Re: [obm-l] questoes envolvendo idades

2003-07-21 Por tôpico Fabio Bernardo



Acho que alguém já resolveu a 1º. Caso vc não 
tenha, diga que eu envio.
A segunda não consegui, se vc tiver me envie por 
favor.
A solução daterceira é:
Pai = P
Wilson = W
Irmã = I
Vou considerar as idades em meses!

P+I+W = 1200 (1)
I+P-W = 2 (2)
P+P-I = 2(W+P-I) (3)

De (2), temos que I = P-W e de (3) temos queI 
= 2
Dessas duas tira-se que que P = 3 
Substituindo essas em (1), teremos:

3+2+W = 1200 .: W=200 
meses

I = 2 .: I = 400 meses

P = 3 .: P = 600 meses 

Se eu estiver certo, as suas respostas não efetua 
boas!

Espero ter ajudado.
Um abraço.


  - Original Message - 
  From: 
  [EMAIL PROTECTED] 
  
  To: [EMAIL PROTECTED] 
  Sent: Monday, July 14, 2003 9:21 PM
  Subject: [obm-l] questoes envolvendo 
  idades
  Ola pessoal, 
  Como resolver estes: 1) Julio falou: Se eu tivesse 5/6 da 
  idade que tenho e se Antonio, meu irmao, tivesse 1/4 da que tem, juntos 
  teriamos 3 anos mais do que eu tenho. Mas se eu tivesse 4/9 da idade que tenho 
  e Antonio tivesse 7/12 da idade que tem, juntos teriamos 2 anos menos do que 
  eu tenho. Que idade tem Julio? Qual a idade de Antonio? r: Juliano tem 54 
  anos, e Antonio, 48 2) A soma das idades de Julio e Roberto eh 
  igual a 64 anos. Julio tem o dobro da idade que Roberto tinha quando Julio 
  tinha a metade da idade que Roberto tera quando seus anos forem o triplo dos 
  de Julio quando este tinha tres vezes a idade de Roberto. Do exposto, 
  pergunta-se: a) Qual a idade de Julio? b) Qual a idade de Roberto? 
  c) Que idade tinha Julio quando Roberto nasceu? d) Que idade terá 
  Roberto quando Julio tiver 50 anos? r: a) 40 anos b) 24 anos 
  c) 16 anos d) 34 anos 3) Quando Wilson tiver a idade que o 
  pai tem hoje, sua irma sera duas vezes mais velha do que eh atualmente e a 
  idade do pai sera o dobro da que tera Wilson quando a irma tiver a idade atual 
  do pai. A soma das idades dos tres da exatamente um seculo. Qual a idade de 
  cada um? r: Wilson tem 20 anos; a irma, 30 e o pai, 50 
  
  
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[obm-l] Grupos

2003-07-21 Por tôpico Tertuliano Carneiro

Olá, pessoal! Alguém para me ajudar nesses?

1) Seja G um grupo. Dado um G-set X :
 a) Mostre q a ação do grupo G induz um homomorfismo T : G em P(X).[P(X) é o grupo das permutações dos elementos de X].
 b) Mostre q quando X = G, o homomorfismo T induzido é um monomorfismo.
 c) Conclua q todo grupo G é isomorfo a um subgrupo de P(G).
 
2) Dado um subgrupo H  G, considere a ação # : G em G/H dada por # (g,xH) = (gx)H.
a) Mostre q o núcleo do homomorfismo induzido por esta ação é um subgrupo de H.
b) Mostre q se H é simples e [G :H] = n então G é isomorfo a um subgrupo do grupo de permutações de n elementos.
 c) Assuma q G é finito e seja p natural o menor primo q divide a ordem de G. Mostre q se [G : H] = p então H  G.

Grato,
Tertuliano Carneiro.Yahoo! Mail 
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[obm-l] Curvas

2003-07-21 Por tôpico Davidson Estanislau




 Caros amigos, as curvas abaixo possuem algum nome 
especial? Como elas são feitas?

 Desde já agradeço!

 Davidson Estanislau


1.gif2.gif

Re: [obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Paulo e suas ...

2003-07-21 Por tôpico Nicolau C. Saldanha
On Fri, Jul 18, 2003 at 12:53:43AM -0300, J.Paulo roxer ´til the end wrote:
 Nicolau,é ridícula essa sua atitude.Qualquer pessoa de bom senso sabe q tenho
 razão.Meu intuito não é de brigar com os inscritos,mas de conscientizar.

Esta é a última mensagem que eu vou escrever para você.
Passarei a deletar todas as suas mensagens sem ler e se o seu
e-mail voltar a aparecer em obm-l será removido sumariamente.
=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re: [obm-l] Curvas

2003-07-21 Por tôpico Villard
Batize-as como "Curvas de Estanislau"

- Mensagem Original De:
[EMAIL PROTECTED]Para: "[EMAIL PROTECTED]"
[EMAIL PROTECTED]Assunto: [obm-l] CurvasData: 21/07/03
11:09




 Caros amigos, as curvas abaixo possuem algum nome
especial? Como elas são feitas?

 Desde já agradeço!

 Davidson Estanislau

B

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Prova por indução finita

2003-07-21 Por tôpico Frederico Reis Marques de Brito
Desta vez fui eu que não entendi sua dúvida. De qq forma pela experiência 
que tenho em sala de aula imaginoque o seguinte te ajude:

supomos que  k!  2^k  . Portanto, desde que  k+1 é positivo, podemos 
multiplicar essa desigualdade dos dois lados por (k+1)  =  (k+1). k!   
(k+1). 2^k   = (k+1)!  (k+1) . 2^k   2 . 2^k , pois   k+1  2 . Segue 
que  (k+1)!  2^{k+1} .

Ajudou? Se não, pode escrever novamente, mas explique-me melhor sua dúvida.

Boa Sorte.

Um abraço,
Frederico.

From: Henrique Patrício Sant'Anna Branco [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Prova por indução finita
Date: Sun, 20 Jul 2003 21:16:59 -0300
 Suponha que k! 2^k.Então(k+1)! = (k+1) . k!  (k+1). 2^k  , 
pela
 hipótese de indução. Como  k=4 , claramente   k+1 2   =   (k+1)! 
 2^{k+1} .

