[obm-l] Re:[obm-l] A função e^x

2012-06-11 Por tôpico Eduardo Wilner
No item 1) a e b são reais?


[obm-l] Re: [obm-l] OBM - Nível 3

2012-06-11 Por tôpico Débora Duarte An
Obrigada Douglas, mas esta Eureka não contém este problema. Acho que se
refere à OBM 2010.

Em 10 de junho de 2012 20:24, douglas.olive...@grupoolimpo.com.brescreveu:

 **

 http://www.obm.org.br/export/sites/default/revista_eureka/docs/eureka34.pdf



 On Sun, 10 Jun 2012 18:35:54 -0300, Débora Duarte An wrote:

 Olá!
 Alguém pode me ajudar com este problema?

 *Esmeralda tem um círculo de cartolina dividido em n setores circulares,
 numerados de 1 a n, no sentido horário. De quantas maneiras Esmeralda
 pode pintar a cartolina, pintando cada setor com uma cor, tendo disponíveis
 k cores e de modo que quaisquer dois setores circulares vizinhos (isto é,
 que têm um segmento em comum como fronteira) tenham cores diferentes? Note
 que isso implica que os setores de números 1 e n devem ter cores
 diferentes.*
 Muito obrigada,
 --
 Débora Duarte An







-- 
Débora Duarte An


Re: [obm-l] Re: [obm-l] OBM - Nível 3

2012-06-11 Por tôpico douglas . oliveira
 


http://www.obm.org.br/export/sites/default/provas_gabaritos/docs/2011/2Fase_Nivel3_Gabarito_2011.pdf


com certeza esta ai eles usam solucao por recorrencia muito boa a
solucao por sinal!!espero ter ajudado!! 

On Mon, 11 Jun 2012 12:22:01
-0300, Débora Duarte An wrote: 

 Obrigada Douglas, mas esta Eureka não
contém este problema. Acho que se refere à OBM 2010. 
 
 Em 10 de
junho de 2012 20:24, escreveu:
 

http://www.obm.org.br/export/sites/default/revista_eureka/docs/eureka34.pdf
[1] 
 
 On Sun, 10 Jun 2012 18:35:54 -0300, Débora Duarte An wrote:

 
 Olá! 
 Alguém pode me ajudar com este problema? 
 

ESMERALDA TEM UM CÍRCULO DE CARTOLINA DIVIDIDO EM _N_ SETORES
CIRCULARES, NUMERADOS DE 1 A _N_, NO SENTIDO HORÁRIO. DE QUANTAS
MANEIRAS ESMERALDA PODE PINTAR A CARTOLINA, PINTANDO CADA SETOR COM UMA
COR, TENDO DISPONÍVEIS _K_ CORES E DE MODO QUE QUAISQUER DOIS SETORES
CIRCULARES VIZINHOS (ISTO É, QUE TÊM UM SEGMENTO EM COMUM COMO
FRONTEIRA) TENHAM CORES DIFERENTES? NOTE QUE ISSO IMPLICA QUE OS SETORES
DE NÚMEROS 1 E _N_ DEVEM TER CORES DIFERENTES. 
 Muito obrigada, --

 Débora Duarte An
 
 -- 
 Débora Duarte An

  

Links:
--
[1]
http://www.obm.org.br/export/sites/default/revista_eureka/docs/eureka34.pdf
[2]
mailto:douglas.olive...@grupoolimpo.com.br


[obm-l] RES: [obm-l] Re:[obm-l] A função e^x

2012-06-11 Por tôpico bouskela
Olá!

 

Sim, “a” e “b” são reais.

 

 

Albert Bouskela

 mailto:bousk...@gmail.com bousk...@gmail.com 

 

De: owner-ob...@mat.puc-rio.br [mailto:owner-ob...@mat.puc-rio.br] Em nome
de Eduardo Wilner
Enviada em: segunda-feira, 11 de junho de 2012 11:19
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Assunto: [obm-l] Re:[obm-l] A função e^x

 


No item 1) a e b são reais?

