Re: [obm-l] lim (n -- oo) e^(-n) (1 + n + (n^2)/2!...+(n^n)/n!)

2008-04-03 Por tôpico Bernardo Freitas Paulo da Costa
Oi Arthur,

Eu resolvi brincar com o limite, e o último termo me chamou atenção
porque ele é o termo de Stirling : temos que lim n-inf n^n/(n!
e^(n) raiz(n)) = 1/raiz(2 pi). Calculando os quocientes entre cada um
dos termos da soma (e invertendo a ordem) temos

(n^(n-k)/(n-k)!) / (n^(n-k-1)/(n-k-1)! ) = (n - k - 1)/n = 1 - (k+1)/n

1 + 1 (esses são os dois últimos termos, que são iguais !)
+ (1 - 1/n )
+ (1 - 1/n )(1 - 2/n )
+ (1 - 1/n )(1 - 2/n )(1 - 3/n)
+ (1 - 1/n )(1 - 2/n )(1 - 3/n)(1 - 4/n)
+ ...
+ (1 - 1/n )(1 - 2/n )(1 - 3/n)(1 - 4/n)...(1/n)

Repare que quando o fator ficar significativamente menor do que
1/raiz(n) a gente já pode parar de fazer as contas (porque tem um
raiz(n) que tá sobrando no denominador, e a soma tem n termos no
total, logo os termos  1/raiz(n) mesmo somados tendem a zero.

Eu estou parado aqui... mas talvez tenha uma dica para o TLC : usando
o limite que eu dei (e você dizer que o limite é 1/2) provar o limite
é equivalente a provar que
lim n - inf ( 1/raiz(n) \sum_0^n (n,k) k!/n^k ) ) = \raiz(pi/2) onde
(n,k) é o coeficiente binomial.

Repare que se não fosse o k!, a gente teria a soma de Euler que
convergiria para e/raiz(n). Mas justamente o k! faz aumentar o fim
da soma. Estou até agora tentando achar uma convolução ou coisa do
gênero para fazer aparecer o k!


2008/4/2 Artur Costa Steiner [EMAIL PROTECTED]:




 Este limite é 1/2, mas não sei como demonstrar. Já tentei várias soluções,
 mas não deu certo.

 Uma possibilidade é mostra que este limite iguala-se a uma integral, mas não
 consegui sair. Outra possibilidade, conforme me disseram, é aplicar o
 teorema do limite central a distribuicoes de Poisson com média 1. Também não
 consegui ver como.

 Alguem tem alguma sugestao?

 Abracos
 Artur



-- 
Bernardo Freitas Paulo da Costa

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


Re: [obm-l] IME-64/65

2008-04-03 Por tôpico arkon
Rogerio Ponce, muito obrigado pela resolução.

Um colega meu questionou a resolução dizendo que o zero não pode entrar de modo 
algum.

Como fica a resolução se ignorarmos o zero? O que respondo a ele?

DESDE JÁ AGRADEÇO

 Ola' Arkon,
 podemos escolher C(5,3) algarismos pares e C(5,3) algarismos impares.
 Alem disso, eles podem ser permutados ( 6! ).
 Precisaremos entao descontar os numeros formados com o ZERO na posicao
 mais significativa, ou seja, C(4,2) algarismos pares e C(5,3)
 algarismos impares, podendo permutar todos os 5 algarismos apos o zero
 ( 5!).

 Assim temos,
 (5*4*3) / (3*2*1) * (5*4*3) / (3*2*1) * 6! = 72000

 E o desconto vale
 (4*3) / (2*1) * (5*4*3) / (3*2*1) * 5! = 7200

 Logo, o total vale 72000 - 7200 = 64800

 []'s
 Rogerio Ponce


 Em 01/04/08, [EMAIL PROTECTED] escreveu:
  Pessoal alguém conseguiu resolver essa questão que enviei ano passado 
  Será que e tão sinistra assim??
 
  (IME-64/65)
  Com os algarismos significativos quantos números constituídos de 3 
  algarismos ímpares e 3 pares, sem repetição, podem ser formados?
 
  Desde já agradeço
 
 

 =
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
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Re: [obm-l] Penando

2008-04-03 Por tôpico Arlane Manoel S Silva
  Não sei o que se espera da pergunta. O mais razoável, que acho, é  
encontrar uma forma mais simplificada para a expressão dada. Não  
consigo!