Não entendi a parte (k+1) . k!  (k+1). 2^k... Isso não deveria ser (k+1) .
k!  2 * 2^k.
Daí, sabemos que k!  2^k e, claramente, k + 1  2. Ou não?
Grato,
Henrique.
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[obm-l] Re: [obm-l] sequências....

2003-07-21 Por tôpico yurigomes
  Oi Crom,
 Aih vão as soluções:

 1) Vamos mostrar por indução. Para n=1, temos a_1^3=a_1^2 = a_1=0 ou a_1=1.OK.
Além disso, 1+ 8.a_1 é quadrado perfeito.
 Suponha por indução que a_1, ...a_(n-1) sejam inteiros e que 1+ 8(a_1+...+a_(n-1)).(
Vc vai jah perceber pq essa ultima condição). Logo
  a_1^3+...+a_n^3= (a_1+...+a_n)^2 =
(a_1^3+...+a_(n-1)^3)+ a_n^3= (a_1+...+a_(n-1))^2+ 2.a_n.(a_1+...+a_(n-1))+
a_n^2 =
=a_n^3= 2.a_n.(a_1+...+a_(n-1))+ a_n^2 =
= a_n=0 ou  a_n^2= 2.(a_1+...+a_(n-1))+ a_n =
=  a_n^2- a_n- 2.(a_1+...+a_(n-1))=0.
   delta= 1+ 8(a_1+...+a_(n-1)), que por indução, é quadrado perfeito (e
ímpar, como se pode ver).
 Assim, a_n= [1+- sqr(1+ 8(a_1+...+a_(n-1))]/2, que em qq dos casos é inteiro!
Para completar a indução, mostremos que 1+8(a_1+...+a_n) tbm é quadrado
perfeito.
 De fato:
 a_n^2= 2.(a_1+...+a_(n-1))+ a_n =  1+8(a_1+...+a_n)= 4.a_n^2+ 4.a_n+ 1=
(2.a_n+ 1)^2, e assim a indução está completa.

 2) Escolha a_1= 1, a_2= -1, a_3= 2, a_4= -2, a_5= 3 e a_6= -3. Logo: muitos
termos se cancelam, e o problema se reduz a achar quatro reais a, b, c,
d t.q.
 (x- a)(x- b)(x- c)(x- d)= (x+ a)(x+ b)(x+ c)(x+ d).
  Vc pode observar que essa igualdade se reduz a um polinômio de grau 3,
da forma
   p(x)= r.x^3+ s.x
x=0 satisfaz tal equação, e p(x)/x= r.x^2+ s, que tem duas raízes reais
sss r.s 0. Veja que r= (a+b+c+d) e s= abcd(1/a+ 1/b+ 1/c+ 1/d). Tomando
a, b, c, d tais que esse produto dê negativo( por exemplo: a= 4, b=5, c=6
e d=-7, temos r0 e s0), as raízes 0, x_1 e x_2 de p(x) satisfazem a equação
inicial. Além disso, -x_1 e -x_2 tbm satisfazem, como é fácil de se verificar.
Daí, temos exatamente cinco soluções distintas.



-- Mensagem original --


1)A sequência de números reais ( a_1,a_2,,a_2000) satisfaz a condição:
a_1^3+a_2^3++a_n^3=(a_1+a_2++a_n)^2 para todo n, 1=n=2000. Mostre

que todo elemento da sequência é um número inteiro.
2) Prove a existência de números reais distintos a_1,a_2,...a_10 tais que
a
equação
(x-a_1)(x-a_2)(x-a_10)=(x+a_1)(x+a_2).(x+a_10), possui exatamente
5
raízes distintas...
Qualquer ajuda, eu agradeço.
   Crom


[]'s, Yuri
ICQ: 64992515


--
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Re: [obm-l] problemas propostos ...

2003-07-21 Por tôpico Villard
1) Seja A = {a(1),...,a(n)} o seu conjunto. Considere os números a(1),
a(1)+a(2), ..., a(1)+a(2)+...+a(n). Se um deles for múltiplo de n acabou.
Caso contrário, temos n números e n-1 restos possíveis na divisão por n
(1,2,..,n-1). Pelo princípio das gavetas, temos que dois deles deixam o
mesmo resto na div por n. Qd vc pega a diferença deles, vc tem o
resultado.2) Veja que pela equação dada, dentre x e y, um deles deve
ser =0, pois 1+x^2 =0 e sqrt(1-4y^2) - 1 =0. Logo xy=0.
Basta ver então que o xy=0 pode ser atingido, fazendo y=0 e x igual a
qq coisa... veja se o enunciado é esse mesmo.Abraços,
Villard

- Mensagem Original De:
[EMAIL PROTECTED]Para: "[EMAIL PROTECTED]"
[EMAIL PROTECTED]Assunto: [obm-l] problemas propostos
...Data: 20/07/03 21:45Não estou conseguindo enxergar o
princípio das gavetas nesse exercicio do eureka 11; fui analisando todas as
possibilidades para os subconjuntos de inteiros, mas não chego a concluão
alguma. Deve ser simples, mas não vejo1) Mostre que em qualquer
coleão de n inteiros há um subconjunto cuja soma dos elementos é divisível
por n.2) Determine o valor máximo do produto xy se os números reais x e
y satisfazem a relaão: y(1+x^2)=x(sqrt(1-4y^2)-1). Qualquer
ajuda nesses exercícios eu
agradeço.
Korshinói 

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Re: [obm-l] IMO_2003_--_Problema_1(quem fez o 3?)

2003-07-21 Por tôpico Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet
E,realmente,o problema parece extremamente
folgado...Mas e uma folga bm esquisita.Minha
soluçao ficou parrecida com a do Marcio Cohen mas
nao pensei em apertar muito,apesar de o numero
parecer crescer descontroladamente.Talvez olhar
nao mude muito...

Quem fez o tres???

 --- Fábio_Dias_Moreira
[EMAIL PROTECTED] escreveu:  Oi
pessoal,
 
 Acabei de chegar do Japão, e dei uma olhada
 rápida nos emails da lista. Eu li as soluções
 do P1 da IMO, que estão na linha da solução do
 Alex. Eu acabei descobrindo sem querer na prova
 que o problema é muito folgado, se as escolhas
 dos ti's forem apropriadas.
 
 Tome dA = {x-y|xy, x e y elementos de A}. |dA|
 = 5050.
 