 



[obm-l] Imagem

2012-06-11 Por tôpico ruy de oliveira souza
No exercício que pede o conjunto imagem da funcão real
f(x)=(x^2-x+1)/(x^2+x+1) procedi da seguinte maneira: Fiz os gráficos das
funções h(x)=x^2-x+1 e t(x)=x^2+x+1 e num mesmo sistema de coordenadas
conclui que para -1=x=1 implica 1/3=f(x)=3. Para x=-1 ou x=1, a
imagem varia da mesma forma. A pergunta é: Existe um método não gráfico
para determinarmos essa imagem?. Já aprendi aqui a resolução de problemas
sobre imagens de funções fazendo-se uso da teoria de desigualdade de
médias, mas acho que não se aplica a esse caso. Se houver um método não
gráfico, com argumentos do ensino médio e alguém souber, agradeço
antecipadamente. Abraços.


Re: [obm-l] Imagem

2012-06-11 Por tôpico Carlos Nehab

Oi, Ruy,

No caso geral de quociente entre duas expressões do segundo grau em x, é 
usual e simples chamar a fração de y e montar uma equação do segundo 
grau em x (que dependerá de y, naturalmente).

A pergunta é: para quais valores de y há x real?
Basta fazer brincar com o manjado delta.
É isto que você perguntou?
Porém, há uma solução mais fácil para este caso específico.
Sua f(x) = 1 - 2x/(x^2+x+1) = 1 - 2/(x + 1/x +1), para x  0.
Como |x + 1/x| =2 ...

Abraços,
Nehab

Em 11/06/2012 13:49, ruy de oliveira souza escreveu:
No exercício que pede o conjunto imagem da funcão real 
f(x)=(x^2-x+1)/(x^2+x+1) procedi da seguinte maneira: Fiz os gráficos 
das funções h(x)=x^2-x+1 e t(x)=x^2+x+1 e num mesmo sistema de 
coordenadas conclui que para -1=x=1 implica 1/3=f(x)=3. Para x=-1 
ou x=1, a imagem varia da mesma forma. A pergunta é: Existe um método 
não gráfico para determinarmos essa imagem?. Já aprendi aqui a 
resolução de problemas sobre imagens de funções fazendo-se uso da 
teoria de desigualdade de médias, mas acho que não se aplica a esse 
caso. Se houver um método não gráfico, com argumentos do ensino médio 
e alguém souber, agradeço antecipadamente. Abraços. 


=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


Re: [obm-l] A função e^x

2012-06-11 Por tôpico douglas . oliveira
  

Na questão número 1 não vejo outra solução além de e fazendo o
gráfico pode-se perceber, mas façamos 

aplicando ln em ambos os lados
teríamos, x=e.ln(x) , ou x/e=ln(x) , ou ainda f(x)=x/e-ln(x)=0 e
analisando esta função fazendo a sua derivada primeira 

daria
f'(x)=1/e-1/x o que nos forneceria o ponto de mínimo x=e pois
f''(e)=1/e^2 0 e f(e)=0, o que nos mostra que a única raíz desta
equação será x=e e que o gráfico possui concavidade para cima e valor
mínimo f(e)=0. 

e logo responde a número 2 fazendo o mesmo procedimento
de ln em ambos os lados percebendo que o gráfico de eˆx-x^e é sempre
positivo com exceçao da sua raiz x=e. 

Agora a número 3, podemos fazer
o seguinte sem perda de generalidade começaremos xy ,logo x/y1 , o que
nos fornece, que x/y=1+t, x=y(1+t), e substituindo na primeira expressão
teríamos 

[y(1+t)]ˆy=yˆ[y(1+t)] e simplificando vem y^(1+t)=y(1+t),
y^t=1+t, agora pausa aqui isso me lembra uma outra expressão o qual já
usei muito que é e^x1+x para x0, mas isso é fácil mostrar numa
expansão de série e^x=1+x+(x^2)/2! + ...1+x. pronto agora vamos fazer
uma comparação se y^te tipo 3,4, e pelo gráfico fica fácil ver que
não existem mais soluções. 

Valeu cara espero ter ajudado ai . um
abraço do Douglas Oliveira 

On Sun, 10 Jun 2012 13:08:33 -0300,
bousk...@gmail.com wrote: 

 Olá! 
 
 Considere a função f(x)=e^x 


 1) A equação e^a = a^e (a1 e a diferente de e) 
 
 Mostre que
essa equação tem uma segunda raiz b (diferente de a), tal que: 
 

Se ae, então b 
 
 Se ae. 
 
 2) Mostre que e^x  x^e para qualquer
que seja x real e positivo (e diferente de e). 
 
