Re: [obm-l] Re: [obm-l] análise (ou cálculo)-CORREÇÃO.

2005-04-01 Por tôpico Lista OBM
Meu caro Cláudio,

minha solução estah erradíssima!!! Não sei onde eu
estava com a cabeça quando disse que f(X^c) =
(f(X))^c, sem antes verificar que f é bijetiva (algo
que ela não é!!!). E sua afirmação que f(U) =
{(a,b,c); a + b + c  0 e b + c  0} = W de fato
estah correta, pois vc verificou que W estah contido
em f(U). Porém faltou a outra inclusão, que por sua
vez não difícel. Basta observar que dado (x,y,z) em U,
temos que (x - xy, xy - xyz, xyz) estah em f(U) e
ainda mais, (x - xy) + (xy - xyz) + xyz = x  0 e (xy
- xyz) + xyz = xy  0, ou seja, f(U) estah contido em
W.

desculpe-me a confusão!!!

sem mais, éder.
--- Lista OBM [EMAIL PROTECTED] wrote:
 Meu caro Cláudio,
 
 estava analizando sua solução para f(U) e acho que
 o
 conjunto {(a,b,c); a + b + c  0 e b + c  0} está
 contido em f(U), porém f(U) naum estah contido nele
 (ou o contrário. Naum consegui verificar isso!!!).
 Mas
 acho que consegui fazer isso de outra forma. Veja se
 estah correto:
 
 Observando que U = R^3 - [{(x,y,z); x.y = 0} = X],
 temos que f(U) = f(X^c) = (f(X))^c = R^3 - {(x,y,z);
 y
 = z = 0} [pois se (x,y,z) pertence a X, temos que
 f(x,y,z) = (x,0,0)]. Portanto, f(U) = R^3 -
 {(x,0,0)}.
 
 Notação: X^c é o complementar de X em R^3.
 
 sem mais, éder.
 
 
 --- claudio.buffara [EMAIL PROTECTED]
 wrote:
  f(x,y,z) = (a,b,c) == (x-xy,xy-xyz,xyz) = (a,b,c)
  
  Resolvendo o sistema sem levar em conta o risco de
  se dividir por zero, obtemos:
  x = a+b+c
  y = (b+c)/(a+b+c)
  z = c/(b+c)
  
  Isso só não será factível se a + b + c = 0 ou b +
 c
  = 0 (ou ambos).
   
  Mas se nos restringirmos a U, teremos:
  xy  0 == 
  x  0  e  y  0 ==
  a + b + c  0  e  b + c  0 ==
  
  Assim, W = f(U) = {(a,b,c) em R^3 | a + b + c  0
 
  e  b + c  0}
  
  
  []s,
  Claudio.
  
  De:[EMAIL PROTECTED]
  
  Para:obm-l@mat.puc-rio.br
  
  Cópia:
  
  Data:Wed, 30 Mar 2005 16:21:14 -0300 (ART)
  
  Assunto:Re: [obm-l] análise (ou cálculo).
  
   Olá gente,
  
   consegui verificar que f é um difeomorfismo
 local
  em U
   e além disso que é injetora em todos os pontos
 de
  U.
   Verifiquei também que exite pontos de R^3 [por
   exemplo, (1,-1,0)] que não pertencem a f(U), ou
  seja,
   f não é sobrejetiva sobre U. Daí a gente pode
  concluir
   que f: U -- f(U) é difeomorfismo (global).
 Porém,
  não
   estou conseguindo achar uma cara para f(U) =
 W.
   Podemos concluir que a inversa g: W -- R^3 é
   diferenciável pelo simples fato de f: U -- W
  ser um
   difeomorfismo???
  
   Sem mais, Éder.
  
   --- Lista OBM wrote:
Gostaria de uma ajuda no exercício abaixo:
   
Seja f: R^3 -- R^3 dada por f(x,y,z) = (x -
 xy,
  xy
-
xyz, xyz). Prove que f é injetora em U =
  {(x,y,z) em
R^3 ; xy  0} e ache f(U) = W. Mostre que a
inversa
g = f^(-1): W -- R^3 é diferenciável e
 calcule
det[Jg(w)], w em W.
   
Notação:é o mesmo que diferente;
Jg(w) é a matriz Jacobiana de g em w.
   
Obs.: Consegui resolver alguma coisas dele,
 mas
mesmo
assim estou com dúvida em alguns passos.
 Estava
usando
o teorema da aplicação inversa.
   
Grato desde já, Éder.
   
  
  
 
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=


Re: [obm-l] Re: [obm-l] análise (ou cálculo).