 Tome t1 = 1. Marque como proibidos todos os
 inteiros da forma 1+dA, i.e. da forma 1+x com x
 em dA. Tome o menor elemento de S que ainda não
 foi proibido e chame-o de t2. Proíba todo mundo
 da forma t2+dA. Tome o menor elemento de S não
 proibido de t3. (...)
 
 É impossível que tj-ti esteja em dA, com ji,
 pois então tjti, logo tj = ti+x, x em dA,
 *absurdo*, pois então tj teria sido proibido,
 por construção. Logo basta verificar que todos
 os ti's estão 
 
 Mas há no máximo 5050 proibidos e 1 escolhido
 antes de t2, logo t2 = 5051; t3 = 10102; ...;
 t100 = 5051*99 = 500049  10^6.
 
 (Um subproblema: Seja A um conjunto de inteiros
 positivos tal que |dA| = n. Quanto vale k, o
 valor mínimo de max(A)? Eu acho que n = 5050 =
 k  10^6, mas não pensei a fundo no problema.
 Se isso for verdade, o problema é mais folgado
 ainda.)
 
 []s,
 
 -- 
 Fábio ctg \pi Dias Moreira
 

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Re: [obm-l] Curvas

2003-07-21 Por tôpico Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet
Elas se parecem com hipocicloides.Pra fazer pegue
um lapis e grude numa roda dentada que roda
dentro de outra roda dentada.
 --- Davidson Estanislau [EMAIL PROTECTED]
escreveu:  
 Caros amigos, as curvas abaixo possuem
 algum nome especial? Como elas são feitas?
 
 Desde já agradeço!
 
Davidson Estanislau
 
  

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Re: [obm-l] Demonstração_não_encontrada

2003-07-21 Por tôpico Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet
Vai aqui a demo do Gugu.

 Saudacoes!
   A prova era assim: pensa que seu polinomio e' 
P(z)=z^n+a1.z^(n-1)+...+an.
Se z=R.cis(t),P(z)=R^n(cis(nt)+o(1)), onde o(1) 
e' uma coisa pequena, que
tende a 0 quando R tende a infinito. Mas isso 
mostra que a imagem de um
circulo grande por P(z) da' n voltas em torno de 
0 (a origem) no sentido
anti-horario. Por outro lado, se P(0) nao e' 0, 
entao a imagem de um circulo
pequeno centrado em 0 por P esta' pertinho de 
P(0) e logo nao da' volta
nenhuma em torno da origem. Se P(z) nunca e' 0, 
entao o numero de voltas que
a imagem por P de um circulo de centro em 0 e 
raio R da' em torno de 0 e'
sempre inteiro e e' uma funcao continua de R, 
donde e' constante, absurdo
pois varia entre 0 (para R pequeno) e n (para R 
grande). Portanto em algum
momento as imagens desses circulos devem passar 
por 0 (a unica coisa que
pode fazer mudar o numero de voltas), e logo 
existe c com P(c)=0.
   Abracos,
   Gugu
 





 --- brunos.pompeo [EMAIL PROTECTED]
escreveu:  Gostaria q alguém me desse a
demonstração do
 teorema 
 fundamental da álgebra, ou seja, todo polinômio
 tem raíz.
 Por favor, identifique o e-mail.
 Obrigado
 
 
 
 Bruno Pompeo
 
  

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Re: [obm-l] Re: [obm-l] IMO - P1

2003-07-21 Por tôpico Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet
Quem quer generaliuzar???


 --- Marcio Afonso A. Cohen
[EMAIL PROTECTED] escreveu:  É
verdade! Valeu!
 Marcio
 
 - Original Message -
 From: [EMAIL PROTECTED]
 To: [EMAIL PROTECTED]
 Sent: Saturday, July 19, 2003 4:49 PM
 Subject: [obm-l] Re: [obm-l] IMO - P1
 
 
 
  Oi Marcio,
   Soh hj eu li seu email, depois que eu tbm
 consegui fazer a questão.
   Tem apenas um detalhe que vc não observou:
 os t_i´s devem ser distintos,
  pq senão os dois conjuntos seriam iguais.
   Seguindo a sua notação, sendo D_i=(D+
 t_i)U(t_i- D), temos |D_i|=
 2.5050.
  O t_(i+1) deve ser escolhido em
 T = S\(S_1 U...U S_i U {t_1,
 t_2,...,t_i})
Olha como o problema é impressionante: para
 garantir que t_100 pode ser
  escolhido, devemos ter T não-vazio. Ora,
  |S_1 U...U S_99 U {t_1, t_2,...,t_99}|=
 |S_1|+...+ |S_99|+ 99=
99.2.5050+ 99= 00+ 99= 99 
 100  ()
 Os números foram muitos bem escolhidos, e
 o problema ainda não perdeu
  a elegância com números feios! NOvamente,
 parabéns Gugu.
Ateh mais,
 

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Re: [obm-l] Re:_[obm-l]_Demonstração_não_encontrada

2003-07-21 Por tôpico Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet
E,e foi dado numa aula nivel 2 bem mixuruca da
Semana Olimpica para deuses como os carinhas de
ouro da OBM.
As demos sao meiop geometricas mesmo...A do Gugu
e meio assim...
E na verdade Galois foi mais alem.
 --- João [EMAIL PROTECTED] escreveu:  Não
se espantem!
 
 Isso é extremamente FÁCIL! Tanto é que foi
 provado por um ser comum e
 insignificante chamado GAUSS
 em sua tese de doutoramento.
 Agora, falando sério, existem várias
 demonstrações que usam conceitos
 não-algébricos. Mas no caso de Gauss,
 parece-me que ele baseia-se em parte em
 considerações geométricas.
 TEOREMA FUNDAMENTAL DA ÁLGEBRA:
 Todo polinômio p(x) em C[x] de grau = 1
 possui pelo menos uma raiz
 complexa
 
 É possível demonstrá-lo partindo de alguns
 resultados básicos sobre funções
 de 2 variáveis reais ou complexas.
 Para f(x) = ax2+ bx + c, usa-se o método de
 isolar a e completar quadrados
 (método conhecido desde os babilônios)
 
 Já as eq. cúbicas e quárticas foram
 solucionadas no séc XVI pelos
 matemáticos da Renascença ( Cardano e seu
 discípulo
 Ferrari as publicaram no livro Ars Magna).
 Para f(x) = ax2+ bx + c, usa-se o método de
 isolar a e completar quadrados.
 f(x) = x3 + ax2 + bx + c sempre com os
 coeficientes em C, faça y = x + a/3 e
 retorne para f(x) = f(y - a/3) = g(y)= y3 + py
 + q com p = b - a2/3  e  q =
 c - ba/3 + 2 a3/27   epor favor verifique
 que a partir das raízes de 1 +
 w + w2 = 0 teremos para quaisquer u e v:
 ( y + u + v ) ( y + wu + w2v ) ( y + w2u + wv )
 = y3 + y ( -3uv ) + ( u3 +
 v3 ).
 Portanto se encontrarmos p = -3uv e q = u3 + v3
 e seguirmos nos cálculos
 acharemos as raízes de g(y) e consequentemente
 de f(x).
 