Citando Marcelo Costa [EMAIL PROTECTED]:


Será que alguém poderia me ajudar nesta questão, já tentei de tudo.

Determine o valor de:
( 9 + 10.( 5)^1/2 )^1/2

Agradeço desde já vossas atenções

Obrigado





--
Arlane Manoel S Silva
  MAT-IME-USP


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[obm-l] Sufoco

2008-04-03 Por tôpico Marcelo Costa
Será que alguém poderia me ajudar nesta questão, já tentei de tudo.

Determine o valor de:
( 9 + 10.( 5)^1/2 )^1/2

Agradeço desde já vossas atenções

Obrigado


Re: [obm-l] IME-64/65

2008-04-03 Por tôpico Rogerio Ponce
Ola' Arkon,
diga-lhe que o zero e' nao significativo se a ausencia dele nao altera
nem o valor, e nem a precisao do numero em questao. No nosso caso,
entendo que seriam apenas os zeros 'a esquerda do numero.
[]'s
Rogerio Ponce

Em 03/04/08, arkon[EMAIL PROTECTED] escreveu:
 Rogerio Ponce, muito obrigado pela resolução.

 Um colega meu questionou a resolução dizendo que o zero não pode entrar de
 modo algum.

 Como fica a resolução se ignorarmos o zero? O que respondo a ele?

 DESDE JÁ AGRADEÇO

  Ola' Arkon,
  podemos escolher C(5,3) algarismos pares e C(5,3) algarismos impares.
  Alem disso, eles podem ser permutados ( 6! ).
  Precisaremos entao descontar os numeros formados com o ZERO na posicao
  mais significativa, ou seja, C(4,2) algarismos pares e C(5,3)
  algarismos impares, podendo permutar todos os 5 algarismos apos o zero
  ( 5!).
 
  Assim temos,
  (5*4*3) / (3*2*1) * (5*4*3) / (3*2*1) * 6! = 72000
 
  E o desconto vale
  (4*3) / (2*1) * (5*4*3) / (3*2*1) * 5! = 7200
 
  Logo, o total vale 72000 - 7200 = 64800
 
  []'s
  Rogerio Ponce
 
 
  Em 01/04/08, [EMAIL PROTECTED] escreveu:
   Pessoal alguém conseguiu resolver essa questão que enviei ano
 passado Será que e tão sinistra assim??
  
   (IME-64/65)
   Com os algarismos significativos quantos números constituídos de 3
 algarismos ímpares e 3 pares, sem repetição, podem ser formados?
  
   Desde já agradeço
  
  
 
 
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  http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
 
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[obm-l] Re: [obm-l] Equação envolvendo in teiros!!!

2008-04-03 Por tôpico Osvaldo Mello Sponquiado
Já ouviu falar do conceito de retas geratrizes ? talvez lhe ajude.


 Por falar em função tenho uma dúvida muito cruel, sou professor do ensino
 médio e queria saber se existe alguma forma de provar que a concavidade da
 equação do segundo grau é para cima quando o a0 sem a utilização de
 derivadas.
 Aquele abraço
 

Atenciosamente,

Osvaldo Mello Sponquiado 
Engenharia Elétrica, 2ºano 
UNESP - Ilha Solteira



=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


[obm-l] Exercicios de Analise 4

2008-04-03 Por tôpico Paulo Santa Rita
Ola Pessoal,

Tenho publicado algumas solucoes de exercicios de Analise retirados do
excelente Livro :

Curso de Analise - Volume 1 - Projeto Euclides - IMPA
11 edicao - 2 impressao
Autor : Elon Lages Lima

Eu nao publiquei nenhuma solucao dos capitulos 1, 2 e 3 porque sao
assuntos que, em geral, o estudante ja viu em cursos anteriores,
principalmente na Graduacao.  Alem disso, eles sao bastante simples.
Entretanto, algumas pessoas  me escreveram em off e pediram que eu
publicasse 2 ou 3 solucoes desses capitulos. Assim, selecionei 3
exercicios do capitulo 1 e estou publicando agora. Escolhi os que
achei mais interessantes ou/e desafiadore. Seguem as solucoes :