 3) Mostre que a
equação m^n = n^m tem uma única solução não trivial no domínio dos
naturais: 2^4=4^2. 
 
 ALBERT BOUSKELA 
 
 bousk...@gmail.com [1]

 


Links:
--
[1] mailto:bousk...@gmail.com


Re: [obm-l] Dúvidas em combinatória

2012-06-11 Por tôpico douglas . oliveira
  

Problema interessantíssimo, não tinha parado pra fazer até que
percebi algo.. 

se voce for analisando a medida que os elementos
crescem no conjunto perceba: 

{} 1 

{1}--- 2 

{1,2}---3


{1,2,3}---5 

{1,2,3,4}---8 

... 

os números que aparecem são os
de fibonacci e analisando a sua resolução, voce mesmo chegaria no
teorema de lucas f_n+1=Cn,0 + Cn-1,1 +Cn-2,2 +...Cn-j,j onde j é o maior
inteiro menor ou igual a n/2, o que responde sua pergunta sobre n/2.


logo é só montar a recorrência e escrever a fórmula de binet. 

Espero
ter ajudado. 

Douglas Oliveira!!! 

On Mon, 4 Jun 2012 13:38:50 +,
marcone augusto araújo borges wrote: 

 1)Quantos subconjuntos do
conjunto {1,2,...,n} não contêm dois inteiros consecutivos?
 
 O vazio
seria um deles
 Com 1 elemento:n subconjuntos
 Com 2
elementos:Cn-1,2
 Com 3 elementos:Cn-2,3
 .
 .
 .
 Com n/2
elementos(se n é par):???
 Eu pensei C(n/2 + 1,n/2) = n/2 + 1...mas
isso é muito estranho,pois,se n = 10,por exemplo,só há 2 subconjuntos de
5 elementos que não contêm dois inteiros consecutivos...
 è necessario
mesmo separar em 2 casos,n par e n ímpar?
 
 2)Qual o argumento
combinatório para mostrar que Cn,2 + Cn+1,2 = n^2?
 
 Desde já
agradeço.

  

Re: [obm-l] POLINOMIOS qual o Resto da Divisao??

2012-06-11 Por tôpico douglas . oliveira
  

Olha você pode usar números complexos , ou fazer uma jogadinha tipo


vou explicar com números primeiro por exemplo,
2^8-1=(2^4+1)(2^4-1)=(2^4+1)(2^2+1)(2+1)(2-1) ou seja se o expoente é
par sempre divisível,  

logo 2^(2^m)+1=2^(2^m)-1+2 e como 2^(2^m)-1 é
divisível por 2^(2^n)+1 pois mn logo o resto será 2. 

Um Abraço do 


Douglas Oliveira de Lima 

On Sun, 10 Jun 2012 12:30:17 -0300,
Jeferson Almir wrote: 

 Dados m, n inteiros / mn ache o resto da
divisao de X^(2^m) +1 por X^(2^n) +1

  

[obm-l] Ajuda em combinatória

2012-06-11 Por tôpico marcone augusto araújo borges

Quantos subconjuntos do conjunto {1,2,...,n} não contêm dois inteiros 
consecutivos?   

[obm-l] Prova combinatória(2 e 3)

2012-06-11 Por tôpico marcone augusto araújo borges

2) Suponha que você deseje escolher um subconjunto de 2k+1 elementos de um 
conjunto de n elementos {1,2,...,n}
Você decide fazer isso escolhendo primeiro o elemento do meio,depois os k 
elementos à sua esquerda e por último os k elementos  à sua direita.
Formule a identidade combinatória que você obtem disso.
 
Essa não consegui.
 
3) Prove que
 
   C(n,2) + C(n+1,2) = n^2
 
Dê duas provas,uma usando a fórmula algébrica e outra, usando a  interpretação 
combinatória.
 
Pela fórmula algébrica é muito simples
 
Interpretação combinátoria:
 
Suponha que serão escolhidos dois alunos de uma mesma turma,entre duas turmas A 
e B,uma com n alunos e a outra com n+1 alunos.
De quantos modos é possível fazer tal escolha?
 