 Ficou provado no séc. XIX por Abel e Galois que
 é impossível resolver por
 radicais uma equação geral de grau = 5
 
 Eu acho um assunto interessante, porém pesado
 pra se tratar aqui.
 Recorri a um texto do Grupo de Álgebra da UFMG
 pra fazer estes comentários.
 
 FORTE ABRAÇO
 
 - Original Message -
 From: brunos.pompeo
 [EMAIL PROTECTED]
 To: [EMAIL PROTECTED]
 Sent: Saturday, July 19, 2003 7:21 PM
 Subject: [obm-l] Demonstração não encontrada
 
 
  Gostaria q alguém me desse a demonstração do
 teorema
  fundamental da álgebra, ou seja, todo
 polinômio tem raíz.
  Por favor, identifique o e-mail.
  Obrigado
 
 
 
  Bruno Pompeo
 
 
 

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Re: [obm-l]

2003-07-21 Por tôpico Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet
 --- Ítalo_Raony_C._Lima
[EMAIL PROTECTED] escreveu:  Entrei há
pouco na lista. Alguém poderia me
 informar onde pego a prova da IMO( a última)?
  

aqui mesmo na lista ou no site
www.kalva.demon.co.uk


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Re: [obm-l] IMO - Curiosidades.

2003-07-21 Por tôpico Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet
Na verdade ela começou com uma prata.
Ah,o Ciprian Manolescu sobreviveu ao problema
mais dificil de todos os tempos
 --- Paulo Santa Rita [EMAIL PROTECTED]
escreveu:  Ola Pessoal,
 
 No endereco :
 

http://vyasa.math.iisc.ernet.in/PEOPLE/halloffame.html
 
 Voces podem ver varios fatos curiosos
 relacionados a IMO. Por exemplo, la 
 voces poderao ver os medalhistas imo que
 conseguiram tambem ter uma medalha 
 fields ( O Yoccoz, amigo do Prof Gugu e um
 deles : IMO em 1974 e FIELDS em 
 1994 ), estudantes que competiram durante 3
 anos consecutivos e conseguiram 
 3 medalhas de ouro, estudantes com 5 medalhas (
 3 ouros + duas outras entre 
 bronze e prata ) e assim sucessivamente.
 
 O que me pareceu o desempenho mais notavel foi
 o de  uma atleta mulher que 
 saindo de um pais ainda altamente
 preconceituoso ( URSS ) contra as mulheres 
 disputou 3 anos (1989 a 1991 ) consecutivos e
 conseguiu 3 medalhas de ouro : 
   Evgenija Malinnikova. Essa notavel estudante
 venceu muito mais que tres 
 IMO's. Venceu a enorme pobreza de suas origens
 e o forte preconceito contra 
 as mulheres que ainda existe em seu pais.
 
 Muitos outros fatos existem. Vale a pena dar
 uma olhada !
 
 Um Abraco a Todos !
 Paulo Santa Rita
 7,2127,190703
 

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Re: [obm-l] Re: [obm-l] Prova por indução finita

2003-07-21 Por tôpico Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet
pode-se demonstrar que k!/2^k pode ser tapo
grande como se queira

 --- Frederico Reis Marques de Brito
[EMAIL PROTECTED] escreveu:  Olá
Denisson. Essa é dauele tipo em que se usa
 um truque sujo utilíssimo. 
 Deixo os detalhes por sua conta e vamos direto
 ao ponto:
 
 Suponha que k! 2^k.Então(k+1)! = (k+1)
 . k!  (k+1). 2^k  , pela 
 hipótese de indução. Como  k=4 , claramente  
 k+1 2   =   (k+1)!  
 2^{k+1} .
 
 
 O outro se resolve com um truque  dessemesmo
  naipe.
 
 Abraços,
 
 Frederico.
 
 
 From: denisson [EMAIL PROTECTED]
 Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
 To: [EMAIL PROTECTED]
 Subject: [obm-l] Prova por indução finita
 Date: Sun, 20 Jul 2003 15:56:13 -0300
 
 Alguem pode resolver essas pra mim?
 
 Prove por indução finita:
 
 n!2^n, para todo n=4
 
 Prove por indução finita:
 n²2n+1, para todo n=3
 
 obrigado
 
 Denisson
 
 

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[obm-l] Re: [obm-l] Problema de matrizes

2003-07-21 Por tôpico ghaeser
esta questão é da prova de admissão para o mestrado em matemática aplicada
na Unicamp.

-- Mensagem original --

De que ano é esta questão??


A. C. Morgado escreveu:

 Propuseram-me um problema que estah me perturbando um pouco. Para 
 resolve-lo tive que usar fatos que nao sao do conhecimento usual de um

 (bom) aluno de ensino medio. Alguem conseguiria uma soluçao em nivel

 de vestibular do ITA?
 Problema:
 Prove que se a matriz real A eh anti-simetrica entao a matriz I + A eh

 invertível.
 Morgado

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Re: [obm-l] polinomios

2003-07-21 Por tôpico Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet
Eu usaria algo como comparaçao de coeficientes.
f(x)=(x+2)G(x) e
f(x)=x+1+(x^2+4)H(x).Multiplicando talvez de
certo...

 --- Eduardo Henrique Leitner
[EMAIL PROTECTED] escreveu:  Um polinômio f,
divido por x+2 e x^2 + 4, dá
 restos 0 e x+1, respectivavemente. Qual é o
 resto da divisão de f por (x+2)(x^2 + 4)?
 
 tipo, eu resolvih fatorando o x^2 + 4 em (x +
 2i)(x - 2i), mas eu acho que deve ter uma
 maneira mais real (não usando imaginários eu
 digo...) de resolver o exercício...
 se alguém souber souber se tem ou não tem outra
 maneira, por favor me diga... e caso tenha,
 como é?

