir é plano tangente, superficie 
tangente, etc, de forma parecida com que se defini a reta tangente.  

On Thursday 05 December 2002 11:17, Henrique P. Sant'Anna Branco wrote:
 Oi, pessoal!
 Tenho uma dúvida bem básica sobre derivadas: qual a definição da derivada?
 Podemos limitar apenas à reta tangente e taxa de variação?
 Explico o porquê da minha pergunta... Me ocorreu que a identificação da
 derivada com a reta tangente não seria tão correta assim, uma vez que as
 derivadas de funções trigonométricas e da exponencial não são equações de
 reta!

-- 
[]'s
Fernando Henrique Ferraz Pereira da Rosa

attachment: grafico1.eps

[obm-l] quadrilátero

2002-12-05 Por tôpico Daniel Pini



ABCD é um quadrilátero no qual o ângulo D é reto e 
A=B=60º.
Demonstrar que AB + BC=2AD.

Por favor me ajudem demonstrar essa 
afirmação.


Re: [obm-l] Amigo secreto...

2002-12-05 Por tôpico JOÃO CARLOS PAREDE
Acompanhei a discussão a respeito do amigo secreto, até onde pude.
Lembrei-me de um problema surgido com a minha noiva em seu serviço.
O sorteio do amigo secreto é feito em junho e no final do ano são entregue os presentes. Durante o semestre há um mural onde se colocam mensagens para o amigo secreto, identificando-o a partir de um pseudonimo que é combinado na hora do sorteio.
Ela tirou a diretora da instituição onde ela trabalha (descobri, perguntando o pseudonimo da diretora). Aí o que eu fiquei pensando é o seguinte:
Sendo n o número de funcionários, qual a probabilidade do PARTICIPANTEX retirar o PARTICIPANTEY e vice-versa??

Gabriel_Pérgola [EMAIL PROTECTED] wrote:
Boa tarde,Estavamos pensando em um amigo secreto aqui na minha república, mas o númerode pessoas que moram aqui é ímpar, logo, pensamos em chamar mais uma pessoapara que desse certo.Mas depois pensei direito e vi que é possível a realização perfeita daconfraternização com um número ímpar de pessoas.Por exemplo: três pessoas participando, A, B e CA tira BB tira CC tira AE vi que não importa o número de pessoas.Só não consegui achar uma explicação matemática para este fato.Alguém poderia me dar uma explicação do porquê disto?Abraços,Gabriel=Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista emhttp://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.htmlO administrador desta lista é <[EMAIL PROTECTED]>=JOÃO CARLOS PAREDE Busca Yahoo! 
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Re: [obm-l] quadrilátero

2002-12-05 Por tôpico Eduardo Wagner
Title: Re: [obm-l] quadrilátero



Prolongue os lados AD e BC. Assim voce forma um 
triangulo equilatero e as s coisas ficam mais faceis.

--
From: Daniel Pini [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: [obm-l] quadrilátero
Date: Thu, Dec 5, 2002, 6:51 PM


ABCD é um quadrilátero no qual o ângulo D é reto e A=B=60º.
Demonstrar que AB + BC=2AD.

Por favor me ajudem demonstrar essa afirmação.






Re: [obm-l] moedas

2002-12-05 Por tôpico Eduardo Fischer
É a mesma coisa no final, mas precisamos contar a probabilidade depois da
queda de cada moeda ( rimou! ), e não cada resultado possível. Se fosse como
vc diz, a probabilidade do problema seria 1/5 ( podem ocorrer 0, 1, 2, 3 ou
4 caras ).

Fischer

- Original Message -
From: pichurin [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Tuesday, December 03, 2002 12:34 AM
Subject: Re: [obm-l] moedas


 Mas ao jogar as moedas, obter kkkc ou kkck não é a
 mesma coisa?





  --- Marcos Reynaldo [EMAIL PROTECTED]
 escreveu:  O espaço amostral eh o seguinte:
 

{,kkkc,kkck,KKCC,kckk,KCKC,KCCK,kccc,ckkk,CKKC,CKCK,ckcc,CCKK,cckc,ccck,
},
  onde k=cara e c=coroa
  Assim, temos 6 casos em 16 e portanto a
  probabilidade
  eh 6/16 ou 3/8.
 
  Uma outra maneira:
  probabilidade de ocorrer k(pk)=probabilidade de
  ocorrer c(pc)=1/2
  Assim, teriamos
  pk.pk.pc.pc=(1/2).(1/2).(1/2).(1/2)=1/16 ,
  mas como isso pode ocorrer em outra ordem
  multiplique
  por 4!/(2!.2!)=6 que é o número de permutações
  possiveis. No final terá o mesmo resultado 3/8.
 
 
   --- pichurin [EMAIL PROTECTED] escreveu: 
  No
  lançamento de 4 moedas honestas, a probabilidade
   de
   ocorrerem duas caras e duas coroas vale quanto?
  
  
 
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Re: [obm-l] Amigo secreto...