2005-03-31 Por tôpico Lista OBM
Meu caro Cláudio,

estava analizando sua solução para f(U) e acho que o
conjunto {(a,b,c); a + b + c  0 e b + c  0} está
contido em f(U), porém f(U) naum estah contido nele
(ou o contrário. Naum consegui verificar isso!!!). Mas
acho que consegui fazer isso de outra forma. Veja se
estah correto:

Observando que U = R^3 - [{(x,y,z); x.y = 0} = X],
temos que f(U) = f(X^c) = (f(X))^c = R^3 - {(x,y,z); y
= z = 0} [pois se (x,y,z) pertence a X, temos que
f(x,y,z) = (x,0,0)]. Portanto, f(U) = R^3 - {(x,0,0)}.

Notação: X^c é o complementar de X em R^3.

sem mais, éder.


--- claudio.buffara [EMAIL PROTECTED]
wrote:
 f(x,y,z) = (a,b,c) == (x-xy,xy-xyz,xyz) = (a,b,c)
 
 Resolvendo o sistema sem levar em conta o risco de
 se dividir por zero, obtemos:
 x = a+b+c
 y = (b+c)/(a+b+c)
 z = c/(b+c)
 
 Isso só não será factível se a + b + c = 0 ou b + c
 = 0 (ou ambos).
  
 Mas se nos restringirmos a U, teremos:
 xy  0 == 
 x  0  e  y  0 ==
 a + b + c  0  e  b + c  0 ==
 
 Assim, W = f(U) = {(a,b,c) em R^3 | a + b + c  0 
 e  b + c  0}
 
 
 []s,
 Claudio.
 
 De:[EMAIL PROTECTED]
 
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 Data:Wed, 30 Mar 2005 16:21:14 -0300 (ART)
 
 Assunto:Re: [obm-l] análise (ou cálculo).
 
  Olá gente,
 
  consegui verificar que f é um difeomorfismo local
 em U
  e além disso que é injetora em todos os pontos de
 U.
  Verifiquei também que exite pontos de R^3 [por
  exemplo, (1,-1,0)] que não pertencem a f(U), ou
 seja,
  f não é sobrejetiva sobre U. Daí a gente pode
 concluir
  que f: U -- f(U) é difeomorfismo (global). Porém,
 não
  estou conseguindo achar uma cara para f(U) = W.
  Podemos concluir que a inversa g: W -- R^3 é
  diferenciável pelo simples fato de f: U -- W
 ser um
  difeomorfismo???
 
  Sem mais, Éder.
 
  --- Lista OBM wrote:
   Gostaria de uma ajuda no exercício abaixo:
  
   Seja f: R^3 -- R^3 dada por f(x,y,z) = (x - xy,
 xy
   -
   xyz, xyz). Prove que f é injetora em U =
 {(x,y,z) em
   R^3 ; xy  0} e ache f(U) = W. Mostre que a
   inversa
   g = f^(-1): W -- R^3 é diferenciável e calcule
   det[Jg(w)], w em W.
  
   Notação:é o mesmo que diferente;
   Jg(w) é a matriz Jacobiana de g em w.
  
   Obs.: Consegui resolver alguma coisas dele, mas
   mesmo
   assim estou com dúvida em alguns passos. Estava
   usando
   o teorema da aplicação inversa.
  
   Grato desde já, Éder.
  
 
 

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[obm-l] Re: [obm-l] análise (ou cálculo).

2005-03-30 Por tôpico claudio.buffara
f(x,y,z) = (a,b,c) == (x-xy,xy-xyz,xyz) = (a,b,c)

Resolvendo o sistema sem levar em conta o risco de se dividir por zero, obtemos:
x = a+b+c
y = (b+c)/(a+b+c)
z = c/(b+c)

Isso só não será factível se a + b + c = 0 ou b + c = 0 (ou ambos).

Mas se nos restringirmos a U, teremos:
xy  0 == 
x  0 e y  0 ==
a + b + c  0 e b + c  0 ==

Assim, W = f(U) = {(a,b,c) em R^3 | a + b + c  0 e b + c  0}


[]s,
Claudio.





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Wed, 30 Mar 2005 16:21:14 -0300 (ART)




Assunto:
Re: [obm-l] análise (ou cálculo).
 Olá gente,
 
 consegui verificar que f é um difeomorfismo local em U
 e além disso que é injetora em todos os pontos de U.
 Verifiquei também que exite pontos de R^3 [por
 exemplo, (1,-1,0)] que não pertencem a f(U), ou seja,
 f não é sobrejetiva sobre U. Daí a gente pode concluir
 que f: U -- f(U) é difeomorfismo (global). Porém, não
 estou conseguindo achar uma "cara" para f(U) = W.
 Podemos concluir que a inversa g: W -- R^3 é
 diferenciável pelo "simples" fato de f: U -- W ser um
 difeomorfismo???
 