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Re: [obm-l] Problema de matrizes

2003-07-21 Por tôpico Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet
Eu vou pensar um pouco mas vou tentar ajudar:se
demonstrarmos que det(I+A)=0 acarreta que A nao e
antisimetrica?Ou tentar usar autovalores e coisas
assim?

 --- A. C. Morgado [EMAIL PROTECTED]
escreveu:  Propuseram-me um problema que estah
me
 perturbando um pouco. Para 
 resolve-lo tive que usar fatos que nao sao do
 conhecimento usual de um 
 (bom) aluno de ensino medio. Alguem conseguiria
 uma soluçao em nivel de 
 vestibular do ITA?
 Problema:
 Prove que se a matriz real A eh anti-simetrica
 entao a matriz I + A eh 
 invertível.
 Morgado
 

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Re: [obm-l] probabilidade

2003-07-21 Por tôpico Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet
Como assim normais???Qual a definiçao de
normais

 --- A. C. Morgado [EMAIL PROTECTED]
escreveu:  Se o 0 estivesse incluido, o problema
seria bem
 melhor e a resposta 
 seria 328. Quanto a voce ter feito bobagem,
 fique tranquilo. Todos os 
 normais (ou seja, todos exceto Nicolau, Gugu,
 Ralph e Fabio e algum 
 outro de que nao me recordo agora) da lista jah
 fizeram. Que ninguem nos 
 leia, eu ja escrevi que MMC (2; 3) = 5.
 Chato eh a existencia de uns caras com ar
 professoral que escrevem 
 montes de bobagens e que quando as bobagens sao
 apontadas somem da lista 
 por uns tempos  e sao incapazes de dizer:
 errei, peço desculpas a quem 
 perdeu seu tempo lendo o que escrevi. Herrar e
 umano. A incapacidade de 
 admitir os proprios erros eh que se chama de
 burrice.
 
 
 Will wrote:
 
 Falando um pouco da letra b) ...
 
 Concordo com vocês quanto ao erro na resposta,
 até porque já é
 consideravelmente dificil encontrar 504
 numeros pares de 3 algarismos,
 imagine encontrar pares com algarismos
 distintos...
 
 Mas me parece que o calculo do Morgado não
 contou os números terminados em
 zero (72 possibilidades) e os que tem o zero
 no meio (32 possibilidades).
 Somando tudo dá 304, o que é até parecido com
 o tal 504 do livro, que deve
 ser um maldito erro tipográfico.
 
 Espero não estar falando nenhuma bobagem, mas
 é o que me parece a primeira
 vista.
 
 Saudações
 Will
 
 - Original Message -
 From: A. C. Morgado
 [EMAIL PROTECTED]
 To: [EMAIL PROTECTED]
 Sent: Friday, July 18, 2003 9:44 PM
 Subject: Re: [obm-l] probabilidade
 
 
 1) Ha 9 modos de escolher o primeiro
 algarismo, 9 de escolher o segundo...
 A resposta eh 9*9*9*9= 6561
 2) Seu livro estah errado e voce tambem.
 Ha 4 modos de escolher o ultimo algarismo (so
 pode ser 2, 4, 6 ou 8);
 depois disso ha 8 modos de escolher o primeiro
 algarismo (nao pode ser
 igual ao ultimo) e 7 modos de escolher o do
 meio.
 A resposta  eh 4*8*7 = 224
 
 elton francisco ferreira wrote:
 
   
 
 Com os algarismos 1,2,3,4,5,6,7,8 e 9:
 
 a) quantos numeros naturais de 4 algarismos
 podem ser
 formados? 6561
 b) Quantos numeros naturais pares de 3
 algarismos
 distintos podem ser escritos?
 
 Na letra b) o livro diz que é 504 mas eu só
 consigo
 achar como valor 448. Vcs podem ajudar-me?
 
 
 
 
 

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[obm-l] TFA - Teorema Fundamental da Algebra

2003-07-21 Por tôpico Paulo Santa Rita
Ola Pessoal,

Revendo a mensagem na qual aprresento a PROVA DE CAUCHY  para o Teorema
Fundamental da Algebra achei-a um tanto confusa, pois eu estava escrevendo 
com
pressa. Como este Teorema e importante, dificilmente encontrado em livros do
ensino medio e sendo a prova de Cauchy simples, facilmente acompanhavel por
um estudante dedicado, resolvi re-escrever a prova, colocando detalhes de 
forma que
qualquer pessoa possa entender.

Esse Teorema tem provas mais longas e mais curvas. Usando Analise complexa a
prova e trivial e curtissima, mas nao acho que seja adeguado apresentar 
aqui, por
obvias razoes.

A IDEIA FUNDAMENTAL : A ideia subjacente a esta prova e a seguinte. Se 
everdade
que todo polinomio no plano de Argand tem raiz, entao esta raiz minimiza o 
seu modulo
e a suposicao de um minimo positivo deve conduzir a um absurdo. Como fazer 
este
absurdo surgir ? Considerando um circulo em torno do ponto que minimiza o 
modulo do
polinomio e tratando retas passando por este ponto. Em uma destas retas 
evidenciara
o absurdo. O resto e detalhe.

Segue a Prova de Cauchy :

Seja  P(X) = A0*(X^n) + A1*(X^n-1) + ... + An-1*X + An  um polinomio no qual 
os
coeficientes A0, A1, ..., An-1, An sao numeros complexos quaisquer e X e uma
variavel complexa. Queremos mostrar que existe Z complexo tal que :

P(Z) = A0*(Z^n) + A1*(Z^n-1) + ... + An-1*Z + An = 0.

Para tanto, seja M = MIN { MODULO( P(X) ), X variando em C }.

Como, por definicao, modulo( P(X) ) = 0. Segue que M = 0. Portanto, M pode
ser
PRIMEIRO CASO : M = 0.

Neste caso, existe um complexo Z0 tal que MODULO( P(Z0) ) = 0. Segue que
P(Z0) = 0 e portanto Z0 e uma raiz de P(X) e a demonstracao esta concluida.
SEGUNDO CASO : M  0.

