Concordo contigo Flávio.

Na minha opinião, o caso de Brasília não é um "pior do OSM". O mapa está
imcompleto, mas não parece ter erros. Provavelmente alguém mapeou a
geometria das vias a partir de imagens de satélite, o que é melhor que
nada. É claro que todos queremos ter o mapa mais detalhado possível, mas
isso só vai acontecer, em Brasília ou em qualquer lugar, quando houver mais
mapeadores locais.

Atrair novos mapeadores é difícil e toma tempo, mas é muito melhor do que
tentar satisfazer a nossa vontade de ver o OSM detalhado em todos os
lugares fazendo importações. Acho que elas são válidas em poucos casos e se
feitas de maneira extremamente cuidadosa. De maneira geral prefiro
direcionar meus esforços a atividades que ajudem a atrair novos mapeadores,
ou facilitar a vida de quem já mapeia, pois é assim que vamos ter um mapa
bom mesmo.

Vitor

2013/6/10 Flavio Bello Fialho <bello.fla...@gmail.com>

> O contorno da Lagoa dos Patos está bom porque eu corrigi ele a mão. Mapear
> não é só importar dados. O traçado manual das linhas sobre imagens de
> satélite é muito trabalhoso e muito preciso. Gostaria que os colegas se
> preocupassem menos com volume e mais com qualidade. A importação em massa
> pode apagar o trabalho de muitas semanas e incentivar usuários dedicados a
> abandonarem o projeto. Deixem a importação para coisas que ainda não
> existem, como a hidrografia. Por favor, não desconsiderem o trabalho que já
> foi feito ou nunca chegaremos a lugar algum.
> Em 09/06/2013 21:24, "Fernando Trebien" <fernando.treb...@gmail.com>
> escreveu:
>
>> Você quer dizer as fronteiras com outros países? Eu comecei a fazer
>> isso na fronteira com o Uruguai a partir dos dados do LNCC
>> (http://info.lncc.br) mas parei logo no começo por 2 motivos: foi
>> exatamente quando começamos a discutir sobre classificação, e também
>> acabei me envolvendo numa discussão com um uruguaio sobre como definir
>> a tag "name" nos elementos compartilhados da fronteira (como rios)
>> (chegamos a uma solução interessante e justa: além das tags "name:pt"
>> e "name:es", a tag "name" teria ambos os nomes separados por " / ",
>> como é feito na Europa, mas em ordem alfabética, não privilegiando
>> assim nenhuma das duas línguas).
>>
>> Eu fui fazendo isso manualmente, primeiro pra ver se os dados tinham
>> qualidade superior aos atuais (lembro que o contorno da fronteira veio
>> da base de dados da CIA) e depois porque eu queria adicionar os marcos
>> (boundary stones) e já fui aproveitando para melhorar a posição
>> comparando com a imagem de satélite.
>>
>> Em alguns lugares os dados do LNCC estavam melhores (como sobre a
>> Lagoa dos Patos), em outros a mudança não valia à pena (eram
>> praticamente iguais).
>>
>> Nunca cheguei a fazer uma conflação automática, mas poderia começar a
>> estudar como se faz com o JOSM. Você acha que o LNCC é uma boa fonte?
>> Haveria outra melhor?
>>
>> 2013/6/9 Arlindo Pereira <openstreet...@arlindopereira.com>:
>> > Pode ser. Os dados do IPP são bem completos mas cobrem apenas a
>> capital. Uma
>> > forma simples de fazer poderia ser abrir o arquivo osm no JOSM, excluir
>> as
>> > comunidades dentro da capital, subir esses dados, criar uma coleção com
>> eles
>> > e depois, num segundo momento, verificar se há alguma comunidade não
>> mapeada
>> > nos dados do IPP que o IBGE tenha.
>> >
>> > Off-topic: precisamos de uma força com a importação das fronteiras, você
>> > poderia ajudar? Eu há alguns anos comecei a fazer segmento por
>> segmento, mas
>> > não terminei. Poderíamos excluir estes dados e fazer de uma só vez.
>> >
>> > Em 08/06/2013 00:24, "Fernando Trebien" <fernando.treb...@gmail.com>
>> > escreveu:
>> >
>> >> Hehe, aqui em Porto Alegre temos a "Vila Cachorro Sentado" (vai
>> >> entender). Bem, colocar um prefixo é uma sugestão para diferenciar dos
>> >> condomínios. Já que está tudo numa coleção, eu poderia acrescentar o
>> >> prefixo facilmente com o JOSM se você quiser.
>> >>
>> >> Você teria interesse numa importação dos dados do IBGE do estado do
>> >> RJ? Pode ser que complemente a informação do IPP. Acho que eu poderia
>> >> resolver as "duplicações" manualmente, dá um certo trabalho mas pode
>> >> ser interessante se você não tiver mapeado comunidades além das que
>> >> estão na cidade do Rio.
>> >>
>> >> 2013/6/6 Arlindo Pereira <openstreet...@arlindopereira.com>:
>> >> > Legal!
>> >> >
>> >> > Por enquanto eu não poderia ajudar muito, uma vez que ainda não
>> consegui
>> >> > importar todos os dados do IPP mesmo tendo começado há 4 anos atrás
>> (!),
>> >> > mas
>> >> > acho válido usar todo dado público no nosso mapa.
>> >> >
>> >> > Aqui no Rio eu deixei o nome original mesmo. Tem uns nomes muito
>> >> > curiosos,
>> >> > tipo "Vala do Sangue":
>> >> >
>> >> >
>> http://www.openstreetmap.org/?minlon=-43.7040901184082&minlat=-22.9206295013428&maxlon=-43.6957855224609&maxlat=-22.9115943908691
>> >> >
>> >> > []s
>> >> >
>> >> > 2013/6/6 Fernando Trebien <fernando.treb...@gmail.com>
>> >> >>