Escolher dois alunos da turma A ou dois alunos da turma B: C(n,2) + C(n+1,2)
Outra forma: escolher dois alunos quaisquer,independente de qual turma eles 
sejam,e subtrair o número de casos em que são escolhidos um aluno da turma A e 
outro da B: C(2n+1,2) - n.(n+1) = n^2
Conclusão: C(n,2) + C(n+1,2) = n^2
Tá certo assim?
Mesmo que esteja certo,alguem indicaria um modo diferente?
 
  

[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Colômbia- álgebra

2012-06-11 Por tôpico Ralph Teixeira
É, acho que o Bernardo tem razão. Considere o sistema:
a^12+b^12+c^12=8
a^3+b^3+c^3=6abc

Tomando por exemplo c=0, temos uma solução (a,b,c)=(2^(1/6),-2^(1/6),0),
que daria S=a^6+b^6+c^6=4 (que eu estou apostando que é o valor máximo de
S, mas não demonstrei).
Por outro lado, tomando b=c, podemos achar numericamente uma possível
solução como (a,b,c)=(0.38150,1.1225,1.1225), que daria S=2.8706, que é
totalmente diferente.

Acho que vale a pena conferir se o enunciado é exatamente esse mesmo.

Abraço,
Ralph

2012/6/10 Bernardo Freitas Paulo da Costa bernardo...@gmail.com

  Sejam a,b,c reais tais que
  a^12+b^12+c^12=8
  [(a-b)^2+(b-c)^2+(c-a)^2]/abc= 6/(a+b+c)
 
  Calcule a^6+b^6+c^6.

 2012/6/10 Thiago Tarraf Varella thiago_...@hotmail.com:
  mas desenvolvendo a 2a. equação na raça, obtém-se
  a³ + b³ + c³ = 6abc

  Isso deve ajudar... alguma sugestão do que fazer agora?

 Isso dá uma boa ajuda, mas acho que a conclusão final é que não dá
 para determinar (numericamente) a^6 + b^6 + c^6.

 Eu argumentaria assim: seja P(x) = x^3 - Ax^2 + Bx - C um polinômio
 cujas raízes são a, b e c. Daí, como todas as quantidades são
 homogêneas, vamos gastar braço e escrever tudo em função de A, B e C.
 Vai dar um monte de trabalho, mas azar. Daí, você obtém uma fórmula
 feia para S_12 e outra para S_6, as somas de potências (essa até é
 bonitinha:

 3 * S_6 = A^4 (A² - 3B) - 3B^3,

 se eu não me enganei.)

 Bom, a fórmula para S_12 é feia, mas não morde. Dá uma equação de grau
 6 homogênea em A^2 e B, fixe um, ache o outro, dado que S_12 = 8.

 Bom, agora vem um argumento meio abstrato.

 Note que a região (S_12 = 8 inter S_3 = 6C) é de dimensão 1 em C^3 (e
 também em R^3, a menos que sejam pontos isolados, mas não é o caso), e
 por ser de dimensão 1, a gente chama de curva. Note que ela pode ter
 várias partes (componentes conexas), mas isso não importa. Note também
 que o valor que a gente quer calcular é S_6, que também é homogêneo.
 Então há duas possibilidades: ou ele é constante nessa curva de
 dimensão 1 (e basta pegar uma solução qualquer a, b, c e ver o quanto
 dá), ou ela é não-constante em *cada componente da curva*, e (em C^3)
 assume *todos* os valores complexos possíveis em cada componente
 conexa. O mais legal é que essa dicotomia continua mais ou menos
 válida em R (que é o que nos interessa!), e o comportamento em R é o
 mesmo que o de C: se for constante em C, será em R (óbvio!), e a
 recíproca também vale.

 Bom, daí você apela para qualquer software de cálculo algébrico, bota
 a equação, chuta uns valores para B (ou A, tanto faz), pede pra
 resolver a equação do S_12, substitui no S_6, e vê se dá igual. Se eu
 não fiz nenhuma besteira no caminho, existem valores de A e B para os
 quais dá diferente. Note que os valores de A e B que eu escolhi, muito
 provavelmente vão dar uma equação em que um de a, b e c será complexo.
 Mas isso não importa, pelo que eu disse antes: se existir alguma forma
 de S_6 mudar, mesmo que passando pelos complexos, também será o caso
 se a, b e c forem apenas reais. Ufa!

