[obm-l] Re: [obm-l] Um problema interessante sobre polinômio
Em 12 de fevereiro de 2017 20:46, Artur Costa Steinerescreveu: > Oi amigos! Acho esse interessante. > > Mostre que o polinÃīmio > > P(x) = 793 x^(248) + 678 x^(197) - 984 x^(141) - 497 x^(98) + 2546 x^(87) - > 3251 > > nÃĢo tem nenhuma raiz na qual as partes real e imaginÃĄria sejam ambas > racionais. > Algumas ideias preliminares: Como este é um polinômio de coeficientes reais, suas raízes complexas são pareadas. E se p,q são racionais, as raízes de x^2-2px+(p^2+q^2)=0 são os complexos p+qi e p-qi. Mas, como reduzir? > Abraços. > > Enviado do meu iPad > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. > > > = > Instruįões para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em > http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html > = -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo. = Instru��es para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
[obm-l] Um problema interessante sobre polinômio
Oi amigos! Acho esse interessante. Mostre que o polinômio P(x) = 793 x^(248) + 678 x^(197) - 984 x^(141) - 497 x^(98) + 2546 x^(87) - 3251 não tem nenhuma raiz na qual as partes real e imaginária sejam ambas racionais. Abraços. Enviado do meu iPad -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo. = Instru��es para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
Re: [obm-l] Um Problema Interessante
Consegui achar 6 como resposta para este somatório, através de uma outra solução. Confere? = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
[obm-l] Um Problema Interessante
Segue um problema que eu achei bem legal: Seja {T_n} uma seqüência definida por T_0=0, T_1=1 e T_2=2 e ainda para todo n natural tal que n=2 temos T_(n+1)=T_n+T_(n-1)+T_(n-2). Pede-se calcular o seguinte somatório(0=n=+ infinito){T_n/(2^n)}. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
Re: [obm-l] Um Problema Interessante
Bem, vou dar as dicas... Esta sequencia e da forma A*r1^n+B*r2^n+C*r3^n em que os erres sao as raizes de x^3=x^2+x+1 Entao T(n)/2^n e da forma A*(r1/2)^n+B*(r2/2)^n+C*(r3/2)^n Mas o lance e: É posível escrever T(1)/2^1+...+T(n)/2^n como uma recursao do mesmo tipo que T(n). Vou dar um exemplo: Se X(n)=2^n+3^n, temos X(n+2)=5X(n+1)-6X(n) Como seria S(n)=somatorio de X(i) de 1 até n? Simples: S(n+1)=S(n)+X(n), certo? Então, S(n+1)-S(n)=X(n) (X(n+3)-X(n+2))=5(X(n+2)-X(n+1))-6(X(n+1)-X(n)) Bem, acho que enrolei demais... Mas e isso ai! --- Marcos Martinelli [EMAIL PROTECTED] escreveu: Segue um problema que eu achei bem legal: Seja {T_n} uma seqüência definida por T_0=0, T_1=1 e T_2=2 e ainda para todo n natural tal que n=2 temos T_(n+1)=T_n+T_(n-1)+T_(n-2). Pede-se calcular o seguinte somatório(0=n=+ infinito){T_n/(2^n)}. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html = ___ Novo Yahoo! Messenger com voz: ligações, Yahoo! Avatars, novos emoticons e muito mais. Instale agora! www.yahoo.com.br/messenger/ = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
Re: [obm-l] Um Problema Interessante
Prezado Paulo Poderia dizer a fonte de onde recebeu o problema? Aguardei algum comentario sobre ele, mas... A minha solucao eh: 2*area = soma com j=1 a n-1 {sen(j*2*pi/n)*[soma com i=j a n-1((i+1)*(i-j+1))]}. Quanto aos valores de n para os quais a area eh inteira, pareceu-me que o unico eh 4, e que para os outros ela resulta irracional... Gostaria de ouvir, ou melhor, ler sua opiniao. P.S. Nao sei se o pessoal da lista nao gosta de poligonais, pois postei um problema a respeito em 25 May deste ano denominado ' Geometria quase analitica' e ... nada... Voce nao viu ? --- Paulo Santa Rita [EMAIL PROTECTED] escreveu: Ola Pessoal, Recebi o problema abaixo, que achei interessante. Estou