Re: [obm-l] Re: [obm-l] análise (ou cálculo)-CORREÇÃO.
Meu caro Cláudio, minha solução estah erradíssima!!! Não sei onde eu estava com a cabeça quando disse que f(X^c) = (f(X))^c, sem antes verificar que f é bijetiva (algo que ela não é!!!). E sua afirmação que f(U) = {(a,b,c); a + b + c 0 e b + c 0} = W de fato estah correta, pois vc verificou que W estah contido em f(U). Porém faltou a outra inclusão, que por sua vez não difícel. Basta observar que dado (x,y,z) em U, temos que (x - xy, xy - xyz, xyz) estah em f(U) e ainda mais, (x - xy) + (xy - xyz) + xyz = x 0 e (xy - xyz) + xyz = xy 0, ou seja, f(U) estah contido em W. desculpe-me a confusão!!! sem mais, éder. --- Lista OBM [EMAIL PROTECTED] wrote: Meu caro Cláudio, estava analizando sua solução para f(U) e acho que o conjunto {(a,b,c); a + b + c 0 e b + c 0} está contido em f(U), porém f(U) naum estah contido nele (ou o contrário. Naum consegui verificar isso!!!). Mas acho que consegui fazer isso de outra forma. Veja se estah correto: Observando que U = R^3 - [{(x,y,z); x.y = 0} = X], temos que f(U) = f(X^c) = (f(X))^c = R^3 - {(x,y,z); y = z = 0} [pois se (x,y,z) pertence a X, temos que f(x,y,z) = (x,0,0)]. Portanto, f(U) = R^3 - {(x,0,0)}. Notação: X^c é o complementar de X em R^3. sem mais, éder. --- claudio.buffara [EMAIL PROTECTED] wrote: f(x,y,z) = (a,b,c) == (x-xy,xy-xyz,xyz) = (a,b,c) Resolvendo o sistema sem levar em conta o risco de se dividir por zero, obtemos: x = a+b+c y = (b+c)/(a+b+c) z = c/(b+c) Isso só não será factível se a + b + c = 0 ou b + c = 0 (ou ambos). Mas se nos restringirmos a U, teremos: xy 0 == x 0 e y 0 == a + b + c 0 e b + c 0 == Assim, W = f(U) = {(a,b,c) em R^3 | a + b + c 0 e b + c 0} []s, Claudio. De:[EMAIL PROTECTED] Para:obm-l@mat.puc-rio.br Cópia: Data:Wed, 30 Mar 2005 16:21:14 -0300 (ART) Assunto:Re: [obm-l] análise (ou cálculo). Olá gente, consegui verificar que f é um difeomorfismo local em U e além disso que é injetora em todos os pontos de U. Verifiquei também que exite pontos de R^3 [por exemplo, (1,-1,0)] que não pertencem a f(U), ou seja, f não é sobrejetiva sobre U. Daí a gente pode concluir que f: U -- f(U) é difeomorfismo (global). Porém, não estou conseguindo achar uma cara para f(U) = W. Podemos concluir que a inversa g: W -- R^3 é diferenciável pelo simples fato de f: U -- W ser um difeomorfismo??? Sem mais, Éder. --- Lista OBM wrote: Gostaria de uma ajuda no exercício abaixo: Seja f: R^3 -- R^3 dada por f(x,y,z) = (x - xy, xy - xyz, xyz). Prove que f é injetora em U = {(x,y,z) em R^3 ; xy 0} e ache f(U) = W. Mostre que a inversa g = f^(-1): W -- R^3 é diferenciável e calcule det[Jg(w)], w em W. Notação:é o mesmo que diferente; Jg(w) é a matriz Jacobiana de g em w. Obs.: Consegui resolver alguma coisas dele, mas mesmo assim estou com dúvida em alguns passos. Estava usando o teorema da aplicação inversa. Grato desde já, Éder. __ Converse com seus amigos em tempo real com o Yahoo! Messenger http://br.download.yahoo.com/messenger/ = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html = Yahoo! Acesso Grátis - Internet rápida e grátis. Instale o discador agora! http://br.acesso.yahoo.com/ = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
Re: [obm-l] Re: [obm-l] análise (ou cálculo).