>> >> >> Pessoal,
>> >> >>
>> >> >> O IBGE possui um cadastro do que ele chama de "aglomerados
>> subnormais"
>> >> >> (populações de renda extremamente baixa) que na grande maioria das
>> >> >> vezes são vilas e favelas. Há algum tempo eu importei esses dados em
>> >> >> Porto Alegre manualmente (com ajustes) e agora me pediram para
>> fazer o
>> >> >> mesmo em BH. O cadastro é acessível aqui:
>> >> >>
>> >> >>
>> >> >>
>> http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/censo2010/aglomerados_subnormais/aglomerados_subnormais_tab_base_zip.shtm
>> >> >>
>> >> >> Como é necessário transformar alguns dados (tirar tags que estão em
>> >> >> multipolígonos e passá-las para os próprios polígonos), acabei
>> fazendo
>> >> >> um script, e com isso há a flexibilidade de automatizar algumas
>> outras
>> >> >> coisas, como a formatação dos nomes.
>> >> >>
>> >> >> Já que foi feito esse script, eu pergunto: alguém mais tem interesse
>> >> >> nessa importação? Alguém prefere que não seja feita na sua região?
>> Sei
>> >> >> que na cidade do RJ seria um pouco mais complicado uma importação
>> >> >> automática porque lá as comunidades já foram importadas de outra
>> >> >> fonte. Mas não sei de outros lugares que tenham feito o mesmo.
>> >> >>
>> >> >> Os dados importados seriam um polígono para cada comunidade,
>> contendo
>> >> >> uma tag "landuse=residential", uma tag "source=IBGE" e uma tag
>> "name"
>> >> >> devidamente formatada. Como "landuse=residential" também é usada
>> para
>> >> >> condomínios residenciais, o que eu fiz em Porto Alegre (e sugeri
>> para
>> >> >> BH) foi acrescentar um prefixo padrão (que aqui foi "Vila") para
>> >> >> deixar claro para os usuários do mapa. Em alguns poucos casos foi
>> >> >> necessário corrigir isso depois aqui em Porto Alegre (algumas das
>> >> >> comunidades eram chamadas de "loteamentos" e não "vilas"). Talvez
>> esse
>> >> >> prefixo varie por cidade ou mesmo estado. Para ter uma idéia de como
>> >> >> os nomes estão vindo, postei a lista de nomes em MG no fórum
>> >> >> (http://forum.openstreetmap.org/viewtopic.php?id=21401).
>> >> >>
>> >> >> Como funciona esse processo: após baixar o KMZ do IBGE, abre-se o
>> >> >> arquivo no JOSM com o plugin OpenData, faz-se a simplificação dos
>> >> >> polígonos (para diminuir a quantidade de dados) e o resultado é
>> salvo
>> >> >> num arquivo .osm (que é um arquivo XML). O script que eu fiz lê e
>> >> >> modifica esse XML para passar as tags "name" que estão em relações
>> do
>> >> >> tipo "multipolígo" para o único polígono contido na relação. A
>> relação
>> >> >> do multipolígono então é excluída, pois não é necessária. Para cada
>> um
>> >> >> desses polígonos também existe um nó que representa o seu centro, e
>> >> >> esse nó também é excluído, pois não é necessário. Nada é feito com
>> >> >> multipolígonos que contenham vários membros ou com nós cujo nome não
>> >> >> corresponde ao de um desses polígonos, então algumas poucas
>> correções
>> >> >> manuais são necessárias antes de fazer o commit do changeset.
>> >> >>
>> >> >> --
>> >> >> Fernando Trebien
>> >> >> +55 (51) 9962-5409
>> >> >>
>> >> >> "The speed of computer chips doubles every 18 months." (Moore's law)
>> >> >> "The speed of software halves every 18 months." (Gates' law)
>> >> >>
>> >> >> _______________________________________________
>> >> >> Talk-br mailing list
>> >> >> Talk-br@openstreetmap.org
>> >> >> http://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br
>> >> >
>> >> >
>> >> >
>> >> > _______________________________________________
>> >> > Talk-br mailing list
>> >> > Talk-br@openstreetmap.org
>> >> > http://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br
>> >> >
>> >>
>> >>
>> >>
>> >> --
>> >> Fernando Trebien
>> >> +55 (51) 9962-5409
>> >>
>> >> "The speed of computer chips doubles every 18 months." (Moore's law)
>> >> "The speed of software halves every 18 months." (Gates' law)
>> >>
>> >> _______________________________________________
>> >> Talk-br mailing list
>> >> Talk-br@openstreetmap.org
>> >> http://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br
>> >
>> >
>> > _______________________________________________
>> > Talk-br mailing list
>> > Talk-br@openstreetmap.org
>> > http://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br
>> >
>>
>>
>>
>> --
>> Fernando Trebien
>> +55 (51) 9962-5409
>>
>> "The speed of computer chips doubles every 18 months." (Moore's law)
>> "The speed of software halves every 18 months." (Gates' law)
>>
>> _______________________________________________
>> Talk-br mailing list
>> Talk-br@openstreetmap.org
>> http://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br
>>
>
> _______________________________________________
> Talk-br mailing list
> Talk-br@openstreetmap.org
> http://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br
>
>
_______________________________________________
Talk-br mailing list
Talk-br@openstreetmap.org
http://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br

Responder a