 Sem mais, Éder. 
 
 --- Lista OBM <[EMAIL PROTECTED]>wrote:
  Gostaria de uma ajuda no exercício abaixo:
  
  Seja f: R^3 -- R^3 dada por f(x,y,z) = (x - xy, xy
  -
  xyz, xyz). Prove que f é injetora em U = {(x,y,z) em
  R^3 ; xy  0} e ache f(U) = W. Mostre que a
  inversa
  g = f^(-1): W -- R^3 é diferenciável e calcule
  det[Jg(w)], w em W.
  
  Notação: "  " é o mesmo que diferente;
  Jg(w) é a matriz Jacobiana de g em w.
  
  Obs.: Consegui resolver alguma coisas dele, mas
  mesmo
  assim estou com dúvida em alguns passos. Estava
  usando
  o teorema da aplicação inversa.
  
  Grato desde já, Éder. 
  



[obm-l] Re:[obm-l] Re: [obm-l] análise (ou cálculo).

2005-03-30 Por tôpico claudio.buffara
Só complementando: f: R^3 - R^3 não é uma bijeção. A bijeção é a restrição de f aU se restringirmos também o contradomínio a W.
Ou seja, usando a mesma letra pra representar a restrição de f a U:
f: U - W é uma bijeção cuja inversa é g: W - U dada por: 
g(x,y,z) = (x+y+z,(y+z)/(x+y+z),z/(y+z))

Como as coordenadas de f(x,y,z) ( g(x,y,z) ) são polinômios (funções racionais) em x, y e z, e que os denominadores de g(x,y,z) não se anulam em W, é fácil ver que tanto f quanto gsão infinitamente diferenciáveis.

Logo, f: U - W é um difeomorfismo de classe C^infinito.





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"obm-l" obm-l@mat.puc-rio.br




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Wed, 30 Mar 2005 17:15:23 -0300




Assunto:
[obm-l] Re: [obm-l] análise (ou cálculo).
 f(x,y,z) = (a,b,c) == (x-xy,xy-xyz,xyz) = (a,b,c)
 
 Resolvendo o sistema sem levar em conta o risco de se dividir por zero, obtemos:
 x = a+b+c
 y = (b+c)/(a+b+c)
 z = c/(b+c)
 
 Isso só não será factível se a + b + c = 0 ou b + c = 0 (ou ambos).
 
 Mas se nos restringirmos a U, teremos:
 xy  0 == 
 x  0 e y  0 ==
 a + b + c  0 e b + c  0 ==
 
 Assim, W = f(U) = {(a,b,c) em R^3 | a + b + c  0 e b + c  0}
 
 
 []s,
 Claudio.
 




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[EMAIL PROTECTED]




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Wed, 30 Mar 2005 16:21:14 -0300 (ART)




Assunto:
Re: [obm-l] análise (ou cálculo).
  Olá gente,
  
  consegui verificar que f é um difeomorfismo local em U
  e além disso que é injetora em todos os pontos de U.
  Verifiquei também que exite pontos de R^3 [por
  exemplo, (1,-1,0)] que não pertencem a f(U), ou seja,
  f não é sobrejetiva sobre U. Daí a gente pode concluir
  que f: U -- f(U) é difeomorfismo (global). Porém, não
  estou conseguindo achar uma "cara" para f(U) = W.
  Podemos concluir que a inversa g: W -- R^3 é
  diferenciável pelo "simples" fato de f: U -- W ser um
  difeomorfismo???
  
  Sem mais, Éder. 
  
  --- Lista OBM <[EMAIL PROTECTED]>wrote:
   Gostaria de uma ajuda no exercício abaixo:
   
   Seja f: R^3 -- R^3 dada por f(x,y,z) = (x - xy, xy
   -
   xyz, xyz). Prove que f é injetora em U = {(x,y,z) em
   R^3 ; xy  0} e ache f(U) = W. Mostre que a
   inversa
   g = f^(-1): W -- R^3 é diferenciável e calcule
   det[Jg(w)], w em W.
   
   Notação: "  " é o mesmo que diferente;
   Jg(w) é a matriz Jacobiana de g em w.
   
   Obs.: Consegui resolver alguma coisas dele, mas
   mesmo
   assim estou com dúvida em alguns passos. Estava
   usando
   o teorema da aplicação inversa.
   
   Grato desde já, Éder.