NOTACAO : A letra lambda sera representada nestes exercicios por
m. Os simbolos de uniao e intersecao serao representados
respectivamente pelos prefixos UNI e INTER. Os simbolos  e 
representarao, respectivamente, contem e esta contido. O Simbolo
de pertence a sera representado pela letra E e f_a representa a
letra f com indice a. A barra / representara a expressao tal
que



( EXERCICIO 1.14)

NOTACAO : Seja f : A - B uma funcao. Se Y  B, f(-1)(Y) sera o
conjunto de todos os elementos x E A tais que f(x) E Y. No caso de Y
ser unitario, tal como em Y={b}, f(-1)(Y) sera representado por
f(-1)(b)

ITEM A :

Seja X  A, a E X. Existe b E f(X) / b = f(a)  =  a E f(-1)(b)  = a
E f(-1)( f(a) ). Como f(a) = b E f(X) = f(-1)( f(X) )  f(-1)(f(a))
= a E f(-1)( f(X) ). Assim, a E X = a E f(-1)( f(X) ). Isto
estabelece que X  f(-1)(f(X)), qualquer que seja o X  A, tal como
queriamos demonstrar.

ADVERTENCIA : No meu livro o enunciado esta errado, pois la pede-se
para demonstrar que f(-1)(f(X))  X para todo X  A. Isto e
evidentemente impossivel. Basta considerar a funcao f:{1,2,3} -{4,5,6
} tal que f(1)=f(2)=f(3)=4. Tomado X={1,2} temos que
f(-1)(f(X))={1,2,3}, isto e, f(-1)(f(X)) NAO ESTA CONTIDO em X

ITEM B :

No item anterior, mostramos que se f:A - B e uma funcao qualquer
entao para todo X  A, f(-1)( f(X) )  X. Agora, supondo que f:A-B e
injetiva, mostraremos que vale tambem  f(-1)( f(X) )  X. Faremos isso
por reducao ao absurdo.

Com efeito, suponhamos que  f(-1)( f(X) ) NAO ESTA CONTIDO X. Nests
caso, existe um a E  f(-1)( f(X) ) tal que a NAO PERTENCE a X,
vale dizer, existe b E f(X) tal que b=f(a) mas a NAO PERTENCE a X.
Como b E f(X), existe c E X tal que b=f(c). Assim, existem a e
c, a # c, tal que f(a) = f(c) = b  = f  nao e injetiva ... ABSURDO
!

Portanto, f:A- B injetiva =  f(-1)( f(X) )  X, para todo X  ªA.
Como  f(-1)( f(X) )  X vale para qualquer funcao, seja injetiva ou
não, segue que :

f:A- B injetiva =  f(-1)( f(X) ) = X
IMPLICACAO 1

Agora, suponhamos que f: A - B e uma funcao e sabemos que f(-1)( f(X)
)=X para todo conjunto X  A. Queremos mostrar que f:A - B e
injetiva.

Suponha que f:A-B não e injetiva. Neste caso, existem a, b E A tais
que a # b e c=f(a)=f(b). Tomando o conjunto X={a} vemos que f(X)={c} e
que f(-1)(f(X))={a,b}, isto e, f(-1)(f(X)) # X  ... ABSURDO ! Logo :

f(-1)( f(X) ) = X, para todo X  A  = f:A-B injetiva IMPLICACAO 2

As IMPLICACOES 1 e 2 estabelecem que f:A-B e injetiva se, e somente
se, f(-1)(f(X))=X, para todo X  A, tal como queriamos demonstrar.
( EXERCICIO 1.18 )

ITEM A :

Claramente que Xm  UNI Xm, qualquer que seja m. Aplicando a
propriedade da funcao f, teremos : f(Xm)  f(UNI Xm), qualquer que
seja o m. Assim como todo f(Xm) contem f(UNI Xm) entao :

 INTER f(Xm)  f(UNI Xm ).  INCLUSAO 1

Por outro lado, e obvio ululante que f(Xm)  INTER f(Xm), qualquer que
seja o m. Aplicando as propriedades enunciadas da funcao, teremos,
sucessivamente :

f( f(Xm) )   f( INTER f(Xm))  =  Xm  f( INTER f(Xm)) qualquer que
seja o m  =
UNI Xm  f( INTER f(Xm)) = UNI Xm  f(INTER f(Xm)) =
f(UNI Xm)  f( f (INTER f(Xm))) = f(UNI Xm)  INTER f(Xm)  =

INTER f(Xm)  f(UNI Xm) INCLUSAO 2

As INCLUSOES 1 e 2 estabelecem que   f(UNI Xm)  = INTER f(Xm), como
queriamos demonstrar.


