Re: [obm-l] blow up em EDOs

2007-04-14 Por tôpico claudio\.buffara
-- Cabeçalho original ---

De: [EMAIL PROTECTED]
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Data: Fri, 13 Apr 2007 16:45:03 -0300
Assunto: Re: [obm-l] blow up em EDOs

 Ola Claudio,
 
 pensei no seguinte:
 se f(t, x) = g(t, x), entao dx/dt = dy/dt, para todo t E R.
 integrando de t_0 a t, temos:
 x(t) - x(t_0) = y(t) - y(t_0)
 
 x(t) - a = y(t) - b
 se tivermos a = b, temos: x(t) = y(t) ..
 
 sobre a EDO, pensei no seguinte:
 derivando novamente em relacao ao tempo, temos:
 x'' = 1 + 2xx'
 
 entao, resolvendo esta EDO e dps ajustando para satisfazer
 x' = t + x^2 talvez conseguimos encontrar a solucao...
 
 bom.. vou pensar melhor aqui e se conseguir algo eu mando
 
 abracos,
 Salhab
 
 
 
 
 
 
 On 4/13/07, claudio.buffara [EMAIL PROTECTED] wrote:
  Oi, pessoal:
 
  Estou tentando resolver o seguinte problema:
  Prove que o problema de valor inicial:
  dx/dt = t + x^2
  x(0) = a  0
  tem uma solucao unica, a qual tende a +infinito em tempo finito.
 
  Se a equacao fosse dx/dt = x^2, entao a solucao seria x(t) = 1/(1/a - t),
  a qual - +infinito quando t - 1/a pela esquerda.
 
  Como, para t  0, t + x^2  x^2, a solucao da equacao original (que existe 
  e eh unica pois t+x^2 eh uma funcao 
infinitamente
  diferenciavel de t e x, quaisquer que sejam t e x reais) deve tender a 
  +infinito ainda mais rapidamente.
  No entanto, estou com dificuldade pra provar esse fato que me parece 
  intuitivamente obvio.
 
  Em geral, se temos dois PVIs:
  dx/dt = f(t,x); x(t_0) = a
  e
  dy/dt = g(t,x); y(t_0) = b
  onde:
  f, g: U - R (U = aberto de R^2) sao suficientemente bem comportadas para 
  que cada PVI tenha solucao unica,
  a = b, e
  f(t,x) = g(t,x) para todo (x,t) em U,
  entao eh de se esperar que x(t) = y(t) para cada t no qual x e y estejam 
  ambas definidas.
 
  Problema: prove isso (ou de um contra-exemplo)
 
  []s,
  Claudio.
 
 
 
  =
  Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
  http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
  =
 
 
 =
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
 =
 
 


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Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
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Re: [obm-l] blow up em EDOs

2007-04-14 Por tôpico claudio\.buffara
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Data: Fri, 13 Apr 2007 16:45:03 -0300
Assunto: Re: [obm-l] blow up em EDOs

 Ola Claudio,
 
 pensei no seguinte:
 se f(t, x) = g(t, x), entao dx/dt = dy/dt, para todo t E R.
 integrando de t_0 a t, temos:
 x(t) - x(t_0) = y(t) - y(t_0)
 
 x(t) - a = y(t) - b
 se tivermos a = b, temos: x(t) = y(t) ..
 

Realmente, do jeito que eu escrevi mais abaixo, o problema fica trivial.
De fato, a segunda equacao deveria ser dy/dt = g(t,y) e nao dy/dt = g(t,x).
Nesse caso, nao podemos afirmar de cara que dy/dt  dx/dt, jah que, para x  
y, pode ser que g(t,y)  f(t,x). 

[]s,
Claudio.

  Em geral, se temos dois PVIs:
  dx/dt = f(t,x); x(t_0) = a
  e
  dy/dt = g(t,x); y(t_0) = b
  onde:
  f, g: U - R (U = aberto de R^2) sao suficientemente bem comportadas para 
  que cada PVI tenha solucao unica,
  a = b, e
  f(t,x) = g(t,x) para todo (x,t) em U,
  entao eh de se esperar que x(t) = y(t) para cada t no qual x e y estejam 
  ambas definidas.
 
  Problema: prove isso (ou de um contra-exemplo)
 
  []s,
  Claudio.
 
 
 
  =
  Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
  http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
  =
 
 
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[obm-l] blow up em EDOs

2007-04-13 Por tôpico claudio\.buffara
Oi, pessoal:

Estou tentando resolver o seguinte problema:
Prove que o problema de valor inicial:
dx/dt = t + x^2
x(0) = a  0
tem uma solucao unica, a qual tende a +infinito em tempo finito.

Se a equacao fosse dx/dt = x^2, entao a solucao seria x(t) = 1/(1/a - t), 
a qual - +infinito quando t - 1/a pela esquerda.

Como, para t  0, t + x^2  x^2, a solucao da equacao original (que existe e eh 
unica pois t+x^2 eh uma funcao infinitamente 
diferenciavel de t e x, quaisquer que sejam t e x reais) deve tender a 
+infinito ainda mais rapidamente.
No entanto, estou com dificuldade pra provar esse fato que me parece 
intuitivamente obvio.

Em geral, se temos dois PVIs:
dx/dt = f(t,x); x(t_0) = a
e
dy/dt = g(t,x); y(t_0) = b
onde: 
f, g: U - R (U = aberto de R^2) sao suficientemente bem comportadas para que 
cada PVI tenha solucao unica,
a = b, e 
f(t,x) = g(t,x) para todo (x,t) em U,
entao eh de se esperar que x(t) = y(t) para cada t no qual x e y estejam ambas 
definidas.

Problema: prove isso (ou de um contra-exemplo)

[]s,
Claudio.



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