repassando pra voces : Suppose line segments of lengths proportional to 1,2,3,...,n taken in that order form a rectilineal figure each of whose exterior angle is 2*pi/n and a polygon is formed by joining the endpoint of the last segment to the starting point. Find a closed form expression for the area of the polygon. For what values of 'n' is the area an integer? Um Abraco a Todos Paulo Santa Rita 2,0931,130605 _ Chegou o que faltava: MSN Acesso Grátis. Instale Já! http://www.msn.com.br/discador = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html = __ Converse com seus amigos em tempo real com o Yahoo! Messenger http://br.download.yahoo.com/messenger/ = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
[obm-l] Um Problema Interessante
Ola Pessoal, Recebi o problema abaixo, que achei interessante. Estou repassando pra voces : Suppose line segments of lengths proportional to 1,2,3,...,n taken in that order form a rectilineal figure each of whose exterior angle is 2*pi/n and a polygon is formed by joining the endpoint of the last segment to the starting point. Find a closed form expression for the area of the polygon. For what values of 'n' is the area an integer? Um Abraco a Todos Paulo Santa Rita 2,0931,130605 _ Chegou o que faltava: MSN Acesso Grátis. Instale Já! http://www.msn.com.br/discador = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
Re: [obm-l] Um problema interessante
Meu caro Cláudio, não entendi a passagem abaixo: M*(|x_1 - y_1| + ... + |x_n - y_n|) =M*raiz(n)*raiz((x_1 - y_1)^2 + ... + (x_n - y_n)^2) Grato.Claudio Buffara [EMAIL PROTECTED] wrote: Acho que dah ateh pra dizer mais: se E e F forem espacos vetoriais normados e E tiver dimensao finita (digamos, igual a n) sobre R e T: E - F for uma transformacao linear, entao T eh Lipschitziana e, portanto, uniformemente continua.Seja {a_1, a_2, ..., a_n} uma base ortonormal de E.T eh unicamente determinada pelos valores que assume nos a_i:b_1 = T(a_1), b_2 = T(a_2), ..., b_n = T(a_n).Seja M = max{||b_1||, ||b_2||, ..., ||b_n||}.Sejam x e y pertencentes a E. Podemos escrever:x = x_1*a_1 + ... + x_n*a_n e y = y_1*a_1 + ... + y_n*a_n, onde os x_i's e y_j's sao escalares reais.Teremos:||x - y|| =||(x_1 - y_1)*a_1 + ... + (x_n - y_n)*a_n|| =raiz((x_1 - y_1)^2 + ... + (x_n - y_n)^2) (pois a base {a_i} eh ortonormal).Alem disso:||T(x) - T(y)|| = ||T(x - y)|| = ||(x_1 - y_1)*b_1 + ... + (x_n - y_n)*b_n|| =|x_1 - y_1|*||b_1|| + ... + |x_n - y_n|*||b_n|| =M*(|x_1 - y_1| + ... + |x_n - y_n|) =M*raiz(n)*raiz((x_1 - y_1)^2 + ... + (x_n - y_n)^2) =M*raiz(n)*||x - y||Ou seja, T eh Lipschitziana.Dado eps 0, se tomarmos delta = eps/(M*raiz(n)), teremos:||x - y|| delta == ||T(x) - T(y)|| = (M*raiz(n))*||x - y|| eps.Ou seja, T eh uniformemente continua.A condicao de E ser de dimensao finita eh essencial para a continuidade de T.O contra-exemplo classico eh o espaco vetorial dos reais sobre os racionais, cuja dimensao eh infinita (qualquer base de R sobre Q nao soh eh infinita como tambem eh nao-enumeravel).Dada uma base de R sobre Q, definimos T:R - R por:T(x) = soma das coordenadas de x em relacao a base fixada.Claramente, T eh linear. Soh que T(R) estah contida em Q.Logo, T nao obedece ao teorema do valor intermediario e, portanto, nao eh continua (em ponto algum de R).[]s,Claudio.on 15.06.04 16:23, Lista OBM at [EMAIL PROTECTED] wrote: Um problema interessante: Sabemos que toda transformação linear T: R^n -- F, onde F é um espaço vetorial normado, é contínua. Será que isso é valido para todo espaço vet. normado E isomorfo ao R^n, i.e., T: E -- F é contínua. Éder. Yahoo! Mail - Participe da pesquisa global sobre o Yahoo! Mail. Clique aqui! Yahoo! Mail - Participe da pesquisa global sobre o Yahoo! Mail. Clique aqui!