***


ITEM B :

Claramente Xm  INTER Xm, qualquer que seja o m. Segue, da
propriedade da funcao, que f(Xm)  f(INTER Xm), qualquer que seja o
m. Portanto :

UNI f(Xm)  f( INTER Xm)   INCLUSAO 1

Por outro lado, e obvio ululante que f(Xm)  UNI f(Xm), qualquer que
seja o m. Daqui, aplicando sucessivamente as propriedades da funcao,
vem :

f(f(Xm))  f(UNI f(Xm))  = Xm  f(UNI f(Xm)) qualquer que seja o m  =
INTER Xm  f(UNI f(Xm))  = f( INTER Xm)  f ( f(UNI f(Xm)))  =
f( INTER Xm )  UNI f(Xm)  =

UNI f(Xm)  f( INTER Xm)  INCLUSAO 2

As INCLUSOES 1 e 2 estabelecem que UNI f(Xm) = f(INTER Xm), como
queriamos demonstrar.








( EXERCICIO 1.21 )


Dada uma funcao f  E  F(A;F(B;C)) qualquer.  Entao f e uma funcao f:A
- F(B;C), isto e, qualquer que seja o elemento a E A, existe uma
funcao f_a E F(B;C) tal que f(a) = f_a. Como f_a  E  F(B;C) entao f_a
e uma funcao f_a : B - C, isto e, qualquer que seja o elemento b E
B  a  imagem f_a(b) e tal que f_a(b) E C e f_a(b) esta bem definida.

Assim, dado f  E  F(A;F(B;C)), f_a(b)=f(a)(b) esta bem 

Re: [obm-l] Exercicios de Analise 4

2008-04-03 Por tôpico Claudio Gustavo
  Oi Paulo.
Estou respondendo essa mensagem apenas pra agradecer sua iniciativa. Pois 
essas soluções tenho certeza que ajudarão a muitos outros além de mim.
   
Abraços,
  Claudio Gustavo.

Paulo Santa Rita [EMAIL PROTECTED] escreveu:
  Ola Pessoal,

Tenho publicado algumas solucoes de exercicios de Analise retirados do
excelente Livro :

Curso de Analise - Volume 1 - Projeto Euclides - IMPA
11 edicao - 2 impressao
Autor : Elon Lages Lima

Eu nao publiquei nenhuma solucao dos capitulos 1, 2 e 3 porque sao
assuntos que, em geral, o estudante ja viu em cursos anteriores,
principalmente na Graduacao. Alem disso, eles sao bastante simples.
Entretanto, algumas pessoas me escreveram em off e pediram que eu
publicasse 2 ou 3 solucoes desses capitulos. Assim, selecionei 3
exercicios do capitulo 1 e estou publicando agora. Escolhi os que
achei mais interessantes ou/e desafiadore. Seguem as solucoes :




NOTACAO : A letra lambda sera representada nestes exercicios por
m. Os simbolos de uniao e intersecao serao representados
respectivamente pelos prefixos UNI e INTER. Os simbolos  e 
representarao, respectivamente, contem e esta contido. O Simbolo
de pertence a sera representado pela letra E e f_a representa a
letra f com indice a. A barra / representara a expressao tal
que



( EXERCICIO 1.14)

NOTACAO : Seja f : A - B uma funcao. Se Y  B, f(-1)(Y) sera o
conjunto de todos os elementos x E A tais que f(x) E Y. No caso de Y
ser unitario, tal como em Y={b}, f(-1)(Y) sera representado por
f(-1)(b)

ITEM A :

Seja X  A, a E X. Existe b E f(X) / b = f(a) = a E f(-1)(b) = a
E f(-1)( f(a) ). Como f(a) = b E f(X) = f(-1)( f(X) )  f(-1)(f(a))
= a E f(-1)( f(X) ). Assim, a E X = a E f(-1)( f(X) ). Isto
estabelece que X  f(-1)(f(X)), qualquer que seja o X  A, tal como
queriamos demonstrar.

