[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] dúvida sobre a OBMU
Combinatória aproveita bastante. E pra exemplificar o que pode ter em comum, esse ano o problema 6 do Nível U também estava na prova do nível 3 (não sei o número do problema) On Sat, 19 Jan 2019 at 09:42, Anderson Torres wrote: > Em sáb, 12 de jan de 2019 às 16:41, Luiz Kv > escreveu: > > > > Olá, boa tarde, tudo bom ? > > > > Gostaria de saber quais conteúdos caem na OBMU diferentes do nível 3 da > OBM > > Acho que, bem, tudo! Dificilmente tem algo que se aproveite > diretamente. No máximo Combinatória, já vi uma questão de Combinatória > que poderia ser facilmente dada para o Nível 3. > > > Quais as melhores fontes para estudar ? > > As provas antigas, as provas da IMC e provas de Universitárias ao > redor do mundo, como a Putnam dos EUA. > > E algumas revistas internacionais :) > > > Existe idade máxima para a OBMU ? > > Não exatamente, Acho que só cobram ser estudante universitário. > Algumas competições internacionais cobram idade, porém. > > > > > > Obrigado, até mais :) > > > > -- > > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > > acredita-se estar livre de perigo. > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. > > > = > Instru�ões para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em > http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html > = > -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Re: [obm-l] Função Composta
Só pra constar, nas primeiras linhas da minha resposta o correro é 2005, não 2015. E meu ultimo argumento é que para existir uma função f(f(n)) = n + k esse k tem que ser par. On Saturday, 12 May 2018, Pedro Soares <pedrosoares...@gmail.com> wrote: > 1- f(n) é injetiva > f(a) = f(b) => f(f(a)) = f(f(b)) => a + 2015 = b + 2015 => a=b > > 2- Suponha que existem k números naturais que não pertencem a imagem de f, > sabemos que k<2005. Chamamos de A o conjunto desses k números. > > Agora, como f é injetiva, o complementar em relação a N da imagem de > f(f(n)) é composta pelos k naturais que não pertencem a imagem de f(n) + os > k naturais que são as imagens de A. Assim, temos 2k naturais que não > pertencem a imagem de f(f(n)). > > Mas, se f(f(n)) = n + 2005 existem 2005 naturais que não pertencem a > imagem de f(f(n)), logo f não pode ser uma função de > N->N > > On Friday, 11 May 2018, Bruno Visnadi <brunovisnadida...@gmail.com> wrote: > >> Vou considerar que 0 é natural (para N = {1, 2, 3...} a prova é análoga). >> Lema 1: f é injetora. >> Prova: Se f(a) = f(b) então f(f(a)) = f(f(b)) e a = b. >> Lema 2: Se f(a) > 2004, então a está na imagem de f. >> Prova: Se f(a) > 2004, então f(f(f(a) - 2005)) = f(a). Como a função é >> injetora, f(f(a) - 2005) = a. >> Suponha que existe uma função f, N -> N, tal que f(f(n)) = n + 2005. >> Seja S o conjunto dos 2005 naturais [0, 2004]. Suponha que existam 1003 >> elementos t de S tais que f(t) ∈ S. Portanto, há no máximo 1002 >> elementos t de S tais que f(t) ∉ S. Assim, uma vez que a função é >> injetora, pelo princípio das casas dos pombos haveria um elemento t tal que >> f(f(t)) ∈ S ⇒ 2015 + t ∈ S, absurdo, pois 2005 + t > 2004. >> >> Então existem pelo menos 1003 elementos t de S com f(t) > 2004. Sejam a1, >> a2 (...) a1003 tais elementos. Pelo Lema 2, estes números estão na imagem >> de f. Então existem 1003 números b1, b2, (...) b1003 tais que f(b1) = a1, >> f(b2) = a2, (...) f(b1003) = a1003. Não podem haver i e j tais que bi = aj, >> pois f(bi) < 2005 e f(aj) > 2004. Assim, se bi ∈ S, bi é um dos 1002 >> elementos t de S com f(t) ∈ S. Mas existem 1003 números bi, portanto, ao >> menos um deles não pertence a S. Seja bk tal elemento, com f(bk) = ak. Pelo >> Lema 2, bk está na imagem de f, então existe c com f(c) = bk ⇒ f(f(c)) = >> f(bk) ⇒ 2005 + c = ak. Absurdo, pois ak < 2005. >> >> Portanto, não existe tal f. >> >> Em 11 de maio de 2018 18:46, Rodrigo Ângelo <drigo.ang...