Re: [obm-l] alg-lin

2003-12-02 Por tôpico Claudio Buffara
Caros Artur e Felipe:

O que voces disseram eh mais ou menos o que eu imaginava, mas da mesma forma
que o Artur, eu nunca vi este ponto destacado em nenhum livro. De qualquer
jeito, eh soh uma questao de definicao.

Obrigado e um abraco,
Claudio.


on 02.12.03 03:13, Artur Coste Steiner at [EMAIL PROTECTED] wrote:

 Boa noite.
 Embora nos livros que eu jah tive oportunidade de ver isto nao esteja
 categoricamente destacado, parece-me implicito que o(s) autovalor(es) de
 um operador devam estar no mesmo corpo sobre o qual o operador eh
 definido. Acho que isto eh de fato mais logico, pois a utilidade do
 conceito de autovalor estah diretamente ligada aa existencia dos
 autovetores. Dado que no seu exemplo o corpo do operador linear eh o
 conjunto dos reais, parece-me mais logico dizer que ele nao tem
 autovalores, da forma que, quando considerados sobre o corpo dos reais,
 o polinomio  P(x) = x^2 - 2x + 2, assim como a funcao f(x) = e^x + 1,
 nao tem raizes. Se extendermos o corpo de definicao para os complexos,
 entao eh diferente.
 Parece-me tambem que consideracoes deste tipo sao gerais, estao
 restritas ao universo em que se trabalha. Por exemplo, se vc estah
 trabalhando com algoritmos de otimizacao, entao o conceito de solucao
 otima so faz sentido no universo que eh o conjunto das solucoes
 consideradas viaveis. Se algum vetor x maximiza ou minimiza sua funcao
 objetivo mas nao pertence ao conjunto viavel, entao ele nao eh solucao
 otima, pois sequer eh uma solucao.
 Abracos
 Artur
 
 
 Eu tenho uma duvida conceitual. A definicao de autovalor que o Fabio
 parece
 estar usando acima eh a de raiz do polinomio caracteristico do operador
 correspondente. Mas e se tivermos um operador sobre R^n cujo polinomio
 caracteristico tem apenas raizes complexas?
 Por exemplo, o operador T:R^2 - R^2 definido por T(x,y) = (x+y,-x+y)
 tem
 como polinomio caracteristico x^2 - 2x + 2, cujas raizes sao 1+i e 1-i.
 1+i serah autovalor desse operador se existir algum vetor nao nulo
 (a,b) de
 R^2 tal que T(a,b) = (1+i)*(a,b), mas isso eh claramente impossivel.
 Entao
 eh correto dizer que T nao tem autovalores? Ou devemos dizer que os
 autovalores de T nao estao associados a nenhum autovetor?
 
 Um abraco,
 Claudio.
 
 

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re: [obm-l] alg-lin

2003-12-02 Por tôpico Guilherme Carlos Moreira e Silva
voce tem razão..eu errei.. a questão pedia exatamente isto:
prove que T e S "POSSUEM UM AUTOVETOR EM COMUM"Villard [EMAIL PROTECTED] wrote:
Você sempre tem um autovalor se considerar que seu espaço vetorial é complexo, aí sim são as raízes de det(A-x*I)=0.E o problema está errado... na verdade é "POSSUEM UM AUTOVETOR EM COMUM". Basta ver que I*0=0*I e 0 e I não possuem autovalores em comum. Prova:Considere o cunjunto U={v ; Sv=r*v} onder é um autovalor fixo de A. Veja que U ésubespaço invariante por T,pois se v estáem U, S(Tv)=T(Sv)=r*(Tv), logo Tv está em U. Então você pode considerar a restrição de T a U (uma transformação T`:U -U) que possui umautovetor vem U, tal que Tv=g*v e por definição de U, temos Sv=r*v, logo possuem um autovetor em comum.Abraços, Villard

- Mensagem Original De: [EMAIL PROTECTED]Para: "[EMAIL PROTECTED]" [EMAIL PROTECTED]

Re: [obm-l] alg-lin

2003-12-01 Por tôpico Guilherme Carlos Moreira e Silva

Obrigado pela resposta. Foi muito esclarecedora.
Eu perguntei isto porque, numa prova que fiz,havia a seguinte questão:

Sejam T e S duas transformações lineares tais que TS = ST.
Prove que T e S tem pelo menos um autovalor em comum.

Na verdade haviam dois itens, mas o primeiro não influencia o segundo.
Veja se estou certo ou errado. Se não posso garantir que Tou Stem autovalor, como vou tentar provar que, além disto, elas têm autovalor em comum?