ADVERTENCIA : No meu livro o enunciado esta errado, pois la pede-se
para demonstrar que f(-1)(f(X))  X para todo X  A. Isto e
evidentemente impossivel. Basta considerar a funcao f:{1,2,3} -{4,5,6
} tal que f(1)=f(2)=f(3)=4. Tomado X={1,2} temos que
f(-1)(f(X))={1,2,3}, isto e, f(-1)(f(X)) NAO ESTA CONTIDO em X

ITEM B :

No item anterior, mostramos que se f:A - B e uma funcao qualquer
entao para todo X  A, f(-1)( f(X) )  X. Agora, supondo que f:A-B e
injetiva, mostraremos que vale tambem f(-1)( f(X) )  X. Faremos isso
por reducao ao absurdo.

Com efeito, suponhamos que f(-1)( f(X) ) NAO ESTA CONTIDO X. Nests
caso, existe um a E f(-1)( f(X) ) tal que a NAO PERTENCE a X,
vale dizer, existe b E f(X) tal que b=f(a) mas a NAO PERTENCE a X.
Como b E f(X), existe c E X tal que b=f(c). Assim, existem a e
c, a # c, tal que f(a) = f(c) = b = f nao e injetiva ... ABSURDO
!

Portanto, f:A- B injetiva = f(-1)( f(X) )  X, para todo X  ªA.
Como f(-1)( f(X) )  X vale para qualquer funcao, seja injetiva ou
não, segue que :

f:A- B injetiva = f(-1)( f(X) ) = X
IMPLICACAO 1

Agora, suponhamos que f: A - B e uma funcao e sabemos que f(-1)( f(X)
)=X para todo conjunto X  A. Queremos mostrar que f:A - B e
injetiva.

Suponha que f:A-B não e injetiva. Neste caso, existem a, b E A tais
que a # b e c=f(a)=f(b). Tomando o conjunto X={a} vemos que f(X)={c} e
que f(-1)(f(X))={a,b}, isto e, f(-1)(f(X)) # X ... ABSURDO ! Logo :

f(-1)( f(X) ) = X, para todo X  A = f:A-B injetiva IMPLICACAO 2

As IMPLICACOES 1 e 2 estabelecem que f:A-B e injetiva se, e somente
se, f(-1)(f(X))=X, para todo X  A, tal como queriamos demonstrar.
( EXERCICIO 1.18 )

ITEM A :

Claramente que Xm  UNI Xm, qualquer que seja m. Aplicando a
propriedade da funcao f, teremos : f(Xm)  f(UNI Xm), qualquer que
seja o m. Assim como todo f(Xm) contem f(UNI Xm) entao :

INTER f(Xm)  f(UNI Xm ). INCLUSAO 1

Por outro lado, e obvio ululante que f(Xm)  INTER f(Xm), qualquer que
seja o m. Aplicando as propriedades enunciadas da funcao, teremos,
sucessivamente :

f( f(Xm) )  f( INTER f(Xm)) = Xm  f( INTER f(Xm)) qualquer que
seja o m =
UNI Xm  f( INTER f(Xm)) = UNI Xm  f(INTER f(Xm)) =
f(UNI Xm)  f( f (INTER f(Xm))) = f(UNI Xm)  INTER f(Xm) =

INTER f(Xm)  f(UNI Xm) INCLUSAO 2

As INCLUSOES 1 e 2 estabelecem que f(UNI Xm) = INTER f(Xm), como
queriamos demonstrar.


***


ITEM B :

Claramente Xm  INTER Xm, qualquer que seja o m. Segue, da
propriedade da funcao, que f(Xm)  f(INTER Xm), qualquer que seja o
m. Portanto :

UNI f(Xm)  f( INTER Xm) INCLUSAO 1

Por outro lado, e obvio ululante que f(Xm)  UNI f(Xm), qualquer que
seja o m. Daqui, aplicando sucessivamente as propriedades da funcao,
vem :

f(f(Xm))  f(UNI f(Xm)) = Xm  f(UNI f(Xm)) qualquer que seja o m =
INTER Xm  f(UNI f(Xm)) = f( INTER Xm)  f ( f(UNI f(Xm))) =
f( INTER Xm )  UNI f(Xm) =

UNI f(Xm)  f( INTER Xm) INCLUSAO 2

As INCLUSOES 1 e 2 estabelecem que UNI f(Xm) = f(INTER Xm), como
queriamos demonstrar.