Neste caso, seja Z0 o complexo tal que MODULO( P(Z0) ) = M. IMAGINANDO no
plano complexo um circulo de centro Z0 e raio R, segue que qualquer ponto Z 
na
circunferencia deste circulo pode ser imaginado como a extremidade de um 
vetor,
soma dos vetores :

Z0 : origem em (0,0) e extremidade no ponto Z0
Z1 : origem no ponto Z0, extremidade no ponto Z e modulo R
Assim, para qualquer Z na circunferencia do circulo, teremos :

Z = Z0 + Z1

Calculando agora P(Z), teremos :
P(Z)=P(Z0 + Z1)=A0*((Z0 + Z1)^n ) + A1*((Z0+Z1)^n-1 ) + ... + An-1*(Z0+Z1) + 
An
Na expressao acima, ao expandirmos (Z0+Z)^p - p = 0,1,2, ..., n - usando o 
Binomio
de Newton, iremos obter as parcelas A0*(Z0^n), A1*(Z0^n-1), ..., An-1*Z0, An 
nas
quais nao aparece Z1 e diversas outras parcelas, nas quais sempre constara 
Z1 :

1) Sozinho, sem que apareca Z0.  Exemplos :
A0*(Z1^n), A1*(Z1^n-1), ..., An-1*Z1
2) Acompanhado de Z1. Exemplos :
BINOM(N,1)*A0*(Z0^n-1)*(Z1), BINOM(N,N-1)*A0*(Z0)*(Z1^n-1), ...
onde BINOM(N,P) = N! / ( P!*(N-P)! )
Esta observacao deixa claro que P(Z0+Z1) tera o seguinte aspecto :
P(Z0+Z1) = P(Z0) + B0*(Z1^n) + B1*(Z1^n-1) + ... + Bn*Z1
onde cada Bi e uma constante ou um  polinomio em Z0.
Claramente que dependendo dos Ai originais, de n e do valor de Z0, alguns 
destes
Bi poderao ser nulos. Se, alem de eliminar os Bi nulos, ordenarmos o 
polinomio em Z1
resultante segundo as potencias crescentes de Z1, renomeando a seguir os Bi 
por C's,
teremos algo semelhante a :

P(Z0+Z1) = P(Z0) + C1*(Z1^a) + C2*(Z1^b) + ... + Cp*(Z1^w).

Nesta ultima expressao acima :

1) Nenhum dos Ci e nulo, por construcao.
2) a  b  c  ...  w, em virtude da ordenacao
3) p = n, obvio.
Colocando C1*(Z1^a) em evidencia :
P(Z0+Z1) = P(Z0) + C1*(Z1^a)*[ 1 + (C2/C1)*(Z1^b-a) + ... + (Cp/C1)*(Z1^w-a) 
]
Como estamos supondo P(Z0)  0, podemos dividir tudo po P(Z0). Dividindo :
P(Z0+Z1) / P(Z0) = 1 + ( C1/P(Z0) )*(Z1^a)*[ 1 + (C2/C1)*(Z1^b-a) + ... + 
(Cp/C1)*(Z1^w-a) ]

P(Z0+Z1) / P(Z0) = 1 + ( C1/P(Z0) )*[(Z1^a)*( 1 + (C2/C1)*(Z1^b-a) + ... + 
(Cp/C1)*(Z1^w-a) )]
Fazendo C1/P(Z0) = k :
P(Z0+Z1) / P(Z0) = 1 + k*[(Z1^a)*( 1 + (C2/C1)*(Z1^b-a) + ... + 
(Cp/C1)*(Z1^w-a) )]

P(Z0+Z1) / P(Z0) = 1  +  k*[(Z1^a)*( 1 + Z1*F(Z1) )
onde F(Z1) e uma funcao ( um polinomio ) em Z1.
Claramente que sao numeros complexos tanto k quanto Z1, podendo portanto 
serem
colocados na forma trigonometrica, isto e :

k = P*( cosQ + i*senQ )   e   Z1 = R( cosS + i*senS )
Portanto : k*(Z1^a) = P(R^a)*( cos(Q + aS) + i*sen(Q + aS) ). Dai :
P(Z0+Z1) / P(Z0) = 1+ P(R^a)*( cos(Q + aS) + i*sen(Q + aS) )*( 1 + Z1*F(Z1) 
)

PRESTE BASTANTE ATENCAO AQUI : Z0 e fixo. Ele e o complexo que torna modulo( 
P(Z) )
minimo. Segue que P(Z0) e um complexo fixo e que C1/P(Z0) tambem o e, pois 
C1 e uma constante ou um polinomio em Z0. Mas Z1 nao e fixo. Z1 e UM PONTO 
na circunferencia do circulo de centro Z0 e raio R. Portanto, QUALQUER QUE 
SEJA Z0, podemos escolher Z1 de forma que Q + aS = pi, qualquer que seja o 
natural a. Assim, existe Z1 tal que Q + aS = pi.
E como Z = Z0 + Z1, podemo dizer que EXISTE Z tal que Q+aS = pi.

Fazendo a substituicao :

P(Z0+Z1) / P(Z0) = 1+ P(R^a)*( cos(pi) + i*sen(pi) )*( 1 + Z1*F(Z1) )
P(Z0+Z1) / P(Z0) = 1 - P(R^a)*( 1 + Z1*F(Z1) ) = 1 - P(R^a) - 
P(R^a)*Z1*F(Z1) )

Aplicando modulo nos 

Re: [obm-l] E-mail do Tengan sobre o IMO 6

2003-07-21 Por tôpico Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet
Legal,esta ideia e parecida com a minha.Mas uma
coisa:alguem pode ser mais explicito nesta parte
de olhar a raiz primitiva de q?E como e que a
ordem e exatamente p?

 --- edmilson motta [EMAIL PROTECTED] escreveu:
 Ei pessoal,
 
 voces notaram que o problema 6 da prova e' uma
 versao simplificada de um problema que eu e o
 Ed
 mandamos em uma das listas de treinamento do
 ano
 passado?  O problema da lista era algo assim:
 
 Sejam a,r1 e p um primo.  Prove que existe um
 primo q tal que (a mod q) tem ordem p^r.
 
 Este e' o famoso lema de van der Waerden, que
 e'
 utilizado na prova do teorema de reciprocidade
 geral de Artin (mais detalhes, veja por exemplo
 Lang, Algebraic Number Theory, pag. 200).
 