@gmail.com> >> escreveu: >> >>> acho que, de forma mais geral, não pode existir nenhuma f: |N -> |N, tal >>> que f(f(n)) = n*p(n) + i, onde g(n) seja qualquer polinômio natural de n e >>> i é um número ímpar >>> >>> On Fri, May 11, 2018 at 6:37 PM Rodrigo Ângelo <drigo.ang...@gmail.com> >>> wrote: >>> >>>> Se f não for polinomial, então f deve ser da forma f(n) = g(n) + m, >>>> onde g(n) é uma função não polinomial de n e m é um natural ou zero >>>> f(f(n)) = g(f(n)) + m >>>> >>>> Com f(f(n)) = n + 2005, teríamos >>>> g(f(n)) + m = n + 2005 >>>> g(f(n)) = n + 2005 - m onde m é uma constante natural então g(f(n)) é >>>> um polinômio, que é um absurdo. >>>> >>>> On Fri, May 11, 2018 at 6:20 PM Rodrigo Ângelo <drigo.ang...@gmail.com> >>>> wrote: >>>> >>>>> Se f for qualquer polinômio de grau maior que 1 então f(f(n)) também é >>>>> um polinomio maior que 1. Daí já dá pra eliminar toda f polinomial >>>>> >>>>> On Fri, May 11, 2018 at 6:15 PM Julio César Saldaña Pumarica < >>>>> saldana...@pucp.edu.pe> wrote: >>>>> >>>>>> com isso prova que f nao pode ser linear mas o enunciado pareces mais >>>>>> geral >>>>>> >>>>>> El viernes, 11 de mayo de 2018, Rodrigo Ângelo < >>>>>> drigo.ang...@gmail.com> escribió: >>>>>> >>>>>>> Se f : |N -> |N, f(n) = an + m, com a e m constantes naturais, então >>>>>>> teríamos >>>>>>> f(f(n)) = a(an + m) + m >>>>>>> f(f(n)) = (a^2)n + am + m >>>>>>> >>>>>>> Com f(f(n)) = n + 2005, teríamos a = 1 e m = 2005/2, absurdo, pois m >>>>>>> deve ser um número natural. >>>>>>> >>>>>>> On Fri, May 11, 2018 at 10:51 AM Jeferson Almir < >>>>>>> jefersonram...@gmail.com> wrote: >>>>>>> >>>>>>>> Como provar que nos naturais não existe a função f ( f(n) ) = n + >>>>>>>> 2005 ??? >>>>>>>> >>>>>>>> -- >>>>>>>> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e >>>>>>>> acredita-se estar livre de perigo. >>>>>>> >>>>>>> >>>>>>> -- >>>>>>> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e >>>>>>> acredita-se estar livre de perigo. >>>>>> >>>>>> >>>>>> -- >>>>>> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e >>>>>> acredita-se estar livre de perigo. >>>>> >>>>> >>> -- >>> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e >>> acredita-se estar livre de perigo. >>> >> >> >> -- >> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e >> acredita-se estar livre de perigo. > > -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Re: [obm-l] Função Composta
1- f(n) é injetiva f(a) = f(b) => f(f(a)) = f(f(b)) => a + 2015 = b + 2015 => a=b 2- Suponha que existem k números naturais que não pertencem a imagem de f, sabemos que k<2005. Chamamos de A o conjunto desses k números. Agora, como f é injetiva, o complementar em relação a N da imagem de f(f(n)) é composta pelos k naturais que não pertencem a imagem de f(n) + os k naturais que são as imagens de A. Assim, temos 2k naturais que não pertencem a imagem de f(f(n)). Mas, se f(f(n)) = n + 2005 existem 2005 naturais que não pertencem a imagem de f(f(n)), logo f não pode ser uma função de N->N On Friday, 11 May 2018, Bruno Visnadiwrote: > Vou considerar que 0 é natural (para N = {1, 2, 3...} a prova é análoga). > Lema 1: f é injetora. > Prova: Se f(a) = f(b) então f(f(a)) = f(f(b)) e a = b. > Lema 2: Se f(a) > 2004, então a está na imagem de f. > Prova: Se f(a) > 2004, então f(f(f(a) - 2005)) = f(a). Como a função é > injetora, f(f(a) - 2005) = a. > Suponha que existe uma função f, N -> N, tal que f(f(n)) = n + 2005. > Seja S o conjunto dos 2005 naturais [0, 2004]. Suponha que existam 1003 > elementos t de S tais que f(t) ∈ S. Portanto, há no máximo 1002 elementos > t de S tais que f(t) ∉ S. Assim, uma vez que a função é injetora, pelo > princípio das casas dos pombos haveria um elemento t tal que f(f(t)) ∈ S ⇒ > 2015 + t ∈ S, absurdo, pois 2005 + t > 2004. > > Então existem pelo menos 1003 elementos t de S com f(t) > 2004. Sejam a1, > a2 (...) a1003 tais elementos. Pelo Lema 2, estes números estão na imagem > de f. Então existem 1003 números b1, b2, (...) b1003 tais que f(b1) = a1, > f(b2) = a2, (...) f(b1003) = a1003. Não podem haver i e j tais que bi = aj, > pois f(bi) < 2005 e f(aj) > 2004. Assim, se bi ∈ S, bi é um dos 1002 > elementos t de S com f(t) ∈ S. Mas existem 1003 números bi, portanto, ao > menos um deles não pertence a S. Seja bk tal elemento, com f(bk) = ak. Pelo > Lema 2, bk está na imagem de f, então existe c com f(c) = bk ⇒ f(f(c)) = > f(bk) ⇒ 2005 + c = ak. Absurdo, pois ak < 2005. > > Portanto, não existe tal f. > > Em 11 de maio de 2018 18:46, Rodrigo Ângelo > escreveu: > >> acho que, de forma mais geral, não pode existir nenhuma f: |N -> |N, tal >> que f(f(n)) = n*p(n) + i, onde g(n) seja qualquer polinômio natural de n e >> i é um número ímpar >> >> On Fri, May 11, 2018 at 6:37 PM Rodrigo Ângelo >> wrote: >> >>> Se f não for polinomial, então f deve ser da forma f(n) = g(n) + m, onde >>> g(n) é uma função não polinomial de n e m é um natural ou zero >>> f(f(n)) = g(f(n)) + m >>> >>> Com f(f(n)) = n + 2005, teríamos >>> g(f(n)) + m = n + 2005 >>> g(f(n)) = n + 2005 - m onde m é uma constante natural então g(f(n)) é >>> um polinômio, que é um absurdo. >>> >>> On Fri, May 11, 2018 at 6:20 PM Rodrigo Ângelo >>> wrote: >>> Se f for qualquer polinômio de grau maior que 1 então f(f(n)) também é um polinomio maior que 1. Daí já dá pra eliminar toda f polinomial On Fri, May 11, 2018 at 6:15 PM Julio César Saldaña Pumarica < saldana...@pucp.edu.pe> wrote: > com isso prova que f nao pode ser linear mas o enunciado pareces mais > geral > > El viernes, 11 de mayo de 2018, Rodrigo Ângelo > escribió: > >> Se f : |N -> |N, f(n) = an + m, com a e m constantes naturais, então >> teríamos >> f(f(n)) = a(an + m) + m >> f(f(n)) = (a^2)n + am + m >> >> Com f(f(n)) = n + 2005, teríamos a = 1 e m = 2005/2, absurdo, pois m >> deve ser um número natural. >> >> On Fri, May 11, 2018 at 10:51 AM Jeferson Almir < >> jefersonram...@gmail.com> wrote: >> >>> Como provar que nos naturais não existe a função f ( f(n) ) = n + >>> 2005 ??? >>> >>> -- >>> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e >>> acredita-se estar livre de perigo. >> >> >> -- >> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e >> acredita-se estar livre de perigo. > > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. >> -- >> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e >> acredita-se estar livre de perigo. >> > > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Re: [obm-l] Teorema fundamental da álgebra
Sobre o segundo item, depois de demonstrar que para qualquer polinômio deve exister uma raíz complexa é fácil mostar que existem n. Basta fatorar o polinômio original em p(z) = (x-z_0)* h(z), onde z_0 é raíz de p e aplicar o que já foi provado em h(z) e repetir o processo. Basta vc formalizar melhor essa ideia. On Saturday, 24 March 2018, Carlos P.wrote: > Boa noite! > > Estou estudando análise complexa e gostaria de alguns esclarecimentos > sobre o TFA. > > 1) Na prova baseada no teorema de Liouville, as únicas propriedades de > polinômios de grau >= 1 utilizadas é que são funções inteiras tais que lim > z ---> oo p(z) = oo. Logo, o teorema aplica-se igualmente a qualquer > inteira f tal que lim z ---> oo f(z) = oo, certo? Não está restrito a > polinômios. > > 2) Alguém conhece uma prova do TFA que, além de mostrar a existência de > raízes, mostre que há exatamente n raízes, contando suas ordens? Me > informaram que há uma > > Muito obrigado > > Carlos > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. > -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] {Disarmed} Sugestão de estudo: Algebra Linear