2002-12-05 Por tôpico Augusto César Morgado



Pensemos na lista. Suponhamos que haja x participantes e que foi feito um
sorteio valido. Qual eh a prob. de Andre T tirar Dirichlet e vice-versa?
A prob. de Andre T tirar Dirichlet eh 1/(n-1) e, depois disso, a prob. de
Dirichlet tirar Andre T eh 1/(n-1). A resposta eh 1/[n-1)^2]

JOO CARLOS PAREDE wrote:

  Acompanhei a discusso a respeito do amigo secreto, at onde pude. 
  Lembrei-me de um problema surgido com a minha noiva em seu servio. 
  O sorteio do amigo secreto  feito em junho e no final do ano so entregue
os presentes. Durante o semestre h um mural onde se colocam mensagens para
o amigo secreto, identificando-o a partir de um pseudonimo que  combinado
na hora do sorteio. 
  Ela tirou a diretora da instituio onde ela trabalha (descobri, perguntando
o pseudonimo da diretora). A o que eu fiquei pensando  o seguinte: 
  Sendo n o nmero de funcionrios, qual a probabilidade do PARTICIPANTEX
retirar o PARTICIPANTEY e vice-versa?? 
   
  Gabriel_Prgola [EMAIL PROTECTED] wrote: 
  
Boa tarde,

Estavamos pensando em um amigo secreto aqui na minha repblica, mas o nmero
de pessoas que moram aqui  mpar, logo, pensamos em chamar mais uma pessoa
para que desse certo.
Mas depois pensei direito e vi que  possvel a realizao perfeita da
confraternizao com um nmero mpar de pessoas.

Por exemplo: trs pessoas participando, A, B e C

A tira B
B tira C
C tira A

E vi que no importa o nmero de pessoas.
S no consegui achar uma explicao matemtica para este fato.

Algum poderia me dar uma explicao do porqu disto?


Abraos,
Gabriel


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[obm-l] Re: [obm-l] Notícia

2002-12-05 Por tôpico Fernando
Caro Eduardo,
Como poderia conseguir a resolução das provas da Olimpiada Gaucha?
Gostaria que você me indicasse sites brasileiros que disponibilizassem
problemas de matematica, especialmente, voltados as Olimpiadas de
Matematica.
Atenciosamente,
Fernando.
- Original Message -
From: Eduardo Casagrande Stabel [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Saturday, November 30, 2002 8:00 PM
Subject: [obm-l] Notícia


Caros colegas da lista,

hoje, dia 30 de novembro, ocorreu a segunda fase da Olimpíada Regional de
Matemática da Grande Porto Alegre (que é, na verdade, aberta a todo o RS).
As provas podem ser encontradas no site  não-oficial da competição, na seção
de Provas,

http://www.geocities.com/olimpiadagaucha/.

As questões são todas muito criativas e inéditas, com exceção a uma que foi
ligeiramente alterada de outra competição.

Abraço,
Duda.



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[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Notícia

2002-12-05 Por tôpico Eduardo Casagrande Stabel
Fernando,

no site da obm, na seção links, você vai encontrar o endereço de várias
olimpíadas regionais. A que possui mais material, se me lembro bem, é da
olimpíada goiana.

Quanto à olimpíada gaúcha. Já corrigimos todas as provas, e em pouco tempo
(não sei bem quando exatamente, 1 ou 2 semanas), vamos disponibilizar no
site as melhores soluções dos alunos. Aí eu aviso pela lista: afinal a lista
é para esse tipo de coisa também ;).

A questão que teve menor pontuação foi a questão dos olímpicos. E vou
colocar aqui na lista, para ver se alguém dá uma solução diferente da que
encontramos.

Um olímpico é um natural cuja soma dos algarismos (na base decimal) divide o
produto dos mesmos. Mostrar que para todo k0, existe um olímpico de k
algarismos.

Abraço,
Duda.


From: Fernando [EMAIL PROTECTED]
 Caro Eduardo,
 Como poderia conseguir a resolução das provas da Olimpiada Gaucha?
 Gostaria que você me indicasse sites brasileiros que disponibilizassem
 problemas de matematica, especialmente, voltados as Olimpiadas de
 Matematica.
 Atenciosamente,
 Fernando.
 - Original Message -
 From: Eduardo Casagrande Stabel [EMAIL PROTECTED]
 To: [EMAIL PROTECTED]
 Sent: Saturday, November 30, 2002 8:00 PM
 Subject: [obm-l] Notícia


 Caros colegas da lista,

 hoje, dia 30 de novembro, ocorreu a segunda fase da Olimpíada Regional de
 Matemática da Grande Porto Alegre (que é, na verdade, aberta a todo o RS).
 As provas podem ser encontradas no site  não-oficial da competição, na
seção
 de Provas,

 http://www.geocities.com/olimpiadagaucha/.

 As questões são todas muito criativas e inéditas, com exceção a uma que
foi
 ligeiramente alterada de outra competição.

 Abraço,
 Duda.