( EXERCICIO 1.21 )


Dada uma funcao f E F(A;F(B;C)) qualquer. Entao f e uma funcao f:A
- F(B;C), isto e, qualquer que seja o elemento a E A, existe uma
funcao f_a E F(B;C) tal que f(a) = f_a. Como f_a E F(B;C) entao f_a
e uma 

Re: [obm-l] Equação envolvendo inteiros!!!

2008-04-03 Por tôpico Rogerio Ponce
Ola' Vinicius,
eu seguiria uma linha de raciocinio mais ou menos assim:

Consideremos a funcao y=A*x^2+B*x+C

Podemos reescreve-la da seguinte forma:
y + [ B^2 / (4*A)  - C ]  = A * [ x + B/(2*A) ]^2

Significa que a menos de um deslocamento de
B^2 / (4*A) - C  no eixo dos y, e um deslocamento de
B/(2*A) no eixo dos x, alem de um fator de escala A,
a funcao original e' equivalente 'a funcao
y = x^2

Agora, a questao e' mostrar como fica a concavidade da curva.

Um ponto e' que a curva e' simetrica em relacao ao eixo y.

E o outro ponto e' que a medida que x cresce, y cresce ainda mais
(isso aqui precisaria da derivada, mas a intuicao ja' e' suficiente).
Ou seja, se x e y crescessem da mesma forma, o desenho seria uma reta,
mas como y cresce mais rapidamente que x, entao tem que haver uma
barriga para baixo.

No momento, acho que isso e' a forma mais leiga com que eu consigo
justificar. Espero que sirva de inspiracao para algo mais elaborado.
[]'s
Rogerio Ponce


Em 02/04/08, Vinícius Almeida[EMAIL PROTECTED] escreveu:

 Por falar em função tenho uma dúvida muito cruel, sou professor do ensino
 médio e queria saber se existe alguma forma de provar que a concavidade da
 equação do segundo grau é para cima quando o a0 sem a utilização de
 derivadas.
 Aquele abraço

=
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http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


Re: [obm-l] Dúvida.

2008-04-03 Por tôpico [EMAIL PROTECTED]

Simão Pedro wrote:


Estou com uma dúvida!

A resposta dessa questão é 4. Está certo?

 Qual é o resto da divisão de  por 5.

Por favor me ajudem!

 


Aguardo resposta.


283 = 3 (mod 5)

283^2 = 3^2 (mod 5)

283^2 = -1 (mod 5)

(283^2)^79 = (-1)^79 (mod 5)

283^178 = -1 (mod 5)

283^178 = 4 (mod 5)
=
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http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


[obm-l] Inteiros!!!

2008-04-03 Por tôpico Pedro Júnior
02. Ache todos os pares tais de números inteiros (x, y) tais que:
x^3 + y^3 = (x + y)^2


Re: [obm-l] Casas em Praça

2008-04-03 Por tôpico Pedro Júnior
Extremamente criativa a idéia das tiras, muito boa mesmo!
Agradeço!

Em 03/04/08, [EMAIL PROTECTED] [EMAIL PROTECTED] escreveu:

 Inadvertidamente, apaguei o e-mail cujo problema era:

 Existem casas em volta de uma praça. Rodrigo e Juan dão uma volta na
 praça, caminhando no mesmo sentido e contando as casas. Como não começaram
 a contar da mesma casa, a 5ª casa de Rodrigo é a 12ª casa de Juan, e a 5ª
 casa de Juan é a 30ª de Rodrigo. Quantas casas existem em volta da praça?

 Imaginem-se duas tiras circulares de iguais tamanhos com os números
 naturais nelas inscritos.
 A circularidade pode ser substituída pela repetição da retificação. Eis
 a figura:

 Rodrigo:  301 2 3  4  5
 Juan: 5 6 7 8 9 10 11 12

 Naturalmente, são 32 casas.


 =
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
 =



Re: [obm-l] Sufoco

2008-04-03 Por tôpico saulo nilson
nao da  pra transformar em soma de raizes.

2008/4/3 Marcelo Costa [EMAIL PROTECTED]:

 Será que alguém poderia me ajudar nesta questão, já tentei de tudo.

 Determine o valor de:
 ( 9 + 10.( 5)^1/2 )^1/2

 Agradeço desde já vossas atenções

 Obrigado