Boa noite, amigos. Alguém poderia me indicar uma boa fonte de questões de algebra linear para a OBMU? Já tenho boas fontes de teoria, mas procuro exercícios mais parecidos com os da olimpiada e desafiadores para me preparar para a OBM. Valeu! -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Dúvida em uma solução (conjunto denso)
Sim, é uma prova por absurdo. ''...o autor parte de uma hipótese contrária ao resultado pra chegar num absurdo...'' 2017-07-11 1:03 GMT-03:00 Bernardo Freitas Paulo da Costa < bernardo...@gmail.com>: > 2017-07-10 18:56 GMT+03:00 Antonio Carlos: > > Entendi. Muito obrigado, Pedro! > > Tem um problema muito sério, que os logs são diferentes... > > log_2 3 = log(3)/log(2) = 1.5849625007211563 > log_3 6 = log(6)/log(3) = 1.6309297535714573 > > Mas o problema está, provavelmente, na primeira hipótese (que ela > também é falsa). A demonstração por densidade está certa, e talvez > seja no meio de um raciocínio por absurdo, mas sei lá... > -- > Bernardo Freitas Paulo da Costa > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. > > > = > Instru�ões para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em > http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html > = > -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Re: [obm-l] Dúvida em uma solução (conjunto denso)
u/v < log_2 3 => u/v < log_3 6 , logo ou log_2 3 é menor ou igual a log_3 6 ou o intervalo [log_3 6, log_2 3] não possui nenhum número racional. u/v < log_3 6 => u/v < log_2 3 , logo ou log_3 6 é menor ou igual a log_2 3 ou o intervalo [log_2 3, log_3 6] não possui nenhum número racional. Como os racionais são densos na reta temos que log_2 3 >= log_3 6 e log_3 6 >= log_2 3 ==> log_2 3 = log_3 6, o que é falso. Ou isso ou os intervalos seriam degenerados o que também implicaria em log_2 3 = log_3 6. Assim, vc chega em um absurdo. Sacou? 2017-07-09 17:03 GMT-03:00 Antonio Carlos: > Oi pessoal, > > Estava lendo uma resolução de uma questão, e em uma passagem se chega à > seguinte implicação (u e v são naturais, log_a x é o logaritmo de x na base > a): > > u/v < log_2 3 se e somente se u/v < log_3 6, e como os racionais são > densos, temos que a equivalência acima implica que log_2 3 = log_3 6. > > Tudo bem com a equivalência, o autor parte de uma hipótese contrária ao > resultado pra chegar num absurdo, o que não entendi foi a implicação usando > que Q é denso. Eu já fiz um curso de análise e tenho alguma noção do que é > um conjunto ser denso. Se alguém puder me ajudar a entender a passagem eu > agradeço. > > Att, > Antonio > > > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
Re: [obm-l] Somas iguais
Desculpe se ficou mal escrito* heheh <http://www.avg.com/email-signature?utm_medium=email_source=link_campaign=sig-email_content=webmail> Virus-free. www.avg.com <http://www.avg.com/email-signature?utm_medium=email_source=link_campaign=sig-email_content=webmail> <#DAB4FAD8-2DD7-40BB-A1B8-4E2AA1F9FDF2> 2017-07-08 15:26 GMT-03:00 Pedro Soares <pedrosoares...@gmail.com>: > Para a soma de n números naturais ser par essa sequência deve possuir um > número par de números impares. Logo, se está se somando de 1 a n e a soma é > par para n = 2k - 1 ou n = 2k onde k é multiplo de 2( se k for impar > teremos um número impar de números impares na soma). > O caso em que n=2k é trivial, pode-se pegar os extremos da soma e colocar > em um subgrupo, os próximos extremos colocar no outro subgrupo e repetir > essa ação k/2 vezes( lembre-se que k é multiplo de 2, então podemos fazer > isso). > Para n = 2k - 1 primeiro olhe para k = 2, claramente podemos separar nos > subgrupos {1,2} e {3} que possuem a mesma soma. > Agora suponha que vale para k = j, vamos provar que vale para k = n + 2 > por indução. > A soma para n = 2( k + 2 ) + 1 é igual a soma para n = 2k( que vamos > chamar de S(n) ) mais quatro termos consecutivos ( n+1, n+2, n+3, n+4). > S(n) já sabemos dividir em subgrupos de igual soma por hipótese. Além > disso, podemos alocar os termos faltantes usando a mesma estratégia usada > para o caso n=2k( os termos n+1 e n+4 vão para um subgrupo e os termos n+2 > e n+3 vão para o outro). Logo, se vale para k = j vale k = j + 2. Como vale > para k = 2 vale para todo multiplo de 2. > Como já provamos para os dois casos em que separamos isso conclui nossa > prova :) > > Desculpe se ficou mau escrito, digitei conforme fui pensando > > > On Saturday, 8 July 2017, Vanderlei Nemitz <vanderma...@gmail.com> wrote: > >> Bom dia! >> Gostaria de saber se alguém tem uma solução para esse problema: >> >> *Mostre que se a soma dos números de 1 até n é par, então é possível >> separar os números de 1 até n em dois subgrupos de números de igual soma.* >> >> Muito obrigado! >> >> Vanderlei >> >> -- >> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e >> acredita-se estar livre de perigo. > > -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
Re: [obm-l] Somas iguais
Para a soma de n números naturais ser par essa sequência deve possuir um número par de números impares. Logo, se está se somando de 1 a n e a soma é par para n = 2k - 1 ou n = 2k onde k é multiplo de 2( se k for impar teremos um número impar de números impares na soma). O caso em que n=2k é trivial, pode-se pegar os extremos da soma e colocar em um subgrupo, os próximos extremos colocar no outro subgrupo e repetir essa ação k/2 vezes( lembre-se que k é multiplo de 2, então podemos fazer isso). Para n = 2k - 1 primeiro olhe para k = 2, claramente podemos separar nos subgrupos {1,2} e {3} que possuem a mesma soma. Agora suponha que vale para k = j, vamos provar que vale para k = n + 2 por indução. A soma para n = 2( k + 2 ) + 1 é igual a soma para n = 2k( que vamos chamar de S(n) ) mais quatro termos consecutivos ( n+1, n+2, n+3, n+4). S(n) já sabemos dividir em subgrupos de igual soma por hipótese. Além disso, podemos alocar os termos faltantes usando a mesma estratégia usada para o caso n=2k( os termos n+1 e n+4 vão para um subgrupo e os termos n+2 e n+3 vão para o outro). Logo, se vale para k = j vale k = j + 2. Como vale para k = 2 vale para todo multiplo de 2. Como já provamos para os dois casos em que separamos isso conclui nossa prova :) Desculpe se ficou mau escrito, digitei conforme fui pensando On Saturday, 8 July 2017, Vanderlei Nemitzwrote: > Bom dia! > Gostaria de saber se alguém tem uma solução para esse problema: > > *Mostre que se a soma dos números de 1 até n é par, então é possível > separar os números de 1 até n em dois subgrupos de números de igual soma.* > > Muito obrigado! > > Vanderlei > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] [obm-l] Torneio de Tênis( problema de grafos)
Alguém pode dar alguma ideia? Em um torneio de tênis com 14 jogadores, cada um joga com todos os outros exatamente uma vez e não há empates. Prove que é possível escolher 3 jogadores para os quais qualquer um dos outros 11 perdeu para pelo menos um desses 3. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Re: [obm-l] Limite de sucessão
E ai, cara. Tudo bem? Uma forma de vc pensar é essa: A sua sequência crescente (a_n) converge para L. Suponha que exista m tal que a_m = L+ε , ε>0. Como a sequência é crescente: para todo n>m => a_n> L+ε, logo o limite da sequência é maior ou igual a L+ε e vc chegou numa contradição. Isso garante que nenhum termo da sequência é maior que L. On Tuesday, 21 March 2017, Pedro Chaveswrote: > Caros Colegas, > > Como provar o teorema abaixo? > > "Se uma sucessão é crescente e converge para o número real L, então nenhum > dos seus termos é maior do que L." > > Agradeço-lhes a atenção. > > Pedro Chaves > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. > -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.