 Abraços,
 --
 Bernardo Freitas Paulo da Costa

 =
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
 =



[obm-l] Re: [obm-l] Ajuda em combinatória

2012-06-11 Por tôpico Pedro Nascimento
O numero de subconjutos com n elementos q satistaz o enunciado, eh igual ao
numero de subconjuntos conjuntos com os n-1 primeiros elementos mais o
numero de subconjuntos com com n elementos, que contem necessariamente n. A
unica restricao sobre os conjuntos que contem o elemento n ,eh nao conter o
elemento n-1, logo eh igual ao numero de subconjuntos com n-2 elementos.
Assim F( n ) = F( n-1 ) + F(n-2), que eh a sequencia de fibonacci, eh facil
ver tbm que F ( 0 ) = 1 e F( 1) =2.

Em 11 de junho de 2012 15:40, marcone augusto araújo borges 
marconeborge...@hotmail.com escreveu:

  Quantos subconjuntos do conjunto {1,2,...,n} não contêm dois inteiros
 consecutivos?



[obm-l] RE: [obm-l] Dúvidas em combinatória

2012-06-11 Por tôpico marcone augusto araújo borges

Obrigado,Douglas.
Uma problema bem parecido: Uma escada tem n degraus.Voce sobe tomando um ou 
dois a cada vez.De quantas maneiras voce pode subir?

 



Date: Mon, 11 Jun 2012 15:42:45 -0300
From: douglas.olive...@grupoolimpo.com.br
To: obm-l@mat.puc-rio.br
Subject: Re: [obm-l] Dúvidas em combinatória


Problema interessantíssimo, não tinha parado pra fazer até que percebi algo..
se voce for analisando a medida que os elementos crescem no conjunto perceba:
{}  1
{1}--- 2
{1,2}---3
{1,2,3}---5
{1,2,3,4}---8
...
os números que aparecem são os de fibonacci e analisando a sua resolução, voce 
mesmo chegaria no teorema de lucas f_n+1=Cn,0 + Cn-1,1 +Cn-2,2 +...Cn-j,j onde 
j é o maior inteiro menor ou igual a n/2, o que responde sua pergunta sobre n/2.
logo é só montar a recorrência e escrever a fórmula de binet.
Espero ter ajudado.
Douglas Oliveira!!!
 
 
On Mon, 4 Jun 2012 13:38:50 +, marcone augusto araújo borges wrote:

1)Quantos subconjuntos do conjunto {1,2,...,n} não contêm dois inteiros 
consecutivos?
 
O vazio seria um deles
Com 1 elemento:n subconjuntos
Com 2 elementos:Cn-1,2
Com 3 elementos:Cn-2,3
  .
  .
  .
Com n/2 elementos(se n é par):???
Eu pensei C(n/2 + 1,n/2) = n/2 + 1...mas isso é muito estranho,pois,se n = 
10,por exemplo,só há 2 subconjuntos de 5 elementos que não contêm dois inteiros 
consecutivos...
è necessario mesmo separar em 2 casos,n par e n ímpar?
 
2)Qual o argumento combinatório para mostrar que Cn,2 + Cn+1,2 = n^2?
 
Desde já agradeço.
 
 
  

[obm-l] Re: [obm-l] Ajuda em combinatória

2012-06-11 Por tôpico Ralph Teixeira
Seja D(n) esse número que você quer. Então:

D(0)=1 (vazio)
D(1)=1+1=2 (1 com 0 elementos, 1 com 1 elemento)
D(2)=1+2+0=3 (vazio e os subconjuntos unitários)
D(3)=1+3+1+0=5 (vazio, os unitários e {1,3}, mas com 3 elementos não dá)

Será que eu arrumo uma recorrência? Oras, os subconjuntos que eu arrumo em
{1,2,...,n} são de 2 tipos:

-- os que contém o último número n; então eles não podem ter o n-1! Assim,
eu tenho que escolher  (e basta escolher!) um subconjunto de {1,2,...,n-2}
que não tenha dois inteiros consecutivos, o que pode ser feito de D(n-2)
jeitos;
-- os que não tem o ultimo número n; então eu tenho que escolher (e basta!)
um subconjunto de {1,2,...,n-1} corretamente, o que pode ser feito de
D(n-1) jeitos.

Assim, D(n)=D(n-1)+D(n-2) -- e a sequência dos D(n) é a sequencia de
Fibonacci, começando com 1,2,3,5,8,13,... Você agora pode arrumar uma
fórmula fechada para ela.

Abraço,
 Ralph

2012/6/11 marcone augusto araújo borges marconeborge...@hotmail.com

  Quantos subconjuntos do conjunto {1,2,...,n} não contêm dois inteiros
 consecutivos?



[obm-l] Número natural positivo (?)

2012-06-11 Por tôpico Paulo Argolo
Caros Colegas,

Se {0,1,2,3, ...} é o conjunto dos números naturais, pode-se dizer que 
{1,2,3,...} é o conjunto dos números naturais positivos?

Abraços do Paulo.

=
Instru��es para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


[obm-l] RES: [obm-l] A função e^x

2012-06-11 Por tôpico bouskela
Olá!

 

Quando escrevi o item “1”, não o fiz corretamente ― consertando:

 

Considere o número “a”, real, tal que: a1 e a=/e.

Obs.: =/ significa “diferente de”.

 

Mostre que a equação:

 

x^a=a^x

 

Possui uma única solução real e não trivial (x=b), sendo x=a a solução trivial. 
E mais:

 

Se 1ae, então be; e

Se ae, então 1be.

 

Albert Bouskela

 mailto:bousk...@gmail.com bousk...@gmail.com 

 

De: owner-ob...@mat.puc-rio.br [mailto:owner-ob...@mat.puc-rio.br] Em nome de 
douglas.olive...@grupoolimpo.com.br
Enviada em: segunda-feira, 11 de junho de 2012 15:05
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Assunto: Re: [obm-l] A função e^x

 

Na questão número 1 não vejo outra solução além de e fazendo o gráfico 
pode-se perceber, mas façamos

aplicando ln em ambos os lados teríamos, x=e.ln(x) , ou x/e=ln(x) , ou ainda 
f(x)=x/e-ln(x)=0 e analisando esta função fazendo a sua derivada primeira

daria f'(x)=1/e-1/x o que nos forneceria o ponto de mínimo x=e pois 
f''(e)=1/e^2 0 e f(e)=0, o que nos mostra que a única raíz desta equação será 
x=e e que o gráfico possui concavidade para cima e valor mínimo f(e)=0.

e logo responde a número 2 fazendo o mesmo procedimento de ln em ambos os lados 
 percebendo que o gráfico de eˆx-x^e é sempre positivo com exceçao da sua raiz 
x=e.

Agora a número 3, podemos fazer o seguinte sem perda de generalidade 
começaremos xy ,logo x/y1 , o que nos fornece, que x/y=1+t, x=y(1+t), e 
substituindo na primeira expressão teríamos

[y(1+t)]ˆy=yˆ[y(1+t)] e simplificando vem y^(1+t)=y(1+t), y^t=1+t, agora pausa 
aqui isso me lembra uma outra expressão o qual já usei muito que é e^x1+x para 
x0, mas isso é fácil mostrar numa expansão de série e^x=1+x+(x^2)/2! + 
...1+x. pronto agora vamos fazer uma comparação se y^te^t, ye ai teríamos 
y=1 ou y=2, mas testando y=1 teremos

uma contradição pois t seria 0, e testando y=2 fica 2^t=1+t. e na equação 
inicial fica 2^x=x^2 o que seria um quadrado perfeito aí fica fácil ver por 
indução que  2^x=2,4,8,... e 1+x=2,3,4,..., logo a solução será t=1 e 
x=2(1+1)=4 logo 2^4=4^2, e para y^te^t  teremos ye tipo 3,4,  e pelo 
gráfico fica fácil ver que não existem mais soluções.

Valeu cara espero ter ajudado ai . um abraço do Douglas Oliveira

 

On Sun, 10 Jun 2012 13:08:33 -0300,  mailto:bousk...@gmail.com 
bousk...@gmail.com wrote:

Olá!

 

Considere a função f(x)=e^x

 

1) A equação   e^a = a^e   (a1 e “a” diferente de “e”)

Mostre que essa equação tem uma segunda raiz “b” (diferente de “a”), tal que: 

Se ae, então b

Se ae.

 

2) Mostre que   e^x  x^e   para qualquer que seja “x” real e positivo (e 
diferente de “e”).

 

3) Mostre que a equação   m^n = n^m   tem uma única solução não trivial no 
domínio dos naturais: 2^4=4^2.

 

 

Albert Bouskela

 mailto:bousk...@gmail.com bousk...@gmail.com