Eduardo Casagrande Stabel [EMAIL PROTECTED] wrote:
From: "Guilherme Carlos Moreira e Silva" <[EMAIL PROTECTED]> É verdade que toda transformacao linear tem um subespaco invariante?Toda transformação linear do espaço em si mesmo L:E--E tem sempre doissubespaços invariantes: o espaço trivial só com o vetor zero e o espaçotodo. É verdade, também,, que toda transformação deste tipo possui umsupespeço invariante de dimensão 1 ou 2, se o corpo em questão é os reais; e1 se o corpo são os complexos. Existe diferenca entre subespaco invariante e autoespaco?Existe. Um autoespaço é o espaço associado a um autovalor. Todo autoespaço éinvariante, mas não vale a recíproca. Por exemplo a transformação L(x,y) =(-y,x) (rotação de 90 graus) não possui autoespaços, alem do trivial,contudo o R^2 é invariante por L.Abração,Duda.
 Desde já, grato pela atencao. __ Yahoo! Mail: 6MB, anti-spam e antivírus gratuito! Crie sua conta agora: http://mail.yahoo.com.br = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html ==Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista emhttp://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html=Yahoo! Mail - 6MB, anti-spam e antivírus
 gratuito. Crie sua conta agora!

Re: [obm-l] alg-lin

2003-12-01 Por tôpico Fabio Dias Moreira
On 12/01/03 13:12:42, Guilherme Carlos Moreira e Silva wrote:
Obrigado pela resposta. Foi muito esclarecedora.
Eu perguntei isto porque, numa prova que fiz, havia a seguinte
questão:
   Sejam T e S duas transformações lineares tais que TS = ST.
   Prove que T e S tem pelo menos um autovalor em comum.
Na verdade haviam dois itens, mas o primeiro não influencia o  
segundo.
Veja se estou certo ou errado. Se não posso garantir que T ou S tem
autovalor, como vou tentar provar que, além disto, elas têm autovalor
em comum?
[...]
Toda transformação linear tem autovalores -- eles são as raízes de
det(A - xI) = 0; só que eles não são necessariamente reais.
[]s,

--
Fábio ctg \pi Dias Moreira
GPG key ID: 6A539016BBF3190A (available at wwwkeys.pgp.net)


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Re: [obm-l] alg-lin

2003-12-01 Por tôpico Henrique Patrício Sant'Anna Branco
 Toda transformação linear do espaço em si mesmo L:E--E tem sempre dois
 subespaços invariantes: o espaço trivial só com o vetor zero e o espaço
 todo. É verdade, também, que toda transformação deste tipo possui um
 supespeço invariante de dimensão 1 ou 2, se o corpo em questão é os reais;
e
 1 se o corpo são os complexos.

Não seriam também Ker(L) e Im(L) dois exemplos de subespaços invariantes?

Henrique.

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re: [obm-l] alg-lin

2003-12-01 Por tôpico Claudio Buffara
on 01.12.03 20:40, Fabio Dias Moreira at [EMAIL PROTECTED]
wrote:

 
 On 12/01/03 13:12:42, Guilherme Carlos Moreira e Silva wrote:
 
 Obrigado pela resposta. Foi muito esclarecedora.
 Eu perguntei isto porque, numa prova que fiz, havia a seguinte
 questão:
 
 Sejam T e S duas transformações lineares tais que TS = ST.
 Prove que T e S tem pelo menos um autovalor em comum.
 
 Na verdade haviam dois itens, mas o primeiro não influencia o
 segundo.
 Veja se estou certo ou errado. Se não posso garantir que T ou S tem
 autovalor, como vou tentar provar que, além disto, elas têm autovalor
 em comum?
 [...]
 
 Toda transformação linear tem autovalores -- eles são as raízes de
 det(A - xI) = 0; só que eles não são necessariamente reais.
 
 []s,

Eu tenho uma duvida conceitual. A definicao de autovalor que o Fabio parece
estar usando acima eh a de raiz do polinomio caracteristico do operador
correspondente. Mas e se tivermos um operador sobre R^n cujo polinomio
caracteristico tem apenas raizes complexas?
Por exemplo, o operador T:R^2 - R^2 definido por T(x,y) = (x+y,-x+y) tem
como polinomio caracteristico x^2 - 2x + 2, cujas raizes sao 1+i e 1-i.
1+i serah autovalor desse operador se existir algum vetor nao nulo (a,b) de
R^2 tal que T(a,b) = (1+i)*(a,b), mas isso eh claramente impossivel. Entao
eh correto dizer que T nao tem autovalores? Ou devemos dizer que os
autovalores de T nao estao associados a nenhum autovetor?

Um abraco,
Claudio. 