Meu caro Cláudio, estava analizando sua solução para f(U) e acho que o conjunto {(a,b,c); a + b + c 0 e b + c 0} está contido em f(U), porém f(U) naum estah contido nele (ou o contrário. Naum consegui verificar isso!!!). Mas acho que consegui fazer isso de outra forma. Veja se estah correto: Observando que U = R^3 - [{(x,y,z); x.y = 0} = X], temos que f(U) = f(X^c) = (f(X))^c = R^3 - {(x,y,z); y = z = 0} [pois se (x,y,z) pertence a X, temos que f(x,y,z) = (x,0,0)]. Portanto, f(U) = R^3 - {(x,0,0)}. Notação: X^c é o complementar de X em R^3. sem mais, éder. --- claudio.buffara [EMAIL PROTECTED] wrote: f(x,y,z) = (a,b,c) == (x-xy,xy-xyz,xyz) = (a,b,c) Resolvendo o sistema sem levar em conta o risco de se dividir por zero, obtemos: x = a+b+c y = (b+c)/(a+b+c) z = c/(b+c) Isso só não será factível se a + b + c = 0 ou b + c = 0 (ou ambos). Mas se nos restringirmos a U, teremos: xy 0 == x 0 e y 0 == a + b + c 0 e b + c 0 == Assim, W = f(U) = {(a,b,c) em R^3 | a + b + c 0 e b + c 0} []s, Claudio. De:[EMAIL PROTECTED] Para:obm-l@mat.puc-rio.br Cópia: Data:Wed, 30 Mar 2005 16:21:14 -0300 (ART) Assunto:Re: [obm-l] análise (ou cálculo). Olá gente, consegui verificar que f é um difeomorfismo local em U e além disso que é injetora em todos os pontos de U. Verifiquei também que exite pontos de R^3 [por exemplo, (1,-1,0)] que não pertencem a f(U), ou seja, f não é sobrejetiva sobre U. Daí a gente pode concluir que f: U -- f(U) é difeomorfismo (global). Porém, não estou conseguindo achar uma cara para f(U) = W. Podemos concluir que a inversa g: W -- R^3 é diferenciável pelo simples fato de f: U -- W ser um difeomorfismo??? Sem mais, Éder. --- Lista OBM wrote: Gostaria de uma ajuda no exercício abaixo: Seja f: R^3 -- R^3 dada por f(x,y,z) = (x - xy, xy - xyz, xyz). Prove que f é injetora em U = {(x,y,z) em R^3 ; xy 0} e ache f(U) = W. Mostre que a inversa g = f^(-1): W -- R^3 é diferenciável e calcule det[Jg(w)], w em W. Notação:é o mesmo que diferente; Jg(w) é a matriz Jacobiana de g em w. Obs.: Consegui resolver alguma coisas dele, mas mesmo assim estou com dúvida em alguns passos. Estava usando o teorema da aplicação inversa. Grato desde já, Éder. __ Converse com seus amigos em tempo real com o Yahoo! Messenger http://br.download.yahoo.com/messenger/ = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
[obm-l] Re: [obm-l] análise (ou cálculo).
f(x,y,z) = (a,b,c) == (x-xy,xy-xyz,xyz) = (a,b,c) Resolvendo o sistema sem levar em conta o risco de se dividir por zero, obtemos: x = a+b+c y = (b+c)/(a+b+c) z = c/(b+c) Isso só não será factível se a + b + c = 0 ou b + c = 0 (ou ambos). Mas se nos restringirmos a U, teremos: xy 0 == x 0 e y 0 == a + b + c 0 e b + c 0 == Assim, W = f(U) = {(a,b,c) em R^3 | a + b + c 0 e b + c 0} []s, Claudio. De: [EMAIL PROTECTED] Para: obm-l@mat.puc-rio.br Cópia: Data: Wed, 30 Mar 2005 16:21:14 -0300 (ART) Assunto: Re: [obm-l] análise (ou cálculo). Olá gente, consegui verificar que f é um difeomorfismo local em U e além disso que é injetora em todos os pontos de U. Verifiquei também que exite pontos de R^3 [por exemplo, (1,-1,0)] que não pertencem a f(U), ou seja, f não é sobrejetiva sobre U. Daí a gente pode concluir que f: U -- f(U) é difeomorfismo (global). Porém, não estou conseguindo achar uma "cara" para f(U) = W. Podemos concluir que a inversa g: W -- R^3 é diferenciável pelo "simples" fato de f: U -- W ser um difeomorfismo??? Sem mais, Éder. --- Lista OBM <[EMAIL PROTECTED]>wrote: Gostaria de uma ajuda no exercício abaixo: Seja f: R^3 -- R^3 dada por f(x,y,z) = (x - xy, xy - xyz, xyz). Prove que f é injetora em U = {(x,y,z) em R^3 ; xy 0} e ache f(U) = W. Mostre que a inversa g = f^(-1): W -- R^3 é diferenciável e calcule det[Jg(w)], w em W. Notação: " " é o mesmo que diferente; Jg(w) é a matriz Jacobiana de g em w. Obs.: Consegui resolver alguma coisas dele, mas mesmo assim estou com dúvida em alguns passos. Estava usando o teorema da aplicação inversa. Grato desde já, Éder.