 A minha solucao e' curta demais pra um problema
 6 da
 IMO,
 entao gostaria de pedir que voces checassem a 
 solucao.  Para nao irritar aqueles que ainda
 nao pensaram no problema, vou deixar um espaco
 em branco:
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 mais em baixo...
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 mais um pouco...
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 ta' chegando...
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Agora sim, vamos ao problema.  Em primeiro
 lugar,
 olhando para uma raiz
 primitiva 
 de q, e' facil reduzir o problema a
 provar que existe um primo q tal que
 p mod q nao e' uma p-esima potencia, i.e.,
 p^{(q-1)/p} mod q nao e' 1 mod q.
 
 Considere
 
 N = (p^p-1)/(p-1) = p^(p-1) + ... + p + 1
 
 Se q e' um primo que divide N e p-1, entao de
 N=p mod q, segue q=p, absurdo.  Entao para
 todo primo q que divide N, p mod q tem ordem
 exatamente p.  O problema acaba se p^2 nao
 divide q-1, mas se todos os primos que dividem
 N sao = 1 mod p^2, entao N = 1 mod p^2, o
 que e' um absurdo.
 
 Agora vejam: se no lema de van der Waerden
 a=p, r=1, este e' exatamente o problema da IMO,
 com algumas pequenas modificacoes!  A solucao
 do problema da lista e' igualzinho `a
 demonstracao acima.  Eu lembro que o Alex e o
 Issao fizeram este problema, e acho que mais
 alunos tambem acertaram.  Espero que os
 pokemons tenham se lembrado do problema
 durante a prova!
 
 Estamos melhorando: um problema na IMO e uma
 previsao acertada!  Alguem arrisca os proximos
 numeros da loto?
 
 Ate'
 ET
 
 
 
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[obm-l] Um Problema Interessante ...

2003-07-21 Por tôpico Paulo Santa Rita
Ola Pessoal !

Em muitas Linguagens de Programacao de Computadores e possivel criarmos 
funcoes recurssivas, vale dizer, e possivel criarmos funcoes que chamam a si 
mesmas um numero arbitrario de vezes. A recurssividade pode ser de mais de 
um tipo e, em geral, usa intensamente o recurso de variaveis locais para 
guardar o status das inumeras iteracoes.

Matematicamente falando, a recurssividade pode ser modelada pelo processo de 
composicao de uma funcao com ela mesma. Se Y1=F(X), entao Y1=F(F(X)) seria 
uma rrecurssao.

Em programacao, em geral, nos nao estamos preocupados com a recurssao em si. 
mas sim na potencialidade de tal possibilidade representa, pois muitos 
algoritmicos se tornam de solucao facil e elegante se o implementamos por 
recurssao. Mas e claro que toda solucao recurssiva exige um conhecimento 
interno da funcao.

Por muitas razoes, eu estou precisando resolver o seguinte problema :

Seja Y=H(X) uma funcao continua, conhecida, e A, B e C inteiros e N um 
natural
maior que 2. Que condicoes Y=H(X) deve atender para que exista F(X) tal que 
:

A*F^N(X)  +  B*F^(N-1)(X) + C*F(X) = H(X)

Onde F^N(X) e a composicao de F(X) consigo mesma N vezes, isto e :

F^N(X) = FoFoFoFo...oF(X)N vezes

Pode ser que eu esteja querendo resolver um problema que ja foi resolvido. 
Neste caso, alguem sabe onde posso ver a solucao ?

Um Abraco a Todos
Paulo Santa Rita
2,1609,210703
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Re: [obm-l] Problema de matrizes

2003-07-21 Por tôpico Augusto Cesar de Oliveira Morgado
Nao eh dificil dar uma soluçao usando autovalores. Veja a soluçao enviada pelo Stabel, 
que eh otima, e que consegue usar autovalores de forma compreensivel a (bons) alunos 
do ensino medio. Mas, sei la, continuo desconfiado que deve haver uma soluçao que nao 
va alem de determinantes e sistemas de equaçoes lineares. Algo que provasse 
diretamente que A anti-simetrica real implicaria det(A+I) diferente de 0.
Morgado



Em Mon, 21 Jul 2003 14:57:44 -0300 (ART), Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet 
[EMAIL PROTECTED] disse:

 Eu vou pensar um pouco mas vou tentar ajudar:se
 demonstrarmos que det(I+A)=0 acarreta que A nao e
 antisimetrica?Ou tentar usar autovalores e coisas
 assim?
 
  --- A. C. Morgado [EMAIL PROTECTED]
 escreveu:  Propuseram-me um problema que estah
 me
  perturbando um pouco. Para 
  resolve-lo tive que usar fatos que nao sao do
  conhecimento usual de um 
  (bom) aluno de ensino medio. Alguem conseguiria
  uma soluçao em nivel de 
  vestibular do ITA?
  Problema:
  Prove que se a matriz real A eh anti-simetrica
  entao a matriz I + A eh 
  invertível.
  Morgado
  
 
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[obm-l] Desigualdades em inteiros

2003-07-21 Por tôpico Eduardo Botelho
Há algum tempo circulou pela lista uma questão deste tipo:

se p e q são inteiros positivos tais que  7/10  p/q  11/15, então o 
menor valor que q pode ter é:
a)6 b)7 c)25 d)30  e)60

A resposta é b)7

Se p,q são positivos, essas desigualdades são equivalentes a 15p  11q 
 e  7q  10p  =  (15/11)p  q  (10/7)p .

Usei o seguinte: se a diferença entre as pontas for maior ou igual a 1 
(10p/7 - 15p/11 = 5p/77 = 1), então existe um inteiro q nesse 
intervalo. Daí conseguimos achar uma cota superior para p, pois p = 
|77/5| + 1 = 16  (| | é a função piso).
Daí para a frente, eu não pensei em mais nada que resolva o problema 
diretamente, a não ser a verificaçao manual para os primeiros valores de 
p até conseguir um inteiro q entre 15p/11 e 10p/7.

Claro que, neste caso, a verificação é simples: p=5 já nos mostra um 
intervalo que contém um inteiro. Mas existe alguma outra forma de 
resolver este problema? De um modo geral, existe um mecanismo mais 
inteligente para se tratar deste tipo de desigualdade envolvendo números 
inteiros?