=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re: [obm-l] alg-lin

2003-12-01 Por tôpico Villard
Você sempre tem um autovalor se considerar que seu espaço
vetorial é complexo, aí sim são as raízes de det(A-x*I)=0.E o problema
está errado... na verdade é "POSSUEM UM AUTOVETOR EM COMUM". Basta ver que
I*0=0*I e 0 e I não possuem autovalores em comum. Prova:Considere o
cunjunto U={v ; Sv=r*v} onder é um autovalor fixo de A. Veja que U
ésubespaço invariante por T,pois se v estáem U,
S(Tv)=T(Sv)=r*(Tv), logo Tv está em U. Então você pode considerar a
restrição de T a U (uma transformação T`:U -U) que possui
umautovetor vem U, tal que Tv=g*v e por definição de U, temos
Sv=r*v, logo possuem um autovetor em comum.Abraços, Villard

- Mensagem Original De:
[EMAIL PROTECTED]Para: "[EMAIL PROTECTED]"
[EMAIL PROTECTED]Assunto: Re: [obm-l] alg-linData:
01/12/03 21:43on 01.12.03 20:40,
Fabio Dias Moreira at [EMAIL PROTECTED]wrote:
On 12/01/03 13:12:42, Guilherme Carlos Moreira e Silva
wrote: Obrigado pela resposta. Foi muito
esclarecedora. Eu perguntei isto porque, numa prova que fiz,
havia a seguinte questão: Sejam T e S
duas transformações lineares tais que TS = ST. Prove que T e S
tem pelo menos um autovalor em comum. Na verdade
haviam dois itens, mas o primeiro não influencia o
segundo. Veja se estou certo ou errado. Se não posso garantir
que T ou S tem autovalor, como vou tentar provar que, além
disto, elas têm autovalor em comum?
[...] Toda transformação linear tem autovalores -- eles são
as raízes de det(A - xI) = 0; só que eles não são necessariamente
reais. []s,Eu tenho uma duvida conceitual. A
definicao de autovalor que o Fabio pareceestar usando acima eh a de raiz
do polinomio caracteristico do operadorcorrespondente. Mas e se tivermos
um operador sobre R^n cujo polinomiocaracteristico tem apenas raizes
complexas?Por exemplo, o operador T:R^2 - R^2 definido por T(x,y) =
(x+y,-x+y) temcomo polinomio caracteristico x^2 - 2x + 2, cujas raizes
sao 1+i e 1-i.1+i serah autovalor desse operador se existir algum vetor
nao nulo (a,b) deR^2 tal que T(a,b) = (1+i)*(a,b), mas isso eh
claramente impossivel. Entaoeh correto dizer que T nao tem autovalores?
Ou devemos dizer que osautovalores de T nao estao associados a nenhum
autovetor?Um
abraco,Claudio.=Instruções
para entrar na lista, sair da lista e usar a lista emhttp://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html=

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re: [obm-l] alg-lin

2003-12-01 Por tôpico Felipe Pina

Eu tenho uma duvida conceitual. A definicao de autovalor que o Fabio 
parece
estar usando acima eh a de raiz do polinomio caracteristico do operador
correspondente. Mas e se tivermos um operador sobre R^n cujo polinomio
caracteristico tem apenas raizes complexas?
Por exemplo, o operador T:R^2 - R^2 definido por T(x,y) = (x+y,-x+y) tem
como polinomio caracteristico x^2 - 2x + 2, cujas raizes sao 1+i e 1-i.
1+i serah autovalor desse operador se existir algum vetor nao nulo (a,b) 
de
R^2 tal que T(a,b) = (1+i)*(a,b), mas isso eh claramente impossivel. 
Entao
eh correto dizer que T nao tem autovalores? Ou devemos dizer que os
autovalores de T nao estao associados a nenhum autovetor?

Um abraco,
Claudio.
   Oi Claudio,

   Se você considera R^2 como espaço vetorial sobre R, T não tem 
autovalores. Como você mesmo observou, x^2 - 2x + 2 não possui raízes 
reais. O único problema é que você roubou ao olhar para o conjunto dos 
complexos... Autovalores são elementos do corpo que você associou ao 
espaço vetorial.Tá vendo, quem mandou você escolher um corpo ruim!!! Se 
você não escolheu um corpo K algebricamente fechado, claramente terá 
problemas ao considerar as transformações lineares de K^n em K^n ( K^n 
E.V. sobre K ). Dizer que os autovalores de T não estão associados a 
nenhum autovetor não faz sentido.

   V espaço vetorial sobre o corpo K.
   T : V - V linear
   Caso exista x em K tal que ( T - xI ) seja não-injetora, dizemos que x 
é autovalor de T.
Sabemos que ( T - xI ) é não-injetora = existe um vetor v não-nulo tal 
que ( T - xI )v = 0. Daí v é dito autovetor associado a x. Este =, na 
verdade, é herdado lá dos grupos...

   G grupo, f : G - G homomorfismo.
   Então f é injetora = ker(f) é trivial (somente o elemento identidade)
Eu sei que você já sabe tudo isso, mas acredito que será útil para alguém !

