Na matéria do IDG, linkada na msg abaixo, fui citado como especialista;
assim, na mesma msg, a expressão OS 'especialistas' me qualifica de
vaca de presépio.
Falei muito mais ao IDG do que a autora da matéria publicou. Se ali ela
deu a ultima palavra ao TSE, se só publicou aquilo e com aquele viés,
isso traz, para quem conhece o assunto, para quem já entendeu o papel da
mídia corporativa nessa experiência de engenharia social, na qual a
cidadania brasileira é feita cobaia, especialmente para quem também
conhece meu trabalho nessa área, a obrigação moral de buscar a versão
completa da estória antes de assim me insultar em público.
No meu portal lá está. Não só o que eu disse à jornalista, na íntegra,
em http://www.cic.unb.br/docentes/pedro/trabs/entrevistaDM.html,
mas também, entre outras coisas, um dossiê sobre o modus operandi do
principal arquiteto dessa experiência social: em
http://www.cic.unb.br/docentes/pedro/trabs/fraudeac.html.
Será que quem assim me acusa teria coragem de botar o dele na reta, como
botou a vaquinha que publicou na internet o dossiê acima, enquanto a
mídia corporativa se faz de manada do pão-e-circo? Duvido.
Ele se esquece que os acadêmicos dos EUA conseguem ser mais objetivos
por uma razão muito simples. A sociedade deles sempre soube valorizar a
democracia: não se entregaria tão passivamente ao totalitarismo
eleitoral de que somos agora cobaias.
A grande maioria, aqui, orgulhosa disso ou daquilo. Bobamente assumida
ou (não sei o que é pior) assumidamente boba: gostando de confiar às
cegas ou metendo-se no papel duplamente trágico de Cassandra, de
advertir em vão aos cegos, para cair com eles.
Por que o companheiro não arruma verba, no órgão em que trabalha, para
um estudo como o que ele cita? Por que não faz, de lá, lobby para mudar
a lei eleitoral brasileira, como a que criminaliza a manipulação do
OBJETO desse fetiche eleitoral? Por que não dá o exemplo, tirando as
mãos sabichonas do teclado para botá-las sobre uma dessas maquinetas
infernais, para um tão nobre estudo mas com o dele antes na reta?
Posso ser Cassandra, mas nunca vaquinha de presépio. Repilo a acusação
chula com que me atinge o artigo, o artigo definido plural naquela msg.
--
---
prof. Pedro Antonio Dourado de Rezende /\
Computacao - Universidade de Brasilia /. \
tcp: Libertas quae digitos desiderat /\
http://www.cic.unb.br/docentes/pedro/sd.htm
---
Companheiros(as),
Enquanto aqui no Brasil os especialistas se calam
ou seguem a linha das vacas de presépio...
http://idgnow.uol.com.br/seguranca/2006/07/26/idgnoticia.2006-07-25.1949582050/IDGNoticia_view
(Conheça a segurança que protege os votos da urna eletrônica)
Lá nos EUA os acadêmicos conseguem ser mais objetivos
e estudam o OBJETO usado nas eleiçÕes e chegam a
conclusões interessantes
http://idgnow.uol.com.br/seguranca/2006/09/14/idgnoticia.2006-09-14.2161290699/IDGNoticia_view
(Pesquisadores encontram graves falhas em urna eletrônica usada nos EUA)
Agora é só esperar os experts aparecerem com as frase de
efeito como:
...fazemos melhor do que eles...
... aqui é 100% garantido
... nosso processo é mais democrático...
Antes disso sugiro uma visita ao endereço
http://itpolicy.princeton.edu/voting/
onde está publicado o estudo.
Lembrem-se também que eles estão fazendo isso ANTES das
eleições deles lá. Aqui até o Presidente do TSE (Ministro
do Supremo) já foi à mídia dizendo que após assinar os
código está ...garantindo a integridade completa do
processo eleitoral...
Tudo fechado, código fechadíssimo, processos obscuros.
ê ê ê vida de gado povo marcado povo feliz
Saudaçoes,
Evandro Oliveira
Brasília - DF
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