Re: [obm-l] Um problema interessante
Meu caro Cláudio, não entendi a passagem abaixo: M*(|x_1 - y_1| + ... + |x_n - y_n|) =M*raiz(n)*raiz((x_1 - y_1)^2 + ... + (x_n - y_n)^2) = Claudio Buffara [EMAIL PROTECTED] wrote: Acho que dah ateh pra dizer mais: se E e F forem espacos vetoriais normados e E tiver dimensao finita (digamos, igual a n) sobre R e T: E - F for uma transformacao linear, entao T eh Lipschitziana e, portanto, uniformemente continua.Seja {a_1, a_2, ..., a_n} uma base ortonormal de E.T eh unicamente determinada pelos valores que assume nos a_i:b_1 = T(a_1), b_2 = T(a_2), ..., b_n = T(a_n).Seja M = max{||b_1||, ||b_2||, ..., ||b_n||}.Sejam x e y pertencentes a E. Podemos escrever:x = x_1*a_1 + ... + x_n*a_n e y = y_1*a_1 + ... + y_n*a_n, onde os x_i's e y_j's sao escalares reais.Teremos:||x - y|| =||(x_1 - y_1)*a_1 + ... + (x_n - y_n)*a_n|| =raiz((x_1 - y_1)^2 + ... + (x_n - y_n)^2) (pois a base {a_i} eh ortonormal).Alem disso:||T(x) - T(y)|| = ||T(x - y)|| = ||(x_1 - y_1)*b_1 + ... + (x_n - y_n)*b_n|| =|x_1 - y_1|*||b_1|| + ... + |x_n - y_n|*||b_n|| =M*(|x_1 - y_1| + ... + |x_n - y_n|) =M*raiz(n)*raiz((x_1 - y_1)^2 + ... + (x_n - y_n)^2) =M*raiz(n)*||x - y||Ou seja, T eh Lipschitziana.Dado eps 0, se tomarmos delta = eps/(M*raiz(n)), teremos:||x - y|| delta == ||T(x) - T(y)|| = (M*raiz(n))*||x - y|| eps.Ou seja, T eh uniformemente continua.A condicao de E ser de dimensao finita eh essencial para a continuidade de T.O contra-exemplo classico eh o espaco vetorial dos reais sobre os racionais, cuja dimensao eh infinita (qualquer base de R sobre Q nao soh eh infinita como tambem eh nao-enumeravel).Dada uma base de R sobre Q, definimos T:R - R por:T(x) = soma das coordenadas de x em relacao a base fixada.Claramente, T eh linear. Soh que T(R) estah contida em Q.Logo, T nao obedece ao teorema do valor intermediario e, portanto, nao eh continua (em ponto algum de R).[]s,Claudio.on 15.06.04 16:23, Lista OBM at [EMAIL PROTECTED] wrote: Um problema interessante: Sabemos que toda transformação linear T: R^n -- F, onde F é um espaço vetorial normado, é contínua. Será que isso é valido para todo espaço vet. normado E isomorfo ao R^n, i.e., T: E -- F é contínua. Éder. Yahoo! Mail - Participe da pesquisa global sobre o Yahoo! Mail. Clique aqui! Yahoo! Mail - Participe da pesquisa global sobre o Yahoo! Mail. Clique aqui!
