[VotoEletronico] RES: [VotoEletronico] Buraco negro eleitoral - Haroldo em 04-04-2002 - críticas ao grupo e meu até logo!

2002-10-13 Por tôpico Gil Carlos Vieira de Rezende

Continuo achando o mesmo. Temos que crescer e aparecer politicamente, daqui
em diante. Minha opinião, ninguém precisa concordar ou discordar. GIL.

-Mensagem original-
De: [EMAIL PROTECTED]
[mailto:[EMAIL PROTECTED]]Em nome de Gil Carlos
Vieira de Rezende
Enviada em: sábado, 21 de setembro de 2002 17:14
Para: [EMAIL PROTECTED]
Assunto: [VotoEletronico] Buraco negro eleitoral - Haroldo em 04-04-2002
- críticas ao grupo e meu até logo!


   Vocês já sabem meu voto (faltou falar também que votarei no nosso
Benjamim Azevedo). Mesmo dando um sopapo naquele em quem eu vou votar, e
obviamente, puxando a sardinha para o candidato dele, tenho que dar os
parabéns para o matemático raciocinio do colega Haroldo aí em baixo, escrito
ainda nos idos de 04/04/2002. Acertou na mosca. Por isso é que eu gosto de,
uma vez ou outra, reler alguns dos nossos escritos que já caíram no
esquecimento. Serve como lição.

   Daqui para frente, temos que nos armar para o futuro, pois ao que parece,
anos de chumbo se aproximam. Nosso povo, aliás nós mesmos, ainda não
percebemos como a perda da batalha pela auditoria nas urnas, logo depois do
escândalo do painel, jogou por terra nossas esperanças. Caímos nas lábias de
políticos e do Jobim. Agora? Bem, agora, temos intermediários de Bush e de
Condoleeza Rice recebendo Jobim em Paris, a mando de FHC, para facilitar a
vida e os interesses de Garnero e da CIA no Brasil de Lula ou de Serra. Ou
seja: estamos na mira dos M-16, via ALCA, Base de Alcântara e Guerra
Amazônica na Colômbia. Ou será que ninguém leu a Carta Capital esta semana?
E as denúncias de dissidente iraquiano, dizendo que o Brasil ajudou o Saddan
a desenvolver seu programa nuclear? É como se Tio Sam nunca tivesse feito o
mesmo...

   Bem, estamos muito perto de perdermos nossa soberania. Aliás, para quê
isto serve a Povos latinos, tão obedientes e tão dóceis, perante uma mídia
totalmente voltada e associada aos especuladores e aos banqueiros made in
USA?

   É lamentável, inclusive, assistir Lula apoiando Serra, na questão dos
observadores internacionais. Ver o massacre da vida íntima de uns e outros,
movidos por um admirador confesso de Roberto Marinho, tal como se autodefine
o Sr. Nizan Guanaes. Ver artistas venderem ilusões de empregos com carteira
assinada, quando justamente esses direitos trabalhistas, previdenciários e
sociais, de consumidores e de cidadãos humildes, são diariamente atacados
por estes mesmos crápulas e imorais.

   Que me desculpem os colegas paulistas desta lista, mas a culpa, em
primeiro lugar, é de vocês. A bandeira do Estado de São Paulo diz, em latim:
não somos conduzidos, nós conduzimos. Parece que o povo paulista,
lamentavelmente, não entende esse latim. Mas os políticos paulistas,
ávidos em sugar as verbas federais para seus redutos (em detrimento do
enorme atraso social no restante do país), sabem explorar muito bem este
princípio do capitalismo selvagem da Avenida Paulista.

   Só o petróleo, por exemplo, tem seu ICMS cobrado na ponta do consumo, e
não na produção. Por quê? Porque só assim o Serra e os paulistas tiraram do
Rio de Janeiro uns quatro bilhões anuais de arrecadação. Serra foi o relator
dessa roubalheira nas verbas do meu Estado. Depois, vem à TV criticar nossos
presídios, nossa polícia, nosso Estado. Com que direito?