[obm-l] Re:[obm-l] Re: [obm-l] análise (ou cálculo).
Só complementando: f: R^3 - R^3 não é uma bijeção. A bijeção é a restrição de f aU se restringirmos também o contradomínio a W. Ou seja, usando a mesma letra pra representar a restrição de f a U: f: U - W é uma bijeção cuja inversa é g: W - U dada por: g(x,y,z) = (x+y+z,(y+z)/(x+y+z),z/(y+z)) Como as coordenadas de f(x,y,z) ( g(x,y,z) ) são polinômios (funções racionais) em x, y e z, e que os denominadores de g(x,y,z) não se anulam em W, é fácil ver que tanto f quanto gsão infinitamente diferenciáveis. Logo, f: U - W é um difeomorfismo de classe C^infinito. De: [EMAIL PROTECTED] Para: "obm-l" obm-l@mat.puc-rio.br Cópia: Data: Wed, 30 Mar 2005 17:15:23 -0300 Assunto: [obm-l] Re: [obm-l] análise (ou cálculo). f(x,y,z) = (a,b,c) == (x-xy,xy-xyz,xyz) = (a,b,c) Resolvendo o sistema sem levar em conta o risco de se dividir por zero, obtemos: x = a+b+c y = (b+c)/(a+b+c) z = c/(b+c) Isso só não será factível se a + b + c = 0 ou b + c = 0 (ou ambos). Mas se nos restringirmos a U, teremos: xy 0 == x 0 e y 0 == a + b + c 0 e b + c 0 == Assim, W = f(U) = {(a,b,c) em R^3 | a + b + c 0 e b + c 0} []s, Claudio. De: [EMAIL PROTECTED] Para: obm-l@mat.puc-rio.br Cópia: Data: Wed, 30 Mar 2005 16:21:14 -0300 (ART) Assunto: Re: [obm-l] análise (ou cálculo). Olá gente, consegui verificar que f é um difeomorfismo local em U e além disso que é injetora em todos os pontos de U. Verifiquei também que exite pontos de R^3 [por exemplo, (1,-1,0)] que não pertencem a f(U), ou seja, f não é sobrejetiva sobre U. Daí a gente pode concluir que f: U -- f(U) é difeomorfismo (global). Porém, não estou conseguindo achar uma "cara" para f(U) = W. Podemos concluir que a inversa g: W -- R^3 é diferenciável pelo "simples" fato de f: U -- W ser um difeomorfismo??? Sem mais, Éder. --- Lista OBM <[EMAIL PROTECTED]>wrote: Gostaria de uma ajuda no exercício abaixo: Seja f: R^3 -- R^3 dada por f(x,y,z) = (x - xy, xy - xyz, xyz). Prove que f é injetora em U = {(x,y,z) em R^3 ; xy 0} e ache f(U) = W. Mostre que a inversa g = f^(-1): W -- R^3 é diferenciável e calcule det[Jg(w)], w em W. Notação: " " é o mesmo que diferente; Jg(w) é a matriz Jacobiana de g em w. Obs.: Consegui resolver alguma coisas dele, mas mesmo assim estou com dúvida em alguns passos. Estava usando o teorema da aplicação inversa. Grato desde já, Éder.