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[obm-l] Re: [obm-l] Convergência de uma seqüência de matrizes

2002-12-05 Por tôpico Nicolau C. Saldanha
On Thu, Dec 05, 2002 at 12:39:43AM -0200, Artur Costa Steiner wrote:
 Olá a todos
  
 Estou trabalhando em um programa ligado a energia elétrica e tenho uma
 matriz quadrada A, de ordem p, na qual cada termo a_i,j está em [0,1].
 Além disto, tenho que a soma de cada coluna da matriz é 1. Embora não
 seja exatamente isto, é como se A fosse uma matriz de probabilidades de
 transição de estado, conforme aparece em processos estocásticos. 
  
 Com algum algebrismo verificamos que a soma de cada coluna de A2 também
 é 1, do que concluímos imediatamente que esta mesma condição vale para
 qualquer potência inteira de A.

De fato. Dizer que as colunas de A somam 1 significa que XA = X onde
X é a matriz linha (1 1 1 ... 1) e portanto de XA = X então XAA = XA = X.
Dizer que as linhas somam 1 significa que AY = Y onde Y = X^t é o vetor
coluna com todas as entradas iguais a 1 e se AY = Y então AAY = AY = Y.

 Não consegui provar matematicamente,
 mas, com uma planilha Excel, verifico que, se A não contiver zeros ou
 1s, então a seqüência (An) converge para uma matriz na qual todas as
 colunas são idênticas e correspondem a um auto vetor de A associado ao
 auto valor 1.

De fato, considere T o conjunto de vetores coluna (x1,x2,...,xn)
com x1+x2+...+xn = 1, 0 = xi = 1. Este conjunto T é invariante
pela transformação linear A e é homeomorfo a um disco. Pelo
teorema do ponto fixo de Brower deve existir um ponto fixo de A em T
que claramente é um autovetor correspondente ao autovalor 1.

Se existisse mais de um ponto fixo então por linearidade
o subespaço contendo esses dois pontos seria todo de pontos
fixos logo haveria um ponto fixo no bordo do nosso conjunto T,
ou seja, haveria um ponto fixo v com uma ou mais coordenadas
iguais a 0 e as demais maiores que 0. Se todos os coeficientes
de A forem positivos devemos ter todas as coordenadas de Av
estritamente positivas, o que é um absurdo. Assim o ponto fixo
é único.

Acabamos de provar que a multiplicidade geométrica do autovalor
1 é igual a 1. A multiplicidade algébrica também é igual a 1
pois se existisse nilpotência associada ao autovalor 1 haveria
um vetor v para o qual o limite de |A^n v| seria infinito
o que é claramente falso: o conjunto dos vetores (x1,x2,...,xn)
com |x1| + |x2| + ... + |xn| = 1 é invariante por A.

 Podemos provar matematicamente que isto, de fato, sempre se verifica? Se
 a matriz contiver zeros (logo, também 1s) então pode não haver
 converg6encia, certo?

Claro, basta considerar a matriz

(0 0 1)
(1 0 0)
(0 1 0)

ou outra matrix de permutação qualquer.

Os resultados que você quer são os teoremas de Perron-Frobenius.
Você pode achar em livros de álgebra linear um pouco mais avançados
do que os livros texto que você deve conhecer. Uma boa referência é:

Theory of matrices, Gantmacher, F. R., Chelsea Publishing Co.,
New York, 1977.
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[obm-l] dúvida combinatória

2002-12-05 Por tôpico rafaelc.l
 Não consegui entender esta questão, gostaria de ajuda.


(UFSM-2002) De quantas maneiras podemos distribuir 5 
livros entre 3 pessoas de modo que cada pessoa receba 
pelo menos um livro?



Obrigado

 
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Re: [obm-l] Derivadas

2002-12-05 Por tôpico Nicolau C. Saldanha
On Thu, Dec 05, 2002 at 03:22:16PM -0200, Wagner wrote:
...
 f ´(x) = lim (h -- 0)  (f(x) - f(x+h))/h  .  Que é a definição formal de derivada.

Cuidado, sinal errado.

[]s, N.
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Re: [obm-l] Amigo secreto...

2002-12-05 Por tôpico Nicolau C. Saldanha
On Thu, Dec 05, 2002 at 02:39:11PM -0300, Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet wrote:
 
 Me lembrei!!!Ha algum tempo alguem pediu uma formula fechada de
 a_n=(n-1)(a_n-1+a_n-2) ou coisa parecida.Basta encaixar esta formula na
 probabilidade dos amigos secretos. 

Assim ninguém entende nada do que você está querendo dizer.
Ajudaria bastante dizer o que significa a_n.
Ao citar mensagens de outras pessoas, também ajuda deixar
mais claro o que é citação e o que é novo. É bom também
jogar fora as partes da mensagem citada que não tem mais nada
a ver, especialmente as várias cópias das instruções de como
sair da lista. Se você não se lembra direito do que é que foi
pedido, use o arquivo, você sabe onde encontrá-lo.

[]s, N.
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