   Alckmin, diante de uma crítica pertinente contra o seu governo no setor
de segurança, feita pelo então Governador Anthony Garotinho, resolve chamar
o Rio de uma Avenida a Beira-mar (fazendo ao mesmo tempo um ataque
provinciano ao Povo carioca, que nada lhe tinha dito, e uma sutil menção ao
outro Fernandinho, xará do seu chefão Beira-Lago).

   Na mídia paulista, a Folha conduz a direção deste Leme, MEIO QUE
ALIVIANDO O LADO DO PT; enquanto isso, o Estadão faz tudo para escancarar
sua preferência por SERRA. MAS AMBOS SE JUNTAM NA HORA, PARA ESPINAFRAREM
QUALQUER CANDIDATO PRESIDENCIAL NÃO PAULISTA!

   Mas a verdade, amigos da lista, é uma só: só um único partido apoia a
nossa causa INCONDICIONALMENTE. Só um político, com um passado político com
P maíusculo, nos deu um mínimo suporte logístico. E só este partido, o seu
Presidente Nacional e o seu Candidato, se manifestaram OFICIALMENTE ao nosso
favor. Só eles nos citaram com dignidade. Portanto, quem não se engajar para
apoiá-los, e no meu entender, QUEM NÃO VOTAR NELES, estará AUTOMATICAMENTE
traindo a nossa causa. Simples assim.

   Portanto, ou paramos com esta burrice de censurar as nossas próprias
atitudes partidárias, favorecendo este ou aquele tal partido (seja ele qual
for, traidor da causa ou não), ou é melhor buscarmos outra forma de fazer
coexistir a militância pela impressão dos votos com a militância política,
seja ela partidária (de todos os matizes, que aqui são toleradas com o maior
respeito mútuo) ou SUPRAPARTIDÁRIA.

   Mas por Deus, vamos, ao menos, ser mais independentes de partidos e de
políticos. Já tivemos a oportunidade de ver e de sentir na nossa pele que
não há seres e

[VotoEletronico] Buraco negro eleitoral - Haroldo em 04-04-2002 - críticas ao grupo e meu até logo!

2002-09-21 Por tôpico Gil Carlos Vieira de Rezende

   Vocês já sabem meu voto (faltou falar também que votarei no nosso
Benjamim Azevedo). Mesmo dando um sopapo naquele em quem eu vou votar, e
obviamente, puxando a sardinha para o candidato dele, tenho que dar os
parabéns para o matemático raciocinio do colega Haroldo aí em baixo, escrito
ainda nos idos de 04/04/2002. Acertou na mosca. Por isso é que eu gosto de,
uma vez ou outra, reler alguns dos nossos escritos que já caíram no
esquecimento. Serve como lição.

   Daqui para frente, temos que nos armar para o futuro, pois ao que parece,
anos de chumbo se aproximam. Nosso povo, aliás nós mesmos, ainda não
percebemos como a perda da batalha pela auditoria nas urnas, logo depois do
escândalo do painel, jogou por terra nossas esperanças. Caímos nas lábias de
políticos e do Jobim. Agora? Bem, agora, temos intermediários de Bush e de
Condoleeza Rice recebendo Jobim em Paris, a mando de FHC, para facilitar a
vida e os interesses de Garnero e da CIA no Brasil de Lula ou de Serra. Ou
seja: estamos na mira dos M-16, via ALCA, Base de Alcântara e Guerra
Amazônica na Colômbia. Ou será que ninguém leu a Carta Capital esta semana?
E as denúncias de dissidente iraquiano, dizendo que o Brasil ajudou o Saddan
a desenvolver seu programa nuclear? É como se Tio Sam nunca tivesse feito o
mesmo...

   Bem, estamos muito perto de perdermos nossa soberania. Aliás, para quê
isto serve a Povos latinos, tão obedientes e tão dóceis, perante uma mídia
totalmente voltada e associada aos especuladores e aos banqueiros made in
USA?