Re: [obm-l] Um problema interessante
Meu caro Cláudio, não entendi a passagem abaixo: M*(|x_1 - y_1| + ... + |x_n - y_n|) =M*raiz(n)*raiz((x_1 - y_1)^2 + ... + (x_n - y_n)^2) Grato.Claudio Buffara [EMAIL PROTECTED] wrote: Acho que dah ateh pra dizer mais: se E e F forem espacos vetoriais normados e E tiver dimensao finita (digamos, igual a n) sobre R e T: E - F for uma transformacao linear, entao T eh Lipschitziana e, portanto, uniformemente continua.Seja {a_1, a_2, ..., a_n} uma base ortonormal de E.T eh unicamente determinada pelos valores que assume nos a_i:b_1 = T(a_1), b_2 = T(a_2), ..., b_n = T(a_n).Seja M = max{||b_1||, ||b_2||, ..., ||b_n||}.Sejam x e y pertencentes a E. Podemos escrever:x = x_1*a_1 + ... + x_n*a_n e y = y_1*a_1 + ... + y_n*a_n, onde os x_i's e y_j's sao escalares reais.Teremos:||x - y|| =||(x_1 - y_1)*a_1 + ... + (x_n - y_n)*a_n|| =raiz((x_1 - y_1)^2 + ... + (x_n - y_n)^2) (pois a base {a_i} eh ortonormal).Alem disso:||T(x) - T(y)|| = ||T(x - y)|| = ||(x_1 - y_1)*b_1 + ... + (x_n - y_n)*b_n|| =|x_1 - y_1|*||b_1|| + ... + |x_n - y_n|*||b_n|| =M*(|x_1 - y_1| + ... + |x_n - y_n|) =M*raiz(n)*raiz((x_1 - y_1)^2 + ... + (x_n - y_n)^2) =M*raiz(n)*||x - y||Ou seja, T eh Lipschitziana.Dado eps 0, se tomarmos delta = eps/(M*raiz(n)), teremos:||x - y|| delta == ||T(x) - T(y)|| = (M*raiz(n))*||x - y|| eps.Ou seja, T eh uniformemente continua.A condicao de E ser de dimensao finita eh essencial para a continuidade de T.O contra-exemplo classico eh o espaco vetorial dos reais sobre os racionais, cuja dimensao eh infinita (qualquer base de R sobre Q nao soh eh infinita como tambem eh nao-enumeravel).Dada uma base de R sobre Q, definimos T:R - R por:T(x) = soma das coordenadas de x em relacao a base fixada.Claramente, T eh linear. Soh que T(R) estah contida em Q.Logo, T nao obedece ao teorema do valor intermediario e, portanto, nao eh continua (em ponto algum de R).[]s,Claudio.on 15.06.04 16:23, Lista OBM at [EMAIL PROTECTED] wrote: Um problema interessante: Sabemos que toda transformação linear T: R^n -- F, onde F é um espaço vetorial normado, é contínua. Será que isso é valido para todo espaço vet. normado E isomorfo ao R^n, i.e., T: E -- F é contínua. Éder. Yahoo! Mail - Participe da pesquisa global sobre o Yahoo! Mail. Clique aqui! Yahoo! Mail - Participe da pesquisa global sobre o Yahoo! Mail. Clique aqui!
Re: [obm-l] Um problema interessante
Meu caro Cláudio, não entendi a passagem abaixo: M*(|x_1 - y_1| + ... + |x_n - y_n|) =M*raiz(n)*raiz((x_1 - y_1)^2 + ... + (x_n - y_n)^2) Grato.Claudio Buffara [EMAIL PROTECTED] wrote: Acho que dah ateh pra dizer mais: se E e F forem espacos vetoriais normados e E tiver dimensao finita (digamos, igual a n) sobre R e T: E - F for uma transformacao linear, entao T eh Lipschitziana e, portanto, uniformemente continua.Seja {a_1, a_2, ..., a_n} uma base ortonormal de E.T eh unicamente determinada pelos valores que assume nos a_i:b_1 = T(a_1), b_2 = T(a_2), ..., b_n = T(a_n).Seja M = max{||b_1||, ||b_2||, ..., ||b_n||}.Sejam x e y pertencentes a E. Podemos escrever:x = x_1*a_1 + ... + x_n*a_n e y = y_1*a_1 + ... + y_n*a_n, onde os x_i's e y_j's sao escalares reais.Teremos:||x - y|| =||(x_1 - y_1)*a_1 + ... + (x_n - y_n)*a_n|| =raiz((x_1 - y_1)^2 + ... + (x_n - y_n)^2) (pois a base {a_i} eh ortonormal).Alem disso:||T(x) - T(y)|| = ||T(x - y)|| = ||(x_1 - y_1)*b_1 + ... + (x_n - y_n)*b_n|| =|x_1 - y_1|*||b_1|| + ... + |x_n - y_n|*||b_n|| =M*(|x_1 - y_1| + ... + |x_n - y_n|) =M*raiz(n)*raiz((x_1 - y_1)^2 + ... + (x_n - y_n)^2) =M*raiz(n)*||x - y||Ou seja, T eh Lipschitziana.Dado eps 0, se tomarmos delta = eps/(M*raiz(n)), teremos:||x - y|| delta == ||T(x) - T(y)|| = (M*raiz(n))*||x - y|| eps.Ou seja, T eh uniformemente continua.A condicao de E ser de dimensao finita eh essencial para a continuidade de T.O contra-exemplo classico eh o espaco vetorial dos reais sobre os racionais, cuja dimensao eh infinita (qualquer base de R sobre Q nao soh eh infinita como tambem eh nao-enumeravel).Dada uma base de R sobre Q, definimos T:R - R por:T(x) = soma das coordenadas de x em relacao a base fixada.Claramente, T eh linear. Soh que T(R) estah contida em Q.Logo, T nao obedece ao teorema do valor intermediario e, portanto, nao eh continua (em ponto algum de R).[]s,Claudio.on 15.06.04 16:23, Lista OBM at [EMAIL PROTECTED] wrote: Um problema interessante: Sabemos que toda transformação linear T: R^n -- F, onde F é um espaço vetorial normado, é contínua. Será que isso é valido para todo espaço vet. normado E isomorfo ao R^n, i.e., T: E -- F é contínua. Éder. Yahoo! Mail - Participe da pesquisa global sobre o Yahoo! Mail. Clique aqui! Yahoo! Mail - Participe da pesquisa global sobre o Yahoo! Mail. Clique aqui!
Re: [obm-l] Um problema interessante
Meu caro cláudio, não entendi a passagem abaixo: M*(|x_1 - y_1| + ... + |x_n - y_n|) =M*raiz(n)*raiz((x_1 - y_1)^2 + ... + (x_n - y_n)^2) Grato pela solução.Claudio Buffara [EMAIL PROTECTED] wrote: Acho que dah ateh pra dizer mais: se E e F forem espacos vetoriais normados e E tiver dimensao finita (digamos, igual a n) sobre R e T: E - F for uma transformacao linear, entao T eh Lipschitziana e, portanto, uniformemente continua.Seja {a_1, a_2, ..., a_n} uma base ortonormal de E.T eh unicamente determinada pelos valores que assume nos a_i:b_1 = T(a_1), b_2 = T(a_2), ..., b_n = T(a_n).Seja M = max{||b_1||, ||b_2||, ..., ||b_n||}.Sejam x e y pertencentes a E. Podemos escrever:x = x_1*a_1 + ... + x_n*a_n e y = y_1*a_1 + ... + y_n*a_n, onde os x_i's e y_j's sao escalares reais.Teremos:||x - y|| =||(x_1 - y_1)*a_1 + ... + (x_n - y_n)*a_n|| =raiz((x_1 - y_1)^2 + ... + (x_n - y_n)^2) (pois a base {a_i} eh ortonormal).Alem disso:||T(x) - T(y)|| = ||T(x - y)|| = ||(x_1 - y_1)*b_1 + ... + (x_n - y_n)*b_n|| =|x_1 - y_1|*||b_1|| + ... + |x_n - y_n|*||b_n|| =M*(|x_1 - y_1| + ... + |x_n - y_n|) =M*raiz(n)*raiz((x_1 - y_1)^2 + ... + (x_n - y_n)^2) =M*raiz(n)*||x - y||Ou seja, T eh Lipschitziana.Dado eps 0, se tomarmos delta = eps/(M*raiz(n)), teremos:||x - y|| delta == ||T(x) - T(y)|| = (M*raiz(n))*||x - y|| eps.Ou seja, T eh uniformemente continua.A condicao de E ser de dimensao finita eh essencial para a continuidade de T.O contra-exemplo classico eh o espaco vetorial dos reais sobre os racionais, cuja dimensao eh infinita (qualquer base de R sobre Q nao soh eh infinita como tambem eh nao-enumeravel).Dada uma base de R sobre Q, definimos T:R - R por:T(x) = soma das coordenadas de x em relacao a base fixada.Claramente, T eh linear. Soh que T(R) estah contida em Q.Logo, T nao obedece ao teorema do valor intermediario e, portanto, nao eh continua (em ponto algum de R).[]s,Claudio.on 15.06.04 16:23, Lista OBM at [EMAIL PROTECTED] wrote: Um problema interessante: Sabemos que toda transformação linear T: R^n -- F, onde F é um espaço vetorial normado, é contínua. Será que isso é valido para todo espaço vet. normado E isomorfo ao R^n, i.e., T: E -- F é contínua. Éder. Yahoo! Mail - Participe da pesquisa global sobre o Yahoo! Mail. Clique aqui! Yahoo! Mail - Participe da pesquisa global sobre o Yahoo! Mail. Clique aqui!
