[obm-l] Análise Complexa - Provar que f é sobrejetora

2020-01-13 Por tôpico Artur Costa Steiner
Mostre que, se a não identicamente nula f for inteira e ímpar, então f é
sobrejetora.

Eu só consigo provar isso recorrendo ao Teirema de Picard, o que talvez
seja como utilizar guindaste para levantar um alfinete.

Abraços

Artur

-- 
Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e
 acredita-se estar livre de perigo.



Re: [obm-l] Soma de Riemann

2020-01-13 Por tôpico Artur Costa Steiner
Este somatório não é uma soma de Riemann. Seria se fosse

S(n) = 1/n Soma(k = 1, n) sen(k*b/n).

Mas é S(n) = Soma(k = 1, n) sen(k*b/n). Não se divide por n.

Tem ceteza de que pelo outro processo vc chegou no seu somatório à
expressão correspondente ao caso da soma de Riemann?

Se fizermos b = pi/2, no seu somatorio temos para todo n que S(n) >
sen(pi/2) = 1.Logo, se o limite com n indo para oo existir, será >= 1.Mas
entrando com b = pi/2 na fórmula da soma de Riemann, obtemos 2/pi < 1.

Me corrija se eu tiver cometido algum erro.

Abraços

Artur

Em seg, 13 de jan de 2020 18:04, Luiz Antonio Rodrigues <
rodrigue...@gmail.com> escreveu:

> Olá, Claudio!
> Tudo bem?
> Sim, foi esse resultado que eu achei!
> Muito obrigado pela ajuda!
>
> Em seg, 13 de jan de 2020 5:02 PM, Claudio Buffara <
> claudio.buff...@gmail.com> escreveu:
>
>> É a soma de n retângulos, todos com base 1/n e o k-esimo com altura
>> sen(kb/n): logo, o limite e’ a integral superior (portanto, a integral
>> definida) de sen(bx) no intervalo [0,1].
>>
>> A antiderivada é (-1/b)*cos(bx).
>>
>> Logo, a integral é (1 - cos(b))/b.
>>
>> Enviado do meu iPhone
>>
>> Em 13 de jan de 2020, à(s) 07:04, Esdras Muniz 
>> escreveu:
>>
>> 
>> Esse limite vai ser a integral inferior de sen(x) de 0 a b. Daí, como
>> Sen é integravel, esse limite vai ser Sen(b).
>>
>> Em dom, 12 de jan de 2020 19:19, Luiz Antonio Rodrigues <
>> rodrigue...@gmail.com> escreveu:
>>
>>> Olá, pessoal!
>>> Tudo bem?
>>> Estou pensando neste problema há vários dias e não consigo descobrir
>>> onde está meu erro.
>>> Alguém pode me ajudar?
>>>
>>> O problema é o seguinte:
>>>
>>> É dado o somatório de:
>>>
>>> sen(k*b/n)
>>>
>>> Onde k varia de 1 até n.
>>>
>>> Preciso calcular o limite deste somatório dividido por n, quando n
>>> tende a infinito.
>>>
>>> O problema pede que se relacione este limite com uma soma de Riemann.
>>>
>>> Eu cheguei no valor zero, que está errado.
>>> O problema parece simples...
>>> Agradeço desde já!
>>> Luiz
>>>
>>>
>>> --
>>> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
>>> acredita-se estar livre de perigo.
>>
>>
>> --
>> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
>> acredita-se estar livre de perigo.
>>
>>
>> --
>> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
>> acredita-se estar livre de perigo.
>>
>
> --
> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
> acredita-se estar livre de perigo.

-- 
Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e
 acredita-se estar livre de perigo.



Re: [obm-l] Soma de Riemann

2020-01-13 Por tôpico Luiz Antonio Rodrigues
Olá, Claudio!
Tudo bem?
Sim, foi esse resultado que eu achei!
Muito obrigado pela ajuda!