Abraço
Eduardo
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Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
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[obm-l] Transformada de Laplace

2003-07-21 Por tôpico Leandro Lacorte Recôva








Marcus,



Eu havia esquecido de resolver a 2ª transformada:



Essa fica bem facil. Use o fato de que cos(2x) =
cos^2x  sin^2(x) = cos^2 (x)  (1  cos^2(x)) = 2cos^2(x)-1
, ou seja,



Cos^2(x) = (cos(2x)+1)/2. 



Assim, se g(t) = exp(-2x).(cosx)^2 , then, 



g(t) = [exp(-2x).cos(2x) + exp(-2x) ]*1/2 



Lembrando que a transformada de Laplace de exp(at)*f(t)
e dada por F(s-a) entao, como, a transformada de cos(2x) e dada por s^2/(s^2+4)
e a transformada de exp(-2x) e dada por 1/(s+2) entao,





G(s) = ½ * ( (s+2)/(s+2)^2+4 )) + ½*(1/s+2)). 







Regards, 





Leandro L. Recova

Nem tudo que se enfrenta pode ser modificado,
mas nada pode ser modificado ate que se enfrente. 









Como fazer para calcular as trnasformadas de
Laplace das funções



cos(mt)sen(nt)



e



exp(-2x)(cosx)^2 ?










[obm-l] PREPARAÇÃO PARA O IMO

2003-07-21 Por tôpico Nelson
Olá a todos, existe algum livro em português que prepare para o IMO, cuja questões são de nível extraordináriamente difícil? Outra, alguém sabe dizer os porquês de países, por exemplo, como oVietnan e Bulgáriasuperarem países,historicamente,bem sucedidos cientificamente, como os EUA e a RUSSIA?

Obrigado pela atenção
NelsonYahoo! Mail 
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Re: [obm-l] Problema de matrizes

2003-07-21 Por tôpico Fábio Dias Moreira
-- Cabeçalho inicial  ---

De: [EMAIL PROTECTED]
Para: [EMAIL PROTECTED]
Cópia: 
Data: Mon, 21 Jul 2003 19:16:47 -0300 (EST)
Assunto: Re: [obm-l] Problema de matrizes

 Nao eh dificil dar uma soluçao usando autovalores. Veja a soluçao enviada pelo 
 Stabel, que eh otima, e que consegue usar autovalores de forma compreensivel a 
 (bons) alunos do ensino medio. Mas, sei la, continuo desconfiado que deve haver uma 
 soluçao que nao va alem de determinantes e sistemas de equaçoes lineares. Algo que 
 provasse diretamente que A anti-simetrica real implicaria det(A+I) diferente de 0.
 [...]

Eu acho que tenho uma solução elementar parcial para o problema:

Seja nxn o tamanho da matriz A. Seja P o conjunto das permutações de comprimento n). 
Seja p uma permutação de P. Se p não for uma involução, tome sua inversa q. Olhe para 
os termos associados a p e q no determinante da matriz A+I. Como pq = i, onde i é a 
identidade de P, p e q têm a mesma paridade, logo os termos associados têm, a priori, 
o mesmo sinal. Mas se x aparece num dos termos, então -x aparece no termo oposto; logo 
um dos termos é (-1)^k o outro, onde k é o número de pontos não-fixos, i.e. x tais que 
p(x) != x.

Caso pp = i, eu afirmo que o termo associado é certamente não-negativo. Note que então 
que os ciclos de p têm comprimento no máximo 2. Logo o termo pode ser construído do 
termo associado à identidade (que vale 1) se fizermos inversões disjuntas. Cada 
inversão troca um 1*1 por um -x*x = -x^2, mas também multiplica por -1 por causa da 
inversão da paridade. Logo o termo é multiplicado por x^2, certamente não-negativos.

Se uma permutação p não-involutiva tem um número ímpar de pontos não-fixos, então sua 
inversa q gera um termo que é igual em módulo ao termo gerado por p, mas tem sinal 
oposto, logo os dois termos se cancelam. Agora considere todas as permutações com k 
pontos não fixos, k par. Então os termos gerados por essas permutações são da forma 
2*(-1)^m*P, onde m é 0 ou 1 e P é um produtório de um núme
s associados à permutação que não são 1 e que estão na metade superior da matriz -- 
escolher os termos daqui é sempre possível se mexermos no m apropriadamente).

Eu acho que não sei passsar muito daqui. A minha idéia era agrupar esses últimos 
termos com os termos quadrados perfeitos de mesmo grau para formar novos quadrados 
perfeitos maiores, assim retirando os termos que podem ser negativos de circulação.

Pergunta 1: É sempre possível agrupar os termos dessa forma?

Pergunta 2: m depende só de k (ou melhor ainda, não depende de nada)? Se sim, a 
resposta à pergunta 1 parece ser bem mais fácil.

Pergunta 3 (ao Morgado): Na sua opinião, isso está no nível do ITA?

Se eu tiver alguma idéia interessante sobre as perguntas 1 e 2, eu mando para a lista.

[]s,

-- 
Fábio ctg \pi Dias Moreira

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[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Prova por indução finita

2003-07-21 Por tôpico Henrique Patrício Sant'Anna Branco
 Desta vez fui eu que não entendi sua dúvida. De qq forma pela experiência
 que tenho em sala de aula imaginoque o seguinte te ajude:

 supomos que  k!  2^k  . Portanto, desde que  k+1 é positivo, podemos
 multiplicar essa desigualdade dos dois lados por (k+1)  =  (k+1). k!

 (k+1). 2^k   = (k+1)!  (k+1) . 2^k   2 . 2^k , pois   k+1  2 .
Segue
 que  (k+1)!  2^{k+1} .

 Ajudou? Se não, pode escrever novamente, mas explique-me melhor sua
dúvida.

Ah, certo, você multiplicou os dois lados por (k+1).
O que eu tinha pensado é o seguinte:
Sabemos que k!  2^k nas condições do enunciado. Então, temos que (k+1)! 
2^(k+1), (k+1)! = k!*(k+1) e 2^(k+1) = 2*2^k (de acordo?).
Portanto, a igualdade fica k!(k+1)  2(2^k). Como temos que k!  2^k e (k+1)
 2 (pelo enunciado), então, está demonstrado.
Isso estaria certo?

Abraços,
Henrique.

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