Re: [obm-l] Um problema interessante
Title: Re: [obm-l] Um problema interessante Isso eh consequencia da desigualdade entre as medias aritmetica e quadratica de numeros nao negativos: Se a_1, a_2, ..., a_n sao reais nao negativos, entao: (a_1 + a_2 + ... + a_n)/n = raiz((a_1^2 + a_2^2 + ... + a_n^2)/n) == a_1 + a_2 + ... + a_n = raiz(n)*raiz(a_1^2 + a_2^2 + ... + a_n^2) Fazendo a_i = |x_i - y_i|, voce obtem o resultado usado na passagem abaixo. Pra provar a desigualdade, faca o seguinte: f(x) = (x - a_1)^2 + (x - a_2)^2 + ... + (x - a_n)^2 = 0 para todo x real == f(x) = nx^2 - 2(a_1 + a_2 + ... + a_n)x + (a_1^2 + a_2^2 + ... + a_n^2) = 0 == delta = 0 == 4(a_1 + a_2 + ... + a_n)^2 - 4n(a_1^2 + a_2^2 + ... + a_n)^2 = 0 == (a_1 + a_2 + ... + a_n)^2 = n(a_1^2 + a_2^2 + ... + a_n^2) == a_1 + a_2 + ... + a_n = raiz(n)*raiz(a_1^2 + a_2^2 + ... + a_n^2) []s, Claudio. on 18.06.04 17:39, Lista OBM at [EMAIL PROTECTED] wrote: Meu caro Cláudio, não entendi a passagem abaixo: M*(|x_1 - y_1| + ... + |x_n - y_n|) = M*raiz(n)*raiz((x_1 - y_1)^2 + ... + (x_n - y_n)^2) Grato. Claudio Buffara [EMAIL PROTECTED] wrote: Acho que dah ateh pra dizer mais: se E e F forem espacos vetoriais normados e E tiver dimensao finita (digamos, igual a n) sobre R e T: E - F for uma transformacao linear, entao T eh Lipschitziana e, portanto, uniformemente continua. Seja {a_1, a_2, ..., a_n} uma base ortonormal de E. T eh unicamente determinada pelos valores que assume nos a_i: b_1 = T(a_1), b_2 = T(a_2), ..., b_n = T(a_n). Seja M = max{||b_1||, ||b_2||, ..., ||b_n||}. Sejam x e y pertencentes a E. Podemos escrever: x = x_1*a_1 + ... + x_n*a_n e y = y_1*a_1 + ... + y_n*a_n, onde os x_i's e y_j's sao escalares reais. Teremos: ||x - y|| = ||(x_1 - y_1)*a_1 + ... + (x_n - y_n)*a_n|| = raiz((x_1 - y_1)^2 + ... + (x_n - y_n)^2) (pois a base {a_i} eh ortonormal). Alem disso: ||T(x) - T(y)|| = ||T(x - y)|| = ||(x_1 - y_1)*b_1 + ... + (x_n - y_n)*b_n|| = |x_1 - y_1|*||b_1|| + ... + |x_n - y_n|*||b_n|| = M*(|x_1 - y_1| + ... + |x_n - y_n|) = M*raiz(n)*raiz((x_1 - y_1)^2 + ... + (x_n - y_n)^2) = M*raiz(n)*||x - y|| Ou seja, T eh Lipschitziana. Dado eps 0, se tomarmos delta = eps/(M*raiz(n)), teremos: ||x - y|| delta == ||T(x) - T(y)|| = (M*raiz(n))*||x - y|| eps. Ou seja, T eh uniformemente continua. A condicao de E ser de dimensao finita eh essencial para a continuidade de T. O contra-exemplo classico eh o espaco vetorial dos reais sobre os racionais, cuja dimensao eh infinita (qualquer base de R sobre Q nao soh eh infinita como tambem eh nao-enumeravel). Dada uma base de R sobre Q, definimos T:R - R por: T(x) = soma das coordenadas de x em relacao a base fixada. Claramente, T eh linear. Soh que T(R) estah contida em Q. Logo, T