Em seg, 13 de jan de 2020 5:02 PM, Claudio Buffara <
claudio.buff...@gmail.com> escreveu:

> É a soma de n retângulos, todos com base 1/n e o k-esimo com altura
> sen(kb/n): logo, o limite e’ a integral superior (portanto, a integral
> definida) de sen(bx) no intervalo [0,1].
>
> A antiderivada é (-1/b)*cos(bx).
>
> Logo, a integral é (1 - cos(b))/b.
>
> Enviado do meu iPhone
>
> Em 13 de jan de 2020, à(s) 07:04, Esdras Muniz 
> escreveu:
>
> 
> Esse limite vai ser a integral inferior de sen(x) de 0 a b. Daí, como Sen
> é integravel, esse limite vai ser Sen(b).
>
> Em dom, 12 de jan de 2020 19:19, Luiz Antonio Rodrigues <
> rodrigue...@gmail.com> escreveu:
>
>> Olá, pessoal!
>> Tudo bem?
>> Estou pensando neste problema há vários dias e não consigo descobrir
>> onde está meu erro.
>> Alguém pode me ajudar?
>>
>> O problema é o seguinte:
>>
>> É dado o somatório de:
>>
>> sen(k*b/n)
>>
>> Onde k varia de 1 até n.
>>
>> Preciso calcular o limite deste somatório dividido por n, quando n tende
>> a infinito.
>>
>> O problema pede que se relacione este limite com uma soma de Riemann.
>>
>> Eu cheguei no valor zero, que está errado.
>> O problema parece simples...
>> Agradeço desde já!
>> Luiz
>>
>>
>> --
>> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
>> acredita-se estar livre de perigo.
>
>
> --
> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
> acredita-se estar livre de perigo.
>
>
> --
> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
> acredita-se estar livre de perigo.
>

-- 
Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e
 acredita-se estar livre de perigo.



Re: [obm-l] Soma de Riemann

2020-01-13 Por tôpico Claudio Buffara
É a soma de n retângulos, todos com base 1/n e o k-esimo com altura sen(kb/n): 
logo, o limite e’ a integral superior (portanto, a integral definida) de 
sen(bx) no intervalo [0,1].

A antiderivada é (-1/b)*cos(bx).

Logo, a integral é (1 - cos(b))/b.

Enviado do meu iPhone

> Em 13 de jan de 2020, à(s) 07:04, Esdras Muniz  
> escreveu:
> 
> 
> Esse limite vai ser a integral inferior de sen(x) de 0 a b. Daí, como Sen é 
> integravel, esse limite vai ser Sen(b).
> 
> Em dom, 12 de jan de 2020 19:19, Luiz Antonio Rodrigues 
>  escreveu:
>> Olá, pessoal!
>> Tudo bem?
>> Estou pensando neste problema há vários dias e não consigo descobrir onde 
>> está meu erro.
>> Alguém pode me ajudar?
>> 
>> O problema é o seguinte:
>> 
>> É dado o somatório de:
>> 
>> sen(k*b/n)
>> 
>> Onde k varia de 1 até n.
>> 
>> Preciso calcular o limite deste somatório dividido por n, quando n tende a 
>> infinito.
>> 
>> O problema pede que se relacione este limite com uma soma de Riemann.
>> 
>> Eu cheguei no valor zero, que está errado.
>> O problema parece simples...
>> Agradeço desde já!
>> Luiz
>> 
>> 
>> -- 
>> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e 
>> acredita-se estar livre de perigo.
> 
> -- 
> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e 
> acredita-se estar livre de perigo.

-- 
Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e
 acredita-se estar livre de perigo.



Re: [obm-l] Soma de Riemann

2020-01-13 Por tôpico Luiz Antonio Rodrigues
Olá, Claudio!
Olá, Esdras!
Tudo bem?
Muito obrigado pela ajuda!
Eu segui a dica do Claudio e calculei o somatório dos senos em P.A.
Depois eu calculei o limite desse somatório dividido por n.
Mas eu cheguei em

(1/b)*(1-cos(b))

O que será que houve?
Esdras,  você considerou o somatório dividido por n?