   É lamentável, inclusive, assistir Lula apoiando Serra, na questão dos
observadores internacionais. Ver o massacre da vida íntima de uns e outros,
movidos por um admirador confesso de Roberto Marinho, tal como se autodefine
o Sr. Nizan Guanaes. Ver artistas venderem ilusões de empregos com carteira
assinada, quando justamente esses direitos trabalhistas, previdenciários e
sociais, de consumidores e de cidadãos humildes, são diariamente atacados
por estes mesmos crápulas e imorais.

   Que me desculpem os colegas paulistas desta lista, mas a culpa, em
primeiro lugar, é de vocês. A bandeira do Estado de São Paulo diz, em latim:
não somos conduzidos, nós conduzimos. Parece que o povo paulista,
lamentavelmente, não entende esse latim. Mas os políticos paulistas,
ávidos em sugar as verbas federais para seus redutos (em detrimento do
enorme atraso social no restante do país), sabem explorar muito bem este
princípio do capitalismo selvagem da Avenida Paulista.

   Só o petróleo, por exemplo, tem seu ICMS cobrado na ponta do consumo, e
não na produção. Por quê? Porque só assim o Serra e os paulistas tiraram do
Rio de Janeiro uns quatro bilhões anuais de arrecadação. Serra foi o relator
dessa roubalheira nas verbas do meu Estado. Depois, vem à TV criticar nossos
presídios, nossa polícia, nosso Estado. Com que direito?

   Alckmin, diante de uma crítica pertinente contra o seu governo no setor
de segurança, feita pelo então Governador Anthony Garotinho, resolve chamar
o Rio de uma Avenida a Beira-mar (fazendo ao mesmo tempo um ataque
provinciano ao Povo carioca, que nada lhe tinha dito, e uma sutil menção ao
outro Fernandinho, xará do seu chefão Beira-Lago).

   Na mídia paulista, a Folha conduz a direção deste Leme, MEIO QUE
ALIVIANDO O LADO DO PT; enquanto isso, o Estadão faz tudo para escancarar
sua preferência por SERRA. MAS AMBOS SE JUNTAM NA HORA, PARA ESPINAFRAREM
QUALQUER CANDIDATO PRESIDENCIAL NÃO PAULISTA!

   Mas a verdade, amigos da lista, é uma só: só um único partido apoia a
nossa causa INCONDICIONALMENTE. Só um político, com um passado político com
P maíusculo, nos deu um mínimo suporte logístico. E só este partido, o seu
Presidente Nacional e o seu Candidato, se manifestaram OFICIALMENTE ao nosso
favor. Só eles nos citaram com dignidade. Portanto, quem não se engajar para
apoiá-los, e no meu entender, QUEM NÃO VOTAR NELES, estará AUTOMATICAMENTE
traindo a nossa causa. Simples assim.

   Portanto, ou paramos com esta burrice de censurar as nossas próprias
atitudes partidárias, favorecendo este ou aquele tal partido (seja ele qual
for, traidor da causa ou não), ou é melhor buscarmos outra forma de fazer
coexistir a militância pela impressão dos votos com a militância política,
seja ela partidária (de todos os matizes, que aqui são toleradas com o maior
respeito mútuo) ou SUPRAPARTIDÁRIA.

   Mas por Deus, vamos, ao menos, ser mais independentes de partidos e de
políticos. Já tivemos a oportunidade de ver e de sentir na nossa pele que
não há seres e entidades 100% confiáveis neste meio. Miro Teixeira que o
diga. Até entre nós mesmos, há várias desconfianças recíprocas. Eu mesmo já
fui acusado de ser um possível agente provocador. Continuo rindo disto, mas
outros, que nunca me viram pessoalmente, podem muito bem ter esta opinião
sobre mim, até hoje.

  Portanto, sejamos realistas: perdemos a batalha mais importante desta
Guerra. Talvez até a própria Guerra mesma! Mas o que me dói, MESMO, é que
nem