--
[]s
Felipe Pina
=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re: [obm-l] alg-lin

2003-12-01 Por tôpico Fabio Dias Moreira
On 12/01/03 21:42:42, Henrique Patrício Sant'Anna Branco wrote:
 Toda transformação linear do espaço em si mesmo L:E--E tem sempre
dois
 subespaços invariantes: o espaço trivial só com o vetor zero e o
espaço
 todo. É verdade, também, que toda transformação deste tipo possui  
um
 supespeço invariante de dimensão 1 ou 2, se o corpo em questão é os
reais;
e
 1 se o corpo são os complexos.

Não seriam também Ker(L) e Im(L) dois exemplos de subespaços
invariantes?
[...]
L(Ker(L)) = {0}, por definição de Ker(L).

Tome L: R^2 - R^2; (x, y) |- (y, 0). Então Im(L) = {(a, 0), a real},  
mas L(Im(L)) = {(0, 0)}, já que Im(L) == Ker(L).

[]s,

--
Fábio ctg \pi Dias Moreira
GPG key ID: 6A539016BBF3190A (available at wwwkeys.pgp.net)


pgp0.pgp
Description: PGP signature


RE: [obm-l] alg-lin

2003-12-01 Por tôpico Artur Coste Steiner
Boa noite.
Embora nos livros que eu jah tive oportunidade de ver isto nao esteja
categoricamente destacado, parece-me implicito que o(s) autovalor(es) de
um operador devam estar no mesmo corpo sobre o qual o operador eh
definido. Acho que isto eh de fato mais logico, pois a utilidade do
conceito de autovalor estah diretamente ligada aa existencia dos
autovetores. Dado que no seu exemplo o corpo do operador linear eh o
conjunto dos reais, parece-me mais logico dizer que ele nao tem
autovalores, da forma que, quando considerados sobre o corpo dos reais,
o polinomio  P(x) = x^2 - 2x + 2, assim como a funcao f(x) = e^x + 1,
nao tem raizes. Se extendermos o corpo de definicao para os complexos,
entao eh diferente.
Parece-me tambem que consideracoes deste tipo sao gerais, estao
restritas ao universo em que se trabalha. Por exemplo, se vc estah
trabalhando com algoritmos de otimizacao, entao o conceito de solucao
otima so faz sentido no universo que eh o conjunto das solucoes
consideradas viaveis. Se algum vetor x maximiza ou minimiza sua funcao
objetivo mas nao pertence ao conjunto viavel, entao ele nao eh solucao
otima, pois sequer eh uma solucao.
Abracos
Artur

 
Eu tenho uma duvida conceitual. A definicao de autovalor que o Fabio
parece
estar usando acima eh a de raiz do polinomio caracteristico do operador
correspondente. Mas e se tivermos um operador sobre R^n cujo polinomio
caracteristico tem apenas raizes complexas?
Por exemplo, o operador T:R^2 - R^2 definido por T(x,y) = (x+y,-x+y)
tem
como polinomio caracteristico x^2 - 2x + 2, cujas raizes sao 1+i e 1-i.
1+i serah autovalor desse operador se existir algum vetor nao nulo
(a,b) de
R^2 tal que T(a,b) = (1+i)*(a,b), mas isso eh claramente impossivel.
Entao
eh correto dizer que T nao tem autovalores? Ou devemos dizer que os
autovalores de T nao estao associados a nenhum autovetor?

Um abraco,
Claudio.



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===
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[obm-l] alg-lin

2003-11-29 Por tôpico Guilherme Carlos Moreira e Silva
É verdade que toda transformacao linear tem um
subespaco invariante?

Existe diferenca entre subespaco invariante e
autoespaco?

Desde já, grato pela atencao.

__

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=


Re: [obm-l] alg-lin

2003-11-29 Por tôpico Eduardo Casagrande Stabel

From: Guilherme Carlos Moreira e Silva [EMAIL PROTECTED]
 É verdade que toda transformacao linear tem um
 subespaco invariante?

Toda transformação linear do espaço em si mesmo L:E--E tem sempre dois
subespaços invariantes: o espaço trivial só com o vetor zero e o espaço
todo. É verdade, também, que toda transformação deste tipo possui um
supespeço invariante de dimensão 1 ou 2, se o corpo em questão é os reais; e
1 se o corpo são os complexos.

 Existe diferenca entre subespaco invariante e
 autoespaco?

Existe. Um autoespaço é o espaço associado a um autovalor. Todo autoespaço é
invariante, mas não vale a recíproca. Por exemplo a transformação L(x,y) =
(-y,x) (rotação de 90 graus) não possui autoespaços, alem do trivial,
contudo o R^2 é invariante por L.

Abração,
Duda.


 Desde já, grato pela atencao.

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