Em seg, 13 de jan de 2020 9:04 AM, Esdras Muniz 
escreveu:

> Esse limite vai ser a integral inferior de sen(x) de 0 a b. Daí, como Sen
> é integravel, esse limite vai ser Sen(b).
>
> Em dom, 12 de jan de 2020 19:19, Luiz Antonio Rodrigues <
> rodrigue...@gmail.com> escreveu:
>
>> Olá, pessoal!
>> Tudo bem?
>> Estou pensando neste problema há vários dias e não consigo descobrir onde
>> está meu erro.
>> Alguém pode me ajudar?
>>
>> O problema é o seguinte:
>>
>> É dado o somatório de:
>>
>> sen(k*b/n)
>>
>> Onde k varia de 1 até n.
>>
>> Preciso calcular o limite deste somatório dividido por n, quando n tende
>> a infinito.
>>
>> O problema pede que se relacione este limite com uma soma de Riemann.
>>
>> Eu cheguei no valor zero, que está errado.
>> O problema parece simples...
>> Agradeço desde já!
>> Luiz
>>
>>
>> --
>> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
>> acredita-se estar livre de perigo.
>
>
> --
> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
> acredita-se estar livre de perigo.

-- 
Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e
 acredita-se estar livre de perigo.



Re: [obm-l] soma com cevianas que passam pelo circuncentro

2020-01-13 Por tôpico samuel barbosa
Olá, boa tarde.

Uma outra possibilidade:

Se r_a, r_b e r_c são as distâncias de O aos lados e h_a, h_b e h_c são as
alturas, temos

R/AO_a = (h_a-r_a)/h_a = 1 - [BOC]/[ABC].

Somando as três equações equivalentes, obtemos

R/AO_a+R/BO_b+R/CO_c = 3 - ([BOC]+[AOC]+[AOB])/[ABC] = 2.

Abraços
Samuel


Em dom., 12 de jan. de 2020 às 18:06, Anderson Torres <
torres.anderson...@gmail.com> escreveu:

> Em qua., 18 de dez. de 2019 às 20:47, Luís Lopes
>  escreveu:
> >
> > Sauda,c~oes,
> >
> > Sejam AO_a, BO_B e CO_c as cevianas que passam pelo circuncentro.
> > O_a na reta do lado  etc.
> >
> > Como provar que 1/AO_a + 1/BO_b + 1/CO_c = 2/R ?
> >
>
> Uma forma mais ou menos fácil é usando trigonometria. Calcula cada
> segmento como funçao dos ângulos e do raio do círculo, depois faz as
> contas!
>
> > Luís
> >
> >
> > --
> > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
> > acredita-se estar livre de perigo.
>
> --
> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
>  acredita-se estar livre de perigo.
>
>
> =
> Instru�ões para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
> http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
> =
>

-- 
Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e
 acredita-se estar livre de perigo.



[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Máximo

2020-01-13 Por tôpico gilberto azevedo
Excelente, foi de grande ajuda. Muito obrigado !

Em dom, 12 de jan de 2020 20:42, Pedro Cardoso 
escreveu:

> O problema é resolvível no contexto do ensino médio porque uma das
> equações vão ser retas.
> Talvez tenha um jeito ainda mais fácil de resolver, mas essa foi a solução
> que encontrei:
>
> Por √x ser crescente, o máximo de
> √(16a² + 4b² - 16ab - 12a + 6b + 9)
> é a raíz do máximo de
> 16a² + 4b² - 16ab - 12a + 6b + 9.
> Seja
> 16a² + 4b² - 16ab - 12a + 6b + 9  = p
> Então
> (4a-2b)² - 3(4a-2b) + 9 = p
> (4a-2b)² - 3(4a-2b) + 9/4 = p - 27/4
> (4a-2b - 3/2)² = p -27/4
> O que dá duas retas:
> 2a-b = (√(p -27/4) + 3/2 )/2 e
> 2a-b = (-√(p -27/4) + 3/2 )/2
> E queremos encontrar o maior valor de p tal que pelo menos uma dessas
> retas toque a equação dada.
>
> Para simplificar, recomendo por
> k =  (√(p -27/4) + 3/2 )/2   e
> k' =   (-√(p -27/4) + 3/2 )/2
>
> Dessa forma, se encontrarmos o maior valor de k tal que 2a-b = k toca a
> equação dada, podemos encontrar também o maior valor de p tal que a
> primeira reta toca a equação dada.
> Analogamente, se encontrarmos o *menor* valor de *k'* tal que 2a - b = k'
> toca a equação, encontramos o maior valor de p tal que a *segunda* reta
> toca a equação dada. Aqui fica invertido pois tem um "-" na raíz com o p.
>
> A partir daqui já é possível resolver substituindo 2a-b = k restrição e
> encontrando o vértice de uma equação do segundo grau, mas para continuar,
> vou aplicar a substituição
>
> a=x+y
> b=x-y
>
> temos que
> 17(a²+b²) -30ab - 16 = 0 fica
> 34(x²+y²)-30(x²-y²)-16 = 0
> 4x² + 64y² - 16 = 0
> x² + 16y² - 4 = 0
>
> E 2a - b = k fica
> 2(x + y) - (x - y) = k
> x + 3y = k
> x = k - 3y
>
> Substituindo, temos
> (k-3y)² + 16y² - 4 = 0
> k² - 6ky + 25y² - 4 = 0
> 25y² - 6ky + k²-4 = 0
> Essa quadrática em y tem discriminante
> Δ = 36k² - 25(4k² - 16)
> Δ = 36k² - 100k² + 400
> Δ = 400 - 64k²
>
> Quando  Δ>0, a reta toca a equação em mais de 1 ponto. Quando  Δ=0, a reta
> é tangente à equação (isso ocorrerá quando k for máximo ou mínimo), e
> quando  Δ<0, a reta não toca a equação.
>
> Pondo  Δ=0, temos
> 25 - 4k² = 0
> k =  5/2  e
> k = -5/2
>
> Assim, encontramos o maior valor para k:  k = √(25/4)
> e o menor valor para k':  k' = -√(25/4). Isso nos dá as equações
>
> 5 = √(p -27/4) + 3/2e
> -5 = -√(p -27/4) + 3/2
> Que não são difíceis de resolver e dão, respectivamente
> p = 19   e
> p = 49
>
> Como disse no começo, o resultado é a raíz desse máximo, ou seja, √49 =
> *7*.
> Como o resultado foi muito bonito, suspeito que há um jeito muito mais
> simples de resolver, mas não o encontrei.
> A saber, esse máximo ocorre quando
> a = -1,9
> b = -1,3
>
> Espero que tenha sido útil
> Pedro Cardoso
>
> Em dom., 12 de jan. de 2020 às 18:09, Claudio Buffara <
> claudio.buff...@gmail.com> escreveu:
>
>> Oi, Gilberto:
>>
>> Que mal eu pergunte, de onde veio este problema?
>> E por que um aluno de EM teria que resolver um problema desses (e sem
>> usar cálculo)?
>>
>> []s,
>> Claudio.
>>
>>
>> On Sun, Jan 12, 2020 at 6:33 PM gilberto azevedo 
>> wrote:
>>
>>> Se a e b são números que satisfazem a equação :
>>> 17(a²+b²) - 30ab - 16 = 0
>>> Determinar o máximo de :
>>> √(16a² + 4b² - 16ab - 12a + 6b + 9)
>>> Sem utilizar lagrange e nada que envolva ensino superior . Não sei
>>> oq utilizar, se a sacada é enxergar uma fatoração... Enfim aceitando
>>> ideias.
>>>
>>> --
>>> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
>>> acredita-se estar livre de perigo.
>>
>>
>> --
>> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
>> acredita-se estar livre de perigo.
>
>
> --
> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
> acredita-se estar livre de perigo.

-- 
Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e
 acredita-se estar livre de perigo.



Re: [obm-l] Soma de Riemann

2020-01-13 Por tôpico Esdras Muniz
Esse limite vai ser a integral inferior de sen(x) de 0 a b. Daí, como Sen é
integravel, esse limite vai ser Sen(b).

Em dom, 12 de jan de 2020 19:19, Luiz Antonio Rodrigues <
rodrigue...@gmail.com> escreveu:

> Olá, pessoal!
> Tudo bem?
> Estou pensando neste problema há vários dias e não consigo descobrir onde
> está meu erro.
> Alguém pode me ajudar?
>
> O problema é o seguinte:
>
> É dado o somatório de:
>
> sen(k*b/n)
>
> Onde k varia de 1 até n.
>
> Preciso calcular o limite deste somatório dividido por n, quando n tende a
> infinito.
>
> O problema pede que se relacione este limite com uma soma de Riemann.
>
> Eu cheguei no valor zero, que está errado.
> O problema parece simples...
> Agradeço desde já!
> Luiz
>
>
> --
> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
> acredita-se estar livre de perigo.

-- 
Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e
 acredita-se estar livre de perigo.