nao obedece ao teorema d! o valor intermediario e, portanto, nao eh continua (em ponto algum de R). []s, Claudio. on 15.06.04 16:23, Lista OBM at [EMAIL PROTECTED] wrote: Um problema interessante: Sabemos que toda transformação linear T: R^n -- F, onde F é um espaço vetorial normado, é contínua. Será que isso é valido para todo espaço vet. normado E isomorfo ao R^n, i.e., T: E -- F é contínua. Éder. Yahoo! Mail - Participe da pesquisa global sobre o Yahoo! Mail. Clique aqui! Yahoo! Mail - Participe da pesquisa global sobre o Yahoo! Mail. Clique aqui!
Re: [obm-l] Um problema interessante
Title: Re: [obm-l] Um problema interessante Acho que dah ateh pra dizer mais: se E e F forem espacos vetoriais normados e E tiver dimensao finita (digamos, igual a n) sobre R e T: E - F for uma transformacao linear, entao T eh Lipschitziana e, portanto, uniformemente continua. Seja {a_1, a_2, ..., a_n} uma base ortonormal de E. T eh unicamente determinada pelos valores que assume nos a_i: b_1 = T(a_1), b_2 = T(a_2), ..., b_n = T(a_n). Seja M = max{||b_1||, ||b_2||, ..., ||b_n||}. Sejam x e y pertencentes a E. Podemos escrever: x = x_1*a_1 + ... + x_n*a_n e y = y_1*a_1 + ... + y_n*a_n, onde os x_i's e y_j's sao escalares reais. Teremos: ||x - y|| = ||(x_1 - y_1)*a_1 + ... + (x_n - y_n)*a_n|| = raiz((x_1 - y_1)^2 + ... + (x_n - y_n)^2) (pois a base {a_i} eh ortonormal). Alem disso: ||T(x) - T(y)|| = ||T(x - y)|| = ||(x_1 - y_1)*b_1 + ... + (x_n - y_n)*b_n|| = |x_1 - y_1|*||b_1|| + ... + |x_n - y_n|*||b_n|| = M*(|x_1 - y_1| + ... + |x_n - y_n|) = M*raiz(n)*raiz((x_1 - y_1)^2 + ... + (x_n - y_n)^2) = M*raiz(n)*||x - y|| Ou seja, T eh Lipschitziana. Dado eps 0, se tomarmos delta = eps/(M*raiz(n)), teremos: ||x - y|| delta == ||T(x) - T(y)|| = (M*raiz(n))*||x - y|| eps. Ou seja, T eh uniformemente continua. A condicao de E ser de dimensao finita eh essencial para a continuidade de T. O contra-exemplo classico eh o espaco vetorial dos reais sobre os racionais, cuja dimensao eh infinita (qualquer base de R sobre Q nao soh eh infinita como tambem eh nao-enumeravel). Dada uma base de R sobre Q, definimos T:R - R por: T(x) = soma das coordenadas de x em relacao a base fixada. Claramente, T eh linear. Soh que T(R) estah contida em Q. Logo, T nao obedece ao teorema do valor intermediario e, portanto, nao eh continua (em ponto algum de R). []s, Claudio. on 15.06.04 16:23, Lista OBM at [EMAIL PROTECTED] wrote: Um problema interessante: Sabemos que toda transformação linear T: R^n -- F, onde F é um espaço vetorial normado, é contínua. Será que isso é valido para todo espaço vet. normado E isomorfo ao R^n, i.e., T: E -- F é contínua. Éder. Yahoo! Mail - Participe da pesquisa global sobre o Yahoo! Mail. Clique aqui!
[obm-l] Um problema interessante
Um problema interessante: Sabemos que toda transformação linear T: R^n -- F, onde F é um espaço vetorial normado, é contínua. Será que isso é valido para todo espaço vet. normado E isomorfo ao R^n, i.e., T: E -- F é contínua. Éder.Yahoo! Mail - Participe da pesquisa global sobre o Yahoo! Mail. Clique aqui!
[obm-l] Um Problema Interessante
Pessoal , será que podem me ajudar a resolver esse probleminha? " Sejam A e B matrizes reais nxn tais que AB + A + B = 0. Prove que AB=BA". abs. RivaldoYahoo! Mail - O melhor e-mail do Brasil. Abra sua conta agora!
Re: [obm-l] Um Problema Interessante
On Thu, Feb 26, 2004 at 08:06:33PM -0300, Danilo notes wrote: Sejam A e B matrizes reais nxn tais que AB + A + B = 0. Prove que AB=BA. (A+I)(B+I) = AB + A + B + I = I Como A e B são quadradas isto implica em (A+I)^(-1) = (B+I) donde (A+I) e (B+I) comutam donde A e B comutam. []s, N. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
Re: [obm-l] Um Problema Interessante
Ah sim... Lembre-se também que a matriz identidade é idempotente. Logo, I^n = I. Henrique. Pessoal , será que podem me ajudar a resolver esse probleminha? Sejam A e B matrizes reais nxn tais que AB + A + B = 0. Prove que AB=BA. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
Re: [obm-l] Um Problema Interessante
Sejam A e B matrizes reais nxn tais que AB + A + B = 0. Prove que AB=BA. Soma a identidade dos dois lados... AB + A + B + I = I == (A + I)(B + I) = I Isso implica que A + I é a inversa de B + I e, como são quadradas, elas comutam. Então temos (A + I)(B + I) = (B + I)(A + I) == A + B + AB + I = B + A + BA + I == AB = BA Acho que é isso... Abraços, Henrique. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
[obm-l] Um Problema Interessante ...
Ola Pessoal ! Em muitas Linguagens de Programacao de Computadores e possivel criarmos funcoes recurssivas, vale dizer, e possivel criarmos funcoes que chamam a si mesmas um numero arbitrario de vezes. A recurssividade pode ser de mais de um tipo e, em geral, usa intensamente o recurso de variaveis locais para guardar o status das inumeras iteracoes. Matematicamente falando, a recurssividade pode ser modelada pelo processo de composicao de uma funcao com ela mesma. Se Y1=F(X), entao Y1=F(F(X)) seria uma rrecurssao. Em programacao, em geral, nos nao estamos preocupados com a recurssao em si. mas sim na potencialidade de tal possibilidade representa, pois muitos algoritmicos se tornam de solucao facil e elegante se o implementamos por recurssao. Mas e claro que toda solucao recurssiva exige um conhecimento interno da funcao. Por muitas razoes, eu estou precisando resolver o seguinte problema : Seja Y=H(X) uma funcao continua, conhecida, e A, B e C inteiros e N um natural maior que 2. Que condicoes Y=H(X) deve atender para que exista F(X) tal que : A*F^N(X) + B*F^(N-1)(X) + C*F(X) = H(X) Onde F^N(X) e a composicao de F(X) consigo mesma N vezes, isto e : F^N(X) = FoFoFoFo...oF(X)N vezes Pode ser que eu esteja querendo resolver um problema que ja foi resolvido. Neste caso, alguem sabe onde posso ver a solucao ? Um Abraco a Todos Paulo Santa Rita 2,1609,210703 _ MSN Hotmail, o maior webmail do Brasil